A Mais Pura Verdade - Dam Gemeinhart.

Título: A Mais Pura Verdade.
Original: The Honest Truth.
Autor: Dan Gemeinhart.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 2/5.

Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha. Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças. Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram. Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier.Nem que seja a última coisa que ele faça. A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável. (SKOOB)

Tem livros que quando eu vou falar mal deles, sinto como se estivesse maltratando um filhotinho. Esse é um dos livros. Tem toda uma trama que parece gracinha e sofrida e bonita, tipo um filhotinho, mas eu simplesmente não consegui gostar e assim é a vida. Mas eu juro que amo filhotinhos e que não os maltrato.

O livro conta sobre Mark, um garoto que está disposto a sair para a maioria aventura de sua vida acompanhado apenas de alguns equipamentos necessários, dinheiro e seu cachorro e amigo inseparável, Beau. Ele quer escalar uma montanha, esse é o seu sonho. Mark tem uma doença, daquelas chatas e que você precisa passar muito tempo no hospital, seus cabelos caem. Esse tipo de doença. Algumas pessoas nunca melhoram dessa doença. Eis então que Mark parte rumo a sua aventura, porém não conta a ninguém, simplesmente foge de casa munido de seu plano aventureiro e ele vai conseguir chegar lá, mesmo que seja a última coisa que ele faça.

Eu queria ter gostado desse livro, ele é todo bem bonitinho na diagramação, o tema é bom e... simplesmente não consegui. Bom, a trama gira em torno no Mark fugindo de casa e indo em busca do seu sonho, que é escalar a montanha, enquanto vemos também em capítulos intercalados como as coisas estão lá na casa dele e sabemos mais sobre ele também. A escrita é legal, o tema do livro também, porém todo o desenvolvimento foi tão estranho, eu não consegui me afeiçoar pelo livro, não consegui ver uma luz no fim do túnel. Não sei, não gostei. Acho que algumas partes ficaram tão forçadas que a minha leitura ficava cada vez mais sem sentido. Então eu acabei não gostando tanto quanto eu gostaria. Talvez eu tivesse algumas expectativas e isso nunca dá certo, como todo mundo sabe, então sei lá, pode ser isso também. Ou talvez não fosse a época certa para ler esse livro (?).

Uma coisa que me incomodou foi que vez ou outra tinha num parágrafo a frase ‘essa é a mais pura verdade’. Já entendi que esse é o nome do livro e que tem todo direito de aparecer no livro, mas me incomodava demais, parecia aparecer sempre. Eu sou uma pessoa horrível, eu sei, estou sentindo isso, mas preciso ser sincera na minha resenha.

O Mark é um menino bem corajoso. Fugir de casa, junto com seu cachorrinho, para realizar o sonho da sua vida. Algumas coisas que aconteceram com ele no caminho me pareceram bem impossíveis, mas daí quando eu cheguei ao final até que fez sentido ser assim todo estranho devido a quem estava contando a história. Mas achava os motivos dele meio sombrios para uma criança na idade dele, entendo tudo o que ele quis fazer e tudo mais, só que mesmo assim, sei lá. Ain, eu nem sei o que falar direito desse livro, tudo parece spoiler pra mim. O Beau, que é o cachorrinho, é o ser mais incrível de todos. Adoro cachorros e o quanto eles conseguem sentir o que você está sentindo e nesse livro isso foi uma coisa de louco, foi incrível o que o cachorro fez por ele e o que ele mesmo fez pelo cachorro. Amizades são assim. Ainda tem os pais dele e a amiga dele, Jessie, mas eu não sei o que falar sobre eles, então melhor deixar as coisas como estão.


Resumindo: acabei não gostando tanto do livro assim, o que foi uma pena. Mas a trama é bonitinha e o final é bacana, então não foi assim uma leitura tão perdida quanto eu achava que seria quando estava na metade do livro. Enfim, é isso, nada mais a declarar nessa resenha pequena, fim.

Garota Online - Zoe Sugg.

Título: Garota Online.
Original: Girl Online.
Autora: Zoe Sugg.
Editora: Verus.
Nota: 4/5.

Penny tem um segredo. Com o nickname Garota Online, ela escreve um blog no qual desabafa seus sentimentos mais íntimos sobre amizade, meninos, os dramas do colégio, sua família maluca e os ataques de pânico que começaram a dominar sua vida. Quando as coisas vão de mal a pior, sua família a leva para Nova York, onde ela conhece Noah, um garoto lindo que toca guitarra, e com quem ela parece ter muito em comum. De repente, Penny percebe que está se apaixonando — e escreve sobre cada momento dessa história em seu blog, de maneira anônima. Só que Noah também tem um segredo, que ameaça arruinar o disfarce de Penny para sempre. Garota Online é um livro encantador, que traduz exatamente o que significa crescer e se apaixonar na era digital. (SKOOB)

Sabe aquele livro que você não espera muita coisa, mas quando começa a ler percebe que ele é tão fofinho e engraçadinho que acaba se apaixonando por ele? Então, foi isso que eu senti quando comecei a ler Garota Online. Não esperava gostar tanto quanto eu gostei, mas ainda bem que eu gostei (?). Vamos à resenha.

O livro conta sobre Penny, uma garota tímida e desastrada, que resolveu fazer um blog, com o pseudônimo adoro escrever essa palavra Garota Online, onde fala sobre seus medos, os dramas da vida adolescente e até mesmo dos seus ataques de pânico depois de um acidente que ela sofreu. Quando parece que tudo está conspirando contra ela, seus pais a levam para Nova York, quando vão organizar um casamento, e ela conhece o charmoso Noah. Logo ela está completamente apaixonada e, claro, posta tudo no seu querido blog. Porém, Noah esconde um pequeno grande segredo e isso pode comprometer seu disfarce online. E agora, quem poderá nos defender? (?)

Ah, que livro adorável. É aquele tipo de livro bem adolescente, que tem uma trama claramente previsível, mas que você não consegue não gostar. Eu adorei o livro, achei que ficou muito bacana e atual, com a menina toda conectada e fazendo sucesso na internet com o blog dela, e também sofrendo um pouco com essa era digital, já que a gente sabe que existem sempre os prós e os contras. Achei que a trama correu bem, só que deu uma aceleradinha no final, parecendo que tinha um total de páginas certas e a autora correu para terminar o livro logo. Então eu não curti muito isso, poderia ter explorada mais, já que essa parte final é aonde os segredos escondidos vem à tona e tudo mais. Não ficou ruim, mas poderia ter ficado melhor, é o que eu acho.

Bom, apesar de ter gostado da trama, ela é meio viajada e não consigo acreditar que isso possa acontecer de verdade com alguém. Na minha humilde opinião. Vamos lá, os pais da Penny tem uma loja de roupas de casamento, vestidos, além de arrumarem toda a decoração e toda aquela coisa louca que se chama casamento. Eis que um dia eles recebem um convite para organizar um casamento a estilo Downton Abbey em Nova York, em lugar ultra chique, com tudo pago. Gente, sério? Nunca na vida, sinto muito. Mas é ficção, eu sei, eu entendo, mas não compreendo (?). Enfim, eles ainda se hospedam em um lugar super incrível e ela conhece um garoto incrível, o Noah. Sério, a sorte está apenas com a Penny, nenhum personagem terá mais direito a ela.

Vamos focar na Penny agora, a protagonista da trama. Como eu já comentei, ela é um pouco tímida e super desastrada, daquelas que tudo que tiver de acontecer de errado irá acontecer com ela por isso ela mereceu toda aquela sorte de ir para NY e tudo mais, algo tem que compensar, coitada. Ela também está passando por algumas coisas mais complicadas do que os dramas escolares, que são os ataques de pânico. Ela sofreu um acidente grave de carro com os pais e desde então tem esses pequenos ataques durante diferentes situações, principalmente quando envolveu carro. Essa parte me tocou bastante, porque eu passei por uma situação parecida algum tempo atrás, então eu meio que entendia o que ela estava passando e não é algo bom. O bacana é que durante o livro vamos vendo como ela vai lidando com isso e tentando controlar, o que é bem interessante. Garota Online é o nome que ela usa no blog, onde ela conta tudo o que está acontecendo na sua vida e seus leitores comentam dizendo se estão passando por algo parecido e tudo mais, gente, acho que todo mundo sabe como funciona um blog (?). A única pessoa que sabe que ela é a Garota Online, é seu melhor amigo Elliot. Eles são vizinhos e estão constantemente juntos. Ele tem um relacionamento complicado com seus pais, pois eles não aceitam muito bem o fato dele ser homossexual. Outra coisa que ainda vale comentar sobre o Elliot, é que ele é uma enciclopédia ambulante, ele sabe tudo, de tudo. A amizade deles é super querida, passando por seus altos e baixos, mas a gente sabe que no fundo eles se amam e pronto. Amigos são assim.

O Noah é super querido e simpático. A Penny o conheceu tocando violão e tirou uma foto do rapaz, esqueci de comentar que ela adora tirar fotos, e ele surtou um pouco com isso, daí eles se entenderam e já se apaixonaram, simples. Ele tem um segredinho, que eu meio que já desconfiava, pois algumas pistas são deixadas no livro, como quem não quer nada, mas eu consegui captá-las. Super Sherlock, desculpa (?). Gostei do romance deles, achei que foi tudo tão bonitinho e delicado, adorei. Ele tem uma irmãzinha super fofa, chamada Bella, que é simplesmente uma criança adorável.

Ainda tem a Megan, uma menina super antipática que costumava ser a melhor amiga da Penny, mas que agora é uma tremenda insuportável, e o Ollie, o menino da escola que a Penny costumava gostar (antes do Noah). Só, não vou falar muita coisa deles para não acabar estragando a leitura de vocês.


Resumindo: um livro gracinha e adorável, porém com um final que poderia ter sido melhor explorado, triste. Mas, está recomendado, é claro, quem gosta de romancezinhos bonitinhos e um livro mais tranquilo para ler, recomendo este. Enfim, é isso por hoje galera, até a próxima, fim.

Para Sir Phillip, com amor (Os Bridgertons #5) - Julia Quinn.

Título: Para Sir Phillip, com amor (Os Bridgertons #5).
Original: To Sir Phillip, with love.
Autora: Julia Quinn.
Editora: Arqueiro.
Nota: 4/5.

Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida, cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua personalidade se torna ainda mais cativante. Quando uma prima distante morre, ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências. Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder. Assim, os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de seus dois filhos órfãos. Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar? Ela aceita o convite, mas em pouco tempo eles se dão conta de que, ao vivo, não são bem como imaginaram. Ela é voluntariosa e não para de falar, e ele é temperamental e rude, com um comportamento bem diferente dos homens da alta sociedade londrina. Apesar disso, nos raros momentos em que Eloise fecha a boca, Phillip só pensa em beijá-la. E cada vez que ele sorri, o resto do mundo desaparece e ela só quer se jogar em seus braços. Agora os dois precisam descobrir se, mesmo com todas as suas imperfeições, foram feitos um para o outro. (SKOOB)

Eu sei que postei a resenha do primeiro livro dessa série faz pouco tempo e não, eu ainda não li o segundo, terceiro ou quarto livro, mas sim, eu já li o quinto e sou assim mesmo, normal (?). Queria ter conseguido ler os outros antes desse, mas daí embolou tudo e eu resolvi ler ele antes dos outros mesmo. Não atrapalhou em nada a minha leitura não ter lido os outros, acho que a autora consegue fechar bem seus livros, mesmo que eles formem uma série. Nem sei mais do que estou falando, vamos à resenha.

O livro conta sobre Eloise Bridgerton, uma jovem muito falante e que quase nunca fica quieta no seu canto. Além de se comunicar verbalmente, ela adora escrever cartas, por isso não foi nenhum incomodo escrever uma carta de condolências para o marido de sua falecida prima. Sir Phillip é surpreendido com tamanha gentileza da parte da moça, portanto resolve responder a carta. Eis então que eles começam a se comunicar e conversa vai, conversa vem, Sir Phillip está precisando de uma noiva para ajudar a criar seus dois filhos órfãos e ele acaba lhe fazendo um convite. Porque não passar uma temporada em sua casa e se conhecerem melhor, podendo assim casar em algum futuro não tão distante? Ela aceita e vai logo até o gentil cavaleiro. Só que eles não são exatamente como ambos imaginavam. Ela fala mais do que Sir Phillip imaginava e está sempre tão disposta a tudo, enquanto ele tem um temperamento meio grosseiro e está sempre se isolando dos outros. Mas tem momentos que eles conseguem fazer dar certo e o mundo todo parece perfeito, só deles. Será que apesar de tudo eles vão conseguir descobrir se são realmente almas gêmeas? Bom, isso é um livro de romance, então creio que todos nós já sabemos a resposta, só não sabemos como chegar lá (?).

Ah, eu estou seriamente amando Julia Quinn e esse é apenas o segundo livro que leio dela. Foi O Duque e Eu que despertou minha recém descoberta paixão por livros de época. Enfim, esse quinto volume é incrível. A autora tem uma escrita ótima, a trama é daquelas gracinhas que você já sabe como vai acabar, mas mesmo assim se vê envolta nela de um jeito que não consegue escapar tão facilmente. Adoro livros assim, adoro me ver rindo sem nenhum motivo a não ser unicamente porque a protagonista está feliz ou emocionada, e este livro me fez ficar assim.

Muito interessante o romance deles ter começado por uma troca de cartas, já que era o único meio de comunicação não verbal daquela época e isso é tão incrível. Eu adoro cartas, apesar de não ter a mínima paciência para escrever ou lê-las, mas eu gosto mesmo assim, principalmente em livros. Isso deixou o romance deles mais fofo e eu gostei, foi diferente. Sei lá, às vezes só falo um monte de coisas sem sentido nas resenhas, já perceberam? Tipo agora (?).

Adorei o livro inteiro, todas as partes, tudo foi muito bem encaixado e tinha partes que eu ficava ansiosa, achava que nada ia dar certo, mas em outras eu ficava calma e tinha certeza de que tudo acabaria bem. Então porque eu não dei cinco estrelinhas pro livro? Bom, porque teve sim algo de que eu não consegui gostar no livro. Geralmente quando você não gosta desse fator importantíssimo do livro, a leitura tende a ficar péssima, porque é algo que precisa funcionar pra você poder gostar. Porém, eu tenho certa habilidade de gostar do livro, só que não gostar desse fator literário. Do que eu estou falando? Sim, senhoras e senhores, estou falando do nosso casal principal, Eloise e Phillip. Que casal mais chato, de verdade, eu não agüentava os dois!

Ok, a Eloise é uma pessoa inteligente e teve momentos que eu consegui gostar dela, mas na maioria deles eu só conseguia pensar no quanto ela falava demais e nunca ficava quieta no canto dela, em paz. Como pode uma coisa dessas? Sério, eu não entendo. Sir Phillip é pior ainda. Não consegui morrer de amores por ele, simplesmente o achei um chato, que ficava mais chato com o passar das páginas. No final eles bem que se merecem mesmo, de verdade. Enfim, não gostei do casal principal, entretanto o romance entre os dois ficou bem construído e os momentos que eles passaram juntos foram engraçados (principalmente as brigas, que eram constantes), não conseguindo então estragar a minha leitura. Aleluia.

Teve alguns fatores que ajudaram a melhorar o livro e o principal deles é Anthony Bridgerton. Eu não vi a hora dos irmãos dela aparecerem logo, já estava ficando preocupada achando que eles não iriam fazer uma ponta nesse livro. Graças aos céus eu estava preocupada atoa e eles apareceram. Eu sou apaixonada pelo Anthony, então... é isso, nem quero falar mais nada, só sentir (?). Preciso ainda falar dos dois pestinhas que são os filhos do Phillip, Oliver Queen e Amanda Clarke. Gente, eles precisavam era da Babá McPhee e não da Eloise, mas ela acabou servindo.


Resumindo: apesar de não ter gostado do casal principal, o livro conseguiu ser muito bom, com momentos incríveis e apaixonantes, com participação dos adorados irmãos Bridgertons e tudo feliz para sempre. Eu super recomendo o livro, vão lá ler e espero que consigam gostar mais do casal do que eu gostei. É isso por hoje, fim.

A Rainha Normanda - Patricia Bracewell.

Título: A Rainha Normanda (Emma da Normandia #1).
Original: Shadow on the Crown.
Autora: Patricia Bracewell.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.

Em 1002, Emma da Normandia, uma nobre de apenas 15 anos, atravessa o Mar Estreito para se casar. O homem destinado a ser seu marido é o poderoso rei da Inglaterra, Æthelred II, muito mais velho que ela e já pai de vários filhos. A primeira vez que ela o vê é à porta da catedral, no dia da cerimônia. Assim, de uma hora para outra, Emma se torna parte de uma corte traiçoeira, presa a um marido temperamental e bruto, que não confia nela. Além disso, está cercada de enteados que se ressentem de sua presença e é obrigada a lidar com uma rival muito envolvente que cobiça tanto seu marido quanto sua coroa. Determinada a vencer seus adversários, Emma forja alianças com pessoas influentes na corte e conquista a afeição do povo inglês. Mas o despertar de seu amor por um homem que não é seu marido e a iminente ameaça de uma invasão viking colocam em perigo sua posição como rainha e sua própria vida. Baseado em acontecimentos reais registrados na Crônica Anglo-saxã, A rainha normanda conduz o leitor por um período histórico fascinante e esquecido, no qual fantasmas vigiam os salões do poder, a mão de Deus está presente em cada ação e a morte é uma ameaça sempre à espreita. Governando na época compreendida entre o rei Artur e a rainha Elisabeth I, a rainha Emma é uma heroína inesquecível cuja luta para encontrar seu lugar no mundo continua fascinante até hoje. (SKOOB)

Eu nem faço ideia de quanto tempo demorei a terminar de ler esse livro, que eu estava com tanta vontade de ler. Foi bastante, talvez até demais. Enfim, eu estava super ansiosa para essa leitura, a sinopse parecia muito bacana, tem toda uma trama histórica e a capa é simplesmente divina, eu sou apaixonada por essa capa. Resultado: foi uma boa leitura, mas faltou um ritmo mais acelerado. Vamos à resenha.

O livro conta sobre Emma da Normandia, uma nobre moça de apenas quinze anos que se vê atravessando o mar para se casar com o poderoso rei da Inglaterra. AEthelred II é muito mais velho do que ela e já tem um rebanho de filhos, sem contar que a primeira vez que eles se veem é no dia do casamento. Imagina a doidera. Então, simples assim (?) ela vira a Rainha da Inglaterra, com toda a pompa que tem direito, porém nem tudo será um mar de rosas na vida dela. Seu marido é um bruto, não confia nela, seus enteados não conseguem suportar a sua presença e ainda tem uma rival querendo roubar seu marido e sua coroa. Tudo isso com quinze anos, não quero nem ver nos próximos livros quando ela ficar mais velha, dizem que os problemas só aumentam, não é? Enfim, apesar dos pesares ela vai começando a conquistar o seu lugar e o carinho do seu povo, mas daí ela começa a gostar de alguém que não é seu marido e ainda precisa se preocupar com os temidos vikings invadindo seu território. Doidera, não vou falar mais nada.

Gostei do livro, de verdade. Tem uma trama histórica, voltada para esse lance viking e tudo mais que eu não faço ideia de nada que tenha acontecido nessa época (?). Sério, não sou muito por dentro desses assuntos. Enfim, gostei disso e, claro, sempre adoro esse clima de clero e realeza, adoro livros que se passam em castelos, tenham reis, muita disputa, escândalos... adoro tudo isso, me indiquem livros com tudo isso, estou precisando. Portanto, a trama do livro é muito bacana, só achei que a autora demorou um pouco para chegar aos finalmentes, ficou muita enrolação e eu já estava cansada. Então, foi por isso que eu demorei um pouco para engrenar na leitura desse livro e conseguir terminá-lo. Sei que é normal esses livros de ficção histórica serem um pouco mais narrados e lentos do que os demais, mas sei lá, poderia ter um ritmo que me fizesse ficar com vontade de devorar o livro numa tarde inteira. Só que não foi assim, infelizmente.

Não é um livro único, na verdade esse é o primeiro de uma trilogia e a Emma existiu de verdade. A autora fala sobre a história dela e tudo mais no final do livro, então não vou falar muito disso aqui, mas ela me pareceu ter sido uma mulher muito incrível naquela época. Girl power. Então, talvez esse ritmo mais lento tenha sido também pra poder ter mais trama para ambientar os próximos livros, sei lá, nunca se sabe.

Eu gostei bastante do final do livro, então apesar dos pesares eu estou curiosa para ler o próximo volume, quero saber o que vai ser da vida da Emma depois dos últimos acontecimentos e como ela vai lidar com tudo isso. E claro, aposto que a capa vai ser igualmente bonita, então quero tê-la na minha estante, óbvio.

Bom, eu creio que já falei que não gosto de falar muito de personagens que tenham alguma coisa de real, mas vamos lá. A Emma é apenas uma garota de quinze anos que se vê nesse mundo totalmente diferente do que estava acostumada e agora tem que se virar sozinha, longe de sua família. No começo ela estava confusa, triste e eu pensei que não iria conseguir, mas depois vemos como ela vai evoluindo e amadurecendo nesse meio tão cruel. Gostei dela. AEthelred II é um cretino, me perdoe a palavra. Um cara totalmente sem noção, um típico rei cruel e bárbaro que ‘comprou’ sua esposa e acha super dono dela, e de qualquer outra mulher que ele queira, é claro. Não gostei dele, não tem como, não quero nem mais falar nele.

Os filhos dele são muitos, eu até confundia um com o outro, e só para melhorar seus nomes são meio parecidos – pelo menos são todos iguais pra mim. O que mais teve um destaque foi o mais velho, Athelstan, e foi o personagem que eu acabei gostando um pouco mais, apesar de às vezes ele ter umas atitudes meio bobas, enfim. Ele é o único que tem uma aproximação com a Emma e talvez até um pouco próxima demais, mas não vou comentar sobre isso também. Por último vou falar da Elgiva, que é a mulher que queria ter se casado com o rei, porém ele acabou escolhendo a Emma em todo aquele jogo de poder e aliados. Ela é detestável, mas em alguns momentos eu até ficava com dó dela, ela simplesmente foi criada assim e jogada nesse mundo pra fazer isso que ela estava fazendo. No final teve um ‘tcham’ na parte dela e eu ainda prevejo que terá muito mais maldades dela nos próximos livros.


Resumindo: o livro é bom, porém o ritmo poderia ser melhor e ter alguns acontecimentos mais rápidos. No geral foi uma boa leitura e eu recomendo se você adora um livro de ficção histórica com tudo aquilo que eu já falei nos primeiros parágrafos dessa resenha. É isso por hoje pessoal, até mais, fim.

[LANÇAMENTOS] Novidades literárias de Junho e Julho.



Oi gente o/ Sim, eu estou de volta depois de tanto tempo sem postar, sinto muito, mas a faculdade ta bem tensa, então tirei um tempinho de folga do blog pra poder me concentrar nos estudos. Mas enfim, creio que agora esteja tudo entrando nos trilhos, então vamos lá. Aqui estão alguns dos lançamentos de Junho e de Julho. Vamos conferir?







Tanta coisa boa, né? Nossa, cada mês nossa wishlist aumenta mais. Quais vocês já leram e quais querem ler? Me contem. Fim.

O Sangue do Olimpo (Os Heróis do Olimpo #5) - Rick Riordan.

Título: O Sangue do Olimpo.
Original: The Blood of Olympus.
Autor: Rick Riordan.
Editora: Intrínseca.
Nota: 4/5.
Série: Os Heróis do Olimpo #5.

Depois de enfrentarem as mais penosas missões, Percy Jackson e os outros tripulantes do Argo II ainda precisam encarar a pior de todas: chegar a Atenas a tempo de impedir que Gaia, a Mãe Terra, desperte. A Atenas Partenos irá para o oeste, enquanto o Argo II seguirá para leste. Os deuses, ainda sofrendo com a dupla personalidade, não podem ajudar. Como os semideuses conseguirão vencer sozinhos um exército de gigantes e impedir uma guerra entre os acampamentos? A viagem para Atenas é perigosa, mas não há outra opção. Eles já sacrificaram muito para chegar aonde estão. E, se Gaia despertar, será o fim. (SKOOB)

Eis então que terminei mais uma série do Rick Riordan, que emoção. Esse quinto, e último volume, era pra ser lido ainda no final do ano passado quando eu o comprei, porém acabou parando em minhas mãos agora no começo do ano. Vamos a resenha.

ALÔ-ALÔ! Essa resenha contém alguns spoilers dos outros livros da série. Se você quer pular todos eles, só ir para a parte final da resenha no ‘resumindo’ que fica tudo bem. Avisados.

O livro mostra a parte final da jornada dos sete semideuses para tentar destruir Gaia antes que ela destrua o mundo todo. Será que eles vão conseguir? Mistério misterioso (?).

Ah gente, mesmo já um pouco cansada dessa mitologia grega romana (o que não significa que eu não goste dela) e sem lembrar muito dos últimos acontecimentos de A Casa de Hades, eu consegui gostar desse último livro e torcer para todos terem um final feliz. Ok, nem todos, queria mesmo é que o Octavian fosse picado e jogado no Tártaro para todo o sempre. O livro trás mais enfoque no Jason, Piper, Leo, Nico e Rayna, sendo que os três primeiros estão a bordo do Argo II para impedir os planos de Gaia, e os dois últimos estão viajando nas sombras para levar aquela bendita estátua até o Acampamento Meio Sangue de modo que impeça a guerra entre os dois acampamentos. Fiquei feliz por não se focar no Percy e na Annabeth, eles já tiveram um final só deles na série Percy Jackson e os Olimpianos. O autor ainda continua a me impressionar com as diversas situações esquisitas que os personagens enfrentam, aquelas que a gente acha que não será impossível escapar, quase uma missão impossível. Achei muitas partes engraçadas (como sempre) e referências a coisas que eu gosto, o que é sempre bom de encontrar. Foi uma leitura rápida e satisfatória, apesar do que eu vou citar no parágrafo abaixo.

Só achei que a guerra em si contra Gaia foi um pouco fraca, estava esperando mais derramamento de sangue (?), mas foi algo bem tranquilo e isso me decepcionou. O final também poderia ter sido melhor, eu realmente não gostei, nada digno. Talvez o fato de eu não ter gostado foi porque uma personagem que eu não curtia se deu bem, daí é uma coisa muito sofrida. Não é bom isso. Então, por esses motivos a minha leitura não foi maravilhosa. Pouco, mas eu sou assim mesmo, fazer o que (?).

Personagens, preciso falar? Jason e Piper foram dois que eu aprendi a gostar demais nesse livro. Sério, melhor casal de todos, desculpa Percy e Annabeth. Piper super controlada, sambando fácil na cara da Annabeth. Ok, talvez eu tenha que dar um desconto para a Annabeth já que ela vivenciou coisas horrendas lá no Tártaro, mas eu ainda não consigo gostar dela, sinto muito. Percy está mais apagado, já que ele tem a sua própria série já, então muito injusto com os outros se o seu destaque fosse supremo. Mesmo assim ele é útil, claro. Hazel e Frank também estão mais em segundo plano, mas o poder dela com a Névoa e o dele de se transformar em diversas coisas são essenciais para os contratempos que acharam no caminho. Leo, eu costumava gostar dele, mas depois de ter se perdido na ilha e se apaixonado pela Calipso, só pensa e fala nela. Não é o tempo todo, mas eu não curti muito esse lance dos dois. Enfim, ainda gosto dele e das suas piadas idiotas. Nico e Reyna merecem um destaque enorme, muito digno a participação deles nesse último livro. Eles pegaram uma missão complicada, mas mesmo assim foram em frente e não desistiram. Quero um spin off com livros da Reyna como principal, pra já <3


Resumindo: eu gostei bastante, apesar dos pesares. Indico, claro, óbvio, nem precisava ter falado isso, adoro os livros do Rick. To com saudades das Crônicas dos Kane, vontade louca de reler. Enfim, é isso, até o próximo livro mitológico do Rick, que vai falar um pouco sobre mitologia nórdica, da qual eu nada sei. Pronto, fim.

O Duque e Eu (Os Bridgertons #1) - Julia Quinn.

Título: O Duque e Eu (Os Bridgertons #1).
Original: The Duke and I.
Autora: Julia Quinn.
Editora: Arqueiro.
Nota: 4/5.

Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida. (SKOOB)

Eu nunca fui muito de ler livros históricos, sabe? Era uma coisa que eu fazia muito raramente, nunca dei a devida importância esse gênero literário. Então, no ano passado comprei alguns que estavam em promoção e no começo desse ano resolvi ler alguns deles. O Duque e Eu foi o primeiro que eu li e simplesmente adorei.

O primeiro livro da série Os Bridgertons conta sobre Daphne Bridgerton, que é uma moça cheia de personalidade e, apesar disso, apenas homens velhos e pouco inteligentes parecem se interessar por ela, os outros só a querem como amiga. Eis então que o duque de Hastings, Simon Basset, retorna depois de um longo período viajando. O melhor é que ele está solteiro, porém não pensa em se casar e ter filhos, o que pode decepcionar as mães loucas para arranjarem um casamento para suas queridas filhas. Para se livrar disso, ele resolve propor um acordo com Daphne, que por sinal é a irmã do seu melhor amigo: ele finge que a corteja, deixando as mães longe dele e, para o beneficio dela, com um duque a cortejando, outros poderiam começar a vê-la com outros olhos. Ela é aceita, é claro, porém com o passar dos tempos, Daphne acaba tendo que se controlar para não acabar se apaixonando por esse charmoso cavalheiro, que parece ter aversão a tudo que ela sonha para sua vida futura.

Porque não li esse livro antes? Realmente não sei e me arrependo, porque simplesmente amei a leitura. É oficial, estou apaixonada por romances históricos. Esse livro é tão simples e encantador, a trama é boa e não tem como não se apaixonar pelos personagens. Tem o romance, que vai se desenvolvendo aos poucos, com seus altos e baixos, até chegar ao merecido final. Além de suspirar com o romance, me diverti horrores com várias cenas e isso me deixou feliz. Eu simplesmente adorei o livro, superou todas as expectativas que eu tinha, ainda bem. Os diálogos são divertidos e tem sempre alguma coisa louca que acontece para mudar o rumo de tudo que os personagens principais tinham planejado. Eu adorei é isso. No começo de cada capítulo ainda tem um pequeno trecho de um jornal de fofoca, da Lady Whitledown, falando sobre as pessoas da alta sociedade, e claro que os personagens principais desse livro estão entre os mais comentados. Adorava essas partes, são sempre engraçadas e fiquei super curiosa para saber quem é essa pessoa fofoqueira. Tipo uma Gossip Girl á moda antiga.

Só não foi uma leitura completamente perfeita, porque no final o livro perdeu um pouco o ritmo bom que tinha no começo e ficou tudo mais lento. Esse foi o único ponto que chegou perto de ser negativo no livro, de resto eu adorei e me diverti. Na noite que peguei esse livro para ler não conseguia mais parar e quando fui ver, já tinha livro cem páginas. Quase metade do livro! Sério gente, vocês precisam ler esse livro, é incrível.

Chegou a parte que eu mais gosto e sim, já vou falar dos personagens principais, mas antes preciso falar de outros dois que são incríveis e mal posso esperar para ler seus respectivos livros. Sim, estou falando do charmoso Colin e do super responsável Anthony. Eles são uns dos vários irmãos da Daphne (a família é grande) e eu ansiava pelas partes que eles apareciam. O Colin é tão encantador. Ele tem todo aquele ar de rebelde, cheio de mistérios e ao mesmo tempo é tão carinhoso, principalmente com a Daphne e sempre está disposto a ajudá-la. Impossível não amá-lo. O Anthony é o irmão mais velho e está sempre fazendo coisas para proteger a sua família, por isso ele aparece em várias cenas brigando com Simon, seu melhor amigo, depois que ele e Daphne começaram a farsa. Eu gostava das partes que ele dava uma de irmão mais velho preocupado. Adorei ele e fico feliz pelo segundo livro já trazer a sua história. Ainda têm outros da família, como o Benedict, que apareceu pouco, e a mãe de todos eles, que é tão paranóica e ao mesmo tempo super bacana, adorei todos eles. Agora sim, vamos aos principais. A Daphne é uma garota determinada e muito teimosa, enfrenta tudo e todos quando é preciso. Simplesmente a adorei. O Simon é todo charmoso, mas está tão preso aos princípios que impôs a si mesmo tantos anos atrás, que isso me irritava diversas vezes. Apesar de tudo, eles formam um bom casal e eu me diverti horrores com eles e os outros personagens.


Resumindo: LEIAM! Sério, esse livro tem que vir com aquele selinho de ‘leia imediatamente após a compra’. Adorei o livro e estou ansiosa pelos próximos. Super recomendo. O segundo livro é O Visconde que me Amava e recentemente a Arqueiro lançou o quinto livro da série. Estou atrasada, só pra variar, preciso ler os outros. É isso por hoje, fim.

Dois Garotos se Beijando - David Levithan.

Título: Dois Garotos se Beijando.
Original: Two Boys Kissing.
Autor: David Levithan.
Editora: Galera Record.
Nota: 4/5.

Baseado em fatos reais e em parte narrado por uma geração que morreu em decorrência da Aids, o livro segue os passos de Harry e Craig, dois jovens de 17 anos que estão prestes a participar de um desafio: 32 horas se beijando para figurar no Livro dos Recordes. Enquanto tentam cumprir sua meta — e quebrar alguns tabus —, os dois chamam a atenção de outros jovens que também precisam lidar com questões universais como amor, identidade e a sensação de pertencer. (SKOOB)



EU VOLTEI! Todos vibram, ou não, sei lá (?). Gente, desculpa ter ficado todo esse tempo sem postar, porém tava tudo uma loucura e uma correria, só agora deu uma amenizada nas coisas e creio que terei meu tempo pro blog de novo. A resenha de hoje é de um livro que eu achei que não iria gostar. Todo mundo fala horrores de bem (?) do David Levithan, porém eu nunca consegui ser uma apreciadora dos seus livros. Em Will & Will, assim como em Todo Dia, achei que alguma coisa estava faltando, não consegui me acostumar com a escrita diferente dele. Porém, quando Dois Garotos se Beijando chegou aqui da editora Galera Record, eu resolvi dar mais uma chance e ver o que iria dar, já que vi bons comentários a respeito desse livro. Resultado: eu gostei, de verdade.

O livro conta sobre vários meninos homossexuais, sendo os principais os dois que estão tentando beijar o recorde de beijo mais longo para entrar para o livro dos recordes: Harry e Craig. Vemos como essa decisão deles de tentar bater esse recorde acaba influenciando na vida de outros casais e das suas próprias famílias. Eu não sei como falar desse livro, eu tentei pelo menos, mas veja a sinopse acima que está melhor.

Gostei do livro. Achei que a trama foi leve e inspiradora, cheia de frases marcantes pra vida de qualquer pessoa. Não marquei todas as frases porque senão iria anotar o livro inteiro quase, mas trouxe algumas das primeiras que eu marquei para mostrar aqui para vocês. Enfim, eu ainda estranho a escrita diferente dele. Não tem divisão por capítulos, o livro só começa do nada e termina do nada. Até a história não parece ter começo ou fim direito, é uma coisa estranha que eu não consigo explicar e que você tem que ler para saber. Tentei não deixar isso me incomodar como aconteceu nos outros livros e pronto, tudo fluiu muito bem. Eu não estava lendo quase nada, meu ritmo de leitura tava muito ruim, então ele veio em uma boa hora para me tirar dessa ressaca brava.

O que eu mais gostei do livro foi essa trama diferente que ele tem, que são os rapazes homossexuais. Hoje em dia vemos tanto ódio sendo espalhado por ai, tanto preconceito acerca disso, porque as pessoas têm a cabeça pequena e nem mais dois mil anos de evolução as levaria a pensar diferente. O amor é o que importa, não interessa a quem você ame, só que você ame. É isso gente, porque as pessoas não entendem? Eu fico brava com essas coisas, acho que qualquer pessoa deveria ficar porque é inadmissível. Então, eu gostei da temática desse livro e como os casais são tão lindos e a mensagem inspiradora que o livro passa é tudo de bom. Não sei mais o que falar, ta bem difícil pra ser sincera. Leiam.

“O amor é tão doloroso; como podemos desejar para alguém? E o amor é tão essencial; como podemos atrapalhar o progresso dele?” – Página 15.

Bom, como eu disse, tem várias tramas a cerca de várias pessoas. O casal que quer bater o recorde de beijo mais longo é Harry e Craig. Eles são melhores amigos agora, mas já foram namorados um dia. Olha a treta. Mas esse beijo significa muito mais para eles, significa romper as barreiras e fazer as pessoas pararem com o ódio. É difícil, como eu já disse, e em várias partes do livro há contratempos, não só para eles, mas para os outros personagens também. Eles estão fazendo isso por vários motivos, mas o principal é para seu amigo Tariq. Eu não vou falar o que aconteceu para eles fazerem isso por ele também, sei lá, acho que é um pouco spoiler ou algo do tipo. Enfim, não vou falar. Peter e Neil são outro casal do livro. As coisas nem sempre são boas entre eles, na verdade tem sido um pouco diferente do que era antes. Eu gostei deles e a minha parte preferida do livro incluiu um deles, o Neil. Quando ele fala com sua família... eu amei essa parte e me dá raiva não poder falar dela aqui para vocês porque não quero adiantar a trama. Tem o Cooper, um garoto tão solitário, sem amigos, sem o apoio da família. Eu sentia tanta dó nas partes dele, queria que alguém o puxasse dessa depressão, que ele conversasse com os pais, mas nem sempre as coisas são como a gente quer. Nem nos livros. Por último, mas não menos importante, temos o casal com cabelo mais estiloso do livro, Avery e Ryan. Eles acabaram de se conhecer, então vemos como as coisas vão se desenrolando e tudo mais. Eu os adorei. Gostei de todos os personagens, acho que cada um deles representou uma pessoa diferente, com vidas e batalhas pela frente, então isso foi bem legal.

Sem falar que com essa escrita diferente do autor, ele narra em primeira pessoa por ele mesmo ou como um narrador em comum falando por todas as pessoas que já passaram por isso ou coisa pior. NÃO SEI EXPLICAR! Que raiva que eu tenho disso, mas é isso, não consigo explicar. Só sei dizer que eu gostei bastante, só o fator de ainda não me acostumar direito com o sei começo e finais que me irritou um pouco, o restante é bem bacana.

“Acordar é difícil, e acordar é grandioso. Observamos vocês se mexerem e saírem cambaleando da cama. Sabemos que a gratidão é a última coisa na sua cabeça. Mas vocês deveriam sentir gratidão. Vocês têm mais um dia.” – Página 30.


Resumindo: lindo livro, cheio de significado e esperança de que um dia as pessoas deixem de pensar que dois garotos (ou duas garotas) se beijando é errado. Eu recomendo, leiam esse livro, de verdade e sintam apenas amor, encham seus caderninhos com as lindas frases que tem nesse livro. É isso por hoje, até mais, fim.

Desafio - C.J. Redwine.

Título: Desafio.
Original: Defiance.
Autora: C.J. Redwine.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.

No interior das muralhas de Baalboden, à sombra do brutal Comandante da cidade, Rachel Adams guarda um segredo. Enquanto as outras garotas fazem vestidos e obedecem a seus Protetores, Rachel é capaz de sobreviver nas florestas e de manejar uma espada com destreza. Quando seu pai, Jared, é declarado morto em uma missão, o Comandante designa para Rachel um novo Protetor: Logan, o aprendiz de seu pai, o mesmo rapaz a quem Rachel declarou o seu amor há dois anos, e o mesmo que a rejeitou. Com nada além da forte convicção de que seu pai está vivo, Rachel decide fugir e encontrá-lo por conta própria. Mas uma traição contra o Comandante tem um preço alto, e o destino que a aguarda nas Terras Ermas pode destruí-la. (SKOOB)

Depois de ter lido um livro distópico que foi uma completa decepção pra mim COF Divergente, eu disse que não iria ler nada desse gênero por algum tempo, mas acabei que resolvi ler Desafio, que também é meio desse tipo. Eu sei que não gosto desse gênero literário, mas eu tento, vocês sabem. Resultado: não foi tão ruim quanto eu esperava que seria, na verdade acho que foi um dos distópicos mais originais que já li até agora.

O livro se passa num futuro que foi devastado por criaturas malignas e as pessoas agora moram em muralhas, e no caso da nossa protagonista Rachel, no interior das muralhas de Baalboden, que é comandada por um terrível comandante. Rachel não é como as outras garotas, que ficam escolhendo vestidos e sabendo costurar, ela sabe como sobreviver na floresta lá fora e a lutar. Eis que as coisas estavam bem na vida dela, até que seu pai, Jared, é declarado morto por não ter voltado de sua missão a tempo e o Comandante designa que Logan, o aprendiz de seu pai, seja seu novo Protetor. Só tem um probleminha, Rachel não vai muito com a cara de Logan, na verdade eles eram até que amigos, só que ela revelou que estava apaixonada por ele, só que o pobre aprendiz a rejeitou. Ela acaba não tendo outra escolha a não ser ficar sobre os cuidados desse rapaz que ela tanto odeia, porém não planeja ficar muito tempo no local. Rachel está convicta de que seu pai ainda está vivo e planeja fugir para encontrá-lo, quer Logan a ajude ou não. Só que seu plano acaba não dando certo, Logan acaba se tornando um prisioneiro, ambos precisam enfrentar as consequências desse ato rebelde. Tentei o melhor que eu pude, esse livro tem muitas coisas e daí não queria falar demais, sei lá, enfim.

Eu estava completamente engana a respeito desse livro. Achei que era uma coisa e se mostra outra. Isso foi bom, já que apesar de estar curiosa pela leitura, não esperava que fosse ao menos apreciá-la devido a minha decepção com distopias. Entretanto, achei a trama muito bacana, gostei de como explicaram o fato de o mundo ter quase sido destruído, por mais bizarro que isso possa ter sido. Achei diferente e eu gostei disso. A narrativa é intercalada entre Logan e Rachel, sendo suas narrações em primeira pessoa. Eu assumo que preferia quando o Logan estava narrando, apesar dos pensamentos da Rachel serem mais legais, ela tendia a ser um pouco chata as vezes. Gostei de como foi desenvolvendo o livro, os planos deles e de como tudo podia falhar de uma hora para outra. Não podiam confiar em ninguém, só um no outro. Então toda essa tensão, planos e falhas que os fizeram sofrem, me fizeram aproveitar a leitura.

Claro, nem tudo foi perfeito, infelizmente. Achei que muitas cenas foram prolongadas ao nível máximo e sentia que estava sendo enrolada, porque tinha partes que não aderiam nada a trama, segundo meu ponto de vista, claro. Então, algumas coisas poderiam ter ocorrido de uma forma mais dinâmica, deixando assim o livro com um ritmo melhor. O final me deixou bem curiosa, apesar de alguns fatos bem estranhos terem acontecidos e ainda não me acostumei com esse cenário pós-apocalíptico, mas estou curiosa para ver o que eles vão aprontar nos próximos livros. Se eu não me engano, é uma trilogia. Distopias tendem a ser trilogias, né? Não sei por que estou divagando desse jeito hoje, credo (?).

Os personagens principais são bons, eu gostei deles. Rachel é uma menina corajosa e determinada, está bolando mil e um planos para sair das muralhas e encontrar seu pai, já que não acredita que ele esteja morto. Ela é bem rebelde e por mais que eu gostasse disso, às vezes tinha vontade de socá-la e falar ‘segue o maldito do plano, menina burra’. Sabe, esse tipo de coisa, normal. Logan é super querido. Ele tenta manter toda a pose de durão perto da Rachel e quer mantê-la longe do perigo, mas ao mesmo tempo também quer fazer seus próprios planos para ir procurar Jared. Eles dão certo, de uma maneira diferente, mas acabou dando certo, eu acho. O romance demora a acontecer, vai tudo de uma maneira vagarosa e às vezes dei murros mentais na Rachel enquanto a esse assunto, e no Logan também, claro. Qual o sentido de gostar dos personagens se você não sentir pelo menos um pouco de raiva deles? (?) Não entendi o que eu falei, mas tudo bem. Tem mais personagens, porém vou citar apenas um, que é o vilão de toda a trama, o Comandante. Que cara mais mala de todos, gente. Não agüentava ele. Sempre tinha uma carta na manga pra ameaçar e destruir a vida das pessoas, que cara detestável. Isso foi bom pra trama, um vilão bom. Vamos ver se aparece alguém pior do que ele nos outros, nunca se sabe.

Resumindo: eu gostei do livro, mas tem alguns pontos que poderiam ter sido diferentes. No geral foi até que interessante e estou curiosa para ver como a trama vai andar. O segundo livro é Deception e tem a capa tão linda quanto a primeira, sou apaixonada por essas capas. Não vi previsão de quanto será lançado por aqui e se será, mas vamos esperar e ver, lança Novo Conceito! É isso por hoje, fim.

O Pássaro - Samanta Holtz.

Título: O Pássaro.
Autora: Samanta Holtz.
Editora: Novo Século.
Nota: 4/5.

Uma história romântica e surpreendente que irá prender sua atenção desde a primeira página. Você está preparado? Caroline Mondevieu é filha de um poderoso barão e tem tudo o que uma dama da época poderia querer: status, riqueza e um ótimo partido para se casar. Seus sonhos, no entanto, vão muito além de vestidos caros ou um bom marido; ela quer ser dona do próprio destino. Tudo parece perdido quando ela encontra Bernardo, um charmoso e irritante domador de cavalos. Eles não conseguem se entender até perceberem que, para alcançar o sonho em comum da liberdade, deverão passar por cima das diferenças e se unirem em um arriscado plano que promete transformar suas vidas para sempre. Grandes emoções os aguardam nessa jornada: perseguição, mistérios, ciganos e o despertar de um sentimento que insiste em se manter escondido. Mas o que parece tão simples envolverá mais magia e coincidências que eles podem imaginar, além da descoberta de segredos, até então, muito bem guardados. (SKOOB)

Tenho os três livros da Samanta já publicados, todos autografados, já encontrei com ela diversas vezes e ela é sempre muito simpática, um amor de pessoa. Só que eu não sou um amor de pessoa, sabe por quê? Porque demorei todo esse tempo para ler um livro dela. Olha que vergonha, nem acredito nisso. Enfim, o importante é que eu li e isso já é um bom começo. O Pássaro é tão encantador como eu esperava que fosse e sim, não me julguem, eu amei o jeito como ela terminou o livro.

O livro conta sobre Caroline Mondevieu, que é filha de um poderoso Barão, tem riqueza, um belo castelo, criados e um ótimo cara para se casar. Porém ela quer algo a mais na sua vida, quer ser livre, escolher o seu próprio destino. Que sonhadora. Eis que sua vida muda quando conhece um charmoso domador de cavalos chamado Bernardo, que parece irritá-la sempre que ambos se encontram, típico casal, né? Eles não estavam se dando bem, até que a vida dá uma oportunidade de saírem da vida que levavam e encontrar liberdade, serem donos de seu próprio caminho. Só que muitas coisas ainda os aguardam nessa linda trama, até chegar ao final quando o destino mostra o que revela para eles. Nossa, não ficou digna do livro, mas tudo bem.

Gente, que livro mais incrível. Estava esperando fortes emoções, praticamente todo mundo que eu conheço que leu chorou com o livro, ficou com raiva do final e tudo mais o que teve direito. Então sim, eu estava bem curiosa e esperando que alguma dessas coisas acontecesse comigo. Porém, apesar de ter gostado bastante do livro, eu não chorei e não fiquei com raiva do final, na verdade achei que ficou perfeito devido a tudo que o livro estava insinuando, não poderia ter tido um final mais digno do que esse. Não sei por qual motivo estou falando sobre o final primeiro, isso não está de acordo com as normas (?), então vamos começar novamente. O livro é uma graça, adorei a escrita da Samanta, a trama é muito boa, tem sempre alguma coisa nova a ser descoberta, ciganos, segredos que mudam o rumo da trama e lindos sentimentos. Gostei de como tudo foi acontecendo, do desenvolvimento do romance e do casal. Sim, eu adorei quase tudo.

Quase. Próximo ao final, o livro perdeu um pouco do ritmo que ele tinha no começo e isso me incomodou um pouco. Fiquei com raiva de algumas coisinhas básicas e isso também influenciou na leitura. Felizmente, as coisas que eu gostei foram muito mais e isso deixou minha leitura muito boa. Não excelente, mas muito boa. Já é muito mais do que outras leituras (?). O final foi a parte mais incrível de todas. Eu fiquei chocada com as revelações finais, justo quando eu achava que nada poderia abalar mais a trama e BUM!, acontece uma coisa dessas. Me lembrou outro livro que eu li e que tinha algo parecido, o sentimento foi mais intenso na outra leitura, mas sobrou um pouco de indignação para essa também. Apesar disso, eu acho que ficou bom pra trama, deu um ar diferente de todo o resto e fechou com chave de ouro. Sério, pensei que iria ficar toda raivosa com o final. Felizmente eu fiquei agradecida pela autora ter feito do jeito que fez, então é isso, sou diferente (?).

A Carolina é a típica mocinha de romances históricos. Tem força, garra, enfrenta as pessoas, principalmente seu pai, e sonha em poder escolher o melhor caminho para sua vida. Em algumas partes ela fica um pouco mais chata, mas isso logo passa. As escolhas que ela fez no final do livro me deixou ainda mais orgulhosa dela. O Bernardo tem toda aquela pose irritante do começo, sempre tentando iniciar uma briga com a Caroline, a acusando de ser como todos os riquinhos nojentos. Só que com o tempo, ambos começam a se entender e ele vê que ela não é como pensava. Daí o romance acontece, não de imediato, demora, e eu gostei. Tem ainda outros personagens que eu preciso citar, como o detestável pai da Caroline, o barão, e a mãe dela, que no começo parece tão fraca e depois vai mudando. Tem a irmã da Caroline, a Elizabeth, que eu adorei e sempre ansiava pelas partes da narração que mostravam como estava a vida dela. Tem o pai e o irmão de Bernardo, que são essenciais na trama também. Gostei de todos, menos do terrível barão, óbvio.


Resumindo: lindo livro, super digno e encantador. Mostra como nós podemos ser fortes e correr atrás do que queremos, e de todo o poder do amor. Nossa, que palavras bonitas, que orgulho de mim, gostando de romances, lindo. Super recomendo o livro, leiam imediatamente! É isso pessoal, nada mais a declarar, fim.

 
Layout de Giovana Joris