Terceiro Doctor: A Lança do Destino - Marcus Sedwick.

Título: 3º Doctor – A Lança do Destino.
Original:  The Spear of Destiny.
Autor: Marcus Sedgwick.
Editora: Rocco.
Nota: 4 5/5.
Conto presente no livro Doctor Who 12 Histórias, 12 Doutores.

Terceiro Doutor: O terceiro Doutor e Jo Grant estão tentando rastrear a lança mágica de Odin quando se veem em uma terrível batalha entre duas tribos vikings. Porém um desses vikings é ainda mais perigoso do que aparenta. Será que o Doutor vai conseguir impedir que a lança caia em mãos erradas? (SKOOB)



Esse terceiro conto eu pude imaginar como sendo um verdadeiro episódio da série. E eu nem sei mais o que colocar na introdução de cada uma das resenhas e olha que ainda faltam mais nove. Vou pensar em diversas coisas até lá.

Nesse conto, além do terceiro Doctor obviamente, aparece a companheira dele, a Jo. Bom, como eu disse na outra resenha, o Doctor é fantástico por si só, mas ele gosta de ter companhia para viajar e aprontar todas pelo universo afora. Ele diz que vai ser legal na maioria dos lugares que eles visitarem, mas sempre acaba acontecendo alguma coisa que eles precisam resolver. E nem vamos falar que o pessoal deve morrer de medo do Natal, já que sempre acontece alguma coisa maligna nesse feriado tão alegre.

Terceiro Doctor/ Divulgação

Como eu disse, eu acho que eles poderiam transformar esse conto em um episódio facilmente. Tem vários elementos que você encontra na série, principalmente o maior deles: é divertido. Acho que era isso que eu senti que faltava nos dois primeiros contos, a diversão, partes que eram engraçadas de ler, apesar de não ser tão legal assim para os personagens. Gostei do Doctor e da companheira dele, a Jo, eles ficaram bons juntos e isso é essencial. A trama foi bacana, eles precisavam dessa lança que estava em um museu, só que eles não iriam conseguir pegar ela de lá e daí voltaram no tempo para quando ela estava entre as pessoas: na era Viking.

Foi demais. A aventura deles foi interessante, as pessoas que eles encontraram foram icônicas (como geralmente é na série) e ainda apareceu um personagem que foi... POW (?), incrível e me deu aquele lance de fangirling total. Não vou falar quem é o personagem, porque isso meio que estragaria o conto, mas eu amei a parte que ele aparece e daí tudo parece ficar conectado e... ah, eu adorei, nem sei mais o que falar, é isso. Então sim, esse foi um dos meus contos preferidos e me deu mais coragem para continuar a ler os outros. Não é como se eu fosse largar o livro ou apesar ler o do meu Doctor favorito, mas eu estava precisando desse ânimo e o terceiro conto me deu. Adorei, sério, leiam, leiam, leiam.


Resumindo: eu achei o terceiro conto incrível, a trama é muito boa e tudo se desenrola perfeitamente, é divertido e eu gostei bastante. Não sei por que não dei cinco estrelinhas, só senti que deveria ser quatro e não cinco. Eu avalio os livros assim mesmo, dessa maneira estranha, vai saber (?). É isso, leiam esse conto, nem que você não compre o livro, mas compre o conto! Sério, leiam, vou mudar a nota ali em cima, vou colocar cinco, já resolvi. Fim.

Psicose - Robert Bloch.

Título: Psicose.
Original: Psycho.
Autor: Robert Bloch.
Editora: Darkside.
Nota: 5/5.

Psicose, o clássico de Robert Bloch, foi publicado originalmente em 1959, livremente inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein. O protagonista Norman Bates, assim como Gein, era um assassino solitário que vivia em uma localidade rural isolada, teve uma mãe dominadora, construiu um santuário para ela em um quarto e se vestia com roupas femininas. O livro teve dois lançamentos no Brasil, em 1959 e 1964. São, portanto, quase 50 anos sem uma edição no país, sem que a maioria das novas gerações pudesse ler a obra original que Hitchcock adaptou para o cinema em 1960. A DarkSide orgulhosamente tem o prazer de reparar este lapso, em julho de 2013, com o lançamento de Psicose em versões brochura (classic edition) e capa dura, limited edition que incluirá um caderno especial com imagens do clássico de Hitchcock. Uma história curiosa envolvendo o livro é que Alfred Hitchcock adquiriu anonimamente os direitos de Psycho e depois comprou todas as cópias do livro disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, ele conseguisse manter a surpresa do final da obra. Em Psicose, Bloch antecipou e prenunciou a explosão do fenômeno serial killer do final dos anos 1980 e começo dos 1990. O livro, junto com o filme de Hitchcock, tornou-se um ícone do horror, inspirando um número sem fim de imitações inferiores, assim como a criação de Bloch, o esquizofrênico violento e travestido Bates, tornou-se um arquétipo do horror incorporado a cultura pop. (SKOOB)

Vou contar uma coisa e aposto que todos que estão lendo vão rir – ou não, sei lá, hipoteticamente falando. Eu não sabia absolutamente nada sobre Psicose antes de ler esse livro. Juro. Sabia que falava de um homem, tinha a mãe dele e um motel. Mas isso só porque eu assisti alguns episódios da série Bates Motel, que mostra a adolescência do Norman. Então, eu fiquei feliz com isso, porque a leitura foi tão esplêndida e fantástica. Preciso assistir ao filme agora.

O livro conta sobre Norman Bates, um homem que construiu junto com sua mãe, Norma, um motel. Antes ele até podia ser bastante frequentado, porém com a construção de uma nova rodovia, pouca gente passa por ali. Eis então que uma moça, em fuga, acaba parando por ali e ficando em um dos quartos. Hipoteticamente pode ser que ela tenha roubado algum dinheiro, fugido, parado ali e foi assassinada durante o banho. Hipoteticamente um detetive particular e a irmã da moça vão até a cidade, onde o namorado da moça em fuga mora, para ver se ela foi até lá, onde ela está e o que está acontecendo. Hipoteticamente eu deveria saber como escrever essa sinopse, mas pode ser que isso não seja inteiramente verdade, então é melhor vocês lerem o livro mesmo (?).

Amei o livro. Acho que já perceberam isso caso tenham visto a minha nota ali em cima. Achei tão eletrizante, mesmo a trama sendo tão simples, não conseguia largar o livro e me via cada vez mais intrigada com tudo o que estava acontecendo. Bom, mesmo não sabendo nada sobre o livro, eu meio que acabei criando uma teoria e estava certa sobre ela, então sim, eu fico me gabando para mim mesma sobre isso (?). A narrativa é em terceira pessoa, onde acompanhamos o Norman no motel e Lila e Sam, a irmã e o namorada da mulher em fuga (Mary, esse é o nome dela, não sei por que não falei antes), em suas respectivas partes na trama. Fiquei com um pouco de medo de toda essa psicose, assumo, mas gostei demais do livro, nem consigo descrevê-lo direito.

Preciso citar o quanto o livro é maravilhoso, não só pela trama, mas por dentro, em todas as páginas, a diagramação, os começos dos capítulos, os números deles dentro de uma chave... eu amei, é muito lindo, a editora está realmente de parabéns. Eu não tinha visto esse livro em nenhuma livraria que eu já tenha ido, então fiquei de fato espantada com todos esses detalhes especiais. Muito bonito, de verdade, gostei.

Norman Bates, nem sei o que falar desse cara. Ele que gerencia o motel que construiu junto com sua mãe, Norma, só que nem toda essa responsabilidade fez com que ele amadurecesse. Ele ainda é meio filhinho de mamãe, mesmo estando tão velho, nunca se casou, sempre ficou ali no motel e cuidou de sua mãe. Ele é realmente estranho. Também não deve ter sido muito legal crescer com a mãe dele, mas enfim, não vou comentar sobre isso. A Mary acabou no lugar errado na hora errada, coitada. Essas coisas acontecem nesses livros mesmo (?). A Lila é a irmã dela e as duas são tão parecidas que até Sam, o namorado/noivo da Mary, a confundiu com sua amada quando Lila bateu na sua porta. Eles dois foram um bom casal de detetives, apesar deles não serem detetives. Enfim, eles estão na busca de possíveis paradeiros para a Mary e vão acabar, de um jeito ou de outro, no Bates Motel. Medo. Por esse e outros livros do gênero que eu sou um pouco paranoica, acontece.


Resumindo: não falei muita coisa porque achei que tudo iria ser algum spoiler e não quero falar nada caso você ainda não sabia sobre a trama de Psicose. Recomendo, é claro, é uma ótima leitura, a trama é simples e tudo se desenvolve fantasticamente. Fiquei com muito medo do final, que é ótimo, então só acho melhor vocês não lerem a noite, como eu li e me espantava com todo barulho. Eu disse que era paranoica. Enfim, é isso por hoje, fim.

O Doador de Memórias - Lois Lowry.

Título: O Doador de Memórias.
Original: The Giver.
Autora: Lois Lowry.
Editora: Arqueiro.
Nota: 3/5.

Em O doador de memórias, a premiada autora Lois Lowry constrói um mundo aparentemente ideal onde não existem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não há amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes de uma pequena comunidade, satisfeitos com a vida ordenada, pacata e estável que levam, conhecem apenas o presente o passado e todas as lembranças do antigo mundo lhes foram apagados da mente. Um único indivíduo é encarregado de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo nunca mais será o mesmo. Orientado pelo velho Doador, Jonas descobre pouco a pouco o universo extraordinário que lhe fora roubado. Como uma névoa que vai se dissipando, a terrível realidade por trás daquela utopia começa a se revelar. (SKOOB)

Esse livro estava na minha mini maratona do final do ano passado para que minha meta de 70 livros lidos fosse alcançada, porém a isso não deu certo, mas pelo menos esse foi um dos livros lidos. Eu não sabia o que esperar dele, nem sei se eu sabia muita coisa da trama quando comecei a ler e acho que isso foi bom para a leitura. Sempre falo isso, nossa, como sou previsível (?).

O livro se passa num futuro distópico, onde as pessoas não sentem dor, não há desigualdades e nem guerras, porém também não há amor ou felicidade genuína. Será que seria um preço justo a pagar para ter paz afinal? É o que o jovem Jonas começa a se perguntar depois que lhe foi designada a profissão de guardião de memórias. Ele tem que proteger o povo do sofrimento dessas memórias e ter sabedoria para amparar os dirigentes desse novo governo em tempos difíceis. Porém, ele começa a descobrir as memórias, com a ajuda do velho guardião, e percebe que eles estão bem sem as coisas ruins, só que junto com isso foram privados de muitas coisas boas. Pouco a pouco, ele começa a ver o quanto essa nova realidade pode ser terrível.

Eu creio que tenho problemas com distopias, não vejo outra explicação possível. Vi bons comentários a respeito desse livro, mas não estava com expectativas elevadas e apenas me deixei levar pela leitura. A trama é interessante apesar de começar a achar que no fundo todas as distopias são a mesma coisa e estava curiosa para saber mais sobre esse mundo novo e o posto de guardião de memórias. O começo foi bem bacana, porém depois que as memórias lhe são apresentadas, acho que a leitura perdeu um pouco o ritmo. Ficou só nisso e eu acabei me cansando um pouco. Também creio que não entendi direito o final, sério, to confusa até agora, não sei se aconteceu o que eu acho que aconteceu ou se interpretei tudo errado. Acontece às vezes, principalmente quando termino o livro à noite (?). Então, isso fez com que a minha leitura não fosse tão boa, o que é uma pena. No geral foi até que legal, então eu também resolvi ser legal e dar três estrelinhas para o livro.

Gostei do mundo criado e fiquei me perguntando se a renúncia dessas coisas boas valeria à pena se o mundo fosse um lugar mais tranquilo, sem violências, somente paz. Ou então se seria apenas uma ilusão, uma falsa paz. Reflitam (?).

Jonas é um bom personagem, mas às vezes achava que ele não seria forte o bastante para aguentar o peso dessa nova responsabilidade. No fim das contas ele até que se saiu bem, eu creio. O velho guardião, que agora é Doador, tenha ir com calma, mandando as memórias aos poucos para não deixar o menino paranoico, principalmente quando se trata de memórias ruins, como guerras. A última pessoa designada para ser o novo guardião não conseguiu cumprir direito com seu dever, então ele tenta fazer as coisas diferentes com Jonas para ver se dá certo dessa vez. A trama se foca mais nele mesmo, eu nem sei o que falaria dos outros personagens.


Resumindo: tem vários pontos que me desagradaram, porém no geral foi uma leitura até que boa, então vou recomendar, mas sem expectativas. Vou tentar assistir ao filmes para ver se consigo gostar um pouco mais. Tem o segundo livro, A Escolhida, que já foi lançado aqui, também pela editora Arqueiro. É isso galera, até, fim.

Segundo Doctor: A Cidade sem Nome - Michael Scott.

Título: 2º Doctor – A Cidade sem Nome.
Original: The Nameless City.
Autor: Michael Scott.
Editora: Rocco.
Nota: 3/5.

Segundo Doutor: Quando Jamie McCrimmon traz para o segundo Doutor um misterioso livro, pouco sabe sobre o perigo contido naquelas páginas. O livro transporta a TARDIS para uma terrível cidade de vidro em um mundo distante, onde os Archons pretendem se vingar do Senhor do Tempo por causa de um antigo rancor. (SKOOB)




Esse é o segundo conto presente no livro, já que tem o segundo Doctor como o principal e acho que esqueci de falar sobre esse lance dos Doctors na primeira resenha, caso você não conheça a trama da série. O Doctor é um Senhor do Tempo, ele viaja na sua nave, a TARDIS, que é tipo uma máquina do tempo. Tem várias versões dele porque ele se regenera, digamos assim, por isso ele sempre tem uma aparência e personalidade diferente, mas ainda é o mesmo cara. Tenso, né? Bom, já falei tudo, vamos ao conto.

Se passa em Londres, como a maioria, no ano de 1968 e é muito bizarro. Além do Doctor, nesse conto ele tem ajuda de um rapaz, o Jamie, que é meio responsável por tudo que eles vão passar nesse conto. Esse Jamie salva um senhor de um assalto e ganha dele um livro que o senhor diz ser muito importante, ele só não imaginava que seria também muito perigoso e levaria ele e o Doctor há uma aventura que pode ser sem volta. Todas as aventuras do Doctor podem não ter volta, muito perigo (?).

Segundo Doctor / Divugação

Eu gostei desse conto, tem aquele ar de Doctor Who vou falar muito isso, então não se incomodem se virem essa frase em toda resenha e os inimigos são medonhos e estranhos. Nesse conto já me pareceu que nada ia dar certo, que eles iam acabar se dando mal e não iam sair daquela situação. No final as coisas acabam se resolvendo, se bem ou mal para eles, só vocês lendo para saber, claro, não vou contar. Achei bem interessante o desenvolvimento, como as coisas foram acontecendo, algumas boas, outras ruins e no final a resolução de tudo. Assumo, gostei mais desse do que do primeiro, apesar das notas serem iguais, já que às vezes dois livros podem ter notas iguais, só que eu posso ter gostado mais de um do que do outro (?). Acontece.

Esse Doctor me pareceu mais simpático, não sei se ele era assim na série, e toda a resolução do caso me pareceu simples e boa. O rapaz que o acompanha na aventura, Jamie, foi essencial em todo o conto. Então está comprovado de que apesar do Doctor ser fantástico, ele – assim como todas as pessoas – precisa de alguém para o acompanhar e ajudar na jornada. Que lindo (?).


Resumindo: eu gostei do conto sim, achei que foi bem desenvolvido e os inimigos são medonhos, e o nome condiz com o conto. Foram só três estrelinhas porque apesar de eu achar muito bom, foi só isso, bom, ainda faltou alguma coisa que me prendesse e todo aquele lance de fangirling que eu disse na resenha do primeiro conto. Não deixa de ser bom, eu recomendo. Fim.

Primeiro Doctor: Uma Mãozinha para o Doutor - Eion Colfer.

Título: 1º Doctor – Uma Mãozinha para o Doutor.
Original: A Big Hand for the Doctor.
Autor: Eoin Colfer
Editora: Rocco
Nota: 3/5.
Conto presente no livro Doctor Who – 12 Doutores, 12 Histórias.

Primeiro Doutor: Londres, 1900. O primeiro Doutor perdeu sua mão e sua neta, Susan. Ao procurar Susan, o Senhor do Tempo encontra um estranho feixe de luz soporífera, e precisa impedir um bando de Piratas de Alma de despedaçar seres humanos, o que promete uma perigosa jornada até uma terra que ele provavelmente nunca vai esquecer... (SKOOB)



Então, eu ganhei de presente esse lindo livro do Doctor Who que contem 12 contos, cada um com um dos Doutores, e não sabia como resenhar o livro todo, sendo que parecia mais sensato (apesar de ser mais difícil) fazer uma resenha específica para cada um deles. Estou fazendo isso então, esse é o primeiro conto do livro. Você também pode encontrá-lo pra comprar separado, em ebook, daí não precisa comprar o livro todo mas devia, porque é lindo. Vamos então a resenha.

Bom, eu gosto bastante de Doctor Who, mas estou bem atrasada com a série quarta temporada ainda, oh céus e não sou a maior especialista na série clássica. Por sorte, a minha irmã sabe tudo (ou quase) sobre Doctor Who e tem o mini encarte que veio com a mini TARDIS que eu ganhei, então lá tem cada um dos Doctors, então resolveu meu problema. Enfim, estou tagarelando aqui (?). Nesse conto, o primeiro Doctor é o protagonista. Ele está de fato precisando de uma mão, já que cortaram a sua durante uma briga. Isso é o mais perto de uma sinopse que eu cheguei (?).

Primeiro Doctor/ Divulgação

Eu gostei desse primeiro conto. Achei o desenvolvimento bacana, tem aquele ar parecido com o da série e os inimigos são estranhos, o que também me remete a Doctor Who já que tem muitas coisas estranhas – o que não significa que elas não sejam boas. Conhecemos o primeiro Doctor e também a neta dele, Susan, que foi quem deu o nome da TARDIS de... TARDIS (Time and Relative Dimension in Space, acho que é isso). Ela também está envolvida na aventura junto com seu avô e eu fiquei com vontade de assistir essa temporada da série clássica onde eles aparecem. Mas... mas, mas, mas, sempre tem um ‘mas’.

Apesar de ter gostado, eu senti que poderia ter sido melhor. Eu tenho problemas com contos, começando por não saber nem como resenhá-los já que tudo acontece tão rápido, então provavelmente as resenhas ficaram pequenas também. Apesar de ser um conto e as coisas terem que ir num ritmo mais rápido, eu fiquei achando que algumas coisas poderiam sim ter sido melhores. Talvez esteja sendo muito exigente ou talvez esse primeiro Doctor não me pareceu tão divertido e interessante quanto o meu Doctor favorito suspiros. São muitas variáveis, sei lá, pode ser qualquer coisa (?).


Resumindo toda essa enrolação: o conto é bem escrito, a trama é coerente, começa e termina de um jeito bom, mas senti que faltava alguma coisa, uma cena que me deixasse num estado de fangirling total, que geralmente é o que acontece quando eu assisto a Doctor Who. Enfim, é bom, se você quiser comprá-lo separado, acho que vai valer a pena seu dinheiro falei acho porque só você sabe o que vale o seu dinheiro (?). É isso, acho que foi até que um bom conto para ser o primeiro, apesar dos pesares. Nem sei como terminar essa resenha, gente, fim.

Trocada - Amanda Hocking.

Título: Trocada.
Original: Switched.
Autora: Amanda Hocking.
Editora: Rocco.
Nota: 3/5.

Quando Wendy Everly tinha seis anos, sua mãe foi convencida de que ela era um monstro e tentou matá-la. Onze anos mais tarde, Wendy descobre que sua mãe poderia estar certa. Ela não é a pessoa que ela sempre acreditou ser, e toda a sua vida começa a ser desvendada. Tudo por causa de Finn Holmes. Finn é um cara misterioso e parece estar sempre olhando para ela. Cada encontro deixa Wendy profundamente abalada. Mas não é muito antes de ele revelar a verdade: Wendy é uma changeling que foi trocada ao nascer e ele veio para levá-la de volta para casa. Agora Wendy parte para uma viagem a um mundo que ela nunca soube que existia, um que é ao mesmo tempo belo e assustador. E onde ela deve deixar sua antiga vida para trás para descobrir qual será o seu destino. (SKOOB)

Esse livro foi um dos últimos que li no ano passado todas as resenhas que fiz ultimamente parecem começar com essa frase porque decidi que ele já estava a tempo demais parado na minha estante, isolado, sem ter seu conteúdo lido por alguém. Triste, os outros tiveram que esperar. Uma péssima introdução, só não sabia o que escrever aqui, não deveria ter escrito nada. Vamos à resenha.

O livro conta sobre Wendy, uma garota que quase foi morta pela própria mãe que estava convencida de que a filha tinha matado o seu verdadeiro filho e tomado o lugar dele. Muito tempo se passou e agora ela descobre que talvez sua mãe estivesse certa. Quando um garoto chamado Finn aparece em sua vida, ela descobre que foi trocada no nascimento, ela é uma changeling e ele veio buscá-la para levá-la para casa. Ela então entra nesse mundo mágico que é tão sombrio quanto encantador, porém não sabe se está disposta a deixar sua ainda vida para trás a fim de viver essa nova vida.

Comprei esse livro há tanto tempo e só no final do ano passado consegui ler. Lembro que comprei porque a capa era bem bonita. Enfim, eu gostei do livro, achei a trama diferente e interessante. O que a protagonista é de verdade...é bem estranho, acho que nunca vi isso em um livro e se vi não me lembro. Gostei de como foi apresentado isso e o mundo mágico onde ela pertence, onde sua mãe a está esperando. Quando ela vai para lá e começa a aprender sobre os costumes e tudo mais, a leitura ficou um pouco maçante, parecia que não saia daquilo e me cansei um pouco. Porém, o final foi intrigante e quero saber o que a autora preparou para os dois outros livros da trilogia.

A Wendy teve uma infância bem difícil já que a ‘mãe’ dela tentou matá-la, imagina que coisa mais traumática, não sei como ela não virou uma psicopata. Agora, mais velha, ela tenta se manter longe de confusões, mas parece que não consegue se encaixar na sociedade e sempre acontece alguma coisa envolvendo ela. Acho que a Wendy ficou bem aliviada, depois que o medo e a confusão passaram, quando Finn lhe disse que ela não pertencia aquele mundo. Gostei dela, apesar dos pesares, acho que a personagem ainda tem que se desenvolver mais, porém vejo um futuro promissor para ela (?).

O Finn é todo protetor e misterioso, daqueles que respondem a sua pergunta com outra pergunta. Odeio isso, mas meio que gostei dele até. Tem a mãe verdadeira da Wendy, que é uma mulher poderosa e fria. Não gostei dela, acho que preferia a mãe homicida dela. Olha que péssimo.


Resumindo essa resenha extremamente curta, mas eu não sabia mais o que falar desse livro: apesar de uma coisa ou outra ter me desagradado, eu gostei do livro e foi uma leitura boa, então vou tentar ler os outros dois livros e ver como a trilogia acaba. O segundo livro da trilogia Trylle é Dividida e o terceiro, Iniciada. Todas as capas são lindas, então posso me sentir tentar a comprá-los caso veja em alguma promoção, sei lá, vou pensar sobre o assunto ainda quando começar a pensar em comprar livros (?). É isso, nada mais a declarar, fim.

 
Layout de Giovana Joris