A Sociedade Cinderela - Kay Cassidy.

Título: A Sociedade Cinderela.
Original: The Cinderella Society.
Autora: Kay Cassidy.
Editora: Galera Record.
Nota: 2/5.

Aos 16 dezesseis anos, Jess Parker se acostumou a ser invisível. Depois de mudar de escola várias vezes por conta do trabalho do pai, ela se conformou com o status de eterna garota nova. Mas agora Jess tem a chance de uma vida: um convite para participar da Sociedade Cinderela, um clube secreto das garotas mais populares da escola, onde makeovers fazem parte do pacote. Mas há mais a ser uma Cindy que apenas reinventar o visual. E Jess está prestes a descobrir. (SKOOB)


Esse livro é todo gracinha com o sapato de cristal na capa e o pink nas orelhas do livro. A sinopse da contracapa dá a impressão de que o livro é muito interessante. Porém, minha fase de 'livros-bons-mas-não-bons-o-suficiente' ainda não passou e esse livro não conseguiu escapar. Minhas últimas resenhas só estão assim, né? Triste história da minha vida literária (?).

O livro conta sobre Jess Parker, uma garota que sempre andou excluída/nas sombras porque se mudava muito e nunca podia se enturmar direito na escola. Eis então que ela recebe um convite para ser da Sociedade Cinderela, para ser uma Cindy e defender os Joviais das Malvadas e... ok, essa sinopse está horrível, mas não quero dar muitos spoilers e sair contando a história toda, porque não sei fazer essa sinopse sem spoilers, sorry.

Clichê. Esse livro me lembrou muito Meninas Malvadas, sabe? É meio bobo não o filme, este sim é divertido da primeira vez que você assisti, depois perde a graça pra mim. O propósito é bacana, as meninas da Soc são totalmente engajadas em fazer o bem para as pessoas que precisam delas e para elas mesmo - estando sempre com a autoestima boa. Mas esses nomes usados para denominar quem é quem e toda a briguinha delas foi bobo pra mim. Talvez o livro tenha sido escrito para público mais novo (to velha já), talvez minha irmã gostasse dele ou não, ele é mais crítica do que eu às vezes.

Enquanto aos detalhes técnicos, o livro é narrado em primeira pessoa, pela Jess. A letra é boa e os capítulos não são grandes, então dá para ler tranquilamente. Eu gostei do começo do livro, com ela sendo escolhida e todo o medo que sentia ao pensar que aquilo poderia ser uma brincadeira e que iriam rir dela. Eu fiquei com medo por ela, mas já adianto que tudo dá certo. Depois que ela entra na Sociedade, ficamos a parte de todas as regras e afins que elas têm. E elas são irritantes! Algumas fazem bem pra alma, como autoestima e roupas novas (??), mas tudo começou a me irritar no desenrolar da trama. Me pareceu que a Sociedade transformava as meninas em 'miss' para que elas fossem felizes. Porque elas não podem ser felizes usando roupas comuns? Isso me incomodou, nada digno, ninguém anda como uma top model 24 horas por dia! Ou você anda assim? Porque eu não ando.

As personagens são complicadas. Eu não lembro o nome de todas as Cindys e de todos os seus esconderijos e lances secretos, me perdoem. A Jess era bacana no começo. Ok, ela era meio excluída e desajeitada, mas eu gostei dela assim. Depois da Sociedade ela ficou diferente e se preocupando com umas coisas nada a ver. O bom é que ela não é tão submissa as regras da Sociedade, então isso foi bacana. Tem a Sarah Jane, uma Cindy que ajuda a Jess com as coisas. Que chata! Sério, no começo eu até a achava simpática, mas depois não aguentava mais nem ler os diálogos dela. A Lexy é a vilãzinha da trama. Ela vive tentando fazer a Jess se dar mal e isso dá certo em alguma vezes, coitada. Não foi uma vilã legal, ela estava mais para aquelas malucas estranhas. E por último tem o Ryan, o rapaz por quem Jess cai de amores. Ele divide seu tempo entre ser um sapo e depois príncipe, e por assim vai.

Resumindo: eu não curti por completo, mas teve momentos bons e algumas lições das Cindys são válidas. Se você está procurando um livro mais sério, passe longe deste; mas se quer algo mais leve, experimente e veja o que acha. Esse é o livro 01, provavelmente tem mais, eu creio, nunca sei de nada. É isso por hoje, fim.

Laços de Sangue (Bloodlines #1) - Richelle Mead.

Título: Laços de Sangue.
Original: Bloodlines.
Autora: Richelle Mead.
Editora: Seguinte.
Nota: 3,5/5.

Sydney estava encrencada. Em sua última missão, ela tinha ajudado a dampira Rose Hathaway a escapar da prisão, e essa aliança foi considerada uma traição grave, já que vampiros e dampiros são criaturas terríveis e antinaturais, ameaças àqueles que os alquimistas devem proteger - os humanos. Com sua lealdade colocada em questão, Sydney se sente obrigada a voluntariar-se para uma tarefa nada agradável - ajudar a esconder Jill Dragomir, uma princesa vampira que está sendo perseguida por rebeldes que querem o poder. Caso ela seja capturada e assassinada, a rainha Lissa ficará sem nenhum parente vivo e, como manda a lei, terá de abdicar do trono - o que culminará numa guerra civil tão sangrenta no mundo dos vampiros que certamente afetará a humanidade. Assim, pelo bem dos humanos, Sydney aceita se disfarçar de estudante e passa a conviver diariamente com Jill e seu guardião Eddie, quando os três são matriculados como irmãos no último lugar em que qualquer um procuraria a realeza dos vampiros - a Escola Preparatória Amberwood, em Palm Springs, na Califórnia. Mas entre uma pizza e outra, entre um jogo de minigolfe e uma conversa sobre garotos, ela começa a ter a sensação de que talvez esses seres estranhos não sejam tão maus assim, principalmente Adrian, um vampiro muito próximo de Jill que desperta os sentimentos mais contraditórios - e proibidos - em Sydney... O problema é que além de refletir sobre suas convicções e se preocupar com o seu coração, que anda acelerando mais do que deveria, a garota terá de encarar outros inconvenientes um pouco mais graves, como as tatuagens que viraram febre entre os alunos da escola e que parecem conferir poderes sobrenaturais a quem as usa. De que ingredientes elas eram feitas? Quem estaria por trás disso? Será que havia algum alquimista traidor entre eles? Caberá a Sidney resolver todos esses mistérios e garantir a paz entre os humanos antes que seja tarde demais. (SKOOB)

Olá galera o/ Eu sei, voltei a demorar para postar no blog, acho que sempre demoro. Esse final de ano está uma loucura na minha vida acadêmica, mas logo tem as férias ai. Enfim, vamos a resenha de hoje. Esse é o primeiro livro dessa autora super querida por várias pessoas (inclusive minha melhor amiga, espero que ela esteja lendo essa resenha) que eu li. E... não vou adiantar nada, vamos a resenha.

O livro conta sobre Sydney Sage, uma garota alquimista que não tem uma vida muito fácil. Ela deve proteger os humanos da existência dos vampiros e também tem que protegê-los se isso proteger os humanos (?). Ela é chamada para proteger a princesa Jill Dragomir de pessoas que querer matá-la, pobre coitada da nobre vampira. Mas ela acha os vampiros criaturas antinaturais e conviver dia a dia com eles pode ser bem mais complicado do que ela pensa, principalmente quando um desses vampiros é o baladeiro Adrian. E ainda tem tem que lidar com um ensino médio, coisa que ela já fez com os estudos em casa.... eu não queria ser essa menina nesse livro, coitada, eu senti dó.

Eu curti o livro, sério. Fazia algum tempo que eu não lia um livro exclusivo dos nossos colegas imaginários ou nem tanto que possuem presas e esse foi um bom livro para me relembrar o quanto eu gosto dele, apesar de todo mundo não aprová-los (?). A escrita da autora é boa e envolvente, fácil de ler. O livro é narrado em primeira pessoa pela Sydney e, graças aos deuses literários, ela não é uma personagem/mocinha ruim, na verdade ela é muito interessante. A trama é bacana e eu acabei pegando alguns spoilers básicos de Academia de Vampiros, mas isso não significa que você precisaria ter que ler essa série antes de Bloodlines. Eu entendi tudo (e algumas coisas perguntei para a minha especialista em vampiros) e gostei da história.

A trama de toda essa proteção para a princesa e das tatuagens com poderes estranhos foi o tema do livro, eu creio. Achei bem feito e adorei o fato da personagem principal ser uma humana e achar os vampiros estranhos e fora do normal, mesmo que alguns deles fossem legais. Apesar de eu achar isso tudo legal na literatura, se acontecesse ao vivo e a cores comigo, eu não sei se iria achar isso tão legal assim. Provavelmente eu sairia correndo, desmaiaria ou, se eu tivesse coragem, pediria um pouco de sangue pra fazer uns testes (?). Nunca se sabe.

Então porque não teve mais estrelinhas? Eu gostei, mas creio que estava esperando mais. Acho que foi toda a expectativa por esse ser um livro da autora e todo mundo fala super bem dela, mas eu ainda não tinha lido nada. O fato de você não dar uma nota alta para um livro é um problema de vários fatores (????). Também achei que poderia ter um pouco mais de ação, as coisas mais interessantes aconteceram bem no finalzinho e eu achei que poderia ter espalhado mais dessas cenas por todo o livro, já que os vampiros estão sempre em brigas. Mas também tem o fato de os Moroi não serem muito bons de briga, pelo menos o Adrian não gosta de sujar as mãos lindas dele com esses trabalhos braçais. Enfim, esse foi um dos defeitos que eu encontrei, mas também pode ter sido uma falha minha por conta das altas expectativas. Eu disse, um problema de vários fatores (?).

Personagens me agradaram. Eu achei a Sydney muito bacana, apesar de ela ser um tanto estranha com suas convicções e tudo mais, mas eu entendo que ela foi criada assim. Ela era muito confiante nas pessoas e tentava dar o melhor de si em tudo. Às vezes ela exagerava um pouco, porém ainda assim gostei dela. Senti pena por ela ter um pai tão babaca igual ao dela, francamente, coitada. Ela tinha tudo para ser uma protagonista chata e irritante, mas ela seguiu para o caminho certo e se livrou disso (?). Jill, a princesa, e Eddie, o guardião dela, foram bem divertidos também. No começo eu tinha minhas dúvidas enquanto a eles, admito. Depois fui vendo que as coisas não eram bem assim e gostei deles. Outra coisa que eu gostei foi que todos os personagens são um tanto misteriosos e sombrios, você acaba desconfiando de tudo e todos.

Ok, o Adrian não é tãããão sombrio. Achei ele bem mais baladeiro e divertido, adorava quando ele implicava com a Sydney - que acontece praticamente no livro todo. Eu senti pena dele no começo também e um pouco de raiva. Ele se comportava como um vampiro mimado e que não queria nada com nada. Depois eu também acabei dando o braço a torcer e passei a esperar que ela ficasse melhor. Gostei dele também, muito, assumo. Dois dos personagens de VA foram citados nesse livro, que foi a Rose e o Dimitri. Não sei como eles são em VA, já que não li a série, mas senti através desse livro que eles são dois arrogantes, não sei porque. Sério, eles são assim? Porque eu não gostei muito dessa Rose que eu imaginei através do livro, mas o Dimitri... já estou curiosa a respeito dele, sempre que eu lia o nome dele imaginava como ele era (?). Enfim, ainda preciso ler a outra série para ver se essas informações são mesmo verdadeiras.

Resumindo: eu curti a trama, adorei os vampiros, faltou um pouco de ação e vou começar a ler VA assim que possível. Eu recomendo, é claro, me diverti bastante com esse livro, tem várias partes engraçadas (pelo menos eu achei). É isso galera, nada mais a declarar, fim.

A Desconstrução de Mara Dyer - Michelle Hodkin.

Título: A Desconstrução de Mara Dyer.
Original: The Unbecoming of Mara Dyer.
Autora: Michelle Hodkin.
Editora: Galera Record.
Nota: 2/5.

Um grupo de amigos... Uma tábua ouija... Um presságio de morte. Mara Dyer não estava interessada em mensagens do além. Mas para não estragar a diversão da melhor amiga justo em seu aniversário ela decide embarcar na brincadeira. Apenas para receber um recado de sangue. Parecia uma simples piada de mau gosto... até que todos os presentes com exceção de Mara morrem no desabamento de um velho sanatório abandonado. O que o grupo estaria fazendo em um prédio condenado? A resposta parece estar perdida na mente pertubada de Mara. Mas depois de sobreviver à traumática experiência é natural que a menina se proteja com uma amnésia seletiva. Afinal, ela perdeu a melhor amiga, o namorado e a irmã do rapaz. Para ajudá-la a superar o trauma a família decide mudar para uma nova cidade, um novo começo. Todos estão empenhados em esquecer. E Mara só quer lembrar. Ainda mais com as alucinações - ou seriam premonições? - Os corpois e o véu entre realidade, pesadelo e sanidade se esgarçando dia a dia. Ela precisa entender o que houve para ter uma chance de impedir a loucura de tomá-la.... (SKOOB)

Eu conheci esse livro lá no Goodreads antes dele ser lançado aqui e já estava com vontade de ler. Porém, acho que a bactéria que causa a doença ‘Ressaca Literária’, cujos sintomas são: falta de animo para leitura e quando consegue ler é crítica demais para tudo, me atacou de vez. Ou não. Não consegui aproveitar essa leitura e lamentei, porque realmente queria ter gostado.

O livro conta sobre Mara Dyer, uma menina que levava uma vida normal até uma noite na qual os seus três amigos morreram. Ela estava com eles e sobreviveu, porém não te lembranças do ocorrido e nem sabe o que poderia estar fazendo naquele lugar. Para tentar recomeçar ela muda com os pais para outra cidade, mas visões acabam atormentando a pobre coitada e a fazem achar que está realmente ficando louca. Como se não bastasse isso, (uma mãe controladora e pessoas insuportáveis na nova escola) ainda tem aquele estranho menino que consegue guardar um segredo tão estranho quanto o dela. Alguma dúvida de que ela vai gostar dele? Façam suas apostas (?). Minha sinopse está estranha, mas tudo bem, sempre está.

Eu não curti #chorandorios. A narrativa é boa e a trama prometia bastante, só que ficou tudo um tanto confuso e as explicações foram tão bobas. O começo me agradou, apesar de já estar confuso, e consegui progredir sem muito pesar até o meio do livro, onde os problemas surgiram. Gostei do lance das visões e de todo o mistério acerca da noite em que os amigos dela morreram. A parte em que ela começa a descobrir o ‘poder’ estranho que ela tem também é boa e prometia bastante, porém acho que não foi bem utilizado na trama. Fiquei na esperança de que quando tudo fosse explicado ia ser demais, só que não. Achei tudo bem normal e desinteressante. Faltou mais ação e cenas impactantes. As visões deveriam ter sido melhores exploradas também, assim como os sonhos que ela começa a ter sobre a noite em que as pessoas morreram.

A explicação para o caso do menino misterioso foi totalmente sem graça, por falta de uma palavra mais adequada. Não foi o que eu esperava, nem chegou perto, o que é uma pena. Talvez eu esteja ficando cada vez mais chata para expectativas (?). Ou não.

O final é intrigante, assumo, sendo uma das coisas que me fez classificar o livro com duas estrelas. Deixou uma questão em aberto e me deixou curiosa para saber o que vai acontecer depois disso. Porém, não sei se leria a continuação, teria que ter muita força de vontade mesmo e não pegar para ler em uma época de ressaca literária. Talvez, quem sabe, toda série de livros merece uma segunda chance ou não. Também curti o lance dela fazer as coisas morrerem ao seu redor. O que também não foi bem explorado, mas tudo bem you can’t always get what you want.

As personagens foram um tanto assustadoras. Eu tinha medo da Mara com todo esse lance de morte e visões. Fora isso eu a achei meio bobona. Ela não é uma personagem muito carismática e forte. Gostei do sarcasmo dela e do quanto foi marrenta com Noah no começo, coitado. Espero que ela entenda mais de si mesma no próximo livro e corra atrás de respostas para o que aconteceu no final. O Noah era um personagem interessante no começo. Menino bad boy que dizem as más línguas que vive a quebrar o coração de meninas indefesas e depois continua com a sua vida como se nada tivesse acontecido. Gostei das cenas dele e da Mara juntos, principalmente quando estavam brigando/provocando um com o outro. Não gostei desse mistério dele, mas até que faz sentido (?). Também tem o Jamie, o amigo da Mara na nova escola e que é totalmente engraçado. Ainda vale citar os dois irmãos de Mara, Daniel e Joseph, eles são dois queridos. A mãe da Mara que está super protetora depois do acidente e o pai dela... que é pai dela, pronto (?).

Tirei os olhos de Claire e concordei, conseguindo abrir um sorriso. Claire fez o mesmo. Rachel relaxou, mas eu não. Por ela, no entanto, tentei engolir a raiva e o descontentamento conforme nos ajeitávamos para assistir o filme. Rachel colocou o DVD e apagou as velas. Seis meses depois, as duas estavam mortas” – Página 12.


Resumindo: infelizmente não consegui aproveitar a leitura e acabei não gostando muito do livro. Mas se estiver com vontade, leia, quem sabe você acaba gostando mais do que eu. É isso galera, nada mais a comentar, fim.

 
Layout de Giovana Joris