Flash Forward - Robert J. Sawyer.

Título: Flash Forward.
Original: Flash Forward.
Autor: Robert J. Sawyer.
Editora: Galera Record.
Nota: 2/5.

O que faria se tivesse um vislumbre trágico do seu próprio futuro? Tentaria mudar as coisas, ou aceitaria que o futuro é imutável? Em Flashforward - Presságio do Futuro, é iniciada uma experiência científica que conduz ao inesperado: o mundo inteiro cai inconsciente por instantes e todas as mentes são projectadas vinte anos no futuro. Quando a humanidade desperta, o caos impera por todo o lado: carros arruinados, cirurgias falhadas, quedas, destruição em massa e um elevado número de mortes. Mas esse é apenas o início. Passado o choque das visões, cada indivíduo tenta desesperadamente evitar ou assegurar o seu próprio futuro vislumbrado… Expondo as perspectivas de várias personagens, Robert J. Sawyer realiza uma brilhante reflexão filosófica sobre viagens no tempo, consciência, destino e o que significa ser humano. “Uma reflexão criativa e profunda sobre o destino, o livre arbítrio e a natureza do universo.” Publishers Weekly "Sawyer apresenta uma abordagem original ao tema das viagens no tempo numa história que explora as consequências de se conhecer o futuro. Uma boa escolha para apreciadores de ficção cientifica." Library Journal (SKOOB)

Eu admito que sempre comparo os livros com suas respectivas adaptações para o cinema e seriados. No caso desse livro, eu acabei por assistir a série de tv antes de poder lê-lo. Eu adorei a série, que infelizmente foi cancelada com apenas uma temporada, e esperava de verdade que o livro também fosse igualmente do meu agrado. Daí no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho (?).

O livro conta sobre o que aconteceu no dia do blackout e depois dele. Lá estavam os queridos cientistas a fazer uma experiência que acidentalmente acabou por causar esse ‘apagão’, um total de dois minutos e dezessete segundos, foi o quanto a população de todo o mundo apagou e visualizou o seu futuro dali a vinte um anos. De imediato, isso significou para o mundo várias mortes, já que aviões caíram durante esse tempo, carros colidiram e todo outro tipo de coisa. Mas o que poderia significar em logo prazo para essas pessoas as visões que tiveram de si mesmas, sendo estas boas ou ruins? É isso, acho que só.

Li esse livro em um dia, olha que rapidez, só que infelizmente não consegui gostar tanto como eu esperava. É narrado em terceira pessoa, tendo assim a possibilidade de nos mostrar o que está acontecendo com as pessoas envolvidas e tudo isso e como elas estão assimilando o que aconteceu. Enquanto a narrativa...bom, esse detalhe foi o que praticamente levou a minha leitura a esse fim não desejado (entre outros motivos). Tem muitos, muitos, muitos detalhes científicos e principalmente sobre física. Tenho muito respeito por quem entende e gosta dessas coisas, teorias e afins, porém não era minha matéria favorita no colégio e admito que não me lembro de praticamente nada. Triste, porém verdade (?). Enfim, entendo que precisava ter esses detalhes no livro devido ao experimento que estava ocorrendo e pelos personagens trabalharem nesse local, mas acabei me estressando com o passar das páginas apesar das explicações. Não entendia nada. Talvez o fato de eu não gostar desse assunto me fez ter o mesmo sentimento pelo livro, creio que foi isso. De todo jeito, isso me incomodou e fez minha leitura ser menos proveitosa. Uma pena.

Gosto muito desse lance do blackout e das pessoas verem como estarão dali vários anos. Imagine o impacto que isso teve na vida delas! Imagine, se você visse um futuro promissor e feliz, tudo bem, porém o que faria se visse uma coisa totalmente diferente do que você imaginou/pensou? Então essa trama é muito interessante, adoro. Foi disso basicamente que eu gostei mais (?). O final foi pouco explorado, acho que poderia ter sido de uma maneira diferente, mas não foi de todo ruim.

As personagens dividiram um pouco a minha opinião. Lloyd Simcoe é um dos responsáveis pela tal experiência. A visão que ele teve acabou por influenciar não somente a si mesmo, mas também sua noiva, Michiko Komura. Eu acho que não vou comentar sobre as visões que eles tiveram, creio que seja um pouquinho spoiler demais. Enfim, o que ele viu o deixou indeciso sobre o futuro, principalmente devido a algo que aconteceu com ele no passado. Não gostei dele, o achei um tanto confuso e estranho, não consigo explicar direito, porém não gostei, ponto final (?). A noiva dele é um pouco melhorzinha, ela sempre dizia o que estava nas entrelinhas dos pensamentos do noivo e teve muita força de vontade para continuar com a vida depois do que lhe aconteceu durante o blackout. Então, creio que ela foi a melhor personagem desse livro, mesmo não sendo assim tão demais (?).

Ainda tem o grego Theo Procopides, que é o cara que tem a trama mais bacana do livro. Ele não tem visão nenhuma durante o blackout e então vai buscar o que isso quer dizer, e quando descobre se aprofunda ainda mais nisso tudo para tentar reverter o futuro. Mas será que conseguimos mudar o futuro ou ele já está escrito no livro sagrado de forças superiores que foi escrito ao seu nascimento? Não posso falar o que ocorrer no livro, já que isso seria um spoiler, mas não concordo muito com o que de fato aconteceu (?). Voltando ao Theo, apesar da trama dele ser bacana, eu não gostei de fato dele; o achei invejoso, apesar dele ter melhorado esse probleminha depois.


Resumindo: não consegui gostar tanto do livro quanto eu gostaria, o que foi uma pena. A trama é boa, porém me incomodou muito o fato da física e das teorias que nunca entendia. Personagens não colaboraram muito também, mas enfim, ta bom. Recomendo, apesar dos pesares, é um livro de ficção científica e que acho que os fãs do gênero possam gostar. Espero que possam curtir mais do que eu. É isso por hoje, esgotei as ideias. Fim.

[ALEATÓRIO] Fringe.


Eu assisto e gosto de diversas séries, mas sempre tem aquela que a gente simplesmente acaba amando mais do que qualquer outra. A minha é simplesmente a série mais incrível, inteligente e espetacular de todas, Fringe. Eu comecei a acompanhar a série logo quando começou e logo me encantei. Até viciei a minha amiga na série de tanto que eu enchia a cabeça dela sobre isso. Infelizmente a série teve apenas cinco temporadas, entretanto foi tudo muito lindo e teve um final dignamente digno (?). Então vamos lá.



Fringe conta sobre a agente do FBI Olivia Dunham. Tudo começa quando ela tem um caso estranho pra investigar e pra completar seu parceiro sofre um acidente, fazendo então com que seu último recurso seja trabalhar com Walter Bishop. Só que tem um problema, esse cientista está internado há muito tempo em uma clínica para problemas mentais, ou algo do tipo, e seu único meio de conseguir isso é através do filho dele, Peter Bishop, que não é muito chegado no pai. Então surge o trio mais lindo de todos <3

Eu sou suspeita pra falar de Fringe, mas mesmo assim eu falo. A série é incrível, os casos são super estranhos, sempre tem alguma coisa que desafia a realidade e só esse grupo consegue as respostas. Tem todo aquele lance que todo fã de ficção científica adora, como teorias sobre universos paralelos, viagens no tempo e muitas outras coisas. Eu nem sei por que estou fazendo esse post, sempre me faltam palavras para dizer o quando eu adoro essa série.

Os atores são incríveis. Nem preciso falar da Anna Torv, preciso? Ela é simplesmente espetacular. Bom, vou contar alguns spoilers aqui, mas provavelmente vocês já sabem ou já devem ter visto alguma coisa ai pela internet. Entretanto, se preferirem pular, só ir direto pro último parágrafo. E rápido já que vou colocar fotinhos lindas, é claro. Enfim, a Anna, assim como boa parte do elenco, tem que interpretar dois papeis, já que no final da primeira temporada é mostrado o universo alternativo/paralelo/comoquiseremchamar. E a outra Olivia não poderia ser mais diferente. A Olivia do nosso universo é loira, toda séria, poucos sorrisos aparecem nos lábios dela. Já a Olivia do outro universo é ruiva, se veste com trajes menos formais e é sarcástica e divertida ao extremo. Eu adoro as duas Olivias, mas com certeza a ruiva-Olivia tem um espaço maior no meu coração.



Apesar de eu adorar as Olivias, o seriado seria chato sem as divertidas frases de Walter Bishop. John Noble também fez um trabalho incrível, todo mundo fez, pronto, fã é assim mesmo. O Walter no nosso lado é super divertido, um tanto estranho e muitas vezes parece ter um parafuso (ou muitos) faltando, enquanto o outro Walter é um cara super importante, sério e cruel muitas vezes. O Peter (interpretado pelo Joshua Jackson, que você talvez se lembre dele em Dawson’s Creek) é um dos que é super importante para a trama, mas eu simplesmente não tenho tanto carinho por ele. Só não posso negar que as cenas pai e filho entre ele e Walter não sejam lindas. A que tem na quinta, e última, temporada partiu meu coração pra sempre.

As personagens secundárias também têm sua importância, é claro. A Astrid (Jasika Nicole) é uma agente do FBI e também ajuda eles nas missões, principalmente quando o assunto é cuidar do Walter para que ele não faça nenhuma das suas maluquices em tamanha escala no laboratório. Sem falar que o cientista sempre erra o nome dela, sai umas variações grotescas, mas raramente é o certo. Tem a Nina Sharp (Blair Brown) que comanda a gigantesca empresa Massive Dynamic e que no começo parece tão severa e malvada, mas depois eu simplesmente não via mais como o seriado poderia continuar sem ela. E por último, mas não menos importante, tem o Lincoln Lee (Seth Gabel). Corações infinitos pra esse personagem. Primeiro foi nos mostrado o agente Lee do outro universo, o que faz dupla com a Olivia ruiva, e ele é simplesmente encantador. Eu não superei o que fizeram com ele, nunca vou superar, pronto. O agente Lee do nosso universo é mais normal, ele usa óculos e não é tão encantador quanto o outro.



Ainda tem participações super especiais, como o ator Leonard Nimoy, que todo mundo conhece por sua interpretação do Spock na série clássica de Star Trek. Em Fringe ele interpreta William Bell, um amigo cientista do Walter. Tem ainda o Sebastian Roché, que faz o Newton. Vocês devem conhece ele por sua participação em outra série famosa, The Vampire Diaries (na qual faz o Mikael, que é pai de Klaus). Tem ainda o Jared Harris, o ‘vilão’ David Robert Jones. Ele também já fez o filme de Sherlock Holmes (o mais novo), no qual interpreta o Moriarty, e Cidade dos Ossos.

Último parágrafo, juro, mas que precisa ser comentado. A linda introdução de Fringe com a música clássica da série. Toda vez que eu a escuto agora dói meu coração, mas não deixa de ser linda.


Resumindo: falei demais dos personagens e pouco do restante, mas são as personagens que fazem o seriado (?). Eu super recomendo essa série, vá assisti-la agora, sem desculpas. Minha temporada favorita é a terceira, mas a última temporada com certeza é a mais eletrizante e emocionante de todas. Nos Estados Unidos foi produzida pela Fox, mas eu me lembro de ter assistido a quinta temporada na Warner aqui no Brasil, então acho que foi esse canal que transmitiu por aqui. Fringe foi finalizada no início de 2013 na sua quinta temporada e foi criada por J.J Abrams. É isso, assistam, sério, não deixem passar. Espero que tenha conseguido passar o quanto a série é incrível, não sou muito boa falando de séries, admito. Fim.


Enders - Lissa Price.

Título: Enders.
Original: Enders.
Autora: Lissa Price.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 2/5.

Depois que a Prime Destinations foi demolida, Callie pensou que teria paz para viver ao lado do ir- mão, Tyler, e do amigo, Michael. O banco de corpos foi destruído para sempre, e Callie nunca mais terá de alugar-se para os abomináveis Enders. No entanto, ela e Michael têm o chip implantado no cérebro e podem ser controlados. Além disso, o Velho ainda se comunica com Callie. O pesadelo não terminou. Agora, Callie procura uma maneira de remover o chip – isso pode custar sua vida, mas vai silenciar a voz que fala em sua mente. Se continuar sob o domínio dos Enders, Callie estará constantemente sujeita a fazer o que não quer, inclusive contra as pessoas que mais ama. Callie tem pouco tempo. Obstinada por descobrir quem é de fato o Velho e desejando, mais que tudo, uma vida normal para si e para o irmão, ela vai lutar pela verdade. Custe o que custar. (SKOOB)

Faz tempo que eu li esse livro, porém só agora tive coragem de fazer essa triste resenha. Eu simplesmente adorei o primeiro livro, Starters, então fiquei super ansiosa para essa continuação, óbvio. Só que, infelizmente, não consegui ter uma leitura proveitosa e fiquei chateada. Uma pena. Enfim, vamos à resenha.

Atenção! Essa resenha pode conter alguns spoilers do primeiro livro, Starters, então leia por sua própria conta e risco

No livro anterior, Callie e companhia conseguiram destruir a Prime Destinations e agora estavam ansiosos para tentar fugir desse pesadelo, deixando tudo isso para trás. Porém eles ainda tinham o chip implantado em seus cérebros, fazendo com que o Velho ainda seja capaz de controlá-los e ainda consegue se comunicar com Callie, o que sempre a assusta. Ela vai então tentar arrumar um jeito de remover esse chip e finalmente se libertar de tudo isso, só que as coisas não serão tão fáceis. É isso ai, pronto.

Tenho que dizer que infelizmente essa leitura foi um tanto decepcionante. Eu não estava com tantas expectativas, eu tento me controlar, mas mesmo assim não consegui gostar tanto quanto eu gostei do primeiro. A narrativa ainda é feita em primeira pessoa pela Callie. A trama era boa, eu estava gostando até que rumou para o meio do livro e umas coisas muito sem noção começaram a acontecer, daí eu perdi as esperanças. Repito, uma pena (?).

Começou bem, gostei de ver como a Callie estava se virando depois dos últimos acontecimentos e ainda tendo a dúvida sobre a voz que escutou, que parecia muito a de seu pai. Eu já previa que isso ia acontecer, por falar nisso, não sei se falei na resenha de Starters porque era meio spoiler, mas enfim. As coisas estavam bem. Gostei da Callie cuidando do irmão e estando junto também de Michael na casa da Ender que antes estava em posse do seu corpo. Ela está bem determinada nesse livro a remover o chip da sua cabeça e ajudar outros Metais (que é como eles chamam agora os Starters que venderam-se para a Prime) nessa dura jornada, chegando algumas vezes a ser bem teimosa. Eu a entendo até, também não ia querer esse chip na minha cabeça com um Velho louco e tarado (??) me controlando e falando comigo. No começo também entra um personagem novo para poder dar uma faísca de triângulo amoroso, já que o Blake é claramente descartado logo no começo. Fiquei com dó dele, mas convenhamos que depois que o Velho o usou e descartou não tinha mais graça (?), então acho que foi bom ele não ter aparecido. Enfim, quem entrou para tentar ai dar a ideia de triângulo amoroso foi o Hyden. Ele ajuda Callie e ela fica na dúvida se ele é amigo ou inimigo. Gostei dele, acho que toda a trama dele e da revelação mais para frente foram o que fizeram o livro ser um pouco interessante, pelo menos, a meu ver.

Calma, o Michael ainda está a ativa no livro. Ele nunca me agradou tanto e achei que estava insuportável nesse livro. Não sei, parece que nada que ele fazia me agradava, acho que sou muito chata (?) ou então ele é muito chato. Porém, assumo que ele teve ali sua importância, ajudou a Callie em várias partes, principalmente na busca dela para saber se o pai estava vivo ou não. Ainda assim não gosto dele, preferia mil vezes o Hyden.

O Tyler, irmão da Callie, não apareceu muito, não consigo me lembrar dele (?). O Velho foi uma surpresa pra mim, sério, eu não estava esperando por essa. Só isso valeu no livro. Novamente, uma pena. Teve mais um personagem, mas ai seria muito spoiler e acho melhor não citá-lo.


Resumindo caros leitores: não foi dessa vez, a maldição do segundo livro me atingiu. Uma pena, queria muito ter aproveitado a leitura assim como fiz com a do primeiro livro. Mas assim é a vida. Recomendo, apesar dos pesares, se você quiser ler claro. O primeiro livro é altamente recomendado, só pra reforçar. É isso por hoje, fim.

Caçadores de Tesouros - James Patterson e Chris Grabenstein com Mark Shulman.

Título: Caçadores de Tesouros.
Original: Treasure hunters.
Autores: James Patterson e Chris Grabenstein com Mark Shulman.
Ilustrações por: Juliana Neufeld.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3,5/5.

CAÇAR TESOUROS? ENFRENTAR PIRATAS? MOLEZA! ESSA TURMA É RADICAL! Os pais de Bick Kidd são caçadores de tesouros mundialmente famosos, que desapareceram misteriosamente. Agora, Bick e os seus irmãos Beck,Tommy e Tempestade precisam cumprir a última grande missão de seu pai e sua mãe. Mas a vida dos garotos corre perigo agora que eles estão sozinhos no meio do oceano. Junte-se a esta aventura, na mais perigosa e divertida caçada da sua vida!  (SKOOB)

Li esse livro com um pé atrás, verdade seja dita. Não por ser infatojuvenil, mas sim por ser escrito pelo James Patterson, em parte já que tem mais esses dois caras que ajudaram. Eu li dois livros do Patterson e não curti muito não. Eu gosto até das aparições dele nos jogos de pôquer na casa do Castle no seriado com esse mesmo nome, porém os livros dele ainda não tinham me agradado por completo. Até que então, essa gracinha de livro com lindas ilustrações e capa dura mudou um pouco o quadro geral. Ainda bem, eu estava esperando mesmo que esse livro fosse uma boa e agradável leitura.

O livro conta sobre quatro irmãos, Tommy, Tempestade, Beck e Bick, que moram num navio com seus pais e são caçadores de tesouros. Tudo estava lindo até que seus pais desaparecem e eles precisam seguir em frente nos negócios da família e tentando procurá-los, apesar de não ter tantas esperanças de que eles estejam de fato vivos. É basicamente o que eu tenho para falar sobre o livro.

É muito gracinha o livro, apesar dos apuros terríveis pelos quais eles passam. É narrado em primeira pessoa pelo Bick, que é irmão gêmeo da Beck, que segundo ele é a que faz os desenhos das coisas que ele escreve. A trama é interessante (eles moram num navio!), bem leve e engraçada. É um livro que você lê rápido, os capítulos são curtos e ainda tem vários desenhos que, às vezes, cobrem a página toda. Eles passam por muitas aventuras, tentando se manter unidos e na busca pelos pais, porém algumas vezes me parece tão absurdo eles com essa idade fazendo essas coisas. Relevamos esse fato e tudo fica bem, é ficção de qualquer jeito, deixe sua mente viajar. Gostei muito de como eles sempre ficam juntos, se ajudam e sabem explorar a melhor qualidade de cada um. Eles quase nem brigavam, olha que irmãos mais lindos de todos. Os únicos que brigavam era os gêmeos, na verdade eles chamavam isso de Tagarelice dos Gêmeos e geralmente terminava com ambos se desculpando e pronto. Lindos, não? Mas eu duvido que irmãos sejam sempre assim, eu vivo brigando com a minha. E olha que eu só tenho uma, eles são quatro. Vai vendo.

O final é engraçado. Provavelmente vai ter mais livros já que eles ainda têm muitas aventuras para participar e mistérios para descobrir. Espero que todos os livros tenham essa capa dura linda e esse acabamento super bacana que a editora deu. Está de parabéns nesse quesito, adorei. Enfim, o livro é engraçado, rápido de ler e leve, porém é só isso, portanto não merece assim tantas estrelinhas também. Não é de todo ruim, mas não é maravilhoso. É bom, pronto.

As personagens são uma graça, os desenhos de cada um deles são ainda mais. Tempestade é a irmã mais inteligente. Ela tem uma memória ótima, gravando tudo o que já viu ou leu na vida, então os irmãos sempre precisam bastante da ajuda dela. Foi dela que eu mais gostei também. O Tommy é o irmão mais velho, que tem um corpo super definido e todas as garotas por onde eles passam o adoram. Sério, não estou brincando. Ele é o responsável por comandar o barco na ausência dos pais já que é o que mais entende desses assuntos. Beck é a gêmea desenhista. Ela é muito teimosa, creio que até um pouco pior do que seu irmão gêmeo, o Bick. Eles são as partes engraçadas do livro, principalmente quando entram nas suas tagarelices infinitas ou quando fazem comentários aleatórios durante a narrativa. A ligação entre eles parece ser muito forte, mas isso é óbvio já que eles são gêmeos. E mais uma vez digo que irmãos gêmeos precisam ser mais abordados na literatura, eles são tão legais!


Resumindo: gostei do livro, bem divertido e leve, uma leitura rápida e proveitosa para fugir dos livros mais pesados. Gostei, recomendo. Ainda não me convenci de que James Patterson escreva super bem, mas esse livro me de um pouco mais de esperança. Espero poder ler mais livros do autor e gostar, de verdade. É isso por hoje leitores, obrigada por lerem, fim.

Comprei e (ainda) não li: Prazeres Malditos - Laurell K. Hamilton.


Oi gente o/ To aqui então com esse post que eu adoro fazer, mas sempre me dá uma dor no coração porque percebo o quanto comprei e ainda não li. Acho que preciso entrar em um grupo de apoio (?).


Título: Prazeres Malditos. (SKOOB)
Autora: Laurell K. Hamilton.
Editora: Rocco.
Comprado em: 30/07/2013.
Motivo para a compra: Eu fui no sebo e o encontrei por apenas 17 reais ou alguma coisa assim. MUITO BARATO! Tive que comprar é claro, sempre tive muita vontade de ler esse livro e ele estava em boas condições lá no sebo (comparado com alguns outros), então hoje ele está aqui no meu baú de livros – já que eu não tenho estante.
Motivo pelo qual ainda não o li: Não sei, sério. Eu já tentei começar a ler ele uma vez, mas não estava muito no clima pra essa leitura, então não li.
Um motivo para largar minha leitura atual e correr para ler este: Nenhum, minha leitura de agora, pelo menos enquanto estou fazendo esse post, está bem interessante e quero ler logo para saber o que vai acontecer.
Tentarei ler até: Vou tentar lê-lo nessas férias. Sempre o coloco na minha lista de férias, mas enfim, vamos ver se agora vai.

E ai galera, já leram esse livro? O que acharam? Contem-me. Fim.

Desejos - Alexandra Bullen.

Título: Desejos.
Original: Wish.
Autora: Alexandra Bullen.
Editora: Galera Record.
Nota: 3/5.

Para Olivia Larsen, nada poderia mudar o fato de que sua irmã gêmea, Violet, se foi. Até que um misterioso vestido de festa é deixado à sua porta, e ele é capaz de lhe conceder um único desejo. A única coisa que Olivia quer é ter a irmã de volta. Agora, as garotas têm uma nova chance de viver tudo o que sempre sonharam. De quebra, descobrem que existem mais dois vestidos com o mesmo poder, ou seja, mais dois desejos novinhos em folha! Mas mágica não pode resolver tudo e Olivia precisa confrontar os fantasmas de seu passado para aprender a rir, amar e viver novamente. (SKOOB)


Assumo que a capa foi um atributo para me fazer querer ler esse livro, porém outra coisa que me chamou mais atenção foi o fato de ser sobre irmãs gêmeas e uma delas ter morrido. Eu adoro tramas com gêmeos, já falei isso? Não sei por que as pessoas não fazem mais livros com esse tema, tão bacana, tanta coisa pra explorar... mas enfim, continuando. Acho que acabei criando uma possível trama na minha cabeça e quando li não foi tudo o que eu esperava. Infelizmente, que pena.

O livro conta sobre Olivia Larsen, uma garota que mudou com seus pais para uma nova cidade depois da morte repentina da sua irmã gêmea, Violet. Mas isso está para mudar quando ela encontra um vestido nas coisas da sua irmã e percebe que está com o zíper descosturado, acabando então por levá-lo até uma lojinha de costuras perto de sua casa. E isso então muda a vida dela. Ela deixa o vestido lá, mas a atendente acaba por mandar para casa dela outro vestido e ela usa mesmo assim. O que ela não sabia é que o vestido era mágico e que iria atender o desejo que ela mais queria: sua irmã de volta. É isso por hoje, eu não sei o que escrever mais.

A trama é boa, fala sobre esse vestido mágico, lojinha mágica e o poder de um desejo feito de coração. Achei que poderia ter tomado outro rumo e se focado em outras coisas. Muitos capítulos não acrescentavam muita coisa à trama e muitos personagens bons não foram devidamente aproveitados. É narrado em primeira pessoa pela Olivia, a escrita da autora é boa e os capítulos são rápido de ler.

Gostava muito de quando a trama se centrava mais na família, queria ter podido ver mais de como as coisas eram antes da Violet morrer, mas esse livro não é do estilo dramático, então (?). O começo é bem triste, mostra uma Olivia em luto e com a família tentando se entreter em outras coisas para esquecer o que aconteceu, porém não realmente superando e seguindo em frente. Me irritava ver que os pais dela não queriam discutir esse assunto, simplesmente se atolando no trabalho e se afastando mais um do outro. São nesses momentos tristes que a família deve ficar unida, só que a maioria não acaba fazendo isso e tornando tudo mais difícil. Depois que a Violet ‘volta’ como fantasma devido ao pedido da Olivia para o vestido mágico, as coisas ficam tão zzzzzZzzzZ cansativas devido as futilidades dela que eu me irritei e o ritmo de leitura caiu um pouco. Ela tentava dar conselhos a Olivia sobre como ser e se comportar para as pessoas gostarem dela, entretanto eu não conseguia ver um motivo para as pessoas não gostarem da garota do jeito que ela era antes. Ok, Olivia era um pouco fechada já antes da morte da irmã gêmea e sempre fala o quanto Violet era a que todos adoravam e blábláblá. Às vezes achava que ela tinha um pouco de inveja da irmã. Não sei por qual motivo já que ela é detestável a meu ver. Nossa, não gosto nem das personagens que já morreram, sofrível (?).

Nesse trajeto de tentar superar a morte da irmã e seguir com a vida, mesmo que ela esteja ali sempre com ela agora, Olivia faz alguns amigos na escola nova. Upi! Que lindo. O primeiro é Miles e eles só se conhecem porque a mãe dele é amiga da mãe dela e o pediu pra mostrar a escola para a menina. Nossa, que frase complicada. Enfim, ele é uma graça e foi um dos personagens que a autora não soube aproveitar. Tem poucas aparições e isso me deixou deprimida. A Olivia só dá uns foras grotescos nele, não sei como ele ainda era amiguinho dela. Triste. Tem a irmã dele também, Bowie, que teve o destino igual do irmão e sumiu em boa parte da trama. Eu gostava dela, tão direta e falava o que pensava, pelo menos nas poucas partes que eu me lembro de ter lido o nome dela no livro. O Soren aparece bastante, já que ele é o mocinho da trama pelo qual a Olivia já morre de amores, lindo. Apesar de ter bastantes aparições, sinto que ele poderia ter sido mais aperfeiçoado. Pra ser sincera sinto que só Olivia e Violet tiveram algum aprofundamento sobre a personagem, não foi tanto, mas foi (?). Talvez seja só minha síndrome voltando, só que... é isso que aconteceu.

A única personagem que eu gostei foi a Posey, a dona da loja dos vestidos mágicos. Parece ser a única razoavelmente ‘gostável’ no livro. Ela é simples, fica na loja cuidando das coisas, me parece um tanto sarcástica e isso já me fez gostar dela.

O final foi um tanto vago. Lá no Skoob está como livro um esse, então não sei se terá continuação, mas não vejo motivo para ter, está bom como um único livro e a trama se fechou, deixando um pouquinho de coisa no ar (?). Poderia ter sido melhor no final, entretanto achei que combinou com o livro e ficou um tanto gracinha, admito. Sou bipolar nas resenhas, triste história da minha vida literária. Sou bipolar na vida real também, suspeito (?).


Resumindo: foi bonitinho, tem uma trama boa, mas poderia ter ido por um rumo diferente e melhor, talvez. Recomendo, apesar dos pesares, para quem quer uma leitura mais leve para fugir dos livros mais pesados. Enfim, é isso por hoje. Fim.

Os Três - Sarah Lotz.

Título: Os Três.
Original: The Three.
Autora: Sarah Lotz.
Editora: Arqueiro.
Nota: 4/5.

Quinta-Feira Negra. O dia que nunca será esquecido. O dia em que quatro aviões caem, quase no mesmo instante, em quatro pontos diferentes do mundo. Há apenas quatro sobreviventes. Três são crianças. Elas emergem dos destroços aparentemente ilesas, mas sofreram uma transformação. A quarta pessoa é Pamela May Donald, que só vive tempo suficiente para deixar um alerta em seu celular: Eles estão aqui. O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas... Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele... Essa mensagem irá mudar completamente o mundo. (SKOOB)

Medo. Muito medo. MEDO DE VERDADE. É isso que eu senti lendo esse livro. Eu não estava com muitas expectativas, porém desejada loucamente que fosse bom. E foi, graças. Os Três é um livro empolgante, que te deixa vidrado e o final é de arrepiar, ficando na sua mente por dias e fazendo você pensar: será? E se..? Sei lá, acho que exagerei um pouco nesse começo (?), vamos à resenha.

O livro conta sobre quatro acidentes envolvendo aviões que aconteceram em lugares diferentes do globo, Ásia, África, América do Norte e Europa. Houve três crianças que sobreviveram, porém foram intensamente afetadas por isso e sofrem uma drástica transformação. Uma pessoa chegou a sobreviver, mas só vivem o suficiente para mandar uma mensagem meio sem nexo e que fez com que tivesse uma mudança tremenda em todo o mundo. Ok, talvez a minha sinopse não seja tão medonha assim, mas leia o livro e você vai entender o que eu estou falando (?).

O livro é narrado de uma maneira meio... diferente. Eu não sei que consigo descrever de um modo que vocês entendam, mas eu vou tentar ao menos. Não é escrito de uma maneira convencional. Na verdade é um livro contado dentro desse livro. Tem uma mulher, que escreveu um livro sobre tudo o que aconteceu nessa tragédia fictícia e depois dela, e esse livro é contado em Os Três. Deu para entender mesmo que hipoteticamente? (?) Se não entenderam falem que entenderam do mesmo jeito pra me deixar feliz Então, é contado por meio de entrevistas com as famílias das crianças sobreviventes, com amigos próximos, artigos e afins. É divido em várias partes, sendo intercalado entre a parte dos sobreviventes (que contava com a entrevista das pessoas responsáveis por cuidar das crianças) e da conspiração (que são as outras pessoas que acham que isso é obra de alienígenas e outros que são os selos do apocalipse sendo quebrados, de qualquer jeito o fim está próximo caros colegas). Eu achei isso muito interessante e fez a leitura tornar-se misteriosa. Iam sendo introduzidas algumas ‘dicas’ do que aconteceu no final de tudo durante o livro e isso me deixava cada vez mais curiosa para saber o que tinha de fato acontecido. Algumas partes logo no começo me pareciam estranhas e sem necessidade, mas depois elas vão se encaixando no todo. É rico em detalhes e o ritmo é frenético, então você simplesmente não consegue deixar o livro de lado.

Ok, assumo que no meio do livro as coisas vão ficando um pouco mais calmas, você vai sentindo como se nada mais acontecesse e só ficasse na mesma, por isso não foi cinco estrelinhas, vocês sabem que eu sou exigente (?). Daí tem o final. Foi o que mais me deixou perplexa em todo o livro, mas vou explicar primeiro as várias hipóteses de final que se formam na sua cabeça durante o livro de acordo com as teorias. Durante a trama é apresentado várias ‘teorias’ do que poderia ter acontecido para que as três crianças conseguissem sobreviver a um acidente tão terrível e como poderia os quatro aviões caírem quase no mesmo tempo. A primeira é a explicação científica, sei lá, na qual as crianças sobreviveram por um milagre e que os aviões sofreram uma pane, o que por uma coincidência ocorreu no mesmo dia em diferentes lugares. A segunda é a religiosa, na qual os cristãos evangélicos acreditam que as crianças são um dos sinais do apocalipse e que estão ‘possuídas’ pelos Quatro Cavaleiros, sei que está faltando um, mas eles crêem que tenha ainda mais uma criança que sobreviveu no acidente na África – apesar de não ter sido encontrado inicialmente. Eles são liderados pelo pastor Lee, que acredita que a mensagem enigmática deixada por Pamela May Donald (que estava no avião que caiu na Ásia e deixou gravado um aviso sobre ‘o menino, vigiem o menino’) foi um sinal para ele. Pastor Lee então começa a propagar toda essa ideia aos quatro ventos e acaba atraindo vários fiéis para essa causa. Ele é uma das peças importantes para o que acontece no final e isso vai sendo mostrado aos poucos, como ele acabou mudando depois que o acidente aconteceu. A terceira é a de que na verdade as crianças sobreviveram porque alienígenas plantaram chips neles e estão monitorando seus passos e todo o blábláblá típico. Essa era a teoria que eu mais acreditava, talvez porque eu adoro Arquivo X e todo esse lance de alienígenas. Foi também a menos explorada durante o livro, o que eu achei sacanagem. Voltando ao final então, nele é nos revelado enfim óbvio o que aconteceu com as crianças e o mundo depois de tudo isso. Os últimos acontecimentos são de tirar o fôlego, eu fiquei pensando que tudo seria possível. Gostei, de verdade, acho que fechou bem a trama e que ainda assim conseguiu deixar algo no ar, como se dependesse da interpretação do leitor e do que ele acreditava. Digno, não é pra tanto que tem uma frase do King sobre o livro.

As personagens são bem exploradas, mostrando como essa tragédia afetou cada uma das pessoas além do luto pela perda dos entes queridos. Na Europa, uma menina sobreviveu, a Jess, mas seus pais e sua irmã gêmea morreram. Ela então fica na guarda do tio, Paul, que não acaba agradando os outros familiares devido a sua carreira um tanto fracassada de ator, por ser homossexual e por ter se envolvido com bebidas no passado, sem falar de alguns problemas neurológicos. Essa última parte me fazia questionar as coisas que ele falava no livro, mas de resto era uma pessoa de bem. Ele também é drasticamente afetado por esse convívio com a menina, a pressão da imprensa e entre outras coisas. Senti pena dele em vários momentos, outras foi só uma raiva básica. Na América, o Bobby que sobreviveu e foi morar com sua avó Lillian e seu avô Reuben, este que sofria de Alzheimer. Ele é retrato de uma maneira mais tranquila, sendo a avó que deu as entrevistas para Elspeth, que é a autora do livro. Na África oficialmente não houve nenhum sobrevivente, o que não impede os conspiradores de irem a procura dele. Creio também que foi onde acidente foi menos explorado. Na Ásia foi Hiro o sobrevivente. Ele é filho de um homem famoso no Japão por fazer robôs que se assemelham muito a realidade, ficando difícil diferenciá-los entre os humanos que serviram de modelo para fazê-los. É contado sobre ele através da sua prima, por conversas online que ela tem um com amigo. Fica menos evidente toda a transformação que ele causa nela, já que só sabemos o que ela vai escrevendo na conversa, mas mesmo assim foi bem intensa.


Resumindo: eu sei que essa resenha ficou enorme, agradeço se você teve a paciência de ler tudo, mas é que esse livro é tão intenso e instigante que eu precisei escrever tudo o que eu senti com essa leitura. Super recomendo o livro, de verdade, leiam. Mas leiam de luzes acesas e de preferência não à noite, se você for medroso assim como eu. Um livro tenso, que mostra o poder que as palavras têm de se tornar uma ideia, que é disseminada para várias pessoas que acabam acreditando nela, principalmente quando envolve uma entidade com poder superior ao nosso de meros mortais, e mudando o mundo. Muitas vezes não para melhor. Recomendo. É isso tudo por hoje, já escrevi demais, fim.

[Aleatório] Livros com amor (?).


Olá minha gente :) Então, hoje não é só o dia da abertura daquele torneio de futebol que reúne vários países (?), também é o dia dos namorados. E nesse post coloquei alguns livros que trazem em seu título a palavra amor, pelo menos na tradução em português. Vamos lá?





Muito amor pra dar e vender, pelo menos nos títulos dos livros, não sei enquanto ao conteúdo (?). E ai, qual deles vocês já leram? Me contem. Fim.

The 100: Os Escolhidos - Kass Morgan.

Título: The 100 – Os Escolhidos.
Original: The 100.
Autora: Kass Morgan.
Editora: Galera Record.
Nota: 2.5/5.0

Desde a terrível guerra nuclear que assolou a Terra, a humanidade passou a viver em espaçonaves a milhares de quilômetros de seu planeta natal. Mas com uma população em crescimento e recursos se tornando escassos, governantes sabem que devem encontrar uma solução. Cem delinquentes juvenis — considerados gastos inúteis para a sociedade restrita — serão mandados em uma missão extremamente perigosa: recolonizar a Terra. Essa poderá ser a segunda chance da vida deles... ou uma missão suicida. (SKOOB)

Assumo que estava um tanto animada para esse livro, já que parecia meio apocalíptico e imaginei mil e uma coisas que poderiam acontecer quando os cem fossem enviados para a Terra e... bom, não aconteceu tudo o que eu imaginei, é claro. Mas uma coisa eu aprendi com esse livro, não importa quantos anos se passe, a humanidade ainda vai continuar fazendo as mesmas burradas de sempre. Impressionante (?).

O livro se passa em um futuro tão tão distante. A Terra não é mais habitada desde a guerra nuclear que a devastou e encheu nosso planeta com radiação e afins. Então, as pessoas estão agora morando em espaçonaves bem distantes da Terra a fim de poder sobreviver e perpetuar para todo o sempre. Ninguém nunca voltou para o planeta, mas agora cem delinquentes juvenis foram escolhidos num jogo de pedra-papel-tesoura mentira essa parte para irem até o planeta e verem se está pronto para voltar a ser habitado. Tiraram a sorte grande, que pessoas sortudas indo nessa missão praticamente suicida. É isso que tem pra hoje na sessão sinopse, vamos pro próximo parágrafo.

Então, eu gostei do começo do livro. A trama é boa, tem um pouco de ficção científica com apocalipse e distopia (?), não consegui encaixar em uma categoria apenas. A escrita é boa, narrado em terceira pessoa e cada capítulo mostra a visão de um dos quatro protagonistas (Clarke, Wells, Glass e o Bellamy). Nos capítulos ainda tem um flashback de cada um para mostrar como era a vida deles antes e como chegaram até onde estão. Gostei disso, gostei de verdade. Daí então veio o problema: muito enfoque nos personagens e na vida amorosa deles, e pouco em todo o cenário apocalíptico ou então no dia a dia da nave (já que a Glass está na nave). Eu gosto de romance gente, não achem que eu tenho um coração peludo (?) talvez um pouco, mas chega uma hora que é demais e eu não agüentava mais todo o mimimi deles. Então isso deixou a desejar e infelizmente não consegui curtir o livro tanto quanto eu queria.

Também achei que poderia ter tido mais cenas de ação. Todo o tempo que mostra o pessoal na Terra eles estão no mesmo lugar! Ok, tem um pessoal ferido e eles precisam cuidar deles, mas pelo amor, manda alguém ir vasculhar o local, faz um negócio decente. Isso me dava nos nervos. Humanos muito acomodados depois de ficarem tanto tempo longe da Terra. Não teve um aprofundamento tão grande nessa parte quanto poderia ter tido, infelizmente.

O final foi um pouco revigorante e me fez ter um tantinho de fé de que o próximo livro talvez tenha uma abordagem melhor. Mas, sabe como é, melhor evitar ficar com esperanças demais, isso nunca é bom. Então pelo menos o final foi bom.

Os cem escolhidos para irem até a Terra eram jovens que estavam presos e que logo poderiam ser perdoados, ficando livre, ou então morreriam. Acho que todo mundo deve saber que o governo estava muito mais propenso para a segunda opção, né? Clarke foi presa por traição, mas de cara não sabemos o porque disse e nem como isso está relacionado ao se ódio por Wells, que era seu namoradinho antes. Ela é uma personagem forte, porém também é explosiva e bipolar. Não deveria ter sido a protagonista no meu ponto de vista, a Glass é melhor do que ela, prontofalei. O Wells é filho do todo poderoso lá da nave e acaba indo para essa expedição no último minuto, quando descobriu que Clarke estava lá e que essa poderia ser a chance dele reconquistá-la. Que lindo, né? Mas ele precisa ralar muito, já que ela não está nada propicia a dar essa segunda chance. Eu gostei dele, só o acho muito mandão, entretanto isso foi bom para colocar a ordem nas coisas vezes ou outras. Imagina um bando de jovens largados sozinhos da Terra gente, confusão na certa.

Bellamy é outro que acaba por entrar nos últimos minutos, literalmente dessa vez, para proteger sua irmã que está entre os escolhidos. Ele é duro na queda, um dos únicos que tem coragem o suficiente para mostrar seus instintos de sobrevivência. Só que apesar de tudo, eu não gostei dele e nem do triângulo amoroso que ele se envolveu. Não fazem triângulos amorosos como antigamente (?), triste. Glass, diferentemente dos outros, acaba por escapar antes da partida para a Terra e ficando assim na nave. Eu gostei dela, foi a única, aleluia. Achei a trama dela mais interessante, apesar de ir se enfraquecendo e daí no final ficando boa de novo. A autora poderia dar mais enfoque na parte dela no próximo livro.


Resumindo: gostei do livro na medida do possível, mas muitas partes me decepcionaram e me fizeram acreditar que poderia ter sido melhor. Apesar disso, eu recomendo. Ainda não assisti a série de tv com o mesmo nome que foi inspirada no livro, então não posso comparar, infelizmente. Adoro comparações. Se eu não me engano The 100 é uma trilogia, então podemos ai esperar mais dois livros e torcer pelo melhor. É isso por hoje, the end.

Fazendo meu Filme #3: O Roteiro Inesperado de Fani - Paula Pimenta.

Título: Fazendo meu Filme.
Autora: Paula Pimenta.
Editora: Gutenberg.
Nota: 3/5.
Resenha por: Juliana (a irmã).

"Um turbilhão de sentimentos e emoções. Assim podemos definir o terceiro volume de Fazendo meu filme. No mais intenso livro da consagrada série, Fani, agora com dezoito anos, volta da terra da rainha mais segura, mais madura, e logo se dá conta de que já não é mais a mesma menina que viajou para a Inglaterra, cheia de anseios e temores. Agora, as expectativas estão voltadas para o vestibular e o tão sonhado namoro com Leo. Mas, como em um bom filme, sua vida é cheia de surpresas, alegrias, decepções e conflitos. Estefânia Castelino Belluz terá de fazer escolhas difíceis e corajosas. Seja em confusões no namoro, nas dúvidas do vestibular, nas relações com a família ou com as amigas, Fani passa por várias novas experiências e continua a fazer o seu filme, por caminhos às vezes cheios de romance e felicidade, às vezes duros e nebulosos. A envolvente série, que já conquistou milhares de leitores e leitoras em todo o Brasil, promete, neste terceiro livro, muito mais emoções. E o comovente filme de Fani continua a ser escrito..." (SKOOB)

No 3° livro da série “Fazendo Meu Filme”, Fani volta para sua casa depois de ficar um ano fora fazendo intercâmbio na terra da rainha. O vestibular está chegando e a emoção de Fani para conseguir sua faculdade dos sonhos aumenta. Mas, no coração dela tem alguém mais importante, o Leo, seu melhor (namorado) amigo, porém quando tudo parece estar indo bem, ela acaba descobrindo que uma parte da Inglaterra ainda a persegue e isso pode mudar sua vida toda.

O terceiro livro não foi exatamente o meu preferido, mas eu gostei da história. A Paula desenvolveu a história da Fani muito bem nos dois primeiros livros, mas nesse eu acho que ela enrolou muito para a história se desenvolver apenas no final e não ter me impressionado tanto quanto eu achei que realmente iria. Mas, né.

Neste livro a Fani não chora lágrimas, não. Ela chora oceanos. Eu não sei por que, meu Deus, ela chora até quando o Leo diz “vou ao mercado” (?). Ai não suportei ela nesse livro, sem contar que o Leo tem ciúmes de tudo, TUDO mesmo. Mas cheguei à conclusão de que dois personagens chatos, permanecem chatos juntos. Os únicos personagens que eu gostei foi da Natália e do Alberto, eles são muito engraçados, adoro eles.

Achei que a Paula apelou para algumas partes sem necessidade, como [spoiler alert] a morte do namorado da amiga dela, Anelise (?), sei lá o nome da menina. Só achei que foi bem desnecessário para a história em si, não houve nenhum contexto para aquilo acontecer. A não ser, que a Paula odiasse a personagem e não queria ver ela feliz, vai que. [/spoiler alert].

Enfim, como estava dizendo, houve partes que eu fiquei tipo “ãn?” e teve outras que eu fiquei “awn”. Mentira, não teve parte que eu fiquei “awn”. Ah, falando em romance, eu não me encantei pela Fani e pelo Leo, achei eles um casal super sem graça. O romance não me agradou e eu acho que foi por isso que ele teve um ponto negativo comigo, já que a tema é romance.

Mesmo que a resenha tenha sido negativa, eu recomendo se você quer ler algo bem água com açúcar, mas é claro é o terceiro livro da saga, então não seja bobo e leia esse por primeiro (?). Ok?

A trilha sonora não foi muito bem pensada, mas observando o livro agora a única que me veio á cabeça foi “Silly Love Songs” do Paul McCartney & Wings.


“Eu mudo a sorte, faço o tal rio virar estrada, paro o tempo... mas sem o Leo eu não fico!” pág. 209

A Filha do Sangue - Anne Bishop.

Título: A Filha do Sangue.
Original: Daughter of the Blood.
Autora: Anne Bishop.
Editora: Saída de Emergência.
Nota: ??

O Reino Distorcido se prepara para o cumprimento de uma antiga profecia: a chegada de uma nova Rainha, a Feiticeira que tem mais poder que o próprio Senhor do Inferno. Mas ela ainda é jovem, e por isso pode ser influencidade e corrompida. Quem a controlar terá domínio sobre o mundo. Três homens poderosos, inimigos viscerais - sabem disso. Saetan, Lucivar e Daemon logo percebem o poder que se esconde por trás dos olhos azuis daquela menina inocente. Assim começa um jogo cruel, de política e intriga, magia e traição, no qual as armas são o ódio e o amor. E cujo preço pode ser terrível e inimaginável. (SKOOB)

Ninguém começa a ler um livro esperando não gostar dele, pelo contrário, se você começa é porque tem esperanças de que vai ser bom, certo? Eu tinha esperanças de que este iria me agradar, mas infelizmente não foi isso que aconteceu e acabei por nem terminar o livro, o abandonei na página 150 e tantos. E aqui nesta resenha tentei explicar o motivo.

Não sei como explicar este livro, na verdade eu não entendi 97% de tudo o que eu li, triste (?). Ok, pode ser porque sou péssima em assimilar (?), mas eu não consegui entender o mundo em que se passa a trama e a autora não deu muitas pistas para me ajudar a compreender até a página que eu li. Pode ser que tenha mais explicações ao passar da trama, porém não posso afirmar ou não isso, já que abandonei a leitura. Então, apesar de tudo, um dos principais motivos pelo qual desisti foi esse: confusão, não entendia como/onde se passava a trama e isso foi me irritando com o passar das páginas. Não entendi e isso me deixou brava e triste comigo mesma. Mas fazer o que, não entendi nada mesmo e já repeti isso tantas vezes nesse parágrafo, credo.

Ok, eu já li vários livros que não entendi totalmente e mesmo assim não abandonei, então resolvi continuar com a leitura, até que me deparo com uma cena que me fez ter refluxo gastroesofágico (?). Eu não tenho problemas com cenas cheias de sangue, cabeças rolando e afins. Eu fico chateada e enojada com a violência, mas nada me fez ficar tão mal como essa cena. Sei lá, foi algo nojento ao meu ver. Não foi o que as personagens fizeram, mas por conta da relação entre elas isso não deveria acontecer, entendem? Isso me fez desistir de vez da leitura, sou fraca mesmo (?). Eu até tentei ler mais algumas páginas, admito, porém esse incidente não me deixou evoluir com a leitura. Infelizmente, eu sou cheia de neuroses literárias e não literárias também, me perdoem.

As personagens me confundiram, nunca sabia o que achar delas e nem o que esperar de suas ações. Não tenho como falar delas sem ter lido tudo, então não falarei nada para não falar bobagens.


Resumindo: foram esses os motivos que não me deixaram continuar com a leitura. São bobos talvez, mas essa é a minha triste vida literária. Se você se interessou e quer ler o livro, vai fundo e eu te desejo sorte. Mas é isso ai galera, minha resenha de abandono. A Filha do Sangue é o primeiro livro de uma trilogia. Fim.

 
Layout de Giovana Joris