Original: The Diary of Jack the Ripper: the chilling confessions of James Maybrick.
Autora: Shirley Harrison.
Editora: Universo dos Livros.
Nota: indeterminada.
James Maybrick é apresentado como Jack, o estripador (serial killer que apavorou Londres em 1888 - assassinando e estripando pelo menos cinco prostitutas - sem nunca ter tido a verdadeira identidade revelada). A autora analisa fatos e disponibiliza partes do diário de Maybrick (escritos com sua própria letra e com a respectiva tradução), onde o mesmo confessa a autoria dos crimes. (SKOOB)
Eu adoro seriados policiais, sabe? Principalmente aqueles que falam sobre serial killers, como Criminal Minds (paixão, todos deveriam assistir <3), então fiquei animada quando vi que a Universo dos Livros iria lançar esse livro sobre Jack, O Estripador. Só que infelizmente o livro não era como eu pensava e... acabei desistindo. Podem me xingar, eu deixo. É feio desistir da leitura dos livros e, contando com esse, só fiz isso duas vezes. Só.
Abrindo um breve parênteses para quem não conhece a história desse serial killer. Jack, O Estripador foi um serial killer da Inglaterra que matava suas vítimas, todas prostitutas, de uma maneira muito cruel: estripadas e em algumas órgãos foram arrancados. Resumindo: ele nunca foi preso e nem souberam sua verdadeira identidade. Fim da história.
Quando vi sobre o livro, pensei que fosse uma ficção, sabe? Contando sobre os assassinatos dele e afins, como em um diário. Entretanto não foi isso que eu acabei encontrando. O livro se baseia numa espécie de 'diário' que os pesquisadores acreditam ser do Jack. Nele há uma possível revelação de que sua real identidade era James Maybrick.
No começo tem um prefácio escrito por um professor que ainda está na dúvida se o diário é real ou não, e nos incentiva a ler duas vezes: uma acreditando que o diário seja falso e outra com o pensamento de que é real. Ai começou minha frustração. Seria isso só suposições? No livro a autora fala do precedimento que eles fizeram para saber se o diário era real ou não, e até contou a história de quem levou o diário até eles.
Não consegui continuar minha leitura e olha que li mais de cem páginas. Eu tentei, juro, não queria escrever uma resenha baseada apenas nessas cem páginas e falando que eu abandonei. Mas acabou sendo inevitável. A história em si não é tão ruim, a autora coloca os fatos achados de uma maneira que conseguimos entender. Só tem um problema: é muito cansativo. Não aguentei ler por isso e pelos outros motivos que citei acima, incluindo a frustração.
Resumindo: abandonei o livro, não era o que eu esperava e ainda me sinto culpada. Porém, se você se interessou mesmo assim, vá em frente e leia. Talvez o problema seja meu, não sei interpretar as sinopses. Tenho sérios problemas. É isso. Minha frustrante resenha de Halloween, esse dia lindo e iluminado (?). Comemorem e tenham cuidado dobrado, por favor. Nunca se sabe quando vampiros e outras coisas sobrenaturais podem começar a atacar. Fim.