Desafio - C.J. Redwine.

Título: Desafio.
Original: Defiance.
Autora: C.J. Redwine.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.

No interior das muralhas de Baalboden, à sombra do brutal Comandante da cidade, Rachel Adams guarda um segredo. Enquanto as outras garotas fazem vestidos e obedecem a seus Protetores, Rachel é capaz de sobreviver nas florestas e de manejar uma espada com destreza. Quando seu pai, Jared, é declarado morto em uma missão, o Comandante designa para Rachel um novo Protetor: Logan, o aprendiz de seu pai, o mesmo rapaz a quem Rachel declarou o seu amor há dois anos, e o mesmo que a rejeitou. Com nada além da forte convicção de que seu pai está vivo, Rachel decide fugir e encontrá-lo por conta própria. Mas uma traição contra o Comandante tem um preço alto, e o destino que a aguarda nas Terras Ermas pode destruí-la. (SKOOB)

Depois de ter lido um livro distópico que foi uma completa decepção pra mim COF Divergente, eu disse que não iria ler nada desse gênero por algum tempo, mas acabei que resolvi ler Desafio, que também é meio desse tipo. Eu sei que não gosto desse gênero literário, mas eu tento, vocês sabem. Resultado: não foi tão ruim quanto eu esperava que seria, na verdade acho que foi um dos distópicos mais originais que já li até agora.

O livro se passa num futuro que foi devastado por criaturas malignas e as pessoas agora moram em muralhas, e no caso da nossa protagonista Rachel, no interior das muralhas de Baalboden, que é comandada por um terrível comandante. Rachel não é como as outras garotas, que ficam escolhendo vestidos e sabendo costurar, ela sabe como sobreviver na floresta lá fora e a lutar. Eis que as coisas estavam bem na vida dela, até que seu pai, Jared, é declarado morto por não ter voltado de sua missão a tempo e o Comandante designa que Logan, o aprendiz de seu pai, seja seu novo Protetor. Só tem um probleminha, Rachel não vai muito com a cara de Logan, na verdade eles eram até que amigos, só que ela revelou que estava apaixonada por ele, só que o pobre aprendiz a rejeitou. Ela acaba não tendo outra escolha a não ser ficar sobre os cuidados desse rapaz que ela tanto odeia, porém não planeja ficar muito tempo no local. Rachel está convicta de que seu pai ainda está vivo e planeja fugir para encontrá-lo, quer Logan a ajude ou não. Só que seu plano acaba não dando certo, Logan acaba se tornando um prisioneiro, ambos precisam enfrentar as consequências desse ato rebelde. Tentei o melhor que eu pude, esse livro tem muitas coisas e daí não queria falar demais, sei lá, enfim.

Eu estava completamente engana a respeito desse livro. Achei que era uma coisa e se mostra outra. Isso foi bom, já que apesar de estar curiosa pela leitura, não esperava que fosse ao menos apreciá-la devido a minha decepção com distopias. Entretanto, achei a trama muito bacana, gostei de como explicaram o fato de o mundo ter quase sido destruído, por mais bizarro que isso possa ter sido. Achei diferente e eu gostei disso. A narrativa é intercalada entre Logan e Rachel, sendo suas narrações em primeira pessoa. Eu assumo que preferia quando o Logan estava narrando, apesar dos pensamentos da Rachel serem mais legais, ela tendia a ser um pouco chata as vezes. Gostei de como foi desenvolvendo o livro, os planos deles e de como tudo podia falhar de uma hora para outra. Não podiam confiar em ninguém, só um no outro. Então toda essa tensão, planos e falhas que os fizeram sofrem, me fizeram aproveitar a leitura.

Claro, nem tudo foi perfeito, infelizmente. Achei que muitas cenas foram prolongadas ao nível máximo e sentia que estava sendo enrolada, porque tinha partes que não aderiam nada a trama, segundo meu ponto de vista, claro. Então, algumas coisas poderiam ter ocorrido de uma forma mais dinâmica, deixando assim o livro com um ritmo melhor. O final me deixou bem curiosa, apesar de alguns fatos bem estranhos terem acontecidos e ainda não me acostumei com esse cenário pós-apocalíptico, mas estou curiosa para ver o que eles vão aprontar nos próximos livros. Se eu não me engano, é uma trilogia. Distopias tendem a ser trilogias, né? Não sei por que estou divagando desse jeito hoje, credo (?).

Os personagens principais são bons, eu gostei deles. Rachel é uma menina corajosa e determinada, está bolando mil e um planos para sair das muralhas e encontrar seu pai, já que não acredita que ele esteja morto. Ela é bem rebelde e por mais que eu gostasse disso, às vezes tinha vontade de socá-la e falar ‘segue o maldito do plano, menina burra’. Sabe, esse tipo de coisa, normal. Logan é super querido. Ele tenta manter toda a pose de durão perto da Rachel e quer mantê-la longe do perigo, mas ao mesmo tempo também quer fazer seus próprios planos para ir procurar Jared. Eles dão certo, de uma maneira diferente, mas acabou dando certo, eu acho. O romance demora a acontecer, vai tudo de uma maneira vagarosa e às vezes dei murros mentais na Rachel enquanto a esse assunto, e no Logan também, claro. Qual o sentido de gostar dos personagens se você não sentir pelo menos um pouco de raiva deles? (?) Não entendi o que eu falei, mas tudo bem. Tem mais personagens, porém vou citar apenas um, que é o vilão de toda a trama, o Comandante. Que cara mais mala de todos, gente. Não agüentava ele. Sempre tinha uma carta na manga pra ameaçar e destruir a vida das pessoas, que cara detestável. Isso foi bom pra trama, um vilão bom. Vamos ver se aparece alguém pior do que ele nos outros, nunca se sabe.

Resumindo: eu gostei do livro, mas tem alguns pontos que poderiam ter sido diferentes. No geral foi até que interessante e estou curiosa para ver como a trama vai andar. O segundo livro é Deception e tem a capa tão linda quanto a primeira, sou apaixonada por essas capas. Não vi previsão de quanto será lançado por aqui e se será, mas vamos esperar e ver, lança Novo Conceito! É isso por hoje, fim.

O Pássaro - Samanta Holtz.

Título: O Pássaro.
Autora: Samanta Holtz.
Editora: Novo Século.
Nota: 4/5.

Uma história romântica e surpreendente que irá prender sua atenção desde a primeira página. Você está preparado? Caroline Mondevieu é filha de um poderoso barão e tem tudo o que uma dama da época poderia querer: status, riqueza e um ótimo partido para se casar. Seus sonhos, no entanto, vão muito além de vestidos caros ou um bom marido; ela quer ser dona do próprio destino. Tudo parece perdido quando ela encontra Bernardo, um charmoso e irritante domador de cavalos. Eles não conseguem se entender até perceberem que, para alcançar o sonho em comum da liberdade, deverão passar por cima das diferenças e se unirem em um arriscado plano que promete transformar suas vidas para sempre. Grandes emoções os aguardam nessa jornada: perseguição, mistérios, ciganos e o despertar de um sentimento que insiste em se manter escondido. Mas o que parece tão simples envolverá mais magia e coincidências que eles podem imaginar, além da descoberta de segredos, até então, muito bem guardados. (SKOOB)

Tenho os três livros da Samanta já publicados, todos autografados, já encontrei com ela diversas vezes e ela é sempre muito simpática, um amor de pessoa. Só que eu não sou um amor de pessoa, sabe por quê? Porque demorei todo esse tempo para ler um livro dela. Olha que vergonha, nem acredito nisso. Enfim, o importante é que eu li e isso já é um bom começo. O Pássaro é tão encantador como eu esperava que fosse e sim, não me julguem, eu amei o jeito como ela terminou o livro.

O livro conta sobre Caroline Mondevieu, que é filha de um poderoso Barão, tem riqueza, um belo castelo, criados e um ótimo cara para se casar. Porém ela quer algo a mais na sua vida, quer ser livre, escolher o seu próprio destino. Que sonhadora. Eis que sua vida muda quando conhece um charmoso domador de cavalos chamado Bernardo, que parece irritá-la sempre que ambos se encontram, típico casal, né? Eles não estavam se dando bem, até que a vida dá uma oportunidade de saírem da vida que levavam e encontrar liberdade, serem donos de seu próprio caminho. Só que muitas coisas ainda os aguardam nessa linda trama, até chegar ao final quando o destino mostra o que revela para eles. Nossa, não ficou digna do livro, mas tudo bem.

Gente, que livro mais incrível. Estava esperando fortes emoções, praticamente todo mundo que eu conheço que leu chorou com o livro, ficou com raiva do final e tudo mais o que teve direito. Então sim, eu estava bem curiosa e esperando que alguma dessas coisas acontecesse comigo. Porém, apesar de ter gostado bastante do livro, eu não chorei e não fiquei com raiva do final, na verdade achei que ficou perfeito devido a tudo que o livro estava insinuando, não poderia ter tido um final mais digno do que esse. Não sei por qual motivo estou falando sobre o final primeiro, isso não está de acordo com as normas (?), então vamos começar novamente. O livro é uma graça, adorei a escrita da Samanta, a trama é muito boa, tem sempre alguma coisa nova a ser descoberta, ciganos, segredos que mudam o rumo da trama e lindos sentimentos. Gostei de como tudo foi acontecendo, do desenvolvimento do romance e do casal. Sim, eu adorei quase tudo.

Quase. Próximo ao final, o livro perdeu um pouco do ritmo que ele tinha no começo e isso me incomodou um pouco. Fiquei com raiva de algumas coisinhas básicas e isso também influenciou na leitura. Felizmente, as coisas que eu gostei foram muito mais e isso deixou minha leitura muito boa. Não excelente, mas muito boa. Já é muito mais do que outras leituras (?). O final foi a parte mais incrível de todas. Eu fiquei chocada com as revelações finais, justo quando eu achava que nada poderia abalar mais a trama e BUM!, acontece uma coisa dessas. Me lembrou outro livro que eu li e que tinha algo parecido, o sentimento foi mais intenso na outra leitura, mas sobrou um pouco de indignação para essa também. Apesar disso, eu acho que ficou bom pra trama, deu um ar diferente de todo o resto e fechou com chave de ouro. Sério, pensei que iria ficar toda raivosa com o final. Felizmente eu fiquei agradecida pela autora ter feito do jeito que fez, então é isso, sou diferente (?).

A Carolina é a típica mocinha de romances históricos. Tem força, garra, enfrenta as pessoas, principalmente seu pai, e sonha em poder escolher o melhor caminho para sua vida. Em algumas partes ela fica um pouco mais chata, mas isso logo passa. As escolhas que ela fez no final do livro me deixou ainda mais orgulhosa dela. O Bernardo tem toda aquela pose irritante do começo, sempre tentando iniciar uma briga com a Caroline, a acusando de ser como todos os riquinhos nojentos. Só que com o tempo, ambos começam a se entender e ele vê que ela não é como pensava. Daí o romance acontece, não de imediato, demora, e eu gostei. Tem ainda outros personagens que eu preciso citar, como o detestável pai da Caroline, o barão, e a mãe dela, que no começo parece tão fraca e depois vai mudando. Tem a irmã da Caroline, a Elizabeth, que eu adorei e sempre ansiava pelas partes da narração que mostravam como estava a vida dela. Tem o pai e o irmão de Bernardo, que são essenciais na trama também. Gostei de todos, menos do terrível barão, óbvio.


Resumindo: lindo livro, super digno e encantador. Mostra como nós podemos ser fortes e correr atrás do que queremos, e de todo o poder do amor. Nossa, que palavras bonitas, que orgulho de mim, gostando de romances, lindo. Super recomendo o livro, leiam imediatamente! É isso pessoal, nada mais a declarar, fim.

Quarto Doctor: As Raízes do Mal - Philip Reeve.

Título: 4º Doctor – As Raízes do Mal.
Original: The Roots of Evil.
Autor: Philip Reeve.
Editora: Rocco.
Nota: 2/5.

Quarto Doutor: Quando o Quarto Doutor leva Leela para visitar uma imensa árvore no espaço conhecida como Estrutura Heligan, eles nem imaginam que a árvore esteve adormecida durante séculos, sonhando em vingar-se de um homem com uma caixa azul... No momento em que a árvore acorda, o Senhor do Tempo e sua companheira logo descobrem o porquê de serem hóspedes tão indesejados. (SKOOB)



Depois do incrível terceiro conto, que teve vários momentos fangirling e que você pode conferir na minha resenha para ele, veio esse quarto conto e... foi tipo um balde de água fria em todo o meu ânimo provocado pelo anterior. Triste, mas é a vida.

Nesse quarto conto, vemos o quarto Doctor com a sua companheira, a Leela, e eles foram bons, eu gostei dos dois. O problema do conto não foram os personagens. Eu gostei desse Doctor, ele tem algumas partes boas e divertidas, só que o centro do conto não me agradou, não consigo ver como um episódio de Doctor também vou falar bastante isso, já que sempre me baseio na série, não tem como.

Quarto Doctor/ Divulgação

Ok, eles vão parar em um planeta diferente, eu não sei se entendi muito bem o que era. Enfim, tinha uma árvore e ela era o centro de todo aquele planeta. No começo do conto vemos um menino Ven, sim esse é o nome dele e é uma abreviação para algo bem maior que eu não vou contar porque senão estraga a emoção de saber ao estar lendo. O lance é que, como sempre, tem pessoas querendo matar o Doctor e ele está tentando salvar as pessoas de algo maligno. É sempre isso basicamente. Só que eu não consegui gostar de verdade desse conto, achei que poderia ter um desenvolvimento diferente e ter dado mais ênfase em certos pontos.

Não foi tão ruim, eu gostei de como começou e de alguns detalhes que foram engraçados, mas não o conto todo acabou não me agradando. A resolução de tudo foi meio fraca, não sei, acho que me animei demais com o terceiro conto e acabei esperando demais do quarto conto. Acontece, quase sempre na verdade (?). Uma coisa que eu gostei no conto foi que o k-9 apareceu. Pra quem não sabe, ele era tipo um cachorro robô que o Doctor tinha e ele era muito bonitinho. Na versão atual da série ele apareceu apenas em um episódio que eu assisti, mas na versão clássica ele aparece mais. O Doctor não é muito simpático com ele, coitado, dá dó.

Triste, logo quando eu me animei para ler os próximos contos, acontece isso. Abalou um pouco a minha leitura, mas obviamente eu segui em frente porque ainda queria ler o conto do meu Doctor preferido, como eu citei em todas as resenhas até agora. Esse conto sim teria que ser muito bom senão eu ficaria desapontada. Mas nada de se antecipar, estamos no quarto Doctor ainda.


Resumindo: não consegui gostar tanto desse conto. Tem algumas partes bacanas, porém não achei tão interessante o desenvolvimento e as coisas que foram acontecendo não me deixaram com aquele fangirling que eu esperava. Triste, mas é isso. Enfim, se vocês quiserem ler, leiam, às vezes conseguem gostar mais do que eu, acontece. Fim.

O Diário Secreto de Lizzie Bennet - Bernie Su e Kate Rorick.

Título: O Diário Secreto de Lizzie Bennet.
Original: The Secret Diary of Lizzie Bennet.
Autores: Bernie Su e Kate Rorick.
Editora: Verus.
Nota: 5/5 .

Uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito, baseada na série The Lizzie Bennet Diaries. Lizzie Bennet é uma jovem estudante de comunicação que resolve fazer um vlog como projeto para a faculdade, postando vídeos em que reflete sobre sua vida e a de suas irmãs. Quando dois amigos ricos e charmosos chegam à cidade, as coisas começam a ficar mais interessantes para as irmãs Bennet - e para os seguidores de Lizzie na internet. De repente, Lizzie - que sempre se considerou uma garota bastante normal - se torna uma figura pública. Mas nem tudo acontece diante das câmeras. E, felizmente para nós, ela escreve um diário secreto...~ "O Diário Secreto de Lizzie Bennet é, com certeza, a melhor adaptação literária de Orgulho e Preconceito de todos os tempos. Um livro inteligente, muito divertido, muito Jane! Os amantes de Lizzie e Darcy precisam tê-lo na estante." - Carina Rissi, autora de Procura-se Um Marido e da série Perdida. (SKOOB)

Eu peguei esse livro com o desconto que eu tinha na Livraria Curitiba e depois da leitura fiquei super feliz por ter escolhido esse dentre todos os outros que eu fiquei na dúvida. Já conhecia a websérie e pensei ‘porque não?’, então comprei e esse ano pude finalmente ler. E sim, é simplesmente maravilhoso e apaixonante. Nem sei se metade das coisas que eu falar nessa resenha vai fazer sentido, só sei que o livro é lindo e todos deveriam ler. Vamos lá.

O livro é baseado na websérie The Lizzie Bennet Diaries (TLBD) que é uma releitura moderna do clássico Orgulho e Preconceito da Jane Austen. No livro, Lizzie é uma jovem estudante que resolve fazer vídeos na internet sobre as coisas que acontecem em sua vida para ser o seu projeto de último ano na faculdade. Tudo começa quando dois amigos ricos chegam a cidade e a Sra Bennet começa a perseguição para achar um marido para suas filhas, o que vai deixar a vida das três irmãs Bennet bem agitada. Lizzie logo começa a ganhar seguidores e a se tornar uma figura pública. Nem tudo ela mostra nos vídeos, obviamente, por questões básicas de um pouco de privacidade, mas por sorte resolveram transformar o diário dela em livro e aqui está tudo o que você precisa saber.

Que livro mais cheio de amor, eu simplesmente amei. Eu tentei ler Orgulho e Preconceito há algum tempo, porém acabei não progredindo com a leitura e não a concluí. Mas eu quero muito conseguir terminar de ler, então recorri a outros métodos para me concentras na trama posteriormente: fui assistir a sua releitura moderna, TLBD. Antes de ler o livro, eu tinha assistido apenas 18 episódios e não conhecia direito toda a trama, então isso enriqueceu ainda mais a minha leitura. É basicamente como a websérie, porém tem mais detalhes, podemos ver, por exemplo, o que tem na tão misteriosa carta do Darcy. Eu amei tanto o livro quando a série, que corri para terminar de assistir depois de finalizar essa ótima leitura.

O livro é escrito em forma de diário, porque como o título diz esse é o diário da Lizzie com a Lizzie contando sobre seus vídeos, as dificuldades, saída com suas irmãs e tudo mais o que se passa na cabeça dela. Ainda ressalto que o livro me veio em um bom momento, já que a Lizzie está cheia de dúvidas e assustada com o que o futuro lhe reserva depois dos estudos e me identifiquei bastante com ela em relação a isso. Adorei cada detalhe a mais do que vemos nos vídeos, é uma leitura obrigatória para quem assisti a série. É bom ler o livro e assistir a série, antes ou depois tanto fez, para que os detalhes dos dois acabem se juntando e tornando tudo ainda melhor. E claro, precisa ver a série porque está no Youtube e não tem desculpa para fazer, é ótima e os vídeos são curtos. Então ‘bora lá.

A Lizzie amadurece muito durante o livro e isso vai se tornando tão visível, eu senti orgulho dela (?). Como não li o clássico, não posso comprar as coisas, mas depois de ler eu com certeza vou comparar e falo para vocês, claro. Além dela, tem a Jane que é toda bondosa e está sempre preocupada com os outros, e a Lydia que é um ser cheio de personalidade própria e não consegue parar quieta, está sempre falante e animada. Elas têm personalidades diferentes e isso faz com que sejam ótimas, cada um do seu jeito, formando uma boa parceria. Esse é um daqueles livros no qual me mostra que ter irmãos é uma das maiores bênçãos que poderíamos receber nesse mundo. Claro que não posso esquecer a querida Charlotte, que é a melhor amiga da Lizzie e sempre a ajuda com os vídeos. Tem o Bing Lee e eu não consigo não ler/pensar/escrever o nome dele sem pensar na Janice, uma das personagens icônicas da série Friends, e do seu jeito próprio de falar, principalmente ‘Bing’ que é o sobrenome de um dos principais. Sério, não consigo, impossível. Enfim, meus sentimentos pelo Bing mudaram durante a trama, mas percebi que até que gostei dele. Tem a Caroline, que é a irmã dele e totalmente exibida. Ainda preciso citar o detestável porém agradável aos olhos George Wickham, eu já não tinha gostado dele nas poucas páginas que li do livro clássico, então já era de se esperar. Por ultimo, mas não menos importante, tem William Darcy e toda sua arrogância e egoísmo, que com o tempo se mostra ser puro amor. Impossível não gosta dele.


Resumindo: leiam, o livro é super incrível, altamente recomendado. É isso, nada mais a declarar hoje, ainda vou fazer um post falando somente sobre a websérie porque sim, eu gosto de surtar com as coisas que eu gosto, então é isso. Fim.

Ligeiramente Casados - Mary Balogh.

Título: Ligeiramente Casados.
Original: Slightly Married.
Autora: Mary Balogh.
Editora: Arqueiro.
Nota: 4/5.

À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse "Custe o que custar!". Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum. Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele o que acontecerá em quatro dias. Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar. Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados... Neste primeiro livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos apresenta à família que conhece o luxo e o poder tão bem quanto a paixão e a ousadia. São três irmãos e três irmãs que, em busca do amor, beiram o escândalo e seduzem a cada página. (SKOOB)

Esse foi o último livro da minha mini maratona de livros históricos. Sabe, eu não era tão chegada a esse gênero literário, mas agora só consigo pensar o quão poucos eu tenho na minha estante e tento não ler todos tão rapidamente para que não esgote meu estoque, me deixando sem opções para ler e me fazendo comprar mais e mais. Vamos à resenha.

O livro conta sobre o coronel lorde Aidan Bedwyn, que fez uma promessa a um companheiro no leito de sua morte: prometeu que cuidaria da irmã do quase falecido, custe o que custar. Eis então, que cumprindo a sua promessa, Aidan chega até a casa da irmã de Percival, Eve, para dar a notícia do falecimento e ficar a sua inteira disposição. Só que Eve, uma garota generosa que cuida de várias pessoas como se fossem da sua própria família, não quer exatamente essa proteção de ninguém, mesmo que ela esteja a um passo de perder a sua fortuna e ser despejada, levando junto todas as pessoas que dependem dela. Claro, que o coronel Aidan logo tem uma ideia e propõe a Eve um casamento de conveniência, assim ela fica com a herança e com a casa, e ele consegue cumprir a sua promessa ao falecido irmão da moça. Só que nada sai como eles tinham planejado e logo o que eram apenas dias que pretendiam passar juntos, se passa semanas e eles logo começam a imaginar como seria se não estivessem apenas ligeiramente casados, mas sim casados de verdade. E é isso.

Quando eu comprei esse livro, não estava esperando gostar tanto quanto eu gostei, na verdade só comprei para minha irmã não pagar frete na compra dela quem nunca. Eis que agora estou mais do que imensamente feliz por tê-lo comprado, só podia ter lido antes e aproveitado essa deliciosa leitura. Bom, o livro tem aquela típica trama de romance histórico, toda aquela cordialidade entre os dois, o romance que vai se desenvolvendo aos poucos, o casamento arranjado as pressas e o puro amor que é o final. Sabe, acho que a maioria dos livros desse gênero tem um final parecido, mas isso não me desagrada em nada, adoro do mesmo jeito. Nossa, ainda acho estranho eu gostar tanto de um gênero literário como estou gostando nesse, eu geralmente sou uma chata pra tudo, como já puderam reparar em alguma das minhas resenhas aqui pelo blog ou não, sei lá. Gostei de como tudo foi passando até chegar ao encantador final. Adorei.

Só tive um probleminha, que pareço estar enfrentando com os livros históricos, é que tudo está indo muito bem, num ritmo incrível até chegar às páginas próximas ao final, daí parece que tudo fica mais lento e o tempo não passa. Sério. Então isso deixa a minha leitura um pouco mais lenta, porém não consegue estragar completamente a minha leitura, ainda bem.

Os personagens são muito bacanas, eu gostei de cada um a sua maneira e já estou ansiosa para os próximos volumes. Gente, muito fangirling, credo. Enfim, vamos começar pelo casal principal, Eve e Aidan. Eles são tão independentes e fortes, não querem deixar mostrar suas emoções um ao outro, o que os fazem estar sempre brigando na maioria das páginas. É até que bem engraçado, eu gosto quando os personagens brigam, desde que seja engraçado (?). Claro que os planos iniciais dos dois de apenas se casarem por conveniência e depois seguirem caminhos separados acaba não dando certo, senão o livro seria tremendamente sem graça. Eve é uma moça muito generosa e se preocupa com os outros, tanto que seus criados são pessoas que ninguém mais queria contratar devido a alguma coisa no seu passado, mas que para ela são seres preciosos. Ela tem dois filhos adotivos, digamos assim, um menino e uma menina, e é sempre muito bonito quando ela fala sobre eles. Claro que ela acaba relutando em casar com ele, porém como está para perder sua propriedade, acaba aceitando. Na verdade ela ainda não se casou porque estava esperando alguém especial volta da guerra, John, só que ele não lhe deu notícias nos últimos tempos e ela não vê outra saída a não ser desistir dele agora. O Aidan é um honrado coronel, que cumpre sua promessa de proteger a irmã de seu companheiro ao se casar com ela. Ele também tem alguém especial em mente, mas eu até esqueci o nome dela de tão importante que essa pessoa é na trama, que lindo da minha parte. Eu adorei os dois juntos, são tão engraçados e combinam a sua maneira estranha, sei lá, enfim, o que importa é que eu gostei deles, pronto.

Ainda vemos os irmãos e irmãos do Aidan, que serão os protagonistas dos próximos livros. Tem sua irmã mais velha, Freyja, e eu não tenho nem noção de como pronunciar esse nome. No começo ela parece ser tão arrogante, mas depois vemos como ela realmente é, eu acho. Tem Rannulf que não aparece tanto e o Alleyne, que é o irmão mais novo, o que parece ser mais legal também. E vamos combinar, os nomes são bem inusitados, né? Morgan é a irmã mais nova e apareceu pouco também, mas já prevejo que ela seja meio rebelde e espero pelo seu livro, tirando o fato do nome dela ser o mais ‘normal’. Não posso me esquecer de mencionar Bewcastle, o irmão mais novo e dono da propriedade da família. Ele é tão estranho e eu ainda não sei se gosto dele por completo, apesar de seus bons feitos durante o decorrer do livro. Enfim, vamos esperar e ver (?). Ainda tem todos os amigos da Eve, mas eu não sei direito o que falar de cada um, então vamos deixar como está.


Resumindo: adorei o livro, a trama é muito boa e agora estou ansiosa pelo próximo. O segundo volume da série Os Bedwyns é Ligeiramente Maliciosos, vai se focar no Rannulf e está previsto para ser lançado em abril pela editora Arqueiro. Alguém já está ansioso? Eu estou. É isso por hoje queridos e queridas, fim.

A Filha do Louco - Megan Shepherd.

Título: A Filha do Louco.
Original: The Madman’s Daughter.
Autora: Megan Shepherd.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.

Juliet Moreau construiu sua vida em Londres trabalhando como arrumadeira - e tentando se esquecer do escândalo que arruinou sua reputação e a de sua mãe, afinal ninguém conseguira provar que seu pai, o Dr. Moreau, fora realmente o autor daquelas sinistras experiências envolvendo seres humanos e animais. De qualquer forma, seu pai e sua mãe estavam mortos agora, portanto, os boatos e as intrigas da sociedade londrina não poderiam mais afetá- la... Mas, então, ela descobre que o Dr. Moreau continua vivo, exilado em uma remota ilha tropical e, provavelmente, fazendo suas trágicas experiências. Acompanhada por Montgomery, o belo e jovem assistente do cirurgião, e Edward, um enigmático náufrago, Juliet viaja até a ilha para descobrir até onde são verdadeiras as acusações que apontam para sua família. (SKOOB)

Esse livro já estava aqui em casa fazia algum tempo, porém não conhecia me animar o suficiente para lê-lo. Eis então que eu estava procurando alguns vídeos sobre livros e afins no Youtube e encontrei uma menina que estava falando super bem do livro. Pronto, encontrei minha deixa para lê-lo. Agora vamos à resenha.

O livro conta sobre Juliet Moreau, que construiu sua vida em Londres trabalhando na parte de limpeza de uma Universidade de Medicina e tentando esquecer todo o escândalo que arruinou a sua reputação e a de sua mãe. Seu pai foi acusado de fazer experiências cruéis envolvendo humanos e animais, porém nunca chegou de fato a ser provado que ele fez aquilo. De todo jeito, seu pai e sua mãe estão mortos agora, portanto nada mais pode afetá-la a respeito disso... até que ela descobre que sei pai não está vivo, na verdade ele está muito bem vivendo numa ilha tropical distante e provavelmente fazendo suas terríveis experiências. Ela então vai acompanhada por um jovem conhecido, Montgomery até essa ilha, que consegue ser ainda pior do que ela pensava e agora vai ter que descobrir a fundo se as acusações são verdadeiras e se forem, o quão longe seu pai pode chegar nas suas pesquisas.

Uh, medinho. Eu adoro livros que tenham esse lance de genética, ciências e experiências, apesar de ser detestável na vida real, claro, eu acho que isso dá uma diferencial aos livros e nos faz questionar várias coisas. A trama é muito bacana, devo admitir. Gostei de ser centrado nesse ponto das experiências e da Juliet tentando descobrir se esses boatos são verdadeiros ou não. Ela tem uma luta interna na qual ao mesmo tempo repudia isso, consegue ver alguma coisa geniosa em tudo isso caso seja verdade. Super estranho, mas depois começa a fazer sentido tudo isso. Começou muito bem, vemos a Juliet e como está a vida dela depois de muito depois após o escândalo. Ela pensava estar sozinha no mundo até que encontra Montgomery, um jovem que morava com ela e seus pais e ajudava o Doutor Moreau no laboratório, e ele lhe diz que seu pai está vivo. BUM, daí começa o livro de verdade. Muitas reviravoltas, mistérios e segredos muito bem guardados. Tudo isso foi muito bacana e eu gostei, consegui me envolver na trama e o livro não saia da minha cabeça. Quando o largava estava sempre pensando em mil e uma teorias, o que poderia estar acontecendo, o que era verdade, o que era mentira e com quem ela deveria ficar. Muitas coisas, minha mente trabalhou bastante durante essa leitura e isso foi muito bom.

Só que teve algumas partes que me incomodaram bastante. Primeiro, eu não consegui visualizar e entender direito essas experiências que eles acusavam o pai dela, ela fala muito pouco sobre isso, queria saber mais, queria flashback, sei lá. Quando ela está na ilha, as coisas começam a ser descobertas e eu a achei tão tranquila em relação a tudo, eu estava completamente surtando e xingando todo mundo. Teve também algumas partes que deixaram o livro mais lento, parecia que não ia acabar nunca e isso me deixou triste. É um livro bom, porém algumas partes poderiam ter sido melhores. Eu gostei do final, apesar dos pesares, consegui entender as várias partes e fiquei curiosa para saber o que vai acontecer no segundo livro da trilogia. Espero que seja algo bom.

O que me deixou com muita raiva também foi o triângulo amoroso, sim, tem todo um drama amoroso nesse livro. Geralmente eu tento ficar tranquila em relação a isso, já que sempre gosto mais do casal que não vai ficar junto, mas nesse eu fiquei com muita raiva. A Juliet era tão indecisa, quando tava com um, pensava no outro e daí eu falava ‘se decida mulher, para de babaquice’. Daí, apesar de tudo que aconteceu e de ter eliminado um concorrente da jogada, pelo menos eu eliminaria ele, ela ainda tava confusa. Que isso gente, para com essas coisas, se decida e seja feliz na vida (?). Então essa indecisão dela me deixou com raiva. Ela também tinha uma indecisão sobre as tais experiências, ela tinha curiosidade, porém ao mesmo tempo repudiava. Chegava até ser contraditório tinha horas, bem complicado isso. Eu adorei o Montgomery, então ele era meu favorito a concorrer ao coração da Juliet, mas ele também tem seus defeitos e segredos, e isso me fez questionar um pouco meu amor por ele. Ainda assim continuo gostando dele, ainda mais depois do final. Tem o Edward, que é um náufrago que eles encontraram a beira da morte quando estavam navegando até a ilha, ele foi com eles e também participa do triângulo das bermudas amoroso. No começo eu gostava de todo o ar misterioso em volta dele, porém comecei a me irritar com o passar na trama e no final já não aguentava mais ler o nome dele nas páginas. Sério, a que ponto cheguei (?). O pai da Juliet é muito esquisito. Ele tem aquela personalidade de gênio, que acha que sabe tudo e pode fazer tudo o que quiser, as pessoas da ilha o tratam como um ser superior e divino, e isso me irritou. Espero que ele tenha uma morte lenta e dolorosa, é isso ai.


Resumindo: apesar de alguns pontos terem feito a minha leitura não ser tão boa quanto eu estava esperando, eu gostei do livro e achei que a trama ainda tem muito a revelar, então estou curiosa para o segundo volume, cujo título em inglês é ‘Her Dark Curiosity’, que eu não sei se será lançado aqui, não ouvi rumores sobre isso, se souberem me contem. Esqueci de comentar, mas o livro é baseado em outro livro, que é A Ilha do Dr. Moreau, de H.G. Wells. E gente, as capas dos três livros são lindas, só isso já da vontade de tê-los na estante. É isso, só por hoje, fim.

[Falando sobre Séries] Marvel's Agent Carter.

Divulgação/ Marvel

Série: Marvel’s Agent Carter.
Criado por: Christopher Markus, Stephen McFeely.
Emissora: ABC (no Brasil passa na Sony).
Temporadas: 1.
Episódios: 8.
Duração dos episódios: 40 minutos, aproximadamente.
Elenco: Hayley Atwell (Peggy Carter), James D’Arcy (Edwin Jarvis), Chad Michael Murray (Jack Thompson), Enver Gjokaj (Daniel Sousa), Shea Whigham (Roger Dooley), Dominic Cooper (Howard Stark).

Eu gosto desse lance de super heróis e todo esse mundo complexo que os uni, porém eu não consigo acompanhar tudo. Sério, nem os filmes eu consegui assistir todos ainda, olha que vergonha. De todo modo, eu assisto as séries de TV baseadas nesse mundo. A primeira inspirada no mundo da Marvel que eu assisti foi Marvel’s Agents of SHIELD, só que não consegui nem terminar a primeira temporada, não conseguiu me agradar. Então eis que surge essa mulher porreta que é Peggy Carter e fizeram o grande favor de transformar suas aventuras em uma série de TV. Eu assisti e sim, é muito melhor (MUITO) do que a outra citada mais acima.

Bom, começando do começo, pra quem não sabe Peggy Carter é aquela agente que tem um casinho rápido com o Capitão América. Ela aparece no filme Capitão América: O Primeira Vingador, que eu só assisti metade por sinal, olha só. Na série de TV, já acabou a guerra e ela precisa se adaptar a esse novo tempo de paz que se segue, principalmente porque antes ela tinha uma função, fazia coisas importantes para seu país, mas agora ela parece apenas atender telefone e pedir o almoço para os homens que trabalham com ela, além de claro estar sem o lindíssimo Capitão América. Triste, mas não para a Carter, porque a vida dela está prestes a mudar quando um velho amigo aparece novamente. Sim, estou falando de Howard Stark (sim, o Stark pai), cujas invenções foram roubadas e estão causando prejuízo as pessoas, fazendo com que as autoridades pensem que ele está por trás de tudo isso, sendo um traidor. Howard pede que Peggy o ajude a sair dessa situação, trabalhando secretamente a serviço dele e ache quem roubou suas coisas. O que era para ser simples acaba se tornando algo muito maior e daí, já viu, né? Muitas coisas acontecem, não posso contar tudo.

Divulgação/ Marvel

Estou completamente apaixonada por essa maravilhosa série. Eu sempre acho que as séries deviam ter menos episódios e pudessem condensar tudo neles, fazendo com que cada um fosse maravilhoso. Foi o que acontecem nessa série. A primeira temporada tem apenas oito episódios e mesmo assim consegue ter uma trama rica e maravilhosa, com tudo se fechando bem no final e ainda me surpreendendo. Como eu disse, eu não assisti aos filmes, isso inclui os do Capitão América, então uma coisa ou outra que aparecia na série eu ficava meio por fora, mas nada que não pudesse pesquisar e pronto. Nada que me atrapalhasse. O que eu mais gostei na série foi todo o centro ser a maravilhosa Peggy Carter, já que geralmente só os super heróis homens tem seus filmes (ou então já teríamos tido um da Viúva Negra, mas ela só faz ponta no filme dos outros, olha que engraçado, resolve isso ai Marvel) e as incríveis mulheres ficam como coadjuvantes. Mas não nessa série! Peggy é tão incrível e as cenas de ação e luta dela são maravilhosas. Ela é muito melhor do que todos os homens da série juntos, sério, ela consegue nocautear todos eles em poucos minutos. Absurdamente girl power. Ela ainda tem um maravilhoso sotaque britânico. Totalmente incrível, eu simplesmente a adoro.

Bom, por ela ser toda incrível e confiável, Howard Stark pediu sua ajuda para tentar limpar seu nome. Eu tenho uma relação de amor e ódio com ele. Acho que mais pra ódio, juro. O personagem é muito bacana e gosto de todo o sarcasmo que ele usa, só que odeio as ações dele e isso me faz não gostar dele. O lado bom é que ele não aparece em todos os episódios, então dá pra ter um descanso do Stark. Agora, se tem um personagem que consegue ser tão incrível, bondoso, extremamente tudo de bom é o Jarvis. Ele é um tipo faz tudo do Howard Stark e seu patrão o deixa a disposição de Peggy para ajudá-la com o caso. O Jarvis é muito engraçado e tem horas que faz tudo errado, ingênuo e ainda super preocupado com sua mulher (que por sinal não apareceu na série). Eu o adorei, meu personagem favorito – depois da Peggy, óbvio. Ele e Peggy formam uma boa dupla, no começo as coisas não são tão perfeitas, mas depois eles vão se acostumando um com o outro e eu ainda não superei a cena linda dos dois no último episódio. Sofrendo apenas.

Divulgação/ Marvel

Tem muitas cenas de ação, luta, tiros, carros em fuja, invenções geniosas e destruidoras do Howard, e também tem um pouquinho de amizade. Não tem romance, já que o coração da Peggy ainda pertence ao lindo Capitão América, mas isso não traz problema nenhum a essa maravilhosa série. Adorei a trama, todos os contratempos que acontecem no caminho e os três últimos episódios são incrivelmente incríveis, já quero a segunda temporada, quero mais Peggy Carter batendo em todos os homens possíveis, mais Jarvis e mais tudo. É muito amor por essa série, eu acho que nem estou conseguindo transmitir o quanto ela é incrível, mas acreditem em mim: é muito incrível, corra para assisti-la, não perde tempo, VAI!

Ainda tem mais personagens, claro, mas se eu for falar de cada um o post vai ficar imenso. Mas eu gosto de todos eles, de uma maneira diferente e menos potente do que eu gosto do Jarvis e da Peggy, mas eu gosto deles.


Resumindo: acho que não consegui falar o quanto essa série é incrível e cheia de coisas incríveis, mas acreditem em mim: é incrível. Sério, corre pra assistir. Altamente recomendado. É isso galera, agora só esperar por mais episódios, espero que venham logo. É isso, acabou por hoje, até mais, fim.

 
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