Título: A Ascensão dos Nove.
Original: The Rise of Nine.
Autor: Pittacus Lore.
Editora: Intrínseca.
Nota: 5/5.
Antes de encontrar John Smith, o Número Quatro, eu estava sozinha, lutando e me escondendo para continuar viva. Juntos, somos ainda mais poderosos. Mas isso só vai durar até precisarmos nos separar para localizar os outros. Fui até a Espanha em busca da Número Sete e encontrei mais do que esperava: um décimo membro da Garde, que conseguiu escapar vivo de Lorien. Ella é mais jovem que o restante de nós, mas igualmente corajosa. Agora estamos à procura dos outros — de John inclusive. (SKOOB)
Eu adoro essa série, mas é sempre uma surpresa para mim quando os livros são lançados. Nunca sei do nome ou quantos mais livros terão. Sou totalmente desinformada, acho que já sabem disso. A única coisa que eu quero é que não acabe nunca, porém sabemos que tudo tem um fim, então espero que os próximos livros continuem tão majestosos como esses três ("Eu Sou o Número Quatro", "O Poder dos Seis" e esse) são. Só isso.
Essa resenha poderá ter spoilers para quem não leu os dois primeiros livros. Leia por sua própria conta e risco.
Bom, o livro começa algum tempinho depois de onde o último terminou. Sam foi sequestrado. O Quatro encontrou o número Nove e a Seis foi ao encontro da Sete - onde acabou encontrando a Dez também. Enfim, eles ainda estão tentando ficar fora de perigo e achar um ao outro - já que juntos eles são mais fortes agora que o feitiço foi quebrado. Entretanto, nada será tão fácil como eles pensam. Nunca é.
Dei uma lida no segundo livro para recapitular algumas ideias antes de ler esse, nunca me lembro de nada mesmo. O pessoal não deveria demorar para lançar livros quando são em série. Enfim, voltando ao que realmente interessa. O livro é ótimo. Eu nem sei mais o que falar dessa série de tão boa que ela é. Tem ação, pessoas morrendo, um romance básico e extraterrestres. Tipo, adoro tudo o que tem nessa trama, ponto final. Esse terceiro volume foi narrado em primeira pessoa pela Seis, pela Sete e pelo Quatro. O que difere a narrativa deles são as fontes das letras usadas na narração, mas confesso que nesse fique um pouco confusa entre as letras da 6 e a do 4. Com certeza é só um problema meu, sou extremamente problemática. Esses diferentes pontos de vista são muito interessantes. Eu sou suspeita para dizer, pois adoro narrativa em primeira pessoa, mas simplesmente amo. Acho que no próximo mais um número deverá narrar. Só espero que eles achem fontes de letras o suficiente para todos os números Q
Um fato que eu acho super positivo: o autor não tem medo de colocar os personagens em situações totalmente perigosas. Eles estão sempre metidos em alguma confusão e você nunca acha que eles serão capazes de sair dessa. Eu sempre acho que alguém vai acabar morrendo - alguns morrem. Muita ação, muitos poderes loucos sendo usados e pessoas se ferindo. Não consigo expressar o quanto eu amo essa série
devo estar parecendo uma psicopata agora, mas tudo bem. Nenhum ponto negativo, pelo menos eu não encontrei. Acho que é tudo surpreendente, nunca sei o que esperar. Essa resenha se resume em poucas palavras: só tenho elogios ao livro. Tudo acontece em tão poucas páginas e fica... perfeito.
Não sei mais o que esperar dos próximos, só tenho certeza de que ainda terá muita ação e de que os nossos
numbers favoritos ainda terão muito o que enfrentar para voltar ao planeta deles. Isso se eles conseguirem, nunca se sabe, tudo é possível. Tudo mesmo, sério.
Eu já falei muito do
Quatro/John por aqui, mas vamos lá de novo. Eu o adoro, mas ele consegue ser um completo babaca tem horas. MEU, LARGUE MÃO DE SER BABACA! Pronto, desabafei. Nesse livro ele teve a capacidade de me irritar em várias partes. Meu personagem favorito ainda é o cachorro. Sei que ele não é um cachorro propriamente dito, mas essa é minha forma favorita dele (assim como a do Quatro/John). Nesse livro ele tem um novo parceiro, já que o Sam foi capturado, que é o
Nove. Um irritante, chato, arrogante e, apesar de tudo, conseguiu 'quebrar' um pouco toda a chatice do Quatro. Ele é bem treinado e ajudou muito ele nesse livro, então apesar da minha opinião sobre ele, o Nove veio a calhar na história.
A
Marina/Sete é uma gracinha. Eu adoro ela e toda sua fofura. O poder de cura dela é simplesmente o melhor desse livro. Todo mundo se fere e ela está bem ali, pronta para ajudar. É tipo um 911 da vida, sabe? Gosto disso. Também tem a número
Dez que achei uma graça também. Ela ainda é novinha e apareceu já no outro livro, mas acho que gostei mais dela nesse livro. A Sarah ainda me dá nos nervos, não vejo a hora dela ir dessa para a melhor. Outro número que aparece é o
Oito, que é super arrogante e metido. Não curti ele, simplesmente isso. Vou esperar pelo próximo livro para dar minha opinião final. E por último o vilão,
Setrakus Rá. Gente, esse cara é muito do mal, ele é amigo do demônio. Sério, fiquei com medo dele. Acho que o pessoal está totalmente enrascado.
Só mais uma coisa antes de acabar: eu não queria ser um Cêpan, eles não têm sorte na vida.
Resumindo: se você ainda não começou a ler essa série, comece agora. Não tem desculpas depois dessa resenha que só enche o livro de elogios. Acho que falei até coisas sem nexo, mas é que não consigo expressar o quanto eu gosto dessa série a acho um máximo. Leiam e saberão. É isso, fim.