A Pirâmide Vermelha - Rick Riordan.

Título: A Pirâmide Vermelha.
Original: The Red Pyramid.
Autor: Rick Riordan.
Editora: Intrínseca.
Nota: 4/5.

Desde a morte de sua mãe, Carter e Sadie viveram perto de estranhos. Enquanto Sadie viveu com os avós, em Londres, seu irmão viajava pelo mundo com seu pai, o egiptólogo brilhante, Dr. Julius Kane. Uma noite, o Dr. Kane traz os irmãos juntos para uma experiência de “pesquisa” no Museu Britânico, onde ele espera para acertar as coisas para sua família. Ao contrário, ele liberta o deus egípcio Set, que expulsa-lo ao esquecimento e forças das crianças a fugir para salvar suas vidas. Logo, Sadie e Carter descobre que os deuses do Egito estão acordando e, o pior deles – Set – tem a sua visão sobre o Kanes. Para detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa viagem em todo o mundo – uma busca que traz os cada vez mais perto da verdade sobre sua família e seus vínculos com uma ordem secreta que existiu desde o tempo dos faraós. (SKOOB)


Depois de terminar a série Percy Jackson, eu fiquei com dó de ler os outros dois livros do Rick Riordan que eu tenho aqui em casa. Porém, por insistência da minha irmã que já tinha lido, resolvi que poderia dar uma chance para A Pirâmide Vermelha e conhecer essa outra série.

O livro conta a história de dois irmãos, Carter e Sadie. O garoto vive com o pai, que é um egiptólogo, e viaja para todos os lugares. A garota mora com os pais de sua mãe (que já morreu) e só vê Carter e o pai uma vez por ano. Em um desses dias de “visita” que o pai resolve levá-los ao museu, aonde ele brilha, diz coisas estranhas e some. Depois disso os irmãos ficam sabendo que os deuses do Egito realmente existem e que o mundo está nas mãos deles. Nada que não aconteça todos os dias na vida de qualquer adolescente, bobeira.

Nem sei por onde começar essa resenha. Não gosto muito de mitologia, mas os livros desse autor me fascinam. Não sabia nada sobre mitologia egípcia, nada mesmo, então foi tudo novo para mim. Fiquei confusa em algumas partes, principalmente em relação aos deuses e seus hospedeiros, a ligação existente entre eles me lembrou A Hospedeira, juro. É claro que com o passar do livro foi explicado melhor sobre tudo, entretanto ainda sinto que perdi alguma coisa.

Tirando esse pequeno probleminha, o livro é fantástico. A escrita é ótima, muitas lutas, itens mágicos e deuses loucos – é claro. Adoro o modo como ele mistura alguns fatos da mitologia real com os que ele cria e eu sinto como se tudo fosse verdade. É ótimo. Sadie e Carter se intercalam para narrar, dois capítulos um e depois passa para o outro. Eles contam a história como se estivessem a gravando e muitas vezes o capítulo começa com eles recordando o que tinham narrado antes da outra pessoa ou então comentários no meio da narração. Adorei, porém sou suspeita já que gosto de quando mais de uma pessoa narra o livro – só não pode ter umas dez pessoas narrando, daí não dá certo eu acho.

“Mas não parece igual à outra série dele sobre mitologia grega?” é o que podem estar me perguntando. Eu não achei. As duas séries são diferentes, com suas próprias histórias e afins. A única coisa que tem em comum é que falam sobre esses deuses antigos. Nesse livro até tem algumas indiretas sobre os deuses gregos, pelo menos foi o que eu senti. Então, a resposta para a pergunta é: não, pelo menos eu não achei. E, apesar desse primeiro livro ter sido muito bom e sinto muito problema vindo por ai, ainda prefiro Percy Jackson e os deuses lindos do Olimpo. Os deuses do Egito me assustaram muito e são totalmente diferente dos gregos, porém isso é bom, me agradou.

Gostei dos irmãos Kane. No começo ambos eram um pouco ingênuos e bobos, mas depois que aprenderam sobre a família e qual o papel deles em toda a trama, melhoraram e ficaram mais interessantes. Vale ressaltar também que eles não são filhos dos deuses nesse livro. Gostei da maneira como ele conseguiu mudar e colocá-los como hospedeiros dos deuses. Nem vou tentar explicar para vocês, é muito complexo, só ia confundir a mim e a vocês. Voltando a falar dos irmãos. Eu gostava mais quando o Carter narrava, fiquei mais conectada com ele e sua espada muito sinistra – que era de seu pai. Só que a Sadie narrava as partes mais interessantes, onde as coisas pegavam fogo. Não que eu não tenha gostado dela, apenas não a achei tão interessante quando o irmão. Um ponto positivo dela: suas tiradas maravilhosas, adoro protagonistas que tem bom humor. O relacionamento deles é muito bacana. No começo era estranho, já que Sadie só via o irmão poucas vezes e nem o conhecia direito. Um sentia inveja da vida do outro e pensava em como seria se fosse diferente – ela com o pai e ele com uma casa fixa. Depois perceberam que precisavam ficar unidos e ajudar um ao outro, daí tudo ficou gracinha - eles ainda se provocam e brigam por bobeiras, mas isso é gracinha, é como irmãos são.

Só mais uma coisa antes de encerrar, só para quem já leu o livro: nuvem, sério? Pássaros eu aceito, mas nuvem é muito louco.

Resumindo: apesar de ter ficado confusa, eu adorei o livro e achei tudo muito bom. Recomendo, é claro, para todo mundo. Até para quem não leu PJ ainda, já que não tem nada a ver com essa série. As Crônicas dos Kane é uma trilogia. O segundo livro é O Trono de Fogo e o terceiro A Sombra da Serpente. Já estou lendo loucamente o segundo. Fim.

Um Lugar para Ficar - Deb Caletti.

Título: Um Lugar para Ficar.
Original: Stay.
Autora: Deb Caletti.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.

O relacionamento de Clara com Christian é intenso desde o começo e diferente de tudo o que ela já havia experimentado. No entanto, o que começa como um grande afeto rapidamente se transforma em obsessão, e já é muito tarde quando Clara percebe que as coisas foram longe demais e que Christian está disposto a fazer de tudo para ficar ao seu lado. Então, Clara parte da cidade e Christian fica para trás. Ninguém sabe onde ela está, mas, mesmo assim, Clara ainda luta para se livrar do medo. Ela sabe que Christian não vai permitir que ela suma tão facilmente. Não importa para onde ela vá, nunca será longe o bastante... (SKOOB)


Eu estava querendo ler esse livro faz um tempinho, só que nunca conseguia encaixar ele na minha lista de leitura. Para falar a verdade, nem sei por que ainda faço essas benditas listas já que não as cumpro. Admito, fiz uma para as minhas leituras das férias e não sei se vou conseguir dessa vez - provavelmente não. Talvez eu aprenda a lição. Igual a menina do livro.

Um Lugar para Ficar conta sobre Clara, uma menina que está em plano de fuga. Começando desde o começo: ela conheceu Christian, um menino muito encantador a primeira vista, e começaram a namorar. O relacionamento sempre foi muito intenso, porém com o passar do tempo o garoto se mostra um verdadeiro maluco, disposto a fazer o que for preciso para manter a menina ao seu lado. Clara então foge com o seu pai para uma cidadezinha próxima ao mar, tentando fugir de Christian. Ela só não sabia que não seria longe o bastante. Obviamente ela deveria ter mudado de continente.

Esse livro foi muito intenso para mim, desde o começo. É um daqueles que deixa a pessoa ainda mais paranoica – e acredite, eu já sou muito paranoica por qualquer coisa. A narrativa é em primeira pessoa e narrado pela Clara. Os capítulos são intercalados: um mostra como ela está atualmente e outro com lembranças dela e o menino, contando o motivo de ela estar fugindo. Fiquei muito curiosa para saber esse motivo. Ok, já imaginava que o namorado tinha se tornado um psicopata e essas coisas, mas isso não me impediu de ficar curiosa. Vou contar uma coisa, tenho problemas com livros que me deixam curiosa ou muito envolvida na trama: tenho tendência de demorar a ler. É sempre assim, até mesmo com seriado TVD que o diga, francamente. Então eu demorei um pouco mais do que o planejado para terminar essa leitura.

Porque deu só três estrelinhas então?”, é o que vocês podem estar me perguntando ou não. A autora escreve muito bem e até adorava as notas que foram incluídas no rodapé pela própria personagem – mesmo que fosse para explicar algumas coisas bobas. A trama me deixou envolvida no começo, mas com o passar do tempo acabou me cansando. Acho que demorou muito para chegar ao óbvio da questão, que seria (NÃO É SPOILER, MAS AVISO MESMO ASSIM) ele a encontrando. Pela sinopse podemos perceber isso. Já suspeitava de como iria acabar e tudo mais. Talvez o final que a autora deu a história da Clara e do Christian me surpreendeu. Entretanto, pensei um pouco e fez sentido terminar daquele jeito. Foi uma maneira bem real que ela encontrou de finalizar. Gostei.

A Clara é uma personagem bem azarada, se me permitem dizer. O primeiro namorado dela já não foi boa coisa e o segundo é maluco, eu não ariscaria um terceiro. Vai que a autora escreve uma continuação para o livro, né? Eu teria medo. Mas enfim, acho que ela cresceu com o passar da trama. Sempre achava que a culpa era dela pelo relacionamento estranho e por Christian ter se tornado maluco. Só que não era culpa dela, não era culpa de ninguém. E a garota, é claro, precisou de um livro inteiro (271 páginas) para entender, mais ou menos, isso.

O Christian era um charme no começo, entretanto dava uns indícios de que já era um ciumento. Ela vai alertando sobre alguns sinais dele durante as lembranças e de como ela gostaria de ter percebido isso antes. Mas as coisas nunca são como as pessoas querem, fato isso. O pai dela é um escritor me lembrou Castle e super gracinha. Sempre apoiando a filha e tentando a proteger. Ele a avisou sobre o Christian, mas ela não escutou. Então está ai uma lição para se aprender com esse livro além de se perdoar por coisas que não fez: escutar os pais/amigos/pessoas-em-quem-confia. Do novo pessoal que aparece na vida dela tem o Finn, que é super carinhoso e querido. Tem também o irmão dele, Jack, e a irmã dele.

“Pra falar a verdade, eu nunca contei esta história a ninguém. Pelo menos não a coisa toda, e nem a verdade por completo. Só estou contando agora por uma única razão: uma história não contada tem um peso muito grande que pode levar você para o fundo do abismo e deixá-lo lá como um navio naufragado no fundo do oceano. Isso eu aprendi.” (Página 5)

Resumindo: um livro cheio de lições de vida e que podem te deixar um pouco paranoica. Apesar de tudo, eu recomendo o livro e acho que quem gostar de um livro mais tranqüilo com uma pitada de drama e tensão, vai adorar. É isso ai, não tenho mais o que dizer, fim. 

Promoção Carnaval Literário.


Olá, olá o/ Primeira promoção do ano aqui no blog, ain que coisa linda. Eu não gosto desse feriado em particular, mas se eu ganhasse esses livros aqui até passaria a gostar. 'Bora participar da promoção.


• Promoção – Carnaval Literário.
• prêmios:
- 1 Kit Cruzando o Caminho do Sol
- 1 Kit Postais do Coração
- 1 Kit Do Seu Lado
- 1 Kit Dizem por Aí
- 1 Kit Garota Replay

• Informações.
- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter.
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil.
- A promoção vai de 19 de janeiro a 13 de fevereiro.
- Será apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo.
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma.
- O sorteado será anunciado neste post após o dia 13 de fevereiro de 2013.
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado. 
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado.
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase: " Folia que nada! Eu vou curtir um Carnaval Literário com o #vamoslerumlivro e a @Novo_Conceito!"


Rafflecopter: a Rafflecopter giveaway

#Bookaholics com Moderação e 11º Encontro do Clube do Livro.


Oi pessoal o/ Hoje o post é sobre uma campanha que a Ane, do My Dear Library, sugeriu algum tempo atrás. Eu não vou participar, porque sou péssima para essas coisas e talz, mas acho super válido estar aqui divulgando para quem quiser participar - ou então só divulgar como eu estou fazendo.

Através dessa campanha eu quero propor um desafio a todos vocês. Criar uma meta de compras para 2013 com no máximo 20 livros Claro que nada impede de você comprar um livro que esteja fora dessa meta, mas o principal objetivo da campanha é com que você chegue ao dia 31 de dezembro com todos os livros que você deseja muito na sua estante. É uma compra consciente por que cá entre nós, consumismo não está com nada. Não é nada legal e inteligente deixar de comprar algo que precisa ou se quer muito, por que estouro o cartão de crédito comprando o que quer que seja no impulso.

Gostou do desafio e topa essa “rehab” em conjunto? Para participar é fácil.

É só criar um post no seu blog com o titulo #Bookaholics com Moderação, e nele listar quais os livros que estão na sua meta de compras para 2013. Usar o banner da campanha em algum lugar visível do seu blog e pronto.

Ter a leitura como hobby é tudo de bom, mas acumular livros na estante não é nada legal nem para você e nem para eles. “Livros não são troféus para ficarem expostos e sim fontes inesgotáveis de conhecimento, inspiração e sonhos”. Pense nisso.


É isso galera, quero ver todo mundo participando e apoiando ai a campanha. Aproveitando o gancho, vou divulgar o 11º Encontro do Clube do Livro que vai acontecer no qual o tema a ser discutido será a saga Hush, Hush. Quero ver todo mundo lá :)



Jogos Vorazes - Suzanne Collins.

Título: Jogos Vorazes.
Original: The Hunger Games.
Autora: Suzanne Collins.
Editora: Rocco.
Nota: 4/5.

Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes? (SKOOB)


Eu comprei esse livro faz tanto tempo e só agora realmente tomei vergonha na cara e resolvi lê-lo. Agora não, eu li o ano passado, na verdade essas primeiras resenhas que estou postando ainda são de livros que eu li no finalzinho de 2012. Já vi ótimos comentários sobre ele, somente coisas boas e vários elogios. Não li muitas resenhas sobre JV para evitar criar muitas expectativas (e pegar algum spoiler) e acabei não criando mesmo, só queria ver o que eu iria achar do livro. Bom, eis aqui a minha opinião.

O livro é distópico, já sabem disso. A América do Norte chegou ao fim e deu início a uma nova nação. São doze distritos comandados pela Capital e todo ano um menino e uma menina, entre 12 a 18 anos, de cada um deles é escolhida para o famoso Jogos Vorazes – uma versão dos nossos reality shows só que bem mais sangrenta e divertida. É tudo transmitido ao vivo e todos assistem loucamente em suas casas. Enfim, no dia do sorteio dos tributos, o nome da irmã mais nova de Katniss é chamado. Ela então se oferece para o lugar da irmã, salvando-a assim dessa morte súbita. Katniss é do pobre Distrito 12 e sabe se virar em situações difíceis. O outro selecionado foi Peeta, o mosca-morta filho do padeiro. Se vencer, a garota terá fama e fortuna. Se perder, bom, morre. Até onde ela estará disposta a ir para ganhar os Jogos Vorazes? Sinopse enorme, credo.

Eu gostei do livro. Gostei mesmo. A narrativa é em primeira pessoa, feita pela Katniss. A história é dividida em três partes: “Os Tributos”, “Os Jogos” e “O Vitorioso”.  E em cada uma delas fala sobre... bom, os títulos já dispensam explicações. Achei diferente de todos os livros que eu já li. Também é a sociedade distópica mais louca que eu já vi e a achei muito interessante. Espero sinceramente que não nos tornemos assim no futuro. Tenho medo de livros distópicos com sociedades loucas. Mas enfim, adorei a Capital cheia dos truques durante os Jogos. Espero que apareça mais sobre eles e seus segredos sujos (que eu aposto que tem) nos próximos livros.

Interessante foi o Jogo em si também. É totalmente cruel e tudo mais, entretanto é uma ótima forma deles dizerem que tem o total controle sobre as pessoas dos Distritos. Digo novamente, o pessoal da Capital realmente me encantou. Preciso comprar ou emprestar logo os outros livros. Sinto que todo mundo já terminou essa trilogia, menos eu. É sempre assim.

Achei que faltou um pouco mais de ação e sangue na parte dos jogos. Digo, teve isso, só que poderia ter bem mais. Essa parte não foi o que eu esperava. Fiquei um pouco entediada, assumo. Teve muita narração na parte que a Katniss estava na Arena e muita coisa desnecessária. Queria ter visto mais sobre as outras mortes e queria que a Kat se envolvesse mais, porém ela é muito boazinha pro meu gosto e não teve muita ação e sangue da parte dela.

O final também foi ridículo. Sério, merecia uma coisa muito mais digna do que esse que ele teve. Não gostei, falo mesmo.

Apesar de tudo isso que eu falei acima, teve um ponto negativo que me deixou muito estressada: os personagens. Primeiro, o Peeta é um banana. Que menino bobo e totalmente sem graça. Não aguentava mais nem ler o nome dele no livro que me dava nervoso. De verdade. No final do livro ele até ganhou alguns pontinhos básicos comigo, mas ele ainda está por último no ranking de “personagens favoritos” desse livro. A Katniss é muito boa com o arco e flecha, mas é muito burra em compreender várias outras coisas. Queria dar um soco na cara dela. Não é aquela personagem que eu esperava que fosse. É a garota quente, mas por dentro ela é totalmente gelada. Não vi muitas emoções da parte dela e se vi foram todas fingidas. Tomara que eles melhorem cem por cento no próximo livro, senão vou ficar decepcionada com essa trilogia só por conta dos personagens. Gostei do Gale, apesar de ele ter aparecido muito pouco. Bem mais macho do que o Peeta. Ressalto aqui meu carinho pela Rue, Cara de Raposa (mais ou menos) e pela irmã da Kat, a Prim.

Cintilante e borbulhante como sempre, Effie Trinket encaminha-se para o palco e lança sua marca registrada: - Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre a seu favor!”. (Página 26)

Resumindo: sei que devo ter citado mais pontos negativos do que positivos, mas isso não quer dizer que eu não tenha gostado do livro. Gostei, é muito interessante toda a trama, só não acho que esse primeiro livro tenha sido tão perfeito quanto eu ouvi as pessoas falando. Espero que eu possa falar mais pontos positivos nos próximos. É isso ai, não me apedrejem por causa dessa resenha. Fim.

Lola e o Garoto da Casa ao Lado - Stephanie Perkins

Título: Lola e o Garoto da Casa ao Lado.
Original: Lola and the boy next door.
Autora: Stephanie Perkins.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 5/5 <3

A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda... ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro.Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado. (Site NC)


Ae, primeiro post de 2013, que felicidade. Me envergonha dizer que ainda não li “Anna e o Beijo Francês”, mas é a pura verdade. Já coloquei o livro na minha lista de leitura para as férias, é claro, então espero que eu possa lê-lo. Enfim, resolvi ler Lola primeiro porque tem uma capa linda e chegou faz pouco tempo aqui em casa, não queria deixá-lo acumular pó. Resultado: que livro lindo, ainda estou morrendo de amores por ele.

O livro fala sobre Lola, uma garota que adora usar uns modelitos muito estranhos e criativos. Ela é uma filha super querida, tem amigos lindos e um namorado estranho (mesmo que seus pais ainda não tenham o aprovado completamente). Sua vida ia muito bem, obrigada, até os gêmeos Bell – Calliope e Cricket – voltarem para a casa ao lado da sua. Daí já viu, né? Muitas confusões amorosas, sem mais para essa sinopse.

Amei! Não esperava gostar tanto assim do livro. Na verdade eu só o li porque precisava de algum divertido e simples para aquele momento, mas não pensava que iria me apaixonar completamente pelo livro. Adorei a narrativa, que é em primeira pessoa e feita pela Lola. Super engraçada e descontraída. Claro, tem alguns momentos de tensão e tristeza, mas na maior parte do tempo é só alegria e descontração. A história é simples, pode ser até um pouco clichê, mas mesmo assim me fez ficar presa ao livro e querendo saber o que ia acontecer com a Lola e todo mundo.

O que me fez gostar mais ainda do livro foi o fato de que eu dei muita risada. Chorei de rir, na verdade. Sério. Faz tempo que um livro não me fazia dar altas gargalhadas. Só por isso já é mais do que merecida as minhas cinco estrelinhas para ele.

Nem sei mais o que falar, são só elogios para esse livro. Ok, talvez o final pudesse ter sido diferente, porém gostei dele até. Outra coisa que gostei foram os looks da Lola. Ela é muito estranha, sério. Em um momento ela usou capa de chuva porque combinava com seu vestido. Mas enfim, isso só mostrava o quanto ela parecia ser divertida e alegre. Não usaria roupas assim, é claro, mas nela parecia ficar bem. Bom, pelo menos era como eu imaginava, não sei enquanto a vocês.

O ponto mais positivo são os personagens. São todos lindos e maravilhosos, acho que por isso amei esse livro. A Lola é um pouquinho lerda e eu tive vontade de dar uns tapas na cara dela para que acordasse para a vida, mas tudo bem. Como eu já disse, ela é super alegre e de bem com a vida. Os modelitos loucos e sua vontade de participar do baile de inverno vestida de Maria Antonieta. O Cricket é um amor, ain que gracinha de menino. Ele e Lola têm um passado meio tenso, ele acabou por magoá-la um pouco quando se mudou para outra cidade, mas isso só dá mais graça a trama. É um garoto muito inteligente e inventa coisas muito maneiras. Ele fez um elevador pra casa de bonecas da Lola quando ela era pequena. Poxa, minha casa da Barbie nunca teve um desse – provavelmente porque ele nunca foi meu vizinho, uma pena. A irmã gêmea dele, Calliope, é uma patinadora e vive participando de diversas competições. Não gosta muito da Lola e afins, mas é uma garota bacana. Gostei dela, apesar de não ter aparecido muito na história.

O casalzinho apaixonado de uma outra história aparece nesse livro, Anna e o St. Clair. Que lindo os dois, já estou completamente apaixonada por eles. Preciso ler o livro deles logo. É uma fofura tão grande os dois. Eles trabalham no cinema junto com a Lola e apareceram bastante no livro. Não acho que atrapalhou nem nada eu não ter lido o livro da Anna para ler esse, são histórias separadas. Às vezes tem uma menção ou outra, mas não atrapalha em nada mesmo. Os pais da Lola são incríveis. Só eu fiquei com vontade de comer as tortas que o Andy faz? Acho que não, porque do jeito que a Lola conta elas são maravilhosas. Não é justo isso! A única personagem que eu não gostei foi o namorado da Lola, Max. Nunca me pareceu um cara bacana, apesar da Lola o amar incondicionalmente (até o lindo do Cricket chegar e abalar o coração dela, é claro). Não gostei, simples assim.

A letra da música é um grande insulto. A energia de sua guitarra cresce mais e mais e o contrabaixo vibra por meu corpo feito sangue correndo. Sou invencível. E então abro os olhos. Cricket Bell sorri zombeteiro.
- Olá, Lola”. (Página 32)

Resumindo: super recomendo o livro! É descontraído e alegre. Todo mundo deveria ler. Se você leu “Anna e o Beijo Francês” e gostou, então leia Lola que provavelmente vai amar também. Lindo, sem mais. Fim.

 
Layout de Giovana Joris