Título: TWD
– A Ascensão do Governador.
Original: TWD – Rise of the Governor.
Autores:
Robert Kirkman e Jay Bonansinga.
Editora:
Galera Record.
Nota:
2/5.
No universo de The Walking Dead não existe vilão maior do que o Governador, o déspota que comanda a cidade de Woodbury. Eleito pela revista americana Wizard como "Vilão do ano", ele é o personagem mais controvertido em um mundo dominado por mortos-vivos. Neste romance os fãs irão descobrir como ele se tornou esse homem e qual a origem de suas atitudes extremas. Para isso, é preciso conhecer a história de Phillip Blake, sua filha Penny e seu irmão Brian que, com outros dois amigos, irão cruzar cidades desoladas pelo apocalipse zumbi em busca da salvação. Originalmente, The Walking Dead é uma série de quadrinhos publicada desde 2003 e vencedora do Eisner Award. Em 2010, os quadrinhos foram adaptados para o seriado homônimo The Walking Dead já bateu diversos recordes de audiência nos Estados Unidos e foi finalista em várias categorias no 68º Golden Globe Awards, incluindo Melhor Série Dramática de TV. (SKOOB)
Sabe,
eu quase comprei o box com os três primeiros livros de TWD. Depois de terminar
a leitura desse livro, estou realmente feliz por ter comprado apenas o primeiro
livro. Maldade? Não é, juro. Não consegui aproveitar totalmente leitura, talvez
TWD não seja mesmo pra mim, já que até a série de TV eu larguei. É a vida,
vamos à resenha.
O
livro conta sobre o tão temido Governador,
que é o vilão do mundo apocalíptico de The
Walking Dead. Nesse primeiro volume, vamos descobrindo como ele se tornou
esse homem maquiavélico que ele é hoje. Para que isso aconteça, é preciso
conhecer Phillip Blake, sua filha Penny e seu irmão Brian. Os três estão junto com mais dois amigos tentando escapar
desse novo mundo infestado com uma nova praga que deixa as pessoas como
mortos-vivos, ou como todo mundo conhece, zumbis. O objetivo deles é chegar até
Atlanta, onde dizem que há um centro para refugiados, mas até chegar lá
precisam passar por diversas situações perigosas. É basicamente isso.
Adoro
zumbis, mas acho que já estou ficando saturada deles. Creio que já assisti
muitas coisas sobre o tema, daí quando eu leio parece que não agüento mais esse
tema. Não sei por que, eu realmente gosto desses mortos vivos se arrastando e
botando medo nas pessoas. Tenho medo ao mesmo tempo, já que é a minha teoria
apocalíptica que mais tem chances de acontecer (?). Enfim, vamos ao livro que é
o que importa e não minhas teorias malucas. A narração é feita em terceira
pessoa, possibilitando então ver a trama de vários ângulos, principalmente dos
de Phillip e Brian, os irmãos Blake. A
trama é um pouco lenta, creio que até os zumbis andam mais rápido que isso.
Entendo essa lentidão, eles vão caminhando devagar, tentando encontra maneiras
de driblar os zumbis e os contratempos que eles encontram pelo caminho. Porque
em livros apocalípticos, você tem que entender que tudo que pode dar errado,
vai dar errado. É a lei da vida pós-apocalíptica (?), ou da vida em geral
mesmo, principalmente no mundo literário. De qualquer maneira, esse ritmo
lento, no qual as coisas demoravam a acontecer, parecia que estava sempre na
mesma, me incomodou demais. Parecia que a leitura não andava e isso estragou a
leitura pra mim. Nem os pontos positivos salvaram.
O
livro não é de todo ruim, eu gostei de diversas partes. O começo é bacana, ver
como eles estão lidando com esse novo mundo que tem pela frente e na busca pela
sobrevivência. Ver como os personagens vão mudando conforme vão enfrentando as
diversas situações colocadas no caminho deles é bem interessante também. Phillip foi um dos que mais mudaram. Dá
pra ver no começo como ele era diferente do que ele se tornou no final do
livro. Eu entendo isso, o coitado sofreu muitas coisas, teve perdas horríveis,
isso transforma qualquer pessoa, principalmente de um modo negativo. O Brian, seu irmão, já é mais cauteloso e
tem medo de muitas coisas. Não consegue atirar nos zumbis, sempre pensa que
eles já foram humanos um dia e isso faz com que ele acabe passando uma fama de
‘mole’ pro irmão. Eu gostei mais dele, assumo. As ações dele foram mais
meticulosas e ver como se desenvolveu até chegar ao final, que foi seu ápice,
foi muito bom. Eles são o centro da trama, tudo acontece em torno deles, são os
principais. Não vou falar de mais ninguém.
O
final é bem intrigante. Fiquei até um pouco curiosa para o segundo livro e
saber mais sobre o Governador, mas acho que já tive o suficiente por enquanto.
Apesar de ter elogiado os personagens, o começo e o final, o desenvolvimento
não conseguiu me prender de um modo positivo. Não consegui aproveitar a leitura
tanto quanto eu gostaria. Tentei, mas infelizmente não foi dessa vez. Vou
pensar se dou uma segunda chance pra série de livros, já que a série de TV não
tem mais vez na minha vida.
Resumindo:
foi regular. Teve partes boas, mas os pontos negativos que encontrei
(principalmente a lentidão e a falta de explicação em algumas partes) foram o
suficiente para que não me afeiçoasse muito e foi isso. Mas se você gosta do
mundo de TWD, dê uma chance aos livros, talvez você acabe gostando mais do que.
É isso por hoje, fim.
1 comentários:
Podem me matar, mas não gosto de Zumbis!
hauahauahaua
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
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