Nada é Para Sempre - Ali Cronin.

Título: Nada é para Sempre.
Original: No Such Thing as Forever.
Autora: Ali Cronin.
Série: Garota <3 Garoto, Livro Um.
Editora: Seguinte.
Nota: ???
Resenha por: Juliana.

Cass é a namorada fiel. Ashley não leva nada a sério. Donna é festeira. Ollie é mulherengo. Jack é esportista. Rich talvez seja gay. Mas e Sarah? Os amigos sempre tiram sarro dela por ser certinha demais, mas ela só está esperando pelo cara certo e agora tem certeza de que o encontrou. Será que ele sente a mesma coisa? Ou tudo não passa de uma paixão de verão? Acompanhe o emocionante último ano de escola de quatro garotas e três garotos de dezoito anos. (SKOOB)


A história toda se desenrola quando a Sarah conhece um menino na sua viagem com os pais á Espanha. O Joe. Mas depois que as férias de verão acabam cada um vai para o seu canto, ele volta para a faculdade e ela para a escola. Sarah conta a história para as suas 3 melhores amigas: Cass, Ash e Donna. Elas ficam surpresa com a atitude da menina, pois ela sempre foi a “menina que odeia os meninos” do grupo. Depois de quase desistir do romance de verão, Sarah recebe uma mensagem de Joe. E a partir daí (ela vira uma babaca) ela vai fazer esse romance dar certo.

Primeiramente, olá. Eu não gostei nem um pouco desse livro. Eu pensei que ia ser um romance bacana de verão em que os personagens principais são dois bobões. O que de fato, eles são. A trama acabou não sendo tão boa. Não tem muito nexo em algumas partes e isso atrapalhou muito a minha leitura. [spoiller alert] Tem um menino, Rich, que a avó dele morre e eu fiquei com super dó da mulher, mas achei o momento desnecessário [/spoiller alert]. Na verdade, eu achei algumas partes dos livros muito desnecessárias. Como por exemplo, a existência das amigas dela. São chatas demais! Como pode? Nossa cara, não gostei desse livro, infelizmente.

O casal é completamente sem química alguma. E eu ficava super esperançosa para que o próximo capitulo tivesse algo bom, tipo sei lá, um alienígena descesse na terra e matasse todos eles (?). Mesmo assim seria chato.

Enfim, a personagem principal, Sarah é boba. Ela não se tocava que o menino não queria mais nada com ela e ficava lá, fazendo plano pros filhos deles. Pelo o amor de Deus. Todo mundo sabia que ele não gostava dela. Ai que raiva. A Sarah era muito ingênua e bobinha. Pior que ela, só mesmo as amigas dela. A Ash é muito desligada do mundo [spoiller alert] porque tipo, ela quase morre tentando nadar no mar (????) O que eu achei a cena super desnecessária. [/spoiller alert]. A Cass e a Donna eu não opinei, porque não tenho muito o que falar delas e dos meninos, Rich, Jack e Ollie.

É um livro que cansa e apesar de ser curto, parece que nunca acaba. A autora escreve bem e tudo o mais. O livro é contado na 1° pessoa. E talvez eu não tenha gostado, porque os pensamentos da personagem Sarah, são chatos. É um livro curto da pra matar um tempo lendo. Mas se você procura um romance intenso e bom, aconselho a buscar uma outra leitura. Enfim, foi isso. Tchau.


[ALEATÓRIO] Capa com vestidos.


Olá.

Esses posts aleatórios são realmente aleatório, né? Eu estava lá no Goodreads dando uma olhada básica por lá e encontrei uma lista de livros com capas de garotas de vestido e resolvi fazer um post com algumas das capas. ‘Bora lá então?


  


 





São tantos, meldels D: Não sabia que tinha tantos livros com meninas de vestido, medo. Enfim, aqui estão apenas alguns que eu achei melhor colocar. Gostaram? Qual a sua capa favorita? Fim.

Em Chamas - Suzanne Collins.

Título: Em Chamas.
Original: Cathing Fire.
Autora: Suzanne Collins.
Editora:Rocco.
Nota: 4/5.

Depois da improvável e inusitada vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente. (SKOOB)

Raiva. Essa foi a minha sensação após terminar de ler esse livro. Muita raiva, eu até arrisco dizer. Mais isso não fez com que o livro deixasse de ser sensacional – apesar de toda essa raiva sem limites.

Pare ai leitor! Cheque antes se você já leu o primeiro livro da trilogia, Jogos Vorazes, pois essa resenha contém spoilers. Se optar por ler, o caminho a seguir é recheado de cenas que podem estragar sua leitura. É isso (?).

Ganhar os Jogos Vorazes não foi o suficiente para que a vida de Katniss e Peeta voltasse ao normal. Na verdade só piorou. O Presidente Snow está de olho em cada movimento deles após o episódio final dos Jogos no qual Katniss acabou por desafiar a preciosa Capital mesmo sem ter intenções de fazer isso. Eles têm que fazer a Turnê dos Vitoriosos e tentar não fazer as pessoas botarem mais lenha na fogueira que eles mesmos ajudaram a acender. Tudo isso com o Snow de olho para mantê-los na linha, mesmo que isso signifique jogá-los de novo naquela arena maligna.

UAU! É isso que eu pensei desse livro depois que meu sentimento de raiva passou. Não tinha curtido tanto o primeiro livro, mas essa continuação é de tirar o fôlego. A narração é em primeira pessoa, feita pela Katniss e ainda bem que ela não é uma protagonista chata, senão seria insuportável ler essa trilogia. A trama é super envolvente. Nesse segundo livro podemos ver mais sobre a Capital e o Presidente Snow, esclarecendo do que eles realmente são capazes de fazer. As pessoas da Capital me deixaram muito nervosa e mais uma vez pude perceber a clara crítica que a autora faz a nossa sociedade de verdade. Quem tem esbanja e não dá a mínima para quem não tem nada. Então, quando eles passaram pela Capital na Turnê, fiquei enojada com todos eles.

Gostei de tudo que aconteceu, principalmente das pessoas finalmente acordando para a realidade. O que me deixou com mais raiva foi o final. Acho que fiquei com raiva porque a Katniss estava com raiva, não sei, só sei que ao terminar a leitura esse sentimento tomou conta de mim. Apesar disso, achei o final bem pensado e estou me preparando para a leitura do último livro. Pode demorar um tempo ainda, eu nunca consigo me recuperar rapidamente (?).

A única coisa que me incomodou no livro foi todo o lance dos Jogos do Massacre Quartenário. Esse deveria ser o ponto forte do livro, mas eu sempre fico pensando que poderia ser melhor, apesar deste ter sido melhor do que os Jogos que aconteceu no primeiro livro. Mas enfim, não consigo ver a graça nisso (e não tem, mas vocês me entenderam), só para mostrar aos pobres moradores do poder que a Capital exerce sobre eles, como se eles já não soubessem.

Personagem que me surpreendeu nesse livro: Peeta. Ainda não gosto dele, mas o garoto se mostrou bem mais amadurecido e sempre apostos para dizer a coisa certa, principalmente para consertar as bobeiras da Katniss. Sério, merece meus elogios pela evolução dele. A Katniss está mais ‘emotiva’ nesse livro, se importando mais com as pessoas e como suas ações podem afetá-las drasticamente. Ela é corajosa, esperta e não tem mais paciência com a Capital, gosto dela. Fiquei com tanta pena dela quando foi anunciado o que teria de novo nos Jogos do Massacre Quaternário daquela vez. Sério.

Tem o Finnick, um garoto sedutor e em quem Katniss não sabe se realmente pode confiar. Gostei dele, mas só, não achei nada de tão espetacular. Gale aparece pouco e continua como sempre (?). Falando nele, foi legal ver a Katniss pensando nos seus sentimentos sobre ele e também sobre Peeta. Gosto dos dois juntos, apesar de achar que a Katniss deveria terminar sozinha (?) e saber que isso não vai acontecer já que todos os casais que eu gosto nunca ficam juntos no final. Haymitch (quem eu carinhosamente chamo de Hobbit) está insuportável, não quero falar sobre ele. E por último, mas não menos importante, tem o Presidente Snow. Ele me dá medo! Sério, principalmente quando a Katniss fala que ele tem cheiro de rosas e sangue ele deve ter gengivite, na certa (?). Achei digno um ‘vilão’ como ele, gostei.


Resumindo: eu super recomendo! O primeiro livro foi meio parado em minha opinião, mas esse segundo melhorou e creio que o terceiro deve estar ainda melhor. É isso galera, nada mais a declarar, fim.

Enfeitiçadas (As Crônicas das Irmãs Bruxas #1) - Jessica Spotswood.

Título: Enfeitiçadas (As Crônicas das Irmãs Bruxas #1).
Original: Born Wicked.
Autora: Jessica Spotswood.
Editora: Arqueiro.
Nota: 3/5.

Antes do alvorecer do século XX, um trio de irmãs chegará a idade adulta, todas bruxas. Uma delas terá o dom da magia mental e será a bruxa mais poderosa a nascer em muitos séculos: ela terá poder suficiente para mudar o rumo da história, para suscitar o ressurgimento do poder das bruxas ou um segundo Terror. Quando Cate descobre esta profecia no diário de sua mãe, morta há poucos anos, entende que precisa repensar seus planos. Qual será a melhor opção: servir a Irmandade, longe dos olhos vigilantes dos Irmãos Caçadores de Bruxas, aceitar uma proposta de casamento que lhe garanta proteção e segurança ou abandonar tudo e viver um grande amor proibido? Prepare-se para se encantar com os jovens pretendentes de Cate, abominar o ódio e a repulsa que os Irmãos dedicam a meninas e mulheres, e aguardar ansiosamente pela sequência de As Crônicas das Irmãs Bruxas. (SKOOB)

Fazia tanto tempo que eu não lia um livro que falava de bruxas, que me vi tentada a dar uma chance a este, mesmo que uma das minhas leituras anteriores tinha sido um livro sobre bruxas que foi sofrível de ler nem sei se vou fazer resenha para este. Este não foi tão sofrível, foi até que bem legal se você desconsiderar algumas coisas e pular para o final que me deixou com vontade de ler o próximo logo.

O livro conta sobre três irmãs que são bruxas, Cate, Maura e Tess. Elas vivem em um lugar (?) comandado pela Fraternidade, tipo uma sociedade que assumiu o lugar das bruxas no comando (?) e condena qualquer tipo de bruxaria, chegando a prender algumas meninas por conta disso. Será que elas conseguem guardar esse segredo ao mesmo tempo em que ainda tem que se preocupar com seus futuros pretendentes e em parecerem moças boas para a sociedade? Foi o melhor que eu consegui fazer, sabem que sou péssima nisso.

Eu gostei do livro, sério, gostei. É narrado em primeira pessoa pela Cate, a irmã mais velha. A narrativa da autora é boa e a trama é interessante, têm bruxas, sociedades que odeiam bruxas, profecias e afins. O que realmente me deixou confusa do começo ao fim, foi a época em que se passa o livro. Ok, é antes do século XX, mas ainda assim fiquei confusa. Me parecia uma distopia louca, isso sim. Ela fala no livro que antes de a Fraternidade assumir eram as bruxas que estavam no comando, mas só também, nada mais, nenhum detalhe. A pobre pode não saber também, coitada, eu entendo. Porém, esse detalhe me incomodou muito e minha leitura foi dificultada porque eu não conseguia estabelecer um cenário ideal na minha cabeça (?) – e isso é muito importante para mim enquanto leio. Outra coisa que me incomodou foi o fato de que as coisas demoram a acontecer e o livro fica bem arrastado. Eu queria mais bruxas em ação e menos mimimi ele me quer mimimi ele não me quer. Adoro romances, sério, não estou mentindo, porém achei que deveria ter mais poderes e escapadas secretas para saber como usá-los, e menos mimimi não posso tê-lo mimimi.

Então porque três estrelas? Já classifiquei livros com notas baixos com menos defeitos do que esse livro, porém eu vejo que essa trama ainda tem pano pra manga. Quero saber mais sobre essa profecia, sobre a Fraternidade, Irmandade e sobre as bruxas que antes estavam no poder. O final do livro foi muito tentador. Acho que o segundo pode ter muito mais coisas para desvendar e fiquei realmente curiosa. Outro motivo, é que eu gostei do romance, apesar de achar que não merecia todo esse espaço. Eu sou confusa, por isso nunca sei o que vou achar das minhas leituras, principalmente de séries.

A Cate é a irmã mais velha que eu sou. Chata, mandona e sempre brigando com as irmãs. Mas ela faz isso para protegê-las desse mundo cruel em que elas vivem, apesar das pobres meninas não achar isso. Então, eu entendia porque ela era chata com as irmãs e faria tudo para protegê-las. Gostei dela. Tem uma personalidade forte e é corajosa, enfrentando tudo e todos quando sua opinião não é nem ao menos ouvida pelas pessoas. Sendo a protagonista, ela é quem fica dividida entre dois lindos mocinhos a cortejá-la. Um deles é Paul, amigo de infância dela e que lhe garantiria uma boa e protegida vida. Eu gostei dele no inicio, parecia ser bem cavaleiro, porém depois simplesmente enjoei dele e de suas atitudes. Sou assim, enjoo fácil. O outro, sua paixão proibida, é Finn, o novo jardineiro de sua casa. Ele é encantador, fala coisas bonitas para ela a todo o momento, muito atrevido. Com ele aconteceu ao contrário, não gostava dele no início, mas simplesmente o adorei depois. Acontece.

Maura e Tess são as outras irmãs. Maura é teimosa, espontânea e a mais chata das três. Eu entendia muitas das vezes em que ela ficava brava, só que isso não a deixava menos chata. Tess é a caçula e pouco aparece. Creio que ela ainda tem muito potencial, então não desprezem essa menina tão cedo. E as vezes eu falo dos personagens como se eles fossem de verdade, apesar deles serem quando estou lendo e não sei porque estou falando disso, hora de mudar de assunto.


Resumindo: eu recomendo. Tem sim seus defeitos, mas é um livro com uma trama boa e espero que os próximos livros nos traga mais respostas e bruxas usando seus poderes. É isso por hoje, nada mais a declarar, fim.

A Estrela que Nunca Vai se Apagar - Esther, Lori e Wayne Earl.

Título: A Estrela que Nunca Vai se Apagar.
Original: This Star Won’t Go Out.
Autores: Esther Earl; Lori e Wayne Earl.
Editora: Intrínseca.
Nota: 5/5 <3

"Ela me faz lembrar que uma vida curta também pode ser uma vida boa e rica, que é possível viver com depressão sem ser consumido por ela e que o sentido da vida está na união, na família e nas amizades que transcendem e sobrevivem a todo tipo de sofrimento." As palavras são do autor John Green, que era amigo de Esther e escreveu a introdução de A estrela que nunca vai se apagar. A amizade dele com a adolescente foi tão intensa que a história dela serviu de inspiração para o aclamado A culpa é das estelas, publicado pela Intrínseca em julho de 2012. Desde nova, Esther gostava de escrever cartas e diários, e, durante o tratamento contra o câncer, mantinha uma rede de amigos on-line - alguns deles membros da comunidade chamada Nerdfighteria, criada por John Green e seu irmão, Hank, em que jovens discutem sobre livros e ideias para tornar o mundo um lugar melhor. Os irmãos famosos postam regularmente vídeos no YouTube sobre assuntos variados, mas sempre pertinentes ao universo jovem. Quando estava muito debilitada, Esther realizou o desejo de passar um fim de semana na companhia dos amigos, e, com a ajuda da instituição sem fins lucrativos Make-A-Wish, ela, John e um grupo de adolescentes viveram momentos de descontração e emoção. O encontro aconteceu em Boston, em julho de 2010. Em agosto do mesmo ano, logo após seu 16º aniversário, Esther faleceu. (SKOOB)

Esse livro chegou aqui em casa numa quarta-feira e eu simplesmente o devorei quase todo no mesmo dia. Depois que terminei tentei expressar pra mim mesma (?) o que tinha sido essa leitura e não consegui achar as frases certas. Então, essa resenha pode estar totalmente sem nada a dizer, porque não tenho palavras boas e também não sou boa o suficiente com palavras o suficiente para mostrar o quanto esse livro é inspirador e lindo. Mas prometo tentar.

O livro é uma junção de páginas de diário, post em blogs, cartas e afins de Esther Earl, seus familiares e amigos. Se você não sabe, Esther foi diagnosticada com câncer de tireóide aos doze anos, falecendo ao completar dezesseis anos e foi a inspiração para John Green escrever A Culpa é das Estrelas. Nesse livro podemos ver mais sobre a luta dela contra o câncer e o quanto ela era uma pessoa maravilhosa, sempre tentando animar as pessoas ao seu redor. É isso que eu tenho a falar.

Ao terminar esse livro eu tive dois sentimentos tão diferentes: raiva e felicidade. Raiva porque o mundo é muito injusto, crianças que tem uma vida inteira para viver não merecem partir tão cedo. E felicidade porque mesmo em situações difíceis você sempre vai ter alguém com quem contar, amigos e familiares, eles nunca vão te deixar na mão e ao ver o quanto a família/amigos dela a ajudavam, eu fiquei feliz por ela ter sido tão amada. Faz sentido? Eu disse, essa resenha não vai fazer sentido, ainda estou tentando achar as palavras certas e tentando não chorar novamente ao lembrar do livro. Esse é o motivo pelo qual eu não gosto de ler biografias: não gosto de falar da vida de seres humanos de verdade (?).

A história da Esther é realmente inspiradora. Apesar de ter um câncer difícil de ser tratado, ela nunca se lamentava disso, ficava com raiva as vezes, mas nunca com mimimi isso, mimimi aquilo. Ela era radiante, alegrava as pessoas ao seu redor, também era mal humorada às vezes (porque afinal das contas ela era uma adolescente ainda) e adorava Harry Potter e Doctor Who. Foi nunca convenção de fãs de Harry Potter que ela conheceu o autor John Green, que fez uma introdução para esse livro que me deixou com lágrimas nos olhos. E foi por causa do Green e de todo o lance de nerdfighter que ela conheceu lindos amigos online. Amigos online são os melhores, não são? Não sei enquanto aos seus, mas as minhas amigas ‘virtuais’ são muitas vezes melhores do que as minhas ‘reais’.

Foi tão comovente ver como os pais dela reagiam a isso através dos posts no site/blog que eles fizeram. Eu não sou mãe, mas a minha mãe vive falando o quanto deve ser devastador para os pais perderem um filho, porque essa não é a cronologia da vida. Então, ver os pais da Esther tão esperançosos com tudo, nunca desistindo da filha e depois, quando ela morreu, ficou parecendo que um pedaço deles tinha ido embora – porque realmente foi. Não posso nem imaginar o quanto isso deve ser horrível, devastador e uma das piores coisas que pode acontecer. Principalmente quando esse filho (a) é levado por algo que você não pode fazer nada além de ter fé e orar para que tudo dê certo. Apesar de tudo, ela deixou uma lição de vida para eles e isso... ah, não sei mais o que falar.

Não sei mais o que dizer. O livro é tão positivo, tão altruísta e animador, que eu até esquecia que ela tinha câncer e só lembrava quando o estado dela piorava e ela tina que voltar ao hospital. Mas ela nunca se abatia e estava sempre preparada para o que viesse. Então, livros como esse me fazem ter mais fé na humanidade, na coragem de se agarrar a vida e não deixá-la sair por ai voando sem você.

Apenas seja feliz, e, se você não conseguir ficar feliz, faça coisas que o deixem feliz. Ou fique sem fazer nada com as pessoas que o fazem feliz” – Esther Earl.


Resumindo: eu super recomendo, leiam, leiam, leiam. Sei que minha resenha pode não ter falado nada com nada, me desculpe, mas eu não sou boa em resenhas de livros biográficos e dos quais eu gosto tanto. É isso, espero que tenham entendido alguma coisa, fim.

Clarity - Kim Harrington.

Título: Clarity.
Autora: Kim Harrington.
Idioma: inglês.
Editora: Point.
Nota: 4/5.

Clarity "Clare" Fern sees things. Things no one else can see. Things like stolen kisses and long-buried secrets. All she has to do is touch an object and the visions come to her. It's a gift. And a curse. When a teenage girl is found murdered, Clare's ex-boyfriend wants her to help solve the case — but Clare is still furious at the cheating jerk. Then Clare's brother — who has supernatural gifts of his own — becomes the prime suspect, and Clare can no longer look away. Teaming up with Gabriel, the smoldering son of the new detective, Clare must venture into the depths of fear, revenge, and lust in order to track the killer. But will her sight fail her just when she needs it most? (SKOOB)

Esse foi o segundo livro que li este ano e que comprei neste ano. Eu o achei no sebo por vinte reais e como eu já não tinha comprado da outra vez que fui lá, resolvi dar uma chance e o trouxe para casa. Ainda bem, porque a leitura foi bem divertida e melhor do que eu podia esperar.

Clarity, ou apenas Clare para os íntimos, não é uma garota normal. Ela, seu irmão e sua mãe moram em uma cidade turística e tem um trabalho muito diferente do que nós vemos: ela tem visões ao tocar objetos, sua mãe consegue saber o que as pessoas estão pensando e seu irmão pode falar com os espíritos. Tenso, né? Dê graças porque sua família é normal (?). Tudo estava bem até que uma garota é assassinada na cidade (coisa que nunca acontece, é uma cidade tão meiga) e ela começa a ajudar a polícia a descobrir quem é o assassino a solta, principalmente para livrar o seu irmão da cadeia, já que ele pode ser o maior suspeito desse assassinato. Uma coisa é certa, eu não queria trocar de vida com essa garota.

Ainda bem que eu o trouxe pra casa e estou arrependida por não ter comprado antes. O livro foi muito divertido e me proporcionou várias emoções. Fiquei brava, furiosa, nervosa, estressada, daí fiquei feliz, esperançosa e depois fiquei brava de novo. Mas isso só me fez gostar mais ainda do livro, pois geralmente fico brava com os livros que eu gosto. Ou não (?), depende do dia. Enfim, a narrativa da autora é boa, o inglês é fácil e eu terminei o livro em dois dias. É narrado em primeira pessoa e pela Clare. Ainda bem que ela não é uma protagonista chata. A trama é interessante e me vi desesperada para saber quem era o assassino. Gosto de livros com investigação e pessoas com dons ajudando a resolver o mistério menos Visões do Além, por favor. Me lembrou um pouco os livros de The Body Finder, que eu adoro, então isso pode ter influenciado na nota (?).

O começo é bem legal, ela vai nos mostrando o mundo dela e o seu dom. Depois vai ficando um pouco mais lento nas investigações, sem provas e nada, seu irmão ficando cada vez mais suspeito e ela não conseguindo nada com suas visões. O final me desapontou um pouco, mas me deixou ansiosa para o segundo livro, que sei lá quando vou encontrar e poder ler. O assassino me surpreendeu um pouco, não foi quem eu queria que fosse (?). Uma pena, infelizmente, senão eu poderia ter dado cinco estrelas.

Personagens foram agradáveis. Fiquei com dó na Clare por conta de todas as brincadeiras que as pessoas faziam com ela por conta do seu dom. Ela é uma querida, porém um tanto sem noção em algumas partes. Queria dar um tapa na cara dela e a fazer entender direito as coisas. Mas infelizmente não conseguimos tudo o que queremos (?). Gostei do fato dela defender sua família e não se envergonhar do seu dom, apesar de desejar não o tê-lo algumas vezes. Ela e a família trabalham em casa mesmo, fazendo leituras para as pessoas que vão até lá, principalmente os turistas. A mãe dela é muito querida, mas não queria uma mãe que lesse meus pensamentos apesar da minha fazer isso de fez em quando, deve ser algo que você adquire quando vira mãe. O marido foi embora há quinze anos e desde então eles não tem notícias do cara. Se eu fosse eles nem iria querer saber nada também, ficaria com muita raiva. Perry não o ornitorrinco é o irmão da Clare e é um dos suspeitos de assassinar a pobre garota. Ele não é tão legal quanto as duas, mas mesmo assim não tive nada contra ele.

Ainda tem o Gabriel, o filho do novo detetive, que começa a ‘trabalhar’ junto com a Clare nas investigações. Eu o adorei, simplesmente isso. Tinha um mistério a cerca dele e ele era todo estranho, nunca podia prever o que ele faria. Fiquei com raiva dele em alguns momentos, mas foi passageiro. Outro que os ajudou foi o Justin, o ex-namorado da Clare, que é filho do prefeito. Não gostei dele, o achei muito bobo e sem graça. Nada digno, mas enfim. E ainda tem o Nate, amigo do Perry e da Clare. Ele não aparece tanto, mas gostei dele.


Resumindo: livro muito gracinha, que apesar de ter essa investigação de assassinato, foi bem divertido. A única coisa que não curti foi o final e o assassino, mas de resto foi tudo bacana. É isso, ainda bem que minhas leituras estão boas nesse começo do ano, tomara que continuem assim até o final. Só isso por hoje, até mais, fim.

Qual seu Número? - Karyn Bosnak.

Título: Qual seu Número?
Original: What’s Your Number.
Autora: Karyn Bosnak.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.
Resenha por: Juliana.

Delilah Darling tem quase 30 anos e já se relacionou com 19 rapazes. Sua vida sentimental não tem sido exatamente brilhante, pois todo cara que conhece parece fugir do relacionamento. Quando lê uma matéria no jornal em que a média de homens para uma mulher de 30 anos é de 10,5, fica desesperada e assustada por estar muito acima dela. Além de tudo, o artigo no jornal terminava falando que, se a mulher tivesse o número acima dessa média, seria impossível a pessoa certa. Na tentativa de não aumentar seu número e perder de vez a chance de se casar, Delilah sai à procura de seus antigos namorados e tenta reconquistá-los. Será que um deles estará disposto a esquecer o passado e começar uma linda história de amor? Qual Seu Número? revela os segredos de cada mulher e prova que, quando se trata de assuntos do coração, números são apenas uma fração de tempo. (SKOOB)

Qual o seu número?” conta a história de Delilah Darling que já se relacionou com 19 homens. Quando ela lê uma coluna no jornal que fala sobre a média de idade e de caras com quem as mulheres devem se relacionar, ela fica desesperada por seu número ser o dobro disso. Na tentativa de não aumentar mais seu número de relacionamentos, ela sai á procura dos seus ex-namorados, pensando ser possível achar um deles que ela consiga reconquistar.

 Muito bobinho. É isso o que eu tenho á falar sobre o livro, que vamos discutir hoje. A história é muito enrolada, bem chatinha e eu acabei não gostando do livro. Eu gosto muito de livros que são narrados em 1° pessoa, porque eu consigo entender o que eles estão pensando e não fica tão confuso pra mim, quanto narração na 3° pessoa. Mas eu não gostei dos pensamentos dessa personagem. São muito bobos e fúteis. A autora se importou bastante com o detalhe das coisas e não desenrolou a história do jeito que eu acharia que fosse. Então, é isso, o livro é grande e não vale a pena contém muita coisa interessante, e eu acabei não gostando.

 A história dos namorados da Delilah são bem engraçadas, a forma como ela os conheceu e tudo mais. Tem até uma parte que um dos namorados que ela encontrou gosta de muppets e é super engraçado, ele é o maior doidão. O livro é cheio de detalhes do passado da Delilah, fala sobre a mãe dela também, que pega muito no pé dela pra encontrar logo um namorado, porque ela acredita que a filha vai ficar encalhada pro resto da vida.

 Achei a personagem principal, Delilah um saco. Ela é muito chata, boba e se importa com umas coisas bem tontas. Bem no começo do livro aparece o vizinho dela, o Colin, ele até que é legalzinho, não senti firmeza nele. Ele aparece em poucas partes no livro (o que é compreensível, contando a história do livro). A Delilah tem uma amiga, a Michelle, e ela também é muito chata, contando que ela nem aparece no livro quase, mas eu não gostei. A família da personagem, a Daisy (irmã) e a mãe dela (cujo nome não sei) são horríveis, personagens bem ruins. Os namorados da personagem são um pior que o outro. Odiei todos eles, não fui com a cara de nenhum. Cada um mais inútil que o outro.

 Eu achava que a história ia ser legal, mas não achei nada interessante. Bem bobinho, a letra é grande e o livro é maior ainda. Confesso que pulei alguns parágrafos, porque estava ficando chato e entediante. O livro em si tem um enredo bacana, mas a autora não soube valorizar. Ela se focou muito no pensamento da personagem e acabou esquecendo um pouco a história. Essa foi a minha opinião, mas se vocês leram e gostaram...

 De romance eu não vi quase nenhum, é claro que se eu contar vai ser spoiler por isso vou deixar passar. Mas o romance não me encantou, achei que não teve um romance, se teve com certeza ficou para segunda opção. O livro foi focado na parte mais da procura da Delilah pelos seus namoradinhos. Teve várias partes engraçadas sobre esses namorados. Apesar de ser bobinho, tem uma história divertida. Então se você está sem fazer nada (nada mesmo) recomendo ler o livro, mas se estiver procurando uma leitura mais séria, talvez seja melhor deixar este para depois.


 Não houve trilha sonora alguma. Na verdade teve uma trilha sonora, mas eu não lembro qual era. Por isso, este vai ser o fim da nossa resenha. Tchau.


[Aleatório] Livros para o verão.


Hello o/

Ain gente, eu odeio o verão, muito calor e bronzeado para meu gosto, porém a parte boa é que a maioria das pessoas está de férias, aproveitando o começo do ano. Então, caso você queira aproveitar o seu verão lendo um livro que tenha essa estação, aqui estão algumas dicas básicas para vocês com livros que tenham o título ‘verão’. Eu nem ia postar esse post, mas minha companheira de blog me persuadiu (?).


  

  

  

Lindo, não é? Esses foram os que eu coloquei aqui no post, mas tem vários outros com o título ‘verão’. Vocês já leram algum desses? Se não, vamos ai tentar ler algum no verão gente, eu vou tentar também. É isso, fim.

A Bruxa de Near - Victoria Schwab.

Título: A Bruxa de Near.
Original: The Near Witch.
Autora: Victoria Schwab.
Editora: Planeta.
Nota: 3/5.

Na cidade de Near não existem estranhos e a velha história da Bruxa é contada apenas para assustar as crianças. Estas são as verdades que Lexi Harris ouviu durante toda a vida. Mas quando um estranho, um garoto que parece desaparecer como fumaça, surge em uma noite do lado de fora de sua casa, ela sabe que algo não está correto. Na noite seguinte, crianças começam a desaparecer de suas camas sem deixar qualquer vestígio e o estranho é o principal suspeito. Mas quando o garoto se oferece para ajudar na busca, algo no coração de Lexi diz que ele esconde outros segredos e não é o culpado. Ela estaria imaginando ou o vento parecia sussurrar através das paredes? Quando a busca pelas crianças se intensifica, o mesmo acontece com a necessidade de Lexi de saber sobre a Bruxa que talvez não seja só uma história para dormir... (SKOOB)

Esse livro foi uma surpresa boa na minha maré de livros mais ou menos na época em que eu li. Adoro essa temática de bruxas e, apesar de não ter sido espetacular, fico feliz por ter dado uma chance a esse livro com essa capa tão linda.

O livro conta sobre Lexi Harris, uma espera garota que mora na cidade de Near. Não existem estranhos por lá e três mestres assustam as pessoas assim como a história da velha bruxa que lá vivia. Eis então que um dia um estranho aparece e crianças começam a sumir de suas casas durante a noite. Todos logo pensam que a culpa é do pobre garoto, é claro. Mas Lexi logo sente que ele pode até ter segredos, mas não é o culpado, principalmente quando ele se oferece para ajudá-la nas buscas. Mas se não for ele, quem poderia ser? Talvez a história da Bruxa não seja tão imaginária assim.

Repetindo o que eu já tinha dito, esse livro até que foi uma surpresa boa. É narrado em primeira pessoa, pela Lexi. Achei muito bacana a trama se passar em uma cidade pequena com costumes próprios e histórias de bruxas malvadas. Eles até tinham a própria música de ‘roda-roda’ versão bruxonilda. Muito bacana isso, gostei, gosto de livros que se passam em cidades pequenas, elas são as mais medonhas de todas. Também gostei do mistério em volta do estranho e das crianças desaparecidas. Adoro uma investigação, acho que devo ter sido detetive em uma vida passada (?).

É um pouco previsível o final, tudo acontece de uma forma corrida e estranha, por isso acabei não gostando muito. Achei que poderia ter sido melhor desenvolvido e afins, mas não foi tão ruim assim, só foi corrido. O resto foi bem interessante, principalmente as partes em que ela vai seguindo as pistas e quando as bruxas simpáticas que moram longe da vila aparecem. Elas são as melhores personagens do livro, de verdade.

Enfim, sobre detalhes técnicos (?) e a trama é isso, eu creio, vamos às personagens então. Como eu disse, Magda e Dreska, as irmãs bruxas, foram as minhas favoritas. Elas vivem longe da vila, pois os moradores têm medo delas, e vivem a dizer frases estranhas para as perguntas tão simples da Lexi. A Magda era a mais simpática e atenciosa, enquanto Dreska era mais brava e rigorosa. Lexi sempre ia na casa delas junto com o pai antes dele morrer não é spoiler, ele morre antes do livro começar. Ela sente muito a fala dele e vive a relembrar seus ensinamentos. Lexi gosta de sair por ai explorando, uma coisa que se tio Otto não aprova e acha que ela deve se comportar mais como uma dama e se casar logo, de preferência com Tyler.

Ainda tem a Wren, a irmã mais nova da Lexi. Achei super bonito o modo como elas se tratavam, com tanto amor e carinho. Gosto quando os irmãos se dão bem nos livros e quando são malvados um com o outro também. A mãe delas faz pães e me surpreendeu muito do decorrer da trama. Gostei dela. O último, mas não menos importante, é o Cole, o estranho. Ele chega na cidade, crianças somem e todos o culpam. Ele é bacana, mas esconde alguns segredos e me deixou na dúvida se deveria ou não confiar nele (?).


Resumindo: gostei do livro, recomendo, é claro. Um bom e simples livro para se ler sem compromisso (?). É isso, nada mais tenho a falar, fim.

 
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