[LANÇAMENTOS] Editora Novo Conceito - Abril.


Olá pessoas que estão lendo esse post :)
Então, eu sei que a maioria de vocês já sabem quais são os lançamentos da Novo Conceito de Abril e blábláblá. Mas estou colocando aqui esse post mesmo assim, então respira fundo e veja de novo quais são os livros da editora para esse mês.





Eu quero muito ler O Lado Mais Sombrio e Vinte Garotos no Verão. E vocês? Fim.

Hex Hall (#3): O Sacrifício - Rachel Hawkins.

Título: O Sacrifício.
Original: Spell Bound.
Autora: Rachel Hawkins.
Editora: Galera Record.
Nota: 4/5.

Neste terceiro volume de Hex Hall, Sophie Mercer, com seus poderes reprimidos pelo Conselho dos Prodígios e mais vulnerável do que nunca, deve impedir a guerra épica que se aproxima. O único feitiço capaz de ajudar Sophie a recuperar os seus poderes está bem guardado no Hex Hall, onde tudo começou, protegido pelas malignas irmãs Casnoff. Acompanhada de sua melhor amiga-vampira Jenna, seu namorado Archer, seu noivo Cal (sim, a vida amorosa dela é complicada), e uma fantasma pentelha, Sophie travará uma batalha contra um exército de demônios. Mas mesmo com seus melhores amigos e aliados, o destino de todos os Prodígios está nas mãos dela, e somente dela. (SKOOB)

ATENÇÃO! Essa resenha contém spoilers dos dois primeiros livros da série. Então, é isso, estou só avisando.

No terceiro livro da série Hex Hall, Sophie Mercer continua sua missão de descobrir o que se passa no seu mundo. No começo tudo parece estar perdido, pois seus poderes estão reprimidos pelo Conselho, e são os mesmo que pode impedir uma guerra de acontecer. E o único jeito de recuperá-los está guardado na espelunca que Hecate Hall se tornou. Há só um jeito de conseguir o que quer, mas ela não conseguiria sem a ajuda de Jenna, Cal e Archer.

Fiquei tão feliz quando peguei esse livro em mãos. Estava louca pela continuação desde que terminei o segundo livro da série (já faz um tempão), e confesso que esperava um pouquinho mais de ação do livro.

A continuação do segundo livro, quando Mercer acaba indo procurar as Brannick e deixa pra trás todos de sua família e Archer, e toda a história que o segundo livro contém, em minha opinião foi mais interessante que esse livro. Esse livro foi totalmente focado nas irmãs Casnoff – vulga vilãs – que estão com um plano maligno de honrar o pai e transformar todos de Hecate Hall em demônios. Não houve tantas descobertas no livro. E eu esperava que houvesse mais sangue e cabeças rolando. Mesmo assim, o livro não deixou de me impressionar cada vez mais.

A história se desenvolve muito bem ao longo do livro, achei que tudo se encaixou na hora exata e não teve partes desnecessárias e blábláblá. Gostei muito da coragem e atitude que a Sophie apresenta, que nos outros livros ela sempre teve, mas esse em especial ela me impressionou. Também gostei das partes românticas do livro, que sempre são ótimas, Rachel sabe como nos encantar. Adorei o jeito que ela colocou duas personagens que se odeiam se tornarem bfs no final das contas. Enfim, amei basicamente tudo no final das contas.

O final me deixou em dúvidas do que acontecerá no próximo, pois não deu indicio de uma continuação, mas talvez eu tenha uma breve ideia de como irá acontecer. Enfim, eu adorei o livro, achei muito bom.

Sobre os personagens: Archer nunca me decepciona, é O cara sem dúvida alguma. Amo. Como eu já disse a Sophie se mostrou com muita coragem e atitude pra enfrentar uma guerra (?). Jenna é a Jenna. E o Cal, eu confesso que nunca gostei muito dele, mas com certeza fiquei chateada com o que ocorre com ele e tals. As Brannick são umas chatas, mas no final se mostram muito amorzinhos.


Ah, claro, ia quase me esquecendo a trilha sonora foi “Fancy” da Iggy Azalea, também não sei por que, mas foi. Ok, meu trabalho acaba por aqui. Queria que vocês pedissem que a Vanessa começasse a me pagar de vez em quando pelo trabalho que venho exercendo aqui. Obrigada pela colaboração.


Uma Carta de Amor - Nicholas Sparks.

Título: Uma Carta de Amor.
Original: Message in a Bottle.
Autor: Nicholas Sparks.
Editora: Arqueiro.
Nota: 2/5.

Há três anos, a colunista Theresa Osborne se divorciou do marido após ter sido traída por ele. Desde então, não acredita no amor e não se envolveu seriamente com ninguém. Convencida pela chefe de que precisa de um tempo para si, resolve passar férias em Cape Cod. Durante a semana de folga, depois de terminar sua corrida matinal na praia, Theresa encontra uma garrafa arrolhada com uma folha de papel enrolada dentro. Ao abri-la, descobre uma mensagem que começa assim: “Minha adorada Catherine, sinto a sua falta, querida, como sempre, mas hoje está sendo especialmente difícil porque o oceano tem cantado para mim, e a canção é a da nossa vida juntos.” Comovida pelo texto apaixonado, Theresa decide encontrar seu misterioso autor, que assina apenas “Garrett”. Após uma incansável busca, durante a qual descobre novas cartas que mexem cada vez mais com seus sentimentos, Theresa vai procurá-lo em uma cidade litorânea da Carolina do Norte. Quando o conhece, ela descobre que há três anos Garrett chora por seu amor perdido, mas também percebe que ele pode estar pronto para se entregar a uma nova história. E, para sua própria surpresa, ela também. Unidos pelo acaso, Theresa e Garrett estão prestes a viver uma história comovente que reflete nossa profunda esperança de encontrar alguém e sermos felizes para sempre. (SKOOB)

Então, Nicholas Sparks já foi, eras atrás, um dos meus autores favoritos. Hoje em dia já não é mais assim, eu até gosto, só que não leio com tanta frequência. Como o último que li dele foi no começo do ano passado, resolvi dar uma chance para Uma Carta de Amor e até me preparei para fortes emoções. Só que não foi bem assim como eu esperava.

O livro conta sobre Theresa, uma mulher que se separou do marido há algum tempo depois que ele a traiu e até hoje não encontrou um novo somebody to Love (?). Foi então passar umas férias na casa de sua amiga e ao caminhar pela praia achou uma garrafa na areia. Sim, tinha uma carta dentro dela. Quais são as chances reais de isso acontecer? Enfim, ela tirou a sorte grande e pegou essa garrafa, tirando a cartinha que tinha dentro dela. Era uma carta de amor, na qual um homem que assinava apenas como Garrett falava sobre seus sentimentos depois que sua amada Catherine morreu. Theresa então fica muito emocionada com a carta e depois de muito pensar resolve ir atrás desse autor misterioso a partir de lugares que ele citava na carta. Chegando lá, ela descobre que ele é um velho psicopata que atrai mulheres com suas cartas em garrafas, a mata e a joga no mar. NÃO, não foi isso que aconteceu, infelizmente, acho que até seria mais emocionante se fosse assim. Retornando: chegando lá, ela descobre que ele é um cara maravilhoso e os dois juntos vivem uma história romântica. Olha, que lindo (?).

Vamos aos dados técnicos primeiro. O livro é narrado em terceira pessoa, permitindo nos mostrar tanto o lado da Theresa como o do Garrett. A narrativa é bom, sem muitas neuras, você lê o livro rapidamente em um final de semana que esteja sem muitas coisas para fazer. A trama é bacana, apesar de ser um tanto irreal ao meu ponto de vista. Mas é assim como os livros de romance, né? Algumas coisas precisam ser irreais para que a história flua e tenha o que falar. Sei lá, não sou especialista em romances, então não sei se isso é muito válido.

Eu gostei do começo, achei bacana a história dos dois e deles começando a se relacionar apesar dos pesares. Porém, quando chegou no meio do livro, eu estava torcendo para acabar logo, sério. Ficou monótono e não saia daqui, do dilema central do relacionamento deles que eu não vou falar qual é, e isso foi ficando cada vez mais chato para mim. Então, por isso eu não curti a leitura, infelizmente. O final é um tanto triste, como geralmente é nos livros do Nicholas Sparks, mas nada que me fizesse derreter em lágrimas ou coisa do tipo. Ou seja, as fortes emoções que eu estava esperando infelizmente não vieram nesse livro. Uma pena, eu realmente estava com esperanças (na medida certa) de que esse seria um bom livro. Não é de todo ruim, é claro. Teve partes interessantes e que me fizeram acreditar que poderia mudar o rumo da minha leitura, mas infelizmente as partes não tão boas acabaram prevalecendo. Eu não devia ler romances e pronto, facilitaria a minha vida e minhas resenhas (?).

Não consegui me apegar aos personagens também, apesar de assumir que foram bem criadas até. A Theresa é uma mulher forte, que cria o filho sozinha depois da separação e tem uma coluna que é publicada em alguns jornais. Ela foi atrás de Garrett depois de achar algumas cartas que ele escreveu para sua esposa falecida esposa e acabou se apaixonando por ele. Acho que ela esperava demais dele, esperava que ele fosse rapidamente esquecer um sentimento que para ele tinha sido muito intenso e isso acabou estragando tudo, na minha humilde opinião. Garrett é um homem que tenta dar rumo a sua vida depois da morte de Catherine, mas que ainda se vê muito ligado a ela já que o amor deles deveria durar para sempre, porém ela foi embora muito cedo. Para ele era difícil deixar esse sentimento de lado e tentar algo novo, mesmo que seu pai sempre o incentiva-se a seguir em frente e superar. Os dois tinham suas convicções e suas vidas eram tão diferentes, então eles precisam tentar superar as barreiras para viver esse amor. Eu deveria parar por aqui já que estou dando muitos spoilers.

Outras duas personagens significantes foram Deanna, amiga da Theresa que está sempre dando conselhos a ela, e Catherine, cujo fantasma assombrou esse livro. Tem também o filho da Theresa, o Kevin, que aparece em algumas partes e é muito bonitinho. Gostei.


Resumindo: as personagens foram bem construídas, mas o livro poderia ter sido um pouco mais interessante se tivesse tomado outro rumo. Apesar de não ter aproveitado a leitura, você pode ler se quiser, é óbvio, pode acabar gostando mais. É isso galera, nada mais a declarar, fim.

Atraído pela Virtude - Maggie Cox.

Título: Atraído pela Virtude.
Original: Distracted by her Virtue.
Autora: Maggie Cox.
Editora: Harlequin.
Nota: 3/5.

Começando do nada, Jarrett Gaskill se transformou em um impiedoso magnata do ramo imobiliário. E a próxima aquisição em sua mira é a mansão High Ridge Hall... Sabendo que seu charme e talento para os negócios sempre são garantias de acordo fechado, ele fica surpreso ao encontrar um novo inquilino instalado e se recusando a sair! Fugindo de seu cruel casamento, Sophia Markham chegou a High Ridge Hall em busca de uma nova vida, e isto certamente não inclui qualquer envolvimento com o estranho alto, moreno e lindíssimo à porta de sua casa. Mas Jarrett não vai se retirar até que Sophia fique exatamente onde ele a deseja... (SKOOB)

Bom, pra dar uma variada nas resenhas aqui do blog, a de hoje vai ser de um romance de banca, ae o/ Eu não estava esperando muito, mas acabei gostando do livro e foi uma leitura proveitosa.

O livro conta sobre Jarrett Gaskill, um homem bem sucedido no ramo dos negócios e que sonha em comprar a mansão High Ridge Hall, mas isso ainda não foi possível. Depois da morte da dona da mansão ele vê surgir uma oportunidade, porém uma moça acaba por se mudar para lá. Sophia Markham herdou a velha mansão e foi para lá junto com seu filho a fim de fugir de seu cruel casamento, não esperando, é claro, que ainda tivesse que lidar com esse cara mala que quer conhecê-la. É isso, vocês já sabem que eles vão se conhecer, se gostar e blábláblá (?).

Pela sinopse eu achava que não iria gostar muito do livro, já que imaginei que eles iam ficar brigando loucamente pela mansão, mas graças aos céus não é isso que acontece. O livro é narrado em terceira pessoa e a narrativa é simples, clara, sem nada com o que se preocupar (?). A trama é interessante, apesar de ser um pouquinho clichê. Gostei da trama da mocinha e de como ela estava abalada emocionalmente por conta do seu antigo casamento, já que seu ex-marido a agredia tanto física quanto emocionalmente. Acho que ela amadureceu e venceu seus medos com o passar da trama, então isso me fez gostar do livro – não só isso, mas enfim.

Tem algumas cenas mais sensuais, digamos assim, mas não ocorre em todas as partes e não é vulgar demais, então tudo bem (?). A trama não gira em torno disso, aleluia. Gostei, acreditem se quiser, do casal principal. O romance deles é bonitinho e você fica torcendo para que tudo dê certo para eles no final. Então, só o fato de eu ter gostado deles juntos já rendeu três estrelas pro livro, eu não sou tão exigente com as minhas leituras, não sei por que minhas colegas do clube do livro não acreditam nisso (?).

Gostei da Sophia e de toda a evolução dela, como já citei. É um livro clichê e mais calminho em relação aos livros que eu gosto, mas essa trama dela eu achei incrível, sério. Ela tem um pouco de medo das coisas por conta do seu casamento tenso, faz de tudo pelo filho e está tentando seguir com a sua vida, um passo de cada vez. Gostei dela, gostei mesmo. O Jarrett me parecia ser um tanto arrogante no começo, mas não é totalmente assim. Ele se vê realmente disposto a ajudar Sophia e se encanta por ela. Muitas ações dele me fizeram acreditar que ele é um verdadeiro cavaleiro, que tinha conclusões precipitadas e tudo mais, mas mesmo assim o achei digno. Eu acho que são só essas personagens, tem a Beth que é irmã do Jarrett, mas nem sei o que falar dela então é melhor nem falar nada, certo?


Resumindo: foi uma boa leitura, surpreendentemente. Acabei gostando mesmo que não seja um gênero de livro que eu leio sempre. É isso, acho que recomendo para vocês queridos leitores e leitoras. É tudo por hoje, até o próximo post, fim.

[ALEATÓRIO] Top 5 séries que falei mal e...gostei!


Não sei se vocês sabem, mas eu sou tão viciada em séries. Talvez até mais do que eu sou em livros, sério, olha o grau da situação. Apesar disso, acho que é a primeira vez que faço um post falando sobre séries aqui no blog, antes tarde do que nunca. Enfim, eu tenho um sério probleminha, eu costumo julgar as coisas antes de vê-las e quando eu de fato as assisto, percebo que são ótimas. Então, aqui estão as séries das quais eu falei mal e acabei mordendo a língua adoro esse ditado, estou usando bastante ele (?).




5 – The Big Bang Theory.

Ok, eu ainda não sou incrivelmente louca por TBBT, admito, mas já assisti a duas temporadas e não foi tão sofrível quanto eu pensei que seria. Pensei que era nerd demais para mim, que eu não entenderia as piadas algumas eu não entendo, mas deve ser porque ainda não vi todos os filmes de Star Wars ou todas as temporadas de Star Trek e blábláblá. Entretanto, foi até que bem divertido. Meu personagem favorito é o Sheldon, porque ele consegue ser mais neurótico do que eu.

Se você não sabe sobre a série: são quatro amigos nerds que tentam sobreviver a esse mundo real burro (?) e conquistar garotas, é claro. Pronto, ai está minha sinopse.





4 – Downton Abbey

Eu assisti o primeiro episódio e achei sofrível, então não vi mais. Daí resolvi dar uma segunda chance e acabei adorando, se tornando uma das minhas séries favoritas. Ok, ainda não vi a quarta temporada, estou esperando passar na tv a cabo, porque minha mãe assisti junto comigo ela também assisti The Blacklist comigo, então sempre vemos na tv. Enfim, assisti falei que era super ruim e depois achei linda de morrer. História da minha vida de seriadora (?).

Se você não sabe sobre a série: se passa em uma década passada (não sei exatamente, mas acho que é na década de 20) e mostra a vida das pessoas que moram em Downton Abbey e das pessoas que trabalham na casa. Minha personagem favorita é Lady Mary, porque ela consegue ser mais teimosa do que eu.




3 – Parks and Recreation.

Também é uma das séries que eu assisti ao primeiro episódio e acabei não curtindo, daí desisti. Mas agora resolvi voltar a assistir, comecei a segunda temporada e é adoravelmente engraçada. E o melhor: tem apenas 20 minutos, como a maioria das séries de comédia.

Se você não sabe sobre a série: mostra sobre o pessoal que trabalha no departamento de Parks and Recreation e sua luta para tentar fazer coisas boas, como fazer um enorme buraco sem utilidade de transformar em um parque. Não tenho um personagem favorito ainda, estou trabalhando nisso.




2 – How I Meet Your Mother.

Nunca tinha visto um episódio dessa série, mas sempre acaba presumindo que nenhuma série de comédia era tão perfeita e engraçada quanto Friends. Ok, HIMYM não é uma Friends da vida, porém consegue arrancar algumas risadas e está aos poucos me conquistando. Estou no começo da segunda temporada <3

Se você não sabe sobre a série: conta sobre Ted e o que se passou na vida dele até ele conhecer a mãe dos seus filhos. Ainda tem os quatro amigos dele, Barney, Lily, Marshal e Robin para alegrar os episódios. Meu personagem favorito é o Barney, porque ele consegue ser odiável e amável ao mesmo tempo, apesar de ninguém no seriado gostar tanto dele assim.




1 – Breaking Bad.

De todas as que eu falei mal antes de assistir, essa é definitivamente a número um do ranking. Antes de mais nada, estou no começo da SEGUNDA temporada, então se me derem spoilers vou rogar praga em vocês (??) ou mando minha mãe rogar, porque praga de mãe realmente pega. Eu vivia falando que devia ser horrível, sem graça e boba. Eu estava terrivelmente enganada, a série é simplesmente maravilhosa e genial. Dou tantas risadas com tudo o que os protagonistas passam. Dou mais risadas nesses tipos de série do que em comédias vide Supernatural.

Se você não sabe sobre a série: fala sobre um professor de química que é diagnosticado com câncer de pulmão. Como não sabe quanto tempo ainda pode ter e pensando em não deixar sua mulher grávida e o filho deficiente desamparados, ele acaba montando um laboratório de drogas.



Então queridos, aprendam uma lição que eu estou começando a aprender: não julguem os pobres seriados antes de vê-los, você pode estar perdendo uma grande série só por conta do seu pré-conceito. É isso então galera, qual série vocês julgaram antes e quando assistiram achou incrível? Contem-me tudo. Fim.

O Menino do Pijama Listrado - John Boyne.

Título: O Menino do Pijama Listrado.
Original: The boy in the Striped Pyjamas.
Autor: John Boyne.
Editora: Seguinte.
Nota: 4/5.

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz idéia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável. (SKOOB)

Esse foi o terceiro livro que li este ano. Tinha lido tantas críticas boas a respeito desse livro e creio que isso me fez ter muitas expectativas, o que nunca acaba resultando em algo bom. O livro é emocionante, simples e tudo mais, porém... Vamos à resenha.

Não vou fazer uma sinopse pois não quero dar muitos detalhes e isso estragaria a leitura, sério, então nada vou falar de muito profundo (?).

É um livro simples e que nos faz pensar no quanto era bom quando éramos apenas crianças inocentes e ingênuas, que nada sabia desse mundo cruel. Pelo menos eu pensei (?). É narrado em terceira pessoa, porém o narrador se manteve fiel a uma narrativa mais infantil e que contribuiu para a trama ser única. Não é um livro espetacular e no qual ocorre várias ações e tudo mais, não leia achando isso. É um livro infantil, simples e que fala, principalmente, de amizade em um tempo tão sem amor no mundo. Gostei disso. Seria estranho se fosse um livro com uma narrativa mais madura falando sobre uma criança como protagonista.

O final é de apertar o coração, de verdade. Quando vi que aquilo ia mesmo acontecer, quase chorei. Quase. Todos os livros que se passam na Segunda Guerra, sejam eles reais ou fictícios, me apertam o coração, uma época tão sofrida. Então, se gostei de tudo e até me emocionei, porque não cinco estrelinhas então? Acho que fui ler com muitas expectativas e o livro não conseguiu atingir todas elas, infelizmente. Mas foi só isso também, de resto o livro é muito bom.

Bruno é o protagonista, um menino de apenas 9 anos eu acho que é nove. Ele é obrigado a sair de sua casa em Berlim com os pais e se muda para um lugar completamente novo para ele. Bruno não sabe exatamente o nome de tudo e nem o que está se passando no mundo, o que me fez ter dó dele, tão novinho e já nesse mundo cruel (?). Ele gosta de aventuras e de descobrir coisas novas, o que o faz encontrar Shmuel. Eles são totalmente opostos. Bruno mora com seus pais e sua irmã, seus empregados, é saudável, veste roupas boas, pode se divertir e fazer quase tudo o que quer. Shmuel foi separado de sua mãe, mora com vários outros homens e meninos estranhos, veste uma única roupa sempre, está magrinho e é judeu.

Foi muito interessante ver essa parte da história pelos olhos de das crianças que nem sabe direito o que está acontecendo. Muito triste, meu coração está apertado enquanto escrevo esta resenha.


Resumindo: leiam! Não falei muita coisa, porque creio que qualquer informação adicional pode acabar estragando a leitura para quem ainda não leu. Então, recomendo ler sem saber de nada e se preparar para emocionar-se. Enfim, é isso, recomendo, leiam, leiam, leiam. Fim.

Seis Coisas Impossíveis - Fiona Wood.

Título: Seis Coisas Impossíveis.
Original: Six impossible things.
Autora: Fiona Wood.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 4/5.
Resenha por: Juliana.

Dan Cereill levou um encontrão da vida: seu pai faliu, assumiu que é gay e separou-se de sua mãe, tudo de uma vez só. Enquanto isso, sua mãe recebeu de herança uma casa tombada pelo patrimônio histórico que cheira a xixi de cachorro, mas que não pode ser reformada... E, agora, Dan está vivendo em uma casa-relíquia que parece um chiqueiro, com uma mãe supertriste e sem conseguir falar com o pai — que ele ama muito. Suas únicas distrações são sua vizinha perfeita, Estelle, e uma lista de coisas impossíveis de fazer, como: 1. Beijar a garota. 2. Arrumar um emprego. 3. Dar uma animada na mãe. 4. Tentar não ser um nerd completo. 5. Falar com o pai quando ele liga. 6. Descobrir como ser bom e não sair abandonando os outros por aí... Mas impossível mesmo será: 1. Não torcer para que Dan supere seus problemas. 2. Não rir muito com os devaneios dele. 3. Não querer ter um cachorrinho como Howard. 4. Não desejar que a mãe de Dan encontre a felicidade. 5. Parar de ler este livro. 6. Não querer abraçar o livro depois de tê-lo terminado... (SKOOB)

Tudo começa quando os pais de Dan se divorciam e declaram falência. Ele já não era aquela menino super popular no colégio e agora as coisas estão prestes a piorar em sua vida. Sua mãe recebe uma casa de herança, que os ajuda a ter um teto sobre a cabeça após o ocorrido. Sua mãe está super para baixo e ele ainda não fala com o pai. Sua única esperança é sua vizinha, Estelle (por quem ele tem uma paixonite) e a sua lista de coisas impossíveis de fazer.

O livro é super bacana, tem uma história muito legal e divertida. As coisas que acontecem com o personagem mostra o quanto as pessoas são azaradas na vida (mais do que você). Eu recomendo muito esse livro, para o público juvenil. É muito bonitinho o jeito que o Dan ajuda a mãe dele, trabalhando e dando bronca nela. O romance do livro é totalmente encantador. Eu me apaixonei pelo Dan e pela Estelle, na minha imaginação eles formaram um casal bem legal. A história é bem leve e relaxante, dá pra ler o livro, de boa, em um ou dois dias.

Ele te garante muita risada. Principalmente com a imaginação do protagonista, que sempre imagina umas coisas bizarras e acaba sendo bem descontraído e fácil de ler. Eu consegui aproveitar bem a leitura, porque o enredo me encantou de todas as formas. Não foi ‘O livro’ do ano, mas foi uma das melhores leituras de 2013.

As personagens são normais, mas vou começar com os que eu não gostei. Não gostei: da Janie, amiga da Estelle. Pra falar a verdade, não gostei de nenhuma das amigas dela, são um pé no saco. Também não gostei da mãe dele, que não consegue fazer nada da vida dela (eu sei que ela está em um momento difícil, mas af). O pai dele nem aparece quase, só nos pensamentos do personagem, mas mesmo assim, não gostei. Eu gostei: do Dan, mesmo ele tendo todo esse jeito bobão, eu gostei bastante dele. A Estelle é muito desligada do mundo, mas ela se revela super importante no final da história (?)

E um dos motivos que eu adorei o livro foi por ter mencionado Radiohead (amorzinho) e Skins, que é o seriado predileto da Estelle (que também é meu seriado preferido). Fiquei muito feliz com o reconhecimento da série!

A trilha sonora perfeita desse livro foi: “Something” dos Beatles, que é a minha música preferida deles. E “Creep” do Radiohead, que foi a única que veio á minha cabeça quando ele menciona a banda no livro.


É isso, gente, o trabalho infantil acabou por hoje. Tchau. 



 
Layout de Giovana Joris