Original: Le Premier Jour.
Autor: Marc Levy.
Editora: Suma de Letras.
Nota: 2/5.
Ambiciosa e apaixonada, a arqueóloga Keira comanda uma escavação no Vale de Omo, na Etiópia – e, quando uma tempestade de areia destrói o local, se vê obrigada a retornar à Europa. Mas traz consigo um estranho pingente, que recebeu das mãos de um menino etíope. Em Londres, disputando uma bolsa de pesquisa, seus caminhos se cruzam com o de Adrian, um renomado astrônomo – e seu ex-caso, de muitos anos atrás. Numa visita ao apartamento dele, ela esquece lá o pingente, acendendo em Adrian tanto o interesse científico pela origem do artefato quanto o amoroso por sua dona. Logo se tornará claro para o casal que eles não são os únicos interessados no pingente, e que há gente disposta a tudo para consegui-lo. Keira e Adrian partem numa viagem que os levará a vários continentes, seguindo mapas traçados a partir das estrelas e pistas enterradas no solo. E sua meta é achar a resposta para perguntas que intrigam a todos desde o início dos tempos. (SKOOB)
Eu
nem sei o que começar a falar desse livro na resenha. Não esperava muito dele,
para ser sincera, mas mesmo assim acabou me desapontando. Talvez minha pessoa
esteja muito criteriosa com os livros ultimamente – o que eu acho que estou.
Que seja, vamos logo ao que interessa.
O
livro conta sobre duas pessoas em especial. Adrian é um astrônomo e procura
pela estrela ‘mãe’, aquela que foi a primeira a brilhar em todo o céu. Keira é
uma arqueóloga e sua meta é descobrir o fóssil do primeiro humano que caminhou
sobre a Terra. Entretanto, um pingente dado a ela por um garotinho vai unir os
dois e levá-los a uma aventura surpreendente em busca das perguntas que eles
tanto querem respostas.
Bom,
por onde começar? A narrativa é em primeira pessoa quando o capítulo se foca no
Adrian, sendo ele quem narra. Nos outros em que o foco se torna as demais
personagens, é em terceira pessoa. A trama do livro é muito complexa. Não me
considero uma pessoa burra, eu sei de tudo um pouquinho, mas esse livro me fez
acreditar que meu QI é zero. Tudo o que eles falavam sobre as estrelas me
confundiam muito. Eu adoro estrelas, entretanto não me interesso muito por elas
como um objeto de estudo. Pode ser que devido a isso tudo o que o Adrian explicasse
sobre elas fazia a minha cabeça rodar, rodar e rodar. Não consegui entender
tudo, apenas alguns meados. Talvez o livro seja apenas para pessoas com mais
capacidade intelectual do que eu. Ou não, talvez o linguajar seja muito técnico
e só as pessoas dessa área conseguem entender tudo. Se vocês já leram me contem
suas experiências nos comentários.
Apesar
disso, o mistério todo que os envolve sobre o estranho pingente, e toda a
ligação que ele possa ter com o início dos tempos, foi bem interessante. As
pessoas de todo o mundo conspirando sobre isso e falando em enigmas que me
deixaram bravas. Muitas perguntas são lançadas no livro, mas poucas respostas
chegam. Isso sempre me deixa com raiva. Não me entendam mal, adoro um mistério,
só que adoro as respostas também. Elas nunca vêm no primeiro livro. Raramente.
Uma
coisa que achei bacana foi o monte de lugares diferentes que a trama se passa.
Em Paris, depois Londres, Etiópia, China e assim vai indo. Os capítulos não têm
numeração (tipo ‘capítulo um – a cidade em chamas’), são apenas iniciados com o
nome do lugar em que está se passando aquilo. Também devo citar que tem uma
grande pitada de ação. O pessoal que tenta esconder o segredo do pingente vai
pra cima deles em vários momentos. O casal principal faz o que pode para se
aguentar firme e forte enquanto pode. Gostei.
Falando
dos pombinhos, eles não chegam a ser bem um casal. Claro que tem um romance e
eles passam algum tempo juntos, mas não é meloso. Nem teria como ser quando os
dois estão atrás de um mistério e fugindo de pessoas malucas que tentam
pegá-los. Adrian é muito sem sal, igual a Keira. Acho os personagens bons, eles
são inteligentes e vão contra todos para descobrir as respostas do que
procuram. Entretanto não me agradaram e creio que isso pode ter dificultado
minha leitura também. Apesar de eu raramente gostar muito de uma personagem,
estou acostumada a seguir a leitura mesmo que eles me desagradem, mas dessa vez
foi tenso. Sério mesmo. Espero que melhorem no segundo livro. Tem vários outros
personagens, só que os dois principais merecem um destaque aqui. O restante é
todo suspeito, não confio em ninguém.
Resumindo:
uh, não sei se recomendaria, mas sempre tem as pessoas teimosas que querem ler
apesar da opinião dos outros. Então, se quiser ler, leia. Se não quiser ler,
não leia. Tão simples, nem sei por que estou falando isso. “O Primeiro Dia” tem
sua continuação no segundo livro, “A Primeira Noite”. Eles pularam a tarde, mas
vamos relevar. Fim.
6 comentários:
Oi Van!
Que pena que não gostou! Não duvide do seu QI não, tem livros que não funcionam pra gente, simples assim hehe
Vi muitas pessoas falarem desse livro e, a maioria, diz que é complexo, complicado e que melhora do meio pro final.
Comprei esse e a continuação no Submarino, estavam em promoção. Espero gostar!
Beijão!
Poxa, e eu estava ansiosa para ler este livro do Marc Levy, desanimei agora haha. Não sei se leria este livro agora, mas provavelmente não leria haha. Adorei a sua resenha, adoro a sua sinceridade nas resenhas.
Beijos.
http://palavrasdeumlivro.blogspot.com.br/
Oie...
Gosto de resenhas assim sinceras...parabéns!
Não conhecia esse livro, apesar de eu não gostar muito dessa temática quem sabe né?
Dica anotada! =)
Obg pela visita lá no blog!
Tem caixinha nova lá se vc quiser ir lá e deixar um coment...
-fallen In Me
Bjão
Rê
Nossa, achei o livro superinteressante. Que coisa, não? É que eu gosto demais das estrelas, até estudava sobre magnitudes e identificava constelações. Mas concordo que ler termos técnicos demais é meio chato. E também prefiro personagens mais marcantes, que tornem a relação romântica mais real; não suporto relacionamentos superficiais nos livros.
Gostei da sua sinceridade, e acho que eu sou um desses que se arriscariam. kkk... No mínimo, eu aprenderia alguma coisa com a leitura.
Beijos,
Isie Fernandes - de Dai para Isie
Oi Vanessa, tenho que concordar com o comentário da Aione aí em cima. Acabei de ler um livro do mesmo autor, e às vezes tinha exatamente essa mesma impressão, de que não entendia o que ele estava falando, e precisava voltar na história. O romance que o Marc cria nunca é muito melado, é sempre discreto.
Beijos
Oi Vanessa!
Hum, que pena, eu tinha me interessado pela sinopse, mas desanimei.. Nunca duvide de seu QI, como a Aione disse, alguns livros não são pra gente. Bom, se algum dia ele aparecer com um precinho bacana, me arrisco hehe.
Beijos!
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