Comprei e (ainda) não li: Orgulho e Preconceito e Zumbis - Seth-Grahame Smith.


Título: Orgulho e Preconceito e Zumbis.
Autora: Jane Austen, Seth-Grahame Smith.
Editora: Intrínseca.
Comprado em: 18/08/2012 (vulga Bienal do Livro de SP).
Motivo para a compra: estava barato e eu queria ler, assim como minha irmã, então compramos, há. Simples assim (?).
Motivo pelo qual ainda não o li: Estou tentando ler Orgulho e Preconceito primeiro, assim posso comparar (adoro comparar) e tudo mais. Porém estou enrolando para ler este clássico, então este a leitura deste livro também vai atrasando.
Um motivo para largar minha leitura atual e correr para ler este: Nenhum, porque no momento em que estou fazendo esse post estou lendo A Fúria dos Reis e nada pode me fazer largar esse livro. Pode ser que eu já o tenha terminado quando postar esse post, mas enfim, tenho que falar minha situação atual.
Tentarei ler até: o final do ano, vamos ver se dá certo.


É isso ai galera. E vocês, quais compraram e ainda não leram? Fim.

[ALEATÓRIO] Top 5 personagens dos quais quero morrer amiga (?)


Há, olá. Estou adorando fazer esses posts aleatórios, são tão...aleatórios. Enfim, eu estava a ler meu livro e me deparei pensando: ‘gente, não queria esse personagem como meu inimigo, nunca’. Daí surgiu a ideia desse post, simples assim. Então vamos lá para os cinco personagens dos quais eu quero morrer amiga.


5- Kat, Mary e Lillia, de Olho por Olho.

Lillia, Kat e Mary, as três vingadoras do livro Olho por Olho. Então, apesar de não ter curtido o livro, eu definitivamente não queria essas três como minhas inimigas e querendo se vingar de mim porque falei mal do livro delas (?). E falei, mas enfim, isso não vem ao caso. No livro elas se juntam para se vingar das pessoas que as fizeram sofrer de alguma forma e só. Mesmo assim, quero ser amiga delas, sem mais o que falar.




4- Blair Waldorf, de Gossip Girl.

Bom, eu estou terminando a série de tv mentira, estou na quarta temporada ainda e já li quatro dos livros, então isso me fez chegar a conclusão de que Blair não poderia ser minha inimiga, eu não iria sobreviver, ia me internar em algum lugar para ficar longe dela e de suas fofocas. Sério, medo, nada legal. E, claro, não queria ser inimiga dela porque suas roupas são sempre incríveis e precisaria pegar umas dicas básicas.



3- Big Jim, de Under The Dome (Sob a Redoma).

Medo total desde personagem. Eu assisti a primeira temporada da série e também li o livro, então tudo isso junto me dá muito, muito mesmo, medo do Big Jim, o vereador demoníaco da cidade de Chester’s Mill. Ele é completamente vingativo e te tira de cena para que o caminho dele fique livre e, possa assim, fazer o que acha que deve fazer. Não queria ser inimiga dela e, muito menos, amiga. Preferia nem chegar a conhecer uma pessoa assim, mas acho que todos nós conhecemos.




2- Presidente Snow, de Jogos Vorazes.

Eu ainda não li o terceiro livro de JV, ele pode ter mudado nesse duvido final de trilogia, mas mesmo assim tenho muito medo do Snow. Seu cheiro de sangue e rosas, segundo a Katniss, me dá mais medo ainda. Ele governa a Capital e é o maior cara de pau. Então, não queria estar na pele de Katniss e ser considerada uma inimiga dele. Nada saudável, vamos todos ser amigos e fim.




1- Cersei Lannister, de As Crônicas do gelo e fogo (ou Guerra dos Tronos como eu chamo, apesar da série de livros não ter esse nome, apenas no primeiro livro).

Essa Rainha sempre me deu arrepios. Ela é incrível e eu a adoro, mas mesmo assim não queria ser inimiga dela. Ou de qualquer um dos Lannisters, para falar a verdade. Cersei poderia muito bem mandar seus guardas me matarem e colocarem minha cabeça em exposição lá em King’s Landing. Tenho certeza de que ela faria isso, então é melhor ser amiga dela. E de todos os Lannisters, é claro

É isso ai galera. E vocês, de quais personagens queria morrer amiga? Fim.

O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald.

Título: O Grande Gatsby.
Original: The Great Gatsby.
Autor: F. Scott Fitzgerald.
Editora: BestBolso.
Nota: 4/5.

Obra-prima de Scott Fitzgerald, O Grande Gatsby é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald é original e grandioso ao narrar a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente do que acontece - Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente. (SKOOB)

Eu não costumo ler muitos livros clássicos apesar de gostar deles e, assumo, que se não fosse pelo interesse da minha irmã de ler esse livro, eu provavelmente não o teria comprado. Triste história, eu sei (?). Enfim, o lance é que eu comprei e só recentemente li esse clássico. Resultado: me surpreendeu, de verdade. Nada sabia dessa trama e a achei incrível.

O Grande Gatsby fala sobre um cara chamado Gatbsy, juro. O narrador da história é Nick, um rapaz que se muda para uma casa ao lado do cara. Gatbsy é um festeiro. Sua casa está sempre cheia de pessoas e têm festa todos os dias. Mas ele é raramente visto aproveitando toda essa felicidade. Eis que então um dia Nick descobre o por que... e eu não vou falar mais que isso, eu acho que tudo é spoiler, nada digno, desculpe (?).

Eu não sabia nada sobre esse livro. Sério, só assisti ao trailer do filme e ele nem é tão revelador. Então, quando comecei a ler nada sabia e isso foi saudável (?). O livro é narrado em terceira pessoa e não, não é o Gatbsy quem narra. A trama me surpreendeu, mesmo que eu já estivesse esperando por algo do tipo (??) já que alguns clássicos são assim (?) nem eu entendi essa frase, mas tudo bem. O que mais gostei foi que a trama pode ser encaixada nos dias de hoje, apesar de já ter sido escrita há algum tempo. O que prova, pelo menos para mim, que o mundo/pessoas dificilmente muda para melhor, só pioram mesmo. Mostra o quanto a maioria das pessoas só liga para coisas materiais e são amigas apenas quando tudo está um mar de rosas; poucos são os que ficam com você nos tempos ruins. 

Então, tudo isso que foi mostrado no livro e o quanto as pessoas (algumas) são horríveis, me impressionou por ter segmento nos dias de hoje e fez esta leitura já entrar para o top dos melhores do ano. E sim, eu sei que o ano ainda está no começo, mas já sinto que ele estará na retrospectiva de final de ano, podem fazer suas apostas.

A única coisa que eu não gostei foi o final, sei lá, esperava algo mais TCHAM. Acho que exijo demais dos livros, triste história da minha vida literária (THMVL, abreviando essa última frase). E, também, queria que tivesse mais páginas. Logo que estava toda enturmada com a trama, ela acaba. Normal, acontece com os melhores livros (?).

Tirando esses pequenos detalhes citados no parágrafo acima, nada conseguiu abalar minha leitura. Nem mesmo o vendaval e o apagão que aconteceu quando eu estava lendo (?). Leitura rápida, li em um final de semana, um dia e meio para ser mais exata. Orgulho de mim (?).

As personagens foram bem escritas. O narrador é Nick, um cara simples que se muda para a casa ao lado de Gatsby. Tinha minhas dúvidas sobre ele no começo, mas depois acabei gostando dessa personalidade estranha e sem muitas expressões diretas de sentimento dele. Nick se vê amigo de Gatsby e passa a frequentar sua casa, mas ele se mantém longe das tentações e riquezas desse círculo social privilegiado. Ele tem uma prima, Daisy, que mora com seu marido, Tom, próximo dali. Fiquei com dó da Daisy no começo, já que nos é revelado logo de início que Tom tem uma amante e ela sabe disso. Porém, logo fui criando uma aversão a ela e pronto, a odiei. Simples assim. Fútil, não acho outra palavra que possa descrevê-la. Tom é um machista e racista. Tudo nele é simplesmente odiável, principalmente as ações deles com sua mulher e amante. Insuportável e adjetivos ruins para descrevê-lo. Ainda tem Jordan, a amiga de Daisy pela qual Nick logo tem uma quedinha. Ela não é tão ruim quanto os outros parecem ser, mas mesmo assim algo não me incomodou na pobre mulher.

E tem o Sr. Gatsby, é claro, a incógnita que dá nome a esse livro. Nada se sabe dele no começo, apenas que dá grandes festas, e vamos descobrindo mais ao passar da trama. Achava que ele iria ser arrogante e se acharia o top dos tops, mas acabei me enganando. Ele é uma pessoa sozinha a procura do que todos nós buscamos: amor.


Resumindo: recomendo, é claro. Não consegui fazer essa resenha ser boa e séria o suficiente acho que nunca fiz uma resenha série, THMVL para ficar a altura desse livro, mas tentei. É isso por hoje, fim.

Bem Mais Perto - Susane Colasanti.

Título: Bem Mais Perto.
Original: So Much Close.
Autora: Susane Colasanti.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.
Resenha por: Juliana.

Quando Brooke descobre que o amor de sua vida, Scott Abrams, está se mudando do subúrbio de New Jersey para Nova York, ela decide segui-lo até lá. Viver com o pai ausente e se adaptar a uma escola totalmente nova são desafiantes para ela — e as coisas ficam ainda piores quando ela descobre que Scott já tem uma namorada. Mas como ela aprende a sobreviver na cidade grande, começa a descobrir todo um novo lado de si mesma e percebe que, às vezes, o amor pode te encontrar mesmo quando você não está olhando para ele. (SKOOB)

Olá. Minha segunda resenha aqui do blog vai ser do livro Bem Mais Perto e é só isso, não sou boa para fazer essas introduções.

Bem mais perto conta a história de Brooke, que é apaixonada por Scott. Ela sempre quis contar que é apaixonada por ele, mas ele não a conhece e quando ela tem essa chance, Brooke descobre que Scott vai se mudar para Nova York. Para não desperdiçar essa chance com o amor de sua vida, Brooke não pensa duas vezes e vai atrás de Scott. Ela vai morar com seu pai e deixa sua mãe sozinha (casos de família). Ela começa a descobrir novas coisas na nova cidade, conhece pessoas novas e se descobre ser uma pessoa totalmente diferente agora. Tudo para convencer Scott de que eles foram feitos um pro outro.

Eu não entendi muito bem o sentindo desse livro. Porque até o capítulo 23 nada havia acontecido, e olha que o livro contém 28 capítulos. Eu achei super lento, até a metade do livro não vai acontecendo nada e vai ficando cansativo de ler. Recomendo esse livro, para você que quer um livro pra se distrair, ler um livro de bobeira em um dia. Os livros da Colsanti são super água com açúcar.

Como eu já disse, eu não entendi o que ela quis dizer com o livro. Porque de romance não tem nada. A história não foi muito interessante, eu não especulava nada para a história, porque eu já sabia que deveria ser provavelmente igual os outros romances da autora.

A Brooke vai pra Nova York morar com o pai dela, seguir o Scott. Ela desiste de tudo, das amigas dela, da vida que ela tinha na antiga cidade só para ir dizer para um menino que eles pertencem juntos. E ela é muito boba, porque se algum louco me parece na rua dizendo que mudou de cidade por mim e que eu pertenço junto á ela, eu ia ligar pro 190. Enfim, ela muda totalmente por causa desse menino, até que ela conhece outras pessoas. O John precisa de ajuda com as matérias na escola e a Sadie, amiga da personagem, indica Brooke para monitorar e dar uma forcinha pra ele. Desde o começo do livro, eu percebi que ele era apaixonado pela Brooke, mas a burra tava muito cega só pensando nela e no Scott.

O pai da personagem é invisível. Ele não aparece no livro quase, ta sempre trabalhando. Primeiro, ele chama a filha pra morar com ele, mas não está presente um segundo. Segundo, a parte em que eu percebi que ele finalmente estava em casa, os dois estavam brigando e depois acabou a briga do nada. Foi, tipo, a coisa mais tosca que eu já li na minha vida.

As amigas da Brooke são todas chatas. A April é um nojo, ela está sempre conversando com a Brooke por telefone, mas eu tenho certeza que ela é bipolar, porque num momento está tudo bem, mas depois ela está toda brava porque a Brooke não sabe o que quer da vida. No livro, diz que a Brooke, é um gênio e blablablabla, ela tem todas as chances de conseguir uma faculdade boa e ainda não sabe o que fazer da vida. No final do livro ela diz que quer fazer sabe lá Deus o que, porque eu nunca vi aquele curso de faculdade.

O Scott é muito bobão, ele é muito desligado do mundo. No livro, a Brooke conta que tem um menino na cafeteria que fica espionando ela e tals, eu preferia que ela tivesse ficado com ele. Ou que o romance tivesse sido entre os dois, acho que teria sido bem melhor.

Se eu recomendo o livro? Só se você estiver de bobeira, sem fazer nada. Ele tem a letra bem grande e os capítulos são curtinhos, então dá pra ler em apenas um dia. Sem contar que o livro não é nem grande, então...

Desta vez não teve nenhuma trilha sonora específica. Eu lembrei bastante das músicas do Beatles, porque ela menciona no livro. Então não é a música ideal para o livro, mas All You Need Is Love estava grudada na minha cabeça. Tchau.



Olho por Olho - Jenny Han e Siobhan Vivian.

Título: Olho por Olho.
Original: Burn for Burn.
Autoras: Jenny Han e Siobhan Vivian.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 1/5.

Alguma vez você já quis realmente se vingar de alguém que a ofendeu? Talvez uma ex-amiga que a apunhalou pelas costas, ou um namorado traidor, ou um estúpido da escola que a humilhou desde que você era pequena… Alguma vez você já sonhou em envergonhá-lo na frente de todos? E, então, alguma vez você se uniu com outras duas pessoas para criar um elaborado esquema de destruição e revanche? A maior parte de nós não pode dizer que sim a todas essas perguntas (felizmente). Mas, certamente, todos nós somos capazes de nos identificar com muitos dos sentimentos de Kat, Lillia e Mary em Olho por Olho… No entanto, de um exercício de malícia, de uma simples brincadeira adolescente, o jogo do “aqui se faz, aqui se paga” poderá assumir proporções trágicas, em que até mesmo as leis da natureza vão se dispor, misteriosamente, a acalmar os corações ofendidos. Deixe-se levar por uma genuína história sobre o certo e o errado, o justo e o injustificável e procure entender — se possível — os verdadeiros motivos que transformaram estas três meninas. Dramático, honesto e fascinante, este é um livro que ultrapassa todas as expectativas! (SKOOB)

Eu nem sei o que escrever sobre esse livro. Estava esperando algo digno de Revenge ou PLL, pelo menos em questão de uma vingança básica, mas acabou sendo algo infantil e sem ânimo. Uma pena. Vamos a resenha.

O livro conta sobre três garotas que resolveram se unir por um objetivo em comum: se vingar daqueles que as ofenderam, humilharam e decepcionaram. Daí então elas começam com seus planos de vingança. Aqui se faz, aqui se paga.

Me decepcionei. Não estava com expectativas elevadas para este lindo e ainda assim não gostei. A narração é dividida entre as três garotas, sendo obviamente um capítulo para cada. Os capítulos não são longos, então dá para ler bastante em um dia. Eu creio que demorei uma semana para lê-lo, mas isso é culpa da minha preguicite literária que chegou para ficar. A trama é interessante, com todo esse lance de vingança, porém não me conquistou. Os planos foram bobos e infantis até, eu achei. Não gostei, eles poderiam ter sido elaborados de uma forma diferente.

O final não conseguiu salvar o livro. Ok, deixou uma questão em aberto, mas nada que pudesse aumentar o número de estrelinhas dele na minha classificação. Sou muito chata para avaliar as coisas e está piorando com o passar do tempo. Isso é bom?

Pelo menos eu gostei do começo e das partes de flashback, onde mostrava o motivo pelo qual elas estavam querendo se vingar. Os motivos são válidos também, então nada a comentar sobre isso aqui. Gostei da capa e da diagramação do livro. Tudo isso contou e refletiu na minha nota (?).

As personagens não me cativaram como se isso fosse alguma novidade, né?. A Kat foi a que eu gostei um pouco mais. Ela é decidida e foi quem teve a ideia de ser unir para uma vingança. O alvo dela é Reenie, uma garota que era amiga dela antes e que agora vive a humilhando. Ela tem uns amigos e gostos uns tantos estranhos, então fiquei com medo. Kat também vive a brigar com Lillia, que também faz parte do clubinho da vingança (?). Lillia é uma garota popular e amiga de Reenie. Aceita fazer parte disso para se vingar não só de Reenie, mas também de Alex um menino muito cara de pau. Tudo o que ela faz é para proteger sua irmã mais nova, Nadia. E por último tem a Mary, que volta a ilha de Harper para se vingar do garoto que a humilhava. O motivo dela é o mais triste, coitada, fiquei com pena dela. Só que senti muita raiva também, principalmente no final do livro. Ela é muito insegura e se arrepende fácil das coisas, não pode ser assim quando está planejando uma vingança (?), eu acho.

Falando das vítimas agora. Reenie é uma babaca foi o adjetivo apropriado para o horário, mas ela é bem pior que isso. Com uma amiga como ela você não precisa de inimigos. Muito fútil, promíscua e sem noção. Alex parece ser um cara legal em alguns momentos, mas seus atos me deixam na dúvida sobre isso. Não sei se acredito na inocência dele. Ainda tem o Reeve, o amigo bobo do Alex. Ele é a pior pessoa de todas, não consegui achar uma qualidade nele. Mala, sem mais.

“Ninguém pode jamais saber o que vamos fazer. O que fizemos juntas viverá e morrerá conosco”


Resumindo: eu não curti este livro, infelizmente. Não vou recomendar, mas se você quiser ler, leia e espero que possa gostar. É isso galera, nada mais a dizer, nada de vinganças, por favor (?), fim.

Círculo - Mats Strandberg e Sara B. Elfgren.

Título: Círculo.
Original: Cirkeln.
Autores: Mats Stranderg; Sara Bergmark Elfgren.
Editora: Intrínseca.
Nota: 4/5.

Minoo sempre foi a melhor da turma, mas não consegue fazer amigos. Vanessa é a garota mais sexy do colégio e namora um cara bem mais velho. Linnéa tem pai alcoólatra e é malfalada na escola. Rebecka parece ter uma vida de contos de fadas, mas esconde de todos que tem um distúrbio alimentar. Anna-Karin sofre bullying e deseja ser invisível. Ida, apesar de popular, é detestada tanto pelos professores quanto pelos alunos. Elas não são amigas nem têm quase nada em comum, exceto o fato de frequentarem o mesmo colégio na cidadezinha sueca de Engelsfors. Quando uma lua vermelho-sangue surge no céu, as seis são atraídas por uma força misteriosa até um parque de diversões abandonado, onde descobrem que são as Escolhidas, um grupo de bruxas ligadas por uma antiga profecia, e que uma força terrível foi libertada. Diante de uma série de suicídios suspeitos, elas precisam se unir e aprender a usar suas habilidades mágicas recém-adquiridas se quiserem sobreviver. Juntas, formam um círculo poderoso, capaz de impedir uma profecia que anuncia o fim do mundo. Separadas, são caçadas por um inimigo misterioso que as persegue dentro e fora da escola. Lançado em Novembro, é um sucesso editorial na Suécia, os direitos de publicação foram vendidos para 21 línguas diferentes e em 2012 a Random House publicou sua versão, no Reino Unido, intitulada “The Circle“. Uma adaptação cinematográfica já estava em pré-produção, mas problemas entre a produção e os autores fizeram-na não acontecer; atualmente, os direitos mudaram de produtora, e ainda há a possibilidade um filme baseado no romance ir às telonas. (SKOOB)

Eu tenho problemas com livros que tem bruxas, já reparei isso (?). Os dois últimos que eu li simplesmente não conseguiram me animar, então, apesar de estar animada, fiquei com um pé atrás com relação a Círculo. Porém, este livro se mostrou uma surpresa macabra e boa. E o melhor de tudo? Este livro me deixou com muito medo e isso não é algo que acontece todo dia (?). Não com livros pelo menos.

O livro conta sobre seis garotas tão diferentes e que se descobrem tão iguais (?). Na noite em que uma misteriosa lua de sangue aparece no céu, essas seis garotas são arrastadas até um parque de diversões abandonado por uma força que elas não conseguem explicar. Lá elas descobrem que são as Escolhidas, um grupo de bruxas ligadas que tem um destino: salvar o mundo, basicamente, coisa fácil, todo dia eu faço isso (?). Elas então terão que deixar suas gritantes diferenças de lado e se unirem contra um inimigo em comum que quer matá-las, descobrir seus poderes e ainda saber como tudo isso está relacionado com o suicídio de um aluno no colégio delas. Tenso, tenso.

Medo, muito medo eu senti e, não, não tenho vergonha de admitir que não consegui dormir a noite direito. A narrativa é feita em terceira pessoa, permitindo mostrar as diferentes personagens que protagonizam esse livro. A escrita é boa, li rapidamente, a diagramação é boa e a capa/orelha/interno(?) são macabros, o que contribui para dar essa ar a trama, gostei muito. A trama é boa, envolvendo adolescentes, romances, superações, perigo, magia e muito medo. Sério, medo. Tem várias cenas de tensão e você logo percebe que tudo pode acontecer quando menos se espera. Há um grande enigma enquanto aos poderes, profecia e todo o lance de Escolhidas. Achei que foi em construído e explicado durando o decorrer da trama, mas mesmo assim deixando algumas interrogações para o próximo livro. É tão bom quando a maioria das perguntas que existia no começo são respondidas, me sinto aliviada (?).

Tem um ritmo bom, nem tão lendo e nem rápido demais. As informações são dadas aos poucos e algumas nem fazem sentindo na hora, mas depois vai se encaixando com outras e forma uma explicação plausível até. Achei interessante isso, porque mostra que nem tudo dá sempre certo para as garotas, fazendo com que elas tenham que se esforçar para conseguir chegar aos finalmentes. Odeio quando as personagens recebem tudo de mão beijada sem precisar se esforçar. Foi apresentado um vilão por trás de certos acontecimentos e eu já meio que sabia que era essa pessoa porque eu sou muito Sherlock Holmes só que não, isso é tão óbvio que não. Mas provavelmente, essa pessoa não é nada perto do que elas ainda terão que enfrentar, creio eu.

A parte que eu mais gostei foi: as personagens. Não, vocês não leram errado, eu realmente digitei isso. Elas não podiam ser mais diferentes uma das outras, nem se quer se falavam na escola e agora, do nada, precisam ficar juntas para que tudo dê certo. Não foi fácil, nenhuma mudou da água pro vinho em um dia e virou amiga de todas, e acho que isso foi saudável para o livro (?). Elas foram tentando entender e fazendo aos poucos com que desse certo apesar das diferenças. Esse amadurecimento das personagens fez com que o livro se tornasse ainda melhor. Os poderes de cada uma também vão sendo descobertos vagarosamente e cada uma tem que dar o seu melhor para poder entendê-los, relacionando com seus respectivos elementos, e controlá-los. Achei digno, gostei.

Minoo é uma nerd que não gosta da sua imagem e se acha feia. Ela é boa em responder as perguntas em aula, porém péssima quando o assunto é fazer amigos. Achei que ela era a que mais desejava que aquilo desse certo, sempre tentando ir a fundo do assunto e ajudar. Só que ela tem um defeito, não consegue aceitar que as pessoas possam ser melhores do que ela em certas coisas e isso faz dela um tanto invejosa. Apesar disso, vejo espírito de liderança nela. Minoo logo de cara se dá melhor com Rebecka, a garota que parece ter uma vida perfeita com um namorado perfeito, mas que esconde um segredo: é complexada com seu peso e sofre de distúrbio alimentar. Rebecka tentava fazer com que todas se juntassem para descobrir tudo isso juntas, mas nenhuma pareceu realmente interessada até que um baque de realidade acertasse elas.

Vanessa é a popular do grupo, por assim dizer. Vive com suas duas amigas e namora Wille, um cara mais velho e desempregado que ainda mora com a mãe. Consegui ver nela um bom amadurecimento no decorrer da trama, sem falar que a habilidade mágica dela é minha segunda favorita do livro, e juro que não é porque ela é minha xará (?).  Ela é insegura e desconfiada, porém depois vai se afeiçoando mais as meninas e a todo o lance de bruxas. Linnéa é órfã de mãe e seu pai mora na rua, um alcoólatra. Tem muitos boatos correndo sobre ela no colégio, mas Linnéa não liga. Ela se vê abalada com o suposto suicídio de Elias e não está convencida de que foi isso mesmo que aconteceu com o garoto. Linnéa é a mais rebelde das seis e vive a fazer as coisas do jeito dela, mesmo que não seja a melhor coisa a ser feita.

Ida é a mais detestada, sem sombra de dúvidas. Todas se veem bravas por ter que fazer parte de algo em que ela também esteja envolvida, mas eu vejo um potencial nela apesar disso tudo. Ela e a Linnéa são as únicas que não tem uma narrativa mais voltadas para elas, coitadas. E por último, tem Anna-Karin, uma garota que leva seu gatinho escondido para o colégio pois tem medo de ir sozinha e ser zombada pelos colegas. Ela é teimosa e tem o melhor poder (até agora), porém se torna totalmente diferente depois de descobri-lo. Eu entendo, ela queria se vingar e fazer ao mesmo tempo com que as pessoas gostassem dela. Mas isso não me impediu de odiá-la em várias partes.

Resumindo: recomendo, é claro. Círculo é o primeiro livro de uma trilogia (se não me engano) e foi uma leitura diferente do que eu imaginava, no bom sentindo. Porém, leia com a luz acesa e de preferência de dia, sério, muito medo. É isso por hoje, fim.

A Fúria dos Reis (As Crônicas de Gelo e Fogo #2) - George R.R. Martin.

Título: A Fúria dos Reis.
Original: A Clash of Kings.
Autor: George R.R. Martin.
Editora: Leya.
Nota: 5/5 <3

Um cometa da cor do sangue e fogo atravessa o céu. E a partir da cidade antiga de Dragonstone às margens proibidas de Winterfell, reina o caos. Seis nações lutam pelo controle de uma terra dividida e pelo Trono de Ferro dos Sete Reinos, preparando-se para o embate através de tumulto, confusão e guerra. É um conto em que irmãos conspiram contra irmão e os mortos se levantam no meio da noite. Neste lugar uma princesa se disfarça como um garoto órfão, um cavaleiro espiritual prepara um veneno para uma feiticeira traidora, e homens selvagens descem das Montanhas da Lua para devastar o campo de batalha. Com um pano de fundo incesto, alquimia e assassinato, a vitória pode chegar aos homens e mulheres possuidores do aço mais frio … e corações mais gelados. Quando há um confronto entre reis, toda a terra treme. (SKOOB)

Bom, enquanto algumas pessoas passaram o feriado de carnaval tentando ler o máximo de livros que conseguisse, eu estava apenas tentando ler as 1100 e poucas páginas do meu A Fúria dos Reis pocket. E consegui, que orgulho. O que eu tenho a falar sobre isso? Eu poderia ter lido vários livros nessa semana que passei lendo este, porém creio que se juntasse todos eles, não conseguiria chegar nem perto da grandeza desse segundo livro da série. Sou suspeita pra falar de GOT, mas enfim, vamos à resenha.

PARADO AÍ! Essa resenha contém spoilers do 1º livro, A Guerra dos Tronos. Se ainda não leu este e não quer nenhum spoiler, pude para o último parágrafo dessa resenha e tudo ficará bem (?).

A Fúria dos Reis é o segundo livro da série As Crônicas do Gelo e Fogo, e mostra a guerra entre os quatro reis que tentam assumir o Trono de Ferro depois da morte do Rei Robert e das alegações de que o novo rei, Joffrey, não é legítimo para assumir essa posição. No meio de toda essa guerra, ainda vemos as pessoas inocentes que se tornam vítimas e precisam lutar por suas vidas. É isso, péssima sinopse, mas enfim, dá pro gasto.

Uau! Assim, eu já sabia da maioria das coisas que poderia acontecer nesse livro, já que a segunda temporada da série Game of Thrones é bem fiel a ele (assim como foi ao primeiro), mas mesmo assim ansiava por cada acontecimento, com esperança de que alguma coisa boa poderia acontecer nos livros, nunca se sabe, a esperança é a última que morre. Não, não acontece nada de bom. O livro é narrado em terceira pessoa, porém cada capítulo mostra diferentes pessoas e seus pontos de vista em diversos lugares da guerra. Os escolhidos dessa vez foram: Arya, Sansa, Bran, Tyrion, Sor Davos (que era do pessoal do Stannis), Catelyn, Theon, Jon e Daenerys (<3). Tem mais personagens, lugares e casas para entrar na nossa memória. Assumo que não consigo lembrar todos os nomes, são muito parecidos e minha memória é seletiva (?). Então, isso dificultava meu entendimento sobre as estratégias de batalhas deles quando se falava dos nomes dos lugares e das Casas leais a cada um deles, mas não muito a ponto de estragar a minha leitura. Nada poderia estragar essa ótima leitura.

É, em certo nível, melhor que o primeiro livro. Tem um ritmo mais rápido e diversas cenas tensas onde você se pega roendo as unhas e torcendo para que aquilo não aconteça mas na maioria das vezes o pior sempre acontece, não se preocupe. O que eu mais gosto nessa série é que ninguém se dá bem sempre, a vida de nenhum personagem é sempre um mar de rosas. Até mesmo os Lannisters se dão mal vez ou outra, apesar de na maioria das vezes tudo acabar dando certo para eles, o que me dá um pouco de ódio, assumo. Adorei o lance da guerra e dos outros reis tentando tirar o ridículo do Joffrey do trono, as pessoas se virando contra a família real e tomando algum partido, mesmo que momentâneo. Gostei.

Outra coisa que eu gosto muito na trama e nesse livro foi acentuado, são as diferentes religiões de cada um. Alguns acreditam nos deuses em árvores, outros nos sete deuses; na Muralha eles têm seu deus e Stannis trouxe um novo deus, o Senhor da Luz, por conta de Melisandre, ou a sacerdotista vermelha. Isso é muito demais! Essas diferentes crenças me fascinam bastante, eu adorei. Achei digno comentar sobre isso, então aqui está.

Bom, falei dos quatro reis e não disse quem são. Joffrey é o Rei que atualmente está lá ocupando o Trono de Ferro no lugar de Rei Robert, o seu 'pai'. Criança mais insuportável do que ele não existe, além de ser muito mimado. Vive a dar ordens de matar uma pessoa qualquer e não tem paciência para nada. Queria muito dar um tapa na cara dele. Porém, ele não alcançou a idade adulta ainda, então quem toma a maioria das decisões importantes é sua mãe, a rainha Cersei. Ah, como eu adoro a Cersei, apesar do fato de ela ser uma mulher muito cruel e vingativa na maioria das vezes. Mas é assim mesmo que tem que ser, já que ela é a mulher mais importante de King's Landing e as mulheres não são muito respeitadas e valorizadas, então a admito por ser tão forte (ou fingir ser quando está com medo), mesmo que desaprove alguns atos dela. Ainda tem o Jaime, irmão dela, que está como prisioneiro de Robb Stark. E tem o Tyrion, esse pequeno homem que fez (ou tenta fazer) muitos grandes atos nesse livro para salvar-se de um possível ataque de qualquer um dos reis. Seu pai, Tywin Lannister, o colocou como Mão do Rei enquanto ele estivesse fora de King's Landing e isso irritou Cersei. Ele e ela vivem brigando ou tramando um contra o outro, típicos irmãos. Ele tem as falas mais engraçadas do livro, não sendo atoa que ele tem um livrinho a parte para ele.

O outro rei é Robb Stark, o rei do Norte. Um garoto de apenas 15 anos que deixou seu lar em Winterfell para lutar nessa guerra e vingar a morte de seu pai, Ned Stark. Ele aparece pouco no livro e apenas nas cenas em que mostra mais sua mãe, Catelyn, que está seguindo com ele. Cat também é um exemplo de mulher forte nesse livro. Ela deixou seus filhos mais novos em Winterfell e saiu para ajudar Robb, perdeu seu marido e nem sabe como estão suas duas filhas. Ela é totalmente movida pelo amor a família, mesmo que isso leve a escolhas irracionais. Arya é uma ótima garota que está tentando sobreviver se passando por um garoto na comitiva que saiu de King's Landing (é Porto Real em português, mas eu ainda prefiro a palavra em inglês) rumo a Muralha. Sansa ainda está junto ao seu prometido, Rei Joffrey, e tentando também viver lá tão longe de toda sua família.

Os outros dois reis são os irmãos de Robert, Stannis e Renly. Assumo que torcia pelo irmão mais novo, Renly. Ele era mais simpático e tinha bom humor, diferente do irmão, porém não creio que daria um rei tão bom assim, coitado. Já Stannis é mais sério e não está para brincadeiras, mas acho que não seria um bom rei também, ninguém ia gostar dele. Ainda tem Jon, que está na Muralha protegendo todos dos perigos que ela guarda. Theon Greyjoy, um protegido dos Starks e amigo de Robb, mas que se mostrou um total sem noção. Eu gosto nele, mas nesse livro ele quis mostrar para o pai e a todos que tinha algum valor, porém fez escolhas que só o prejudicaram. Mas ainda gosto dele.

Agora, a última, mas não menos importante, a pessoa que eu realmente queria ver sentada lá no Trono e é, claro, a legítima rainha de todos os Sete Reinos: Daenerys. Ela e seus dragões ainda estão longe dessas terras, mas não vejo a hora dela chegar lá e botar terror em todo mundo. Adoro ela, sem mais.

Resumindo essa resenha incrivelmente grande: super recomendo! Se você gosta desse gênero, de reis e cavaleiros, coisas um pouco sobrenatural às vezes, e não liga para cenas de violência, sangrentas e algumas palavras obscenas dependendo de qual ponto de vista está a narração, vai em frente e leia essa série. É isso, já falei demais, fim.

 
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