A Marca de Atena - Rick Riordan.

Título: A Marca de Atena.
Original: The Mark of Athena.
Autor: Rick Riordan.
Série: 3º livro de Os Heróis do Olimpo.
Editora: Intrínseca.
Nota: 5/5.

Annabeth está apavorada. Justo quando ela está prestes a reencontrar Percy - após seis meses afastados por culpa de Hera -, o Acampamento Júpiter parece estar se preparando para o combate. A bordo do Argo II com os amigos Jason, Piper e Leo, ela não pode culpar os semideuses romanos por pensarem que o navio é uma arma de guerra grega: afinal, com um dragão de bronze fumegante como figura de proa, a fantástica criação de Leo não parece mesmo nada amigável. Annabeth só pode torcer para que os romanos vejam seu pretor Jason na embarcação e compreendam que os visitantes do Acampamento Meio-Sangue estão ali em missão de paz. Os problemas de Annabeth não param por aí - ela carrega no bolso um presente da mãe, que veio acompanhado de uma ordem intimidadora: Siga a Marca de Atena. Vingue-me. A guerreira já carrega nas costas o peso da profecia que mandará sete semideuses em busca das Portas da Morte. O que mais Atena poderia querer dela? O maior medo de Annabeth, no entanto, é que Percy tenha mudado. E se ele já estiver habituado demais aos costumes romanos? Será que ainda precisará dos velhos amigos? Como filha da deusa da guerra e da sabedoria, Annabeth sabe que nasceu para liderar; no entanto, também sabe que nunca mais vai querer viver sem o Cabeça de Alga. (SKOOB)

Eu estava completamente louca por esse livro. Depois que terminei O Filho de Netuno, queria ler este terceiro livro imediatamente. Ok, talvez todas as expectativas que eu tinha para A Marca de Atena não foram alcançadas e talz, fiquei um pouco chateada, mas o final... ain, vamos a resenha.

ATENÇÃO: Esta resenha pode ter alguns spoilers dos dois primeiros livros da série, portanto, leia por sua própria conta e risco. Quem avisa, amigo é (?).

Bom, no final do segundo livro, o Argo II estava se aproximando do Acampamento Júpiter com quatro semideuses a bordo, Annabeth, Leo, Piper e Jason. Mas gregos e romanos nunca se deram bem, então não é de se estranhar que rolou um bafão e eles entraram em uma guerra. Pois é, como se os nossos queridos heróis já não tivesse coisas suficientes para enfrentar. Annabeth teve uma conversa séria com sua mãe e ela lhe pediu para achar a tal Marca de Atena e vingá-la. Piper anda vendo coisas sinistras na sua adaga. E Léo se pergunta quem é esse tal Sammy que Frank e Hazel acham parecido com ele. Muitas aventuras, muitos raios, tempestades e água (?). É isso, leia e você saberá do que eu estou falando.

Como eu já mencionei ali em cima, o livro não alcançou todas as minhas expectativas. Eu fiquei bem chateada em relação ao lance do Sammy e Hazel, sabe? Pensei que teria algum destaque maior, estava super esperando por isso e... não foi tudo isso. Achei que o livro foi um pouco arrastado no meio, parecia que eles estavam rodando em círculos e nunca chegava em lugar nenhum. Mas depois fiquei tudo maravilhoso e tive que classificar com cinco estrelinhas. Bom, vamos começar do começo, eu sou muito afobada e já começo a falar das coisas que eu não gostei muito.

O livro é narrado por quatro semideuses dessa vez, Annabeth, Percy, Piper e Léo. Não é exatamente narrado por eles, já que o livro é em terceira pessoa, mas os capítulos tem mais destaque para aquele cujo nome está lá (?). Tem muita ação, como sempre. Os nossos heróis não tem muito tempo para diversão, já que sempre que estão de boa algum monstro aparece para acabar com a farra. Porém, nesse livro teve mais momentos românticos entre nossos casais. Annabeth e Percy eram dois pombinhos apaixonados. Eu assumo que não gosto muito deles juntos, não acho um bom casal, mas eles estão fofos juntos. Piper e Jason não eram tããão assim, mas eles tiveram seus momentos casal (?) também. Acho bacana ter também um pouco de romance, desde que não atrapalhe as cenas de cabeças rolando, é claro.

Teve bastante detalhes da mitologia romana, já que eles estão indo para Roma e talz, porém a grega não deixou de aparecer. Apesar de as duas serem basicamente a mesma coisa, os romanos são mais tensos do que os gregos, que na minha opinião são mais inteligentes. Ou talvez eu apenas goste mais dos gregos, vai saber, sou sempre suspeita para comentar essas coisas.

Os momentos de ação foram bem interessantes. Os monstros estão ficando cada vez mais fortes e estranhos já que Gaia está ficando forte. Poucos deuses apareceram, mas o Sr. D ou Lorde Baco já que estava em sua forma romana, reinou geral. Achei muito bacana ele gostar de Coca Diet na sua forma grega e de Pepsi na romana. Apesar de estar um pouco sem graça nesse livro (diferente do Sr. D que é mais que demais na minha opinião), não deixou de ser o melhor. E, claro, o final. Eu não estava esperando mais nada de tããão espetacular no livro, pensei que ia simplesmente acabar tudo bem e pronto, vamos para o próximo livro. Só que o Rick tinha uma carta na manga e... meu coração doeu, sério. Como ele pode acabar desse jeito? E se... ain, não sei se devo ter mais esperanças depois de saber sobre as Portas da Morte e talz. Só nos resta torcer e esperar pelo próximo livro.

Percy é meu favorito, sabem disso, né? Então eu adorava as partes que ele narrava. Ele ainda faz as coisas erradas, se culpa por isso e tenta salvar seus amigos a qualquer custo, apesar de uma certa deusa já ter dito que isso não era bem uma qualidade. Ele e Jason meio que tem uma briga e ao mesmo tempo não tem (?). Os dois são filhos de deuses poderosos, então um sempre fica com um pouco de ciúmes quando o outro salva o dia. Minha opinião? Desculpa ai Jason, mas o Percy ainda é o melhor, beijos. Annabeth foi uma surpresa para mim. Assumo que não vou muito com a cara dela, acho ela um tanto exibida a sabichona, sério. Porém, nas partes em que ela precisou atuar sozinha, a garota deu um show. Mostrou que a inteligência pode ser a maior arma que uma pessoa pode ter, não precisa de grandes poderes mágicos (?). Gostei, ganhou meu respeito apesar de ainda não ir com a cara dela.

Piper está muito chata. Não lembro da minha opinião sobre ele no primeiro livro, mas neste ela está muito mimimi. Sei lá, não gostei, espero que ela esteja mais legal no próximo livro. Hazel não teve o destaque merecido. Ela é muito boa, super poderosa e talz, só que foram poucos os momentos em que ela teve algum destaque. Espero que no próximo ela volte com força total. E o Léo, por favor Rick faça um livro no qual ele seja o principal e fale muito sobre o Mundo do Léo. Sério, ele é muito bom, talvez o melhor dos coadjuvantes (?). Tomara que ele 'narre' no próximo livro, senão vai ser muito sem graça, ele é o mais engraçado de todos.

" - Lorde Baco, lembra-se de mim? Eu o ajudei com o leopardo desaparecido em Sonoma
Baco coçou o queixo com a barba por fazer.
- Ah... sim. John Green?
- Não, Jason Grace." (Página 104)

Resumindo: LEIAM essa série imediatamente. Muito boa, sem mais comentários. Fico então a espera do próximo livro e torcendo para que tudo dê certo. É isso, fim.

[RESULTADO] Promoção - Férias Literárias.


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- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma.
- O sorteado será anunciado neste post após o dia 21 de julho de 2013.
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a Rafflecopter giveaway
Bom, é isso ai galera o/ 'Bora todo mundo participar e boa sorte. Fim.

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[ATT] Oi galera o/ Bom, saiu o resultado e a sortuda foi a Lais S.! Já entramos em contato e logo ela receberá os livros em casa. Sortuda, né? E para vocês que não foram sorteados, sem desanimo, continue tentando :) Fim (de novo).

A Maldição do Titã - Rick Riordan.

Título: A Maldição do Titã.
Original: The Titan's Curse.
Autor: Rick Riordan.
Série: Percy Jackson e os Olimpianos.
Editora: Intrínseca.
Nota: 3/5.

Um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, e sua ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente... e com uma caroninha da mãe. O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e nossos heróis serão presas fáceis. Um monstro ancestral foi despertado – um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo –, e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu. Percy e seus amigos têm apenas uma semana para resgatar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela caçava. Divertidíssima e repleta de ação, essa terceira aventura da série coloca nosso herói e seus aliados frente a frente com o maior desafio de suas vidas: a terrível profecia da maldição do titã. (SKOOB)


Nas férias de Janeiro resolvi ler os três livros que faltam dessa série de uma vez só. Então lá fui eu e agora você pode acompanhar o que eu achei dese terceiro livo. É isso, não tenho mais o que escrever aqui.

CUIDADO! Essa resenha pode conter alguns spoilers básicos dos dois primeiros livros da série, O Ladrão de Raios e Mar de Monstros. Então, leia por sua própria conta e risco. Beijos.

Bom, no livro anterios Percy e os amigos trouxeram o tal do Velocino de Ouro para o acampamento e, por uma infeliz coincidência, conseguiram libertar e trazer de volta ao mundos dos seres vivos a pequena Thalia, filha de Zeus. Nesse livro Percy, ela, Annabeth e Grover estão juntos nessa (?). Mas nem tudo são flores, é claro. Vida de semideus é complicada e Percy tem que enfrentar algumas barreiras nessa missão, como sempre, assim como em todos os outros livros.

É nesse livro que a coisa começa a pegar fogo. A narração ainda é feita pelo nosso querido Percy em primeira pessoa, os nomes dos capítulos continuam divertidos e a série se aproxima do final (triste). Apesar de tudo, acho que esse terceiro livro deixou um pouco a desejar. Gostei dele, mas já sabia alguns detalhes básicos que acontecera nesse livro porque sou teimosa e li O Herói Perdido antes de terminar essa série e isso acabou estragando um pouco todas as surpresas que o livro poderia ter me trazido.

Podemos ver um pouco mais sobre a Thalia, a filha de Zeus, que antes era uma árvore e agora não é mais. Ela só aparece mais porque teve um probleminha técnico com a Annabeth, coitada. Não gostei dela. Muito mandona e sempre quer fazer as coisas do jeito dela. Apesar de também não cair de amores pela Annabeth, senti um pouco a falta dela, admito. O Percy me pareceu um coadjuvante nesse livro e não o principal. Tudo culpa da Thalia, que acabou roubando um pouco o brilho (?) dele. Ele continua a fazer burradas no começo do livro, mas depois sempre dá tudo certo. O bem tem que vencer sempre gente, óbvio isso.

Agora dois deuses que divaram loucamente nesse livro foram o Apolo e o Sr D! Gente, muito queridos esses dois. Assumo que não morria de amores pelo Sr. D e todas as suas loucuras no início, mas nesse livro ele me conquistou. Apolo é um lindo, todas as garotas caem de amores por eles, tipo a Thalia, sabe? Ainda tenho que citar a Zoe e as Caçadoras de Ártemis.

Esse livro já vai encaminhando a série para seu desfecho, vemos Cronos ficando cada vez mais poderoso e pronto para lutar contra o Olimpo. Sou suspeita para dizer, pois já li os últimos livros, mas estes são ainda melhores.

Resumindo essa resenha que não fala nada com nada: bom livro, mas poderia ter sido melhor. Talvez se eu não tivesse lido os spoilers na outra série, esse livro seriam mais encantador. Enfim, ainda assim não consegue tirar o brilho dessa série muito querida. Super recomendo, fim.

A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista - Jennifer E. Smith.

Título: A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista.
Original: The Statistical Probability of Love at First Sight.
Autora: Jennifer E. Smith.
Editora: Galera Record.
Nota: 4/5.

Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia. (SKOOB)

Olha que lindo, no dia dos namorados e eu aqui postando a resenha desse livro romântico. Bom, primeiro feliz dia dos namorados para todos, pros solteiros também! Não gosto de preconceitos (?). E segundo, eu preciso comentar isso antes de começar a resenha, que nome cumprido é esse? Cansei só de digitar o nome dele ali no começo, sério.

A (..) Estatística do Amor (..) fala sobre o 'e se?'. E se Hadley tivesse chegado a tempo de pegar o avião? Mas ela se atrasou e isso mudou a vida dela. Na espera para um outro voo, ela conhece Oliver. Um britânico super fofinho que também está indo para Londres assim como ela e, olha só que sortuda, acaba sentando ao lado dela na viagem. É basicamente isso, falo mais sobre as coisas na resenha. Ainda não sei porque faço esse resumo.

Eu adorei o livro! A narrativa é em primeira pessoa e quem narra é a Hadley. O livro (apesar do nome complicado) é muito gracinha, é fininho e a leitura é super agradável. Se passa em vinte quatro horas, então a história de amorzinho é super rápida, mas muito fofa. Não é spoiler, vocês provavelmente sabem que eles ficam juntos no final, fala sério. Apesar de tudo, achei que poderia ter incluído mais alguns detalhes, mais emoção. O final é gracinha, mas eu esperava algo totalmente diferente. Ficou bom, mas enfim, poderia ter sido melhor.

Tem toda uma lição sobre o amor. Os pais de Hadley são separados e agora o pai dela vai se casa, por isso ela está indo para Londres. Só que ela não o vê faz tempo, parece que nem o conhece mais. E isso é muito triste gente, de verdade. Se os pais querem se separar, tudo bem, acontece. Mas os pais não podem se separar dos filhos! Filhos são forever. Então nas cenas em que ela tem com o pai eu achei muito fofa, assim como a conversa dela com a mãe. Gosto desse lance de pais e filhos nos livros, só que a maioria dos pais dos personagens são tão chatos. Por favor autores, criem pais legais (?).

Os personagens são gracinhas. Vou falar mais sobre a Hadley e o Oliver, já que eles são os principais e basicamente é deles que eu tenho mais o que falar. A Hadley é super gracinha. Ela tem um pouco de claustrofobia, então a parte em que ela está no avião junto com o Oliver, que está tentando acalmá-la, é super gracinha. Ela está indo sozinha para Londres para o casamento do seu pai, não gosta da noiva dele e definitivamente preferia estar indo para o fim do mundo, mas não para lá. Achei uma boa personagem. Ok, talvez um pouco estranha, só que eu gostei dela, de verdade. O Oliver é todo gracinha. Até agora não sei sobre o que ele estuda, não acreditei no papo dele. Em alguns momentos fiquei com raiva dele, assumo, mas depois tudo passou. Adorei, muito lindinho esse casal.

Resumindo: adorei o livro, super recomendo para quem gosta de livros fininhos, histórias bobinhas, porém super fofinhas. Enfim, é isso, nada mais tenho a falar. Fim.

A Síndrome E - Franck Thilliez.

Título: A Síndrome E.
Original: Le Syndrome E.
Autor: Franck Thilliez.
Editora: Intrínseca.
Nota: 4/5.

Um estranho caso vem atrapalhar as férias de verão de Lucie Hennebelle, tenente de polícia em Lille. Seu ex-namorado ficou cego depois de assistir a um filme mudo, anônimo, com um roteiro enigmático, concebido por uma mente doentia. Simultaneamente, o comissário Franck Sharko, veterano da Divisão de Homicídios e analista comportamental na Divisão de Repressão à Violência, passa por um tratamento na tentativa de curar a esquizofrenia. No norte da França, cinco cadáveres não identificados foram encontrados sepultados a dois metros de profundidade mutilados de maneira atroz e em estado de decomposição avançada e Sharko cede ao chamado da aventura. Enquanto Lucie descobre os horrores escondidos no estranho filme, um misterioso informante do Canadá aponta-lhe o elo entre aquele rolo e os cinco cadáveres. Um único e mesmo caso, graças ao qual Lucie e Sharko, tão diferentes e ao mesmo tempo tão próximos em sua concepção do ofício, irão se encontrar. Das favelas do Cairo aos orfanatos do Canadá nos anos 1950, os dois colegas irão se deparar com um mal desconhecido, batizado como “síndrome E”. Uma realidade assustadora que revela como o ser humano pode ser capaz das maiores atrocidades. (SKOOB)

Tenho uma relação de amor e ódio com os thrillers psicológicos. Eu gosto, porque são envolventes e me deixam pensando em tudo para tentar descobrir o que está por trás de todo o mistério. Porém, não gosto muito porque me deixam completamente paranoica, muitos mais do que eu já sou! A Síndrome E é um livro intenso, mas foi uma boa leitura e deixou minha paranoia em um nível mais alto o que eu já esperava.

O livro fala sobre Lucie, tenente da polícia, e Franck, um comissário. Ela está de férias, mas vê seus lindos dias cheios de nada indo por ralo abaixo quando uma coisa mega estranha acontece. Seu ex-namorado ficou cego depois de assistir um filme estranho não, ele não morreu em sete dias e tudo aponta que as imagens subliminares escondidas na fita tenham causado isso. Do outro lado na França, que é onde a trama se passa, Franck é chamado para um caso violento. Cinco cadáveres foram encontrados a dois metros de profundidade, sem olhos e cérebro. Após algumas pistas, Lucie percebe que os dois casos podem estar ligado e se une a Sharko para descobrir quem está por trás dessas maldades.

Eu fiquei com medo, admito. O livro trás alguns detalhes que podem e aposto que estão, adoro uma teoria da conspiração presentes no nosso dia a dia e nem percebemos isso: a manipulação pela imagem, seja na internet, tv ou até video game. Eu fiquei chocada, porque isso realmente pode acontecer, ou talvez seja apenas minha paranoia falando.

A narração é boa, sem problemas, sem confusão. É em terceira pessoa, sendo os capítulos geralmente intercalados entre Lucie e Franck quando eles estão separados, para que assim possamos acompanhar a investigação de ambos. Achei intrigante, inteligente, me surpreendeu e não desconfiava de algumas coisas que foram reveladas. É envolvente, quando você percebe já leu vários capítulos (que são na maioria das vezes curtinho) e não quer largar mais. A investigação foi boa. Nem tudo dava certo, fiquei frustrada por eles algumas vezes. O cenário também não fica só na França, eles viajam também para o Cairo e Canadá.

Apesar de ter gostado de tudo no geral, teve algumas coisinhas que me deixaram confusa. Na verdade foi só uma: Eugénie. Ela é tipo uma alucinação do Franck, já que ele é esquizofrênico, e não mostra qual é o lance dele com ela, sabe? O motivo pelo qual ela o 'assombra' e talz. Ele chega a comentar uma coisa ou outra, mas nada tão concreto, dai me deixou na dúvida. Talvez seja porque esse livro é o terceiro da 'série' do Franck Sharko, então a resposta dessa minha pergunta deve estar neles. O final é muito maligno, me deixou curiosa e quero saber o que aconteceu. Já o final do caso foi até que morno. Me surpreendi com algumas coisas, mas estava esperando mais.

É difícil falar de personagens quando o livro é de investigação, sempre acho que o foco fica mais no caso do que neles, mas vou tentar. Franck é um comissário da polícia e está afastado do serviço, mas volta para este caso. Ele é esquizofrênico, como já disse, e tem umas manias bem estranhas. É empenhado no trabalho, um tanto arrogante e precisa de uma banheira e todo quarto de hotel que ele vai. Lucie é uma mulher que não consegue largar um caso quando este lhe chama atenção, adora suas filhas gêmeas e é um tanto solitária. Gostei mais dela do que dele. Os outros não tem muito o que falar, então não falarei.

Enfim, é um livro com tema marcante e que nos faz refletir sobre as coisas que vemos todos os dias. Tem até algumas coisas sobre o cérebro e afins que eu adorei mas sou suspeita porque adoro anatomia, então. Muito bacana.

Resumindo: recomendo, é claro. Inteligente e bem escrito, que nos faz pensar nas coisas ao nosso redor e aumentar a nossa paranoia. É isso ai galera, não tenho mais nada para comentar, espero ter conseguido passar nessa resenha o quanto eu achei o livro interessante. Fim.

 
Layout de Giovana Joris