Como ser Popular - Meg Cabot.

Título: Como Ser Popular.
Original: How to be Popular.
Autora: Meg Cabot.
Editora: Galera Record.
Nota: 4/5.

Stephanie Landry poderia ser uma garota comum, cheia de amigos, se não fosse o incidente da Fanta Uva. Desde que derramou - sem querer - refrigerante na saia caríssima da garota mais popular da escola, todo mundo a odeia e ela até virou expressão para gente esquisita ou sem-jeito. Mas agora Steph está decidida a trilhar seu caminho para a popularidade. Com a ajuda de um livro antigo, ela espera mudar a opinião de todos. O problema é que isso pode fazê-la perder os dois únicos amigos dos tempos de "impopularidade"... Será que vai valer a pena? (SKOOB)


Bom, só tem uma introdução possível para essa resenha, na verdade é mais um alerta para a população em geral (?). Ai vai: se algum dia você achar um livro que contém dicas para se tornar popular (que não seja este da Meg, é claro), só faça um coisa, eu imploro: queime antes que você acabe lendo e sendo amaldiçoada! Tipo Jumanji ou Zathura, sabe? Medonho, sério.

O livro conta sobre Stephanie Landry, uma garota que ainda sofre bullying é lembrada por deixar cair refrigerante de uva olha que pecado, desperdício em Lauren, a menina mais popular do colégio. Desde então ela é motivo de piadas como ‘não dê uma de Steph Laudry’ quando alguém faz algo bobo. Que dó! Porém, um dia ela acha um livro com dicas para alcançar a popularidade e ela o usa. Só que com toda essa mudança para ser popular e poder chegar perto de sua paixão secreta (que por sinal é um jogador e é o menino mais popular da escola, tãão clichê), ela pode acabar perdendo Becca e Jason, seus dois melhores amigos. Será que realmente vale a pena? Será? Será? (?)

Eu peguei esse livro e em dois dias já tinha lido. É aquele tipo de livro com uma trama que já vimos em outros lugares, você sabe o que vai acontecer no final e já até desconfia com quem a mocinha vai ficar. Então vem a pergunta: ‘porque então você deu quatro estrelinhas?’. Eu sei que ninguém faz essa pergunta, mas eu respondo do mesmo jeito. O motivo é que o livro me fez dar risadas e me mostrar o quanto os livros da Meg ainda conseguem ser bonitinhos, trazendo uma lição de moral no final. Assumo que os últimos livros que li dela me desanimaram e quase cheguei a desistir da autora, mas não podia fazer isso! Ainda tenho que terminar a série da princesa, não posso desistir e agora nem vou mais (?).

Esse livro é narrado em primeira pessoa pela Steph e antes de cada capítulo tem como se fosse um dos conselhos de popularidade do livro que ela encontra. Um conselho pior que o outro, se querem minha opinião. Como ela pode seguir aquilo? Muito desespero. Mas pelo menos ela ganha uma lição de moral e tudo fica bem. Como sempre fica e sempre ficará (?). É uma leitura leve e gostosa, rápido de ler. Tem poucos momentos que me surpreenderam e acho que o final poderia ter sido bem melhor, só que no geral foi bem interessante e divertido. Se um livro me faz rir já é o suficiente para ganhar boas estrelinhas (?) e ser recomendado. Ninguém gosta de ler livros sérios demais sempre, isso não faz bem – pelo menos não para mim.

Uma coisa que me irritou muito foi a Steph. Ela colocou na cabeça que só sendo popular é que as pessoas iriam ver o quanto ela é legal e vão parar de brincar com o seu nome por conta daquele acidente. Qual é o problema dela? Ninguém pode amar a pessoa que ela é? Me irritei, sério. Mas depois ela melhora e vê que as coisas não são bem assim e que populares não são tão legais assim. Minhas partes favoritas da Steph eram quando ela falava que precisava se confessar urgentemente por causa de seus pecados, como olhar o seu amigo sem camisa pela janela. Do restante dos personagens eu até que gostei. Becca, a amiga, é muito louca. Eu ria dos surtos dela. Em alguns momentos ela até me lembrou a Sue do seriado The Middle, sério mesmo. Tem o Jason, o amigo que antes era um nada e que agora está todo bonitão e a Steph tem até espiado o pobre coitado pela janela do banheiro, pronto falei como eu já tinha falado antes, dã. Ele fica nervoso com essa coisa de popularidade dela e eu concordava com ele. Dos populares tem o Mark, que é um nada no mundo; a Lauren, namorada dele e a vítima do refrigerante. Ela ainda odeia a nossa mocinha por causa disso. As amigas populares dela são engraçadas, gostei.

Queria ver mais sobre os vários irmãos que a Steph tem, mas eles apareceram pouco. A mãe dela está grávida e tem uma livraria, que é onde a Steph trabalha ajudando nas contas. Tem ainda o avô dela que sempre sabe das coisas e empresta dinheiro para ela – cobrando juros, é claro.


Resumindo: recomendo, é claro, para todo mundo que gosta de uma leitura leve e divertida. Quem não gosta? É isso galera, nada mais a declarar, fim.

Will & Will - John Green e David Levithan.

Título: Will & Will.
Original: Will grayson, Will grayson.
Autores: John Green e David Levithan.
Editora: Galera Record.
Nota: 3/5.

Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções. O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio. (SKOOB)



Bom, eu li dois livros do John Green e ambos me encantaram muito. Então, quando recebi este livro para resenhar pensei que o sentimento seria o mesmo, afinal eu li a sinopse, me interessei e já tinha visto comentários positivos sobre o outro autor também. Resultado: é... não sei explicar, vamos para a resenha (antes, tente falar o nome desse livro várias vezes bem rápido (?). É difícil e depois de um tempo parece apenas um assobio).

O livro fala sobre Will Grayson (A), um menino que tem um amigo gay super divertido/estranho e que segue duas regras básicas em sua vida: (1) não se importar muito com nada e (2) calar a boca essa última seria boa para alguns personagens, né?. E também fala sobre... Will Grayson (B), um menino depressivo e que não sabe como explicar para sua mãe – ou qualquer outra pessoa – que é homossexual. A vida deles acaba se cruzando em um belo dia e o fato de terem o mesmo nome os intriga. Depois desse encontro as coisas acabam mudando e... é isso.

Começando pelos detalhes técnicos (?): a narrativa é feita em primeira pessoa, sendo os capítulos intercalados entre o Will A e o Will B vou tratá-los assim, fica mais fácil de saber qual é qual. Percebemos uma clara diferença entre a narrativa de um e outro, mesmo que os capítulos não indiquem de quem seja. Os do Will A tem letras maiúsculas no começo da frase e nomes, travessões e tudo mais o que você vê em qualquer narrativa. Já os do Will B são escritos com letras minúsculas, sem travessões e isso deixa mais difícil de ler os capítulos dele, pelo menos para mim.  Me incomodava ver aquelas letras minúsculas, parecendo um texto único e estranho. Sei que isso deve ter o propósito de diferenciar um do outro e tudo mais, só que ainda assim foi um tanto estranho de se ler. Por esse motivo, me agrava mais ler os capítulos do Will A.

Também preciso comentar sobre a linguagem. Eu geralmente não me importo com linguagens impróprias ou cenas do tipo, cada um escreve/lê o que quer, porém isso, nesse livro, acabou atrapalhando um pouco a minha leitura. Só avisando, né? Eu gostaria de ser avisada sobre essas coisas antes de comprar qualquer livro para presente, por exemplo. Tirando isso, outra coisa da qual não gostei foi o final. Acabou de um jeito bonitinho até, não nego, porém ficou meio vago, sei lá. Poderia ter sido melhor, é isso. E mais uma coisa (antes de começar a falar sobre algumas coisas boas), a sinopse meio que não condiz com o livro, achei diferente do que estava na orelha do livro. Talvez eu é que não tenha compreendido, costumo fazer bastante isso; enfim.

A trama trás muito sobre aceitar você mesmo (e os outros) e amizade. Tem inclusive um musical e isso me lembrou High School Musical. Sempre vou lembrar desse filme quando ouvir essa palavra, não posso fazer nada a respeito, sinto muito. Mas enfim, esse musical é bem no final e meio que trás um resumo de toda a trama, então eu achei digno.

Enquanto aos personagens: Will A tem uma boa família, mas seus pais meio que insistem para que ele siga a mesma carreira que eles. Ele é o melhor amigo de Tiny, o cara que faz todo o musical e consegue ser engraçado e chato ao mesmo tempo (?). Will A não gosta muito de se envolver com as pessoas, porque isso significa que ele terá que se importar com eles, porém isso começa a mudar quando ele nota a Jane (vou falar dela depois). Acho que ele era muito sozinho e apesar do Tiny ser seu amigo, tinha a impressão de que este não ligava muito para esse Will. Depois tem algumas cenas de puro bromance e daí eu gostei disso e esqueci o que pensava sobre os dois antes (?). É interessante também ver como ele vai mudando e começando a se importar, principalmente com a amizade. Lindo, lindo.

O Will B é um chato, prontofalei. Entendo que ele é depressivo, tem seus problemas e motivos para ser assim, mas isso não é desculpa (?). Apesar dessa minha opinião, ele é um bom personagem e creio que foi o que teve uma mudança maior dentre todos. Ele tem problemas de aceitação e sofre muito, principalmente por não deixar que as pessoas que se importam o ajudassem. Era triste de ler as cenas em que ele falava de se matar, mesmo que fosse com um tom de sarcasmo, e isso me fez torcer para que ele tivesse um final digno. Só que foi difícil gostar dele, assumo. Gostei das partes dele com a mãe, que é uma linda e se preocupa muito com ele. Adorei. Tiny também tem influência nessas mudanças do Will B e, apesar dele ser muito cheio de si e tudo mais, eu entendia e até achei ele muito bacana. É ele que aparece na vida de ambos os Will e os dois tem um livro papel na vida dele também. Lindo. Não posso falar muito, acho que é meio spoiler.

Por último, mas não menos importante, tem a Jane. Foi minha personagem favorita, apesar de ter passado um pouco de raiva com ela, e gostava de todo o jeito enigmático dela. Façam um livro sobre ela, eu leria, sério! (?)


Resumindo: é isso. Gostei, porém esperava algo diferente e alguns pontos não me agradaram. Eu recomendo, apesar dos pesares. É um livro bacana, que tem um personagem principal que é homossexual e é difícil você ver isso pelo mundo literário (?). É meio tabu, eu acho, o que em minha opinião é uma bobagem, não tenham medo de escrever livros assim. Bom, é isso, nada mais a ser declarado nesse posto, fim.

A Cidade Sombria (O Mestre das Relíquias #1) - Catherine Fisher.

Título: A Cidade Sombria.
Original: The Dark City.
Autora: Catherine Fisher.
Editora: Bertrand Brasil.
Nota: 4/5.

A única esperança para Anara, um mundo às portas da total devastação, reside em um mestre, seu aprendiz e nas antigas e ilegais relíquias com poderes misteriosos que eles colecionam. Ao saírem à procura de uma relíquia secreta com grande poder escondida há séculos, Raffi e Galen serão caçados, espionados e testados além dos seus limites, pois existem monstros — alguns deles humanos, outros não — que também desejam o poder desta relíquia até consegui-la. (SKOOB)

A editora me enviou a prova desse livro e eu logo comecei a lê-lo, torcendo para que não fosse ruim como a minha última leitura (COF Bruxos e Bruxas COF). Acabei me surpreendendo com a trama e sendo envolvida por todo esse lance de relíquias e Criadores. Vamos à resenha.

O livro conta sobre um mundo, Anara, que está sofrendo nas mãos dos Vigias desde que os Criadores foram embora e a Ordem dos Guardiões foi destruída. Se sobraram alguns Guardiões, aqueles que são responsáveis por guardarem as relíquias deixadas pelos Criadores, eles estão muito bem escondidos, assim como Galen e seu aprendiz Raffi. Os dois saem em busca de uma das relíquias mais importantes da história (?) e terão que enfrentar muitas coisas pelo caminho para poder chegar até ela. É isso, minha sinopse é péssima, mas vocês podem ler a daqui de cima (?).

Não tinha expectativas para esse livro e nem sabia que ele seria lançado, sou uma completa desinformada como todos já puderam perceber. Eu nem cheguei a ver a capa, então nem julgar pela capa eu podia! Mas isso foi bom e o livro acabou me surpreendendo de uma maneira positiva. Começando pelos detalhes técnicos: a narrativa é em terceira pessoa, sendo mais focada no Galen e no Raffi, é claro. Alguns capítulos são parte de um diário que a Carys mantém e escreve sobre o porquê dela estar ali. A parte da diagramação, dos capítulos, da divisão das partes e tudo mais, estão demais. O livro é dividido em cinco partes, sendo que quando elas começam tem uma página toda desenhada e com o nome dessa parte escrito. No começo de cada capítulo também tem um desenho e uma frase de algum livro que apareça mesmo na história, em muitos deles está escrito sobre os Criadores ou então alguns poemas. Achei muito interessantes esses trechos, ficava sempre esperando um capítulo começar para poder lê-los.

O mundo criado pela autora é muito interessante. Eu queria, é claro, que eles contassem mais sobre as histórias dos Criadores, que eu simplesmente adorei. Raffi é um aprendiz de Guardião e Galen é seu mestre. Achei muito bacana os encantos feitos por eles, as rezas e a crença deles nos Criadores e no Corvo, que seria a criatura que seria de ‘pombo correio’ entre as meras pessoas normais e os Criadores. Estão confusos com essas denominações? No começo eu ficava sem entender nada também, mas com o passar das páginas a autora vai nos explicando melhor e apresentando todo esse mundo de fantasia. Lembrei um pouco de Senhor dos Anéis e Crônicas de Nárnia, o que me fez ficar muito feliz (por conta do segundo e não do primeiro), mas não tem tanta semelhança assim, não sei porque me lembrou esses outros livros.

Todo o caminho que eles percorreram foi muito complicado, ficava torcendo para que nada de errado pudesse acontecer, já que eles eram Guardiões e os Vigias poderiam estar em qualquer lugar para caçá-los e matá-los, porém algumas coisas ruins de fato aconteceram. No final achei que tudo aconteceu um pouco rápido demais e isso me desanimou, achava que demoraria mais para os ‘finalmentes’ acontecerem e tudo ser revelado. Não foi um final ruim, só poderia ter sido melhor. Mesmo assim ficarei a espera do próximo livro, que eu acho que será muito bom. Eu estou tentando não falar muito, só que isso dificulta a resenha, né? Só que algumas coisas podem ser spoilers, então acho melhor não falar muito.

Personagens agora, já era hora. Galen é um tanto mal humorado e com razão. Depois de um acidente com uma relíquia, ele não foi mais o mesmo. Ele adora um mistério e tem que matar a sua curiosidade de tudo, mesmo que isso pudesse levá-lo para uma armadilha ou coisa pior. Raffi segue o seu mestre e o ajuda com tudo. No fundo eu acho que ele até teme um pouco o Galen, principalmente o cajado que ele usa (?). Os dois formam uma boa dupla e gostava de vê-los em ação recitando encantos e coisas mais. Ainda tem a Carys, que é uma espiã dos Vigias e está a procura de Galen, vivo ou morto. Ela é uma pessoa difícil de ler, nunca sabia se poderia confiar nela ou não. No começo vemos que ela tem uma visão que foi imposta pelos Vigias, já que ela cresceu com eles, e acha que os Guardiões são uma fraude e seus encantos não passam de um truque barato. Depois ela vai vendo um pouco mais sobre os Guardiões e se pergunta se os Vigias estão mesmo contando a história certa.


Resumindo: adorei o livro, só o final que me desanimou um pouco, mas ainda estou a espera do próximo livro. Recomendo, é claro, principalmente para as pessoas que gostam de livros que falam de um mundo totalmente diferente, encantos e aventuras. A Cidade Sombria é o primeiro livro da série O Mestre das Relíquias. A continuação tem o nome de A Herdeira Perdida. Quero agradecer a Bertrand por me enviar a prova do livro. É isso por isso galera, espero que essa resenha tenha sido útil, fim.

O Futuro de Nós Dois - Jay Asher e Carolyn Mackler.

Título: O Futuro de Nós Dois.
Original: The Future of Us.
Autores: Jay Asher e Carolyn Mackler.
Editora: Galera Record.
Nota: 3,5/5.

É 1996, e menos da metade dos alunos das escolas de ensino médio nos Estados Unidos já tinham usado a internet. Emma acaba de ganhar o primeiro computador e um CD-ROM da America Online de Josh, seu melhor amigo. E ao instalar o programa, logo no primeiro acesso, descobrem que acabam de entrar no Facebook, dali a quinze anos. Todos se perguntam como será o futuro. Josh e Emma estão prestes a descobrir... (SKOOB)

A Galera Record me enviou este livro de surpresa para resenha, ou pelo menos eu não sabia - o que não conta muito já que sou totalmente desinformada. Enfim, eu não sabia sobre o que se tratava e quando li a orelha (?) fiquei com um pé atrás. Ver o futuro e logo o Facebook em 1996? Como assim, que isso gente? Apesar de tudo, foi uma leitura muito agradável e que me fez lembrar da minha infância (saudades).

O livro se passa em 1996 e conta a história de Emma e Josh. Ela acabou de ganhar um computador e ele lhe dá um CD-ROM da America Online para a internet. Só que logo que ela acessa, descobre-se num site chamado Facebook onde eles veem suas vidas dali a quinze anos! Loucura, loucura. Isso vai fazê-los surtar e começar a pensar neste futuro (sem final drástico de sinopse dessa vez, não pensei em nada, foi mal mesmo).

Uma gracinha esse livro. É narrado em primeira pessoa, um capítulo pela Emma, outro pelo Josh e assim vai indo. Os capítulos são pequenos e o livro é fácil de ler. É super bonitinho, engraçado e com coisas dos anos 90 que me deixaram nostálgica. Eu ainda tenho meu discman (e ele ainda funciona!) e fui correndo procurá-lo quando estava lendo este livro. Me lembrou bons tempos, então isso já garantia uma nota boa ao livro. Não é tão difícil um livro ganhar boa nota comigo, não sei porque o pessoal do Clube do Livro fala que eu sou muito rígida e que para eu classificar um livro com três estrelinhas já é um custo. Mentira isso... ok, talvez seja verdade, mas vamos continuar a resenha.

"Então por que só três estrelinhas e meia?'. Eu respondo apesar de saber que vocês não iriam perguntar isso: porque é uma gracinha, mas só. Não me entendam mal, o livro é super agradável de se ler e gostei de toda a trama de ver o futuro e ainda ter as mudanças que acabam ocorrendo nele devido as nossas ações do dia a dia. Só que poderia ter tido (?) mais, sabe? Algo ficou faltando, mesmo com toda essa fofura, não sei o que foi, só sei que faltou. Poderia ter tido mais páginas, eu acho, tem pouquinhas! Quando terminei fiquei procurando mais páginas. O final é legal, mas poderia ter sido melhor, não sei. Porém, isso não deixou a minha leitura menos agradável, graças. Tem momentos fofos, tristes e muito que me deixaram com raiva. Preciso aprender a lidar com a minha raiva literária, isso é muito complicado (?).

Uma coisa que me deixou com raiva: Emma. Essa menina era uma chata de galocha (?) com o pobrezinho do Josh quando queria. Ele é uma fofura (e até um pouco estranho, confesso) e não merece uma amiga como ela. Gostei dela na maioria das partes, apesar dos pesares, só que ela me irritava quando era maldosa com ele. Emma é teimosa e tem um probleminha com namorados. Ela nunca está satisfeita com nada, nem com o futuro dela que ainda não aconteceu! Por esse e muitos outros motivos que ver o futuro não é uma habilidade legal de se ter. O Josh tenta botar juízo na cabeça dela, porém ele também gosta de ficar olhando para o seu futuro. Ele surta com essa descoberta fantástica (o que eu também faria, só que em maior escala); ela até que leva tudo numa boa. Opostos (se atraem). Ainda tem a Kellan, que é amida dos dois e vive um romance iô-iô com Tyson, que também é amigo deles. Eles são muito legais e os quatro juntos é muito fofinho. Adorei os personagens, como vocês podem perceber.

Resumindo: livro super gracinha, indico para quem quer uma leitura mais tranquila e rápida. É bom para esses dias chuvosos, né? Adorei. Bom, é isso, espero que minha resenha tenha servido de alguma coisa (?) e apresentado a vocês um pouco do livro. É isso, fim.

O Novo Mundo de Muriel - Liliane Prata.

Título: O Novo Mundo de Muriel.
Autora: Liliane Prata.
Editora: Planeta.
Nota: 2,5/5.

Muriel é uma garota de 16 anos que, um dia, quando vai ao banheiro, acaba num outro mundo: as aldeias de Landim. Landim é um mundo bem diferente, regido por leis distintas e inexplicáveis. A reação de Muriel vai mudando ao longo dos anos, refletindo sobre a convivência com diferentes culturas e sobre o mundo. Paralelamente a isso, há a busca pelas respostas do porquê de ela estar lá e a tentativa de ela voltar para casa. Qual seria de fato o novo mundo de Muriel? E quais seriam os reais limites entre realidade e fantasia? (SKOOB)


Estava curiosa para ler este livro. A sinopse me deixou animada e queria saber o que afinal aconteceu com a pobre Muriel nesse mundo novo em que ela se encontrou. Só que a leitura não foi exatamente como eu esperava, infelizmente. Vamos à resenha.

O livro fala sobre uma garota chamada Muriel. Uma noite ela foi ao banheiro e quando saiu foi parar em uma floresta e não no corredor da sua casa. Ela se descobre em um lugar totalmente diferente e cheio de coisas estranhas. Muriel terá que se acostumar aquele local, mas sem esquecer de pensar em como chegou ali e qual o motivo de tudo isso. E será que, no final das coisas, aquilo tudo é real?

Nem sei por onde começar. Bom, o livro é narrado em primeira pessoa pela Muriel, claro. Ela fala muitas coisas repetidas e tem muitas partes narradas, sem nenhum diálogo, o que deixa a leitura arrastada e cansativa. O começo foi chatinho, mas no meio do livro as coisas foram ficando interessantes e o final foi muito estranho. Não estou dizendo que não gostei do livro, apesar de ser isso o que pareceu no começo desta resenha. Tem pontos muito legais, só que senti falta de explicações boas e de mais diálogos para que tudo ficasse mais dinâmico. No começo tudo bem, já que ela ainda não sabia o idioma deles, mas depois continuou assim em vários pontos. 

O final foi o que mais me deixou nervosa e por conta disso o livro acabou ficando apenas com duas estrelinhas e meia. Estava esperando algo muito demais, já que tudo estava bem, só que não foi isso que aconteceu. Acabou do nada, sem muitas explicações e isso me deixou muito (muito!) nervosa. Talvez fosse esse o objetivo e tudo mais, só que eu não gostei, infelizmente, e isso acabou estragando totalmente a minha leitura. 

Ok, teve algumas explicações no meio sobre o porque dela estar ali e tudo mais. Só que eu ainda senti falta de algo mais concreto, sabe? É estranho, sei lá, mas isso me fez classificar o livro com apenas duas estrelinhas e meia. Uma pena, já que teria muito mais se eu tivesse simpatizado com o final. Finais são parte da minha síndrome literária, certeza (?).

Os personagens são bons até. Muriel é bem reflexiva (?), sempre acaba pensando demais nas coisas e isso é um pouco irritante, mas no geral ela é bacana e se esforçou bastante para se adaptar ao novo local, regras e até mesmo a língua deles. No começo era tudo complicado, eu fiquei com muita dó quando ela chegou no local e ninguém nem olhou para ela. Pessoal muito estranho esse. Eu não sei se me sairia tão bem no lugar dela. Tem também a Kajaia, que é uma das moradoras da aldeia e se tornou amiga dela. A aldeia é algo meio Pocahontas, sabe? Pelo menos era assim que eu imaginava. Eles têm rezas, noites da amizade e tarefas para serem realizadas por cada pessoa. Senti inveja deles, tão calmos e serenos (?). Teve algumas partes de guerra que serviram para quebrar um pouco todo o clima de calmaria. 

Ainda tem o Lor, um rapaz que apareceu na vila e encanta a Muriel. Ele é bacana também, assim com a Kajaia, e os três logo se tornam inseparáveis. Gostei deles, digno.

Resumindo: tem muitas coisas interessantes, mas a falta de explicações concretas no final me chocaram um pouco e não consegui aproveitar melhor a leitura. Mas enfim, eu ainda assim recomendo se você se interessou pela sinopse e afins, pode ser que acabe gostando mais do que eu. É isso, fim.

[FINALIZADA] Promoção Bruxos e Bruxas.

Quer ser um dos cinco sortudos que vai levar para casa esse super lançamento na Editora Novo Conceito? Os blogs participantes do Clube do Livro de Sorocaba se uniram e estão sorteando cinco kits incríveis do livro Bruxos e Bruxas do autor James Patterson.

Vai ficar fora dessa? Veja com é fácil e participe!

Promoção – Bruxos e Bruxas.
prêmios:
- 5 Kits do livro Bruxos e Bruxas.
O kit é composto por: 1 livro+marcador+bloco de anotações e uma baqueta.

Informações.
- Não esqueça de ler o Terms &Conditions que está incluso no Rafflecopter.
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil.
- A promoção vai de 28 de junho a 28 de julho.
- Serão cinco ganhadores.
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, fica a critério de cada blog reenviar ou não o livro novamente.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo.
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma.
- O sorteado será anunciado neste post após o dia 28 de julho de 2013.
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado.
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia , com a seguinte frase: "Vou ganhar um dos kits do livro Bruxos e Bruxas da @Novo_Conceito que o #vamoslerumlivro está sorteando! "

a Rafflecopter giveaway
É isso galeera o/ Boa sorte para todos. Fim.

[ATT] Olá o/ Saiu o resultado e as ganhadoras são essas dai que parece no negocinho (?) da promoção. Parabéns para as sortudas.

[RESENHA DUPLA] A Batalha do Labirinto & O Último Olimpiano - Rick Riordan.

Título: A Batalha do Labirinto.
Autor: Rick Riordan.
Série: PJ e os Olimpianos.
Editora: Intrínseca.
Nota: 5/5.

O Monte Olimpo está em perigo. Cronos, o perverso titã que foi destronado e feito em pedaços pelos doze deuses olimpianos, prepara um retorno triunfal. O primeiro passo de suas tropas será atacar e destruir o campo de treinamento dos heróis, filhos de deuses com mortais, que desde a Grécia Antiga combatem na linha de frente em defesa dos olimpianos. Para assegurar que o refúgio de semideuses, o Acampamento Meio-Sangue, não seja invadido, Percy Jackson, Tyson, Annabeth e Grover são destacados para uma importante missão: deter as forças de Cronos antes que se aproximem do acampamento, no emaranhado de corredores do temido Labirinto de Dédalo – um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais aterrorizantes surpresas. (SKOOB)


Olá pessoal o/ Então, finalmente estou terminando de postar as resenhas dos livros de PJ. Não sei porque não terminei logo de ler essa série, infinitamente linda. Aqui tem a resenha dupla do livro quatro e do quinto, que por sinal é o último. Bom, vamos ao que interessa.

CUIDADO! Essa resenha pode conter alguns spoilers básicos dos três primeiros livros da série. Então queridos, leiam por sua própria conta e risco.

Sem sinopse dessa vez porque a resenhista (eu) estava sem imaginação. Sinto muito, sério mesmo (?). Meu livro favorito da série, sem mais. Foi muito bem escrito, cheio de ação, surpresas e lutas. Adorei toda a mitologia sobre o labirinto do fauno de Dédalo e como a autor escreveu as cenas que se passava lá. Tudo cheio de truques, achei muito interessante. Nem todos os elogios possíveis poderiam descrever esse livro. Eu li em um dia, olha que empenho da minha parte. Sou super preguiçosa para ler, mas nas férias eu estava empolgada, espero que seja assim nas de Julho também. Tomara.

Porém, teve um detalhe que conseguiu me surprender: o Percy. Nem sei como, mas ele passou de menino esquisito para o garanhão. Sério! Como costumam dizer, 'as meninas piraram' no Percy nesse livro. Ta chovendo meninas na plantação dele, que ótimo... para ele (?). Tirando isso, ele voltou a recuperar um pouco o brilho de galã que tinha perdido no terceiro livro. Sei que é bobeira da minha parte, mas me sinto mal em alguns livros quando o personagem principal e deixado de lado. Paranoia, eu sei.

A nova personagem que apareceu no outro livro e que neste deixou a Annabeth enciumada (achei muito bem feito), foi a Rachel. Ela é uma mortal que se tornou amiga do Percy quando o ajudou no livro passado. Acabei não comentado dela antes, mas tudo bem. Sei que ele vai ficar com a Annabeth no final, só que isso não me impede de adorar loucamente o casal Rachel/Percy. Eles não são um casal, só que isso não me impede (+1) de gostar deles juntos. Além do mais, meus casais nunca ficam juntos mesmo. Até para isso sou azarada, olha a minha situação.

Após esse livro o Sr. D se tornou meu personagem favorito, sem mais. Muito engraçado e cheio das ironias dele com o Percy e todo mundo. O deus mais legal de todos! Vale ainda falar o quanto o Nico estava irritante; Tyson estava um querido, como sempre; e a Sra. O'Leary, o cão infernal, brincando de 'pegue o grego' no meio de um acampamento de semideuses filhos de deuses... gregos! Achei demais, adorei.

Tudo foi lindo nesse livro, gostei de todas as partes, teve até uma idinha básica para a prisão de Alcatraz. Adorei, adorei, adorei. Essa é minha palavra predileta, acho que vocês já sabem disso.

Resumindo: leia essa série como se não houvesse amanhã (?). Linda, super recomendo, é claro. Já estou cansada de falar isso sobre os livros do Rick Riordan, mas espero falar sempre. É isso ai, fim.


xx

Título: O Último Olipiano.
Original: The Last Olympian.
Autor: Rick Riordan.
Editora: Intrínseca.
Nota: 5/5.

Os meios-sangues passaram o ano inteiro preparando-se para a batalha contra os Titãs, e sabem que as chances de vitória são pequenas. O exército de Cronos está mais poderoso que nunca, e cada novo deus ou semideus que se une à causa confere mais força ao vingativo titã. Enquanto os Olimpianos se ocupam de conter a fúria do monstro Tifão, Cronos avança em direção à cidade de Nova York, onde o Monte Olimpo está precariamente vigiado. Agora, apenas Percy Jackson e seu exército de heróis podem deter o Senhor do Tempo. Nesse quinto e último livro da série, o combate se acirra e o mundo que conhecemos está prestes a ser destruído. O destino da civilização está nas mãos do semideus anunciado na antiga profecia, e Percy está perto de completar dezesseis anos – a dúvida é: o herói será ou não capaz de tomar a decisão correta? (SKOOB)
Esse com certeza foi o livro com mais ação de toda a série. Meu favorito ainda é o quarto, mas esse foi tão espetacular que eu nem sei o que falar. Adoro essa série, sou suspeita para falar mesmo, é isso.

Bom, já começou todo misterioso com o Percy escondendo o plano dele de nós leitores e de todo mundo. Depois só piorou para o lado deles, coitado. A parte da batalha entre os campistas e o exército de Cronos ocupa quase o livro todo, é claro. Teve bastante ação, porcas voadoras, estátuas que ganham vida e mais uma porção de coisas esquisitas e engraçadas. Apesar dessa diversão, eu fiquei com medo por eles, sério. O exército do Cronos eram tão grande comparado ao deles! Entretanto, no final tudo se resolve e dá certo para apenas um dos lados, isso é fato. Só falo coisas óbvias.

Os deuses merecem meu comentário. Super dignos! Poseidon e Hades arrasando com todos. Nem falo mais do Sr. D, acho que ele merecia um livro sobre ele. Ainda tem o Nico sendo útil, a Rachel me assustando pra caramba meu ship Rachel/Percy não deu certo, acho que todos sabem e o pégasus Blackjack super lindo. Preciso ainda comentar do Cronos. Não achei ele um bom vilão, não mesmo. Muito estranho, sei lá. Ele poderia ter sido... mais assustador.

Percy e toda a sua turma foram muito corajosos. Todos estavam ótimos, até mesmo a chata da Annabeth e não, ainda não vou com a cara dela. Teve até uma participação básica de vários outros personagens que pouco apareceram durante o livro, não consigo lembrar dos nomes deles, mas sei que estavam por lá. Isso já é o suficiente, não é?

Enfim, tudo ótimo, achei que foi um ótimo desfecho para a série e ainda vamos ver muito mais sobre esse pessoal ai na série Os Heróis do Olimpo - que também é muito perfeita por sinal, leiam!

Resumindo: recomendo, claro. Final digno para uma série muito boa. Agora só nos resta esperar e torcer para o Rick lançar mais e mais séries mitológicas. É isso, espero que tenham gostado dessas resenhas bem podres (é verdade, pode dizer, mas é que eu me lembrava pouco dos livros já que li faz tempo, fail) e... fim.

 
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