[Lançamentos] Arqueiro e Saída de Emergência - Maio.


Olá o/
Então, chegou Maio, ae. Está passando depressa os dias, que isso gente. Apesar de que eu quero que esse mês passe logo assim logo entro de férias. Mas não é esse o assunto do post de hoje e sim sobre os lançamentos para este mês das editoras Arqueiro e Saída de Emergência que mais me chamaram atenção, que foram três. 'Bora?





Esses foram os que mais me chamaram atenção. Gostaram? Leriam? Contem-me tudo. Fim.

A Seleção - Kiera Cass.

Título: A Seleção.
Original: The Selection.
Autora: Kiera Cass.
Editora: Seguinte.
Nota: 2/5.

Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar. (SKOOB)

Eu já tinha começado a ler esse livro há algum tempo, porém só consegui/resolvi terminá-lo recentemente. Sei que todo mundo gosta desse livro, mas eu realmente não consegui encontrar o charme dele. Uma pena, a capa é tão bonita (?).

O livro conta sobre um mundo meio distópico, eu creio, no qual os Estados Unidos é agora Estado Americano da China depois de umas brigas e tensões que aconteceram. Enfim, a sociedade foi dividida em castas de um (os nobres) a oito (mendigos) e cada uma delas tem uma função específica para desempenhar. America Singer, a protagonista, é da casta Cinco, que é dos artistas-desse-gênero-eu-creio-problemasdememorizaçao. Ela se vê diante de um reality show (?) muito bacana chamado ‘Quem quer casar com o príncipe?’, MENTIRA, é só Seleção mesmo para que o príncipe escolha uma pretendente, já que não ta fácil pra ninguém achar a metade da laranja. America se inscreve forçada, é claro, já que ela tem uma paixão secreta e o nome dele é Aspen. Porém, o coitado é de uma casta inferior e eles não podem ficar juntos, todos choram. Enfim, ela se inscreve e acaba selecionada, olha que surpresa. É então que tudo muda na vida dela, fim (?).

Vou começar pedindo que me perdoem pela sinopse estranha, mas é assim que eu vejo o livro (?). Enfim, começando do começo agora, o livro é narrado em primeira pessoa pela querida protagonista America Singer. Ela é sofrível, mas isso eu conto depois. A narrativa é boa, a autora escreve bem, gostei. A trama é interessante, assumo, apesar de não curtir tanto distopia. Esse livro na verdade está mais para conto de fadas do que para distopia. Não sei se isso vai mudando no segundo livro, mas foi a minha impressão nesse primeiro volume.

Eu gostei do começo do livro, de como foram acontecendo às coisas e das aventuras dela lá no palácio real junto com suas concorrentes. Achei interessantes as castas, apesar de não conseguir me lembrar de cada uma delas, e de como cada uma representava uma profissão/função específica na sociedade. Gostei do relacionamento dela com a família apesar dos pesares e sofri um pouco com ela quando seu nome foi selecionado. Estava tudo muito bacana no livro, nada tinha estragado a minha leitura e caminhava para pelo menos as três estrelinhas, até que aconteceu um fato próximo do final que me deixou louca da vida. Sabia que algo assim deveria acontecer para dar mais ‘emoção’ para a trama, mas não significa que eu fiquei com menos raiva. Tem dois tipos de raiva que eu vou passar a chamar pelos nomes de dois livros distópicos que eu li e passei raiva: (1) a raiva que de tão raivosa é boa, ou também conhecida como Em Chamas, já que eu passei raiva com o final desse livro; e (2) a raiva que de tão raivosa interfere na sua leitura, ou também conhecida como A Seleção. Viu, dois tipos de raivas distópicas, eu digo que tenho problemas com livros distópicos.

Senti falta também de mais política nesse livro, apesar de ter uma coisinha ali e outra aqui, mas nada que me fizesse completamente satisfeita, infelizmente. Não foi de todo uma leitura ruim, já que me diverti com algumas coisas que ocorreram na casa antes do incidente que interferiu na minha leitura. É uma coisa boba que me deixou irritada, mas é assim que é minha triste vida literária, fazer o que.

America é muito estressante. Ela não sabe o que quer da vida, está ali porque se inscreveu para agradar a pobre mãe e tudo mais. Não consegui gostar dela e nem de suas ações, a achei bem sofrível, principalmente depois do incidente. Espero conseguir gostar mais dela no próximo livro, se eu o ler. Apesar disso, acredito que ela ainda fará algo de bom e importante, porque senão não seria a protagonista. Ou não, sei lá, não duvido mais de protagonistas, tudo farinha do mesmo saco ultimamente. Maxon, o príncipe carente, não é de todo tão ruim. Acabei gostando do jeito dele, apesar de que não sou Team Maxon. Na verdade não sou Team Nada, sofrível. Ele é meio por fora do que acontece no país, porém é bem amável com todas as concorrentes. Claro que a preferida dele logo se torna a America, já que ela é a principal. Gostei deles juntos como um casal, mas ela não merece ser a escolhida não, pronto falei. Tem o Aspen, o amorzinho secreto da America que é da casta Seis. Então, não gostei nenhum pouco dele, nada, necas, nothing, zero (?). Então, sabem o que isso significa? Que ele provavelmente vai ficar com a America no final, já que é sempre o cara que eu gosto menos que vive feliz para sempre com a mocinha.

Ainda vale citar a Celeste, que é uma das concorrentes pela coroa/príncipe/realeza/Um (?), uma menina totalmente detestável. Sério, descartem-na logo desse reality. Outra menina é a Marlee, que é amiga da America. Ela é bacana e simpática, eu torceria para ela caso fosse um reality de verdade e se eu assistisse a realities (?). A última, prometo, personagem que vale a pena citar é a May, irmã da America. Ela é uma gracinha, adoro as cartas dela para a irmã mais velha.


Resumindo: não curti o livro por diversos motivos e principalmente pelo Incidente (?), mas recomendo caso você queria ler, talvez acabe gostando mais do que eu e não ligando para esse acontecimento que me deixou raivosa. É isso por hoje, fim.

[Quem te viu, quem te vê] Enders.


Olá o/
Uh, coluna velha com nome diferente. Não sei se tem já alguma coluna com esse nome, eu nunca sei de nada, mas se tiver só me avisar. Enfim, essa coluna consiste em apenas mostrar as diversas capas de um determinado livro pelo mundo, entendeu? Então, o escolhido de hoje é Enders da Lissa Price, que é a continuação de Starters.


                       PORTUGAL                     HOLANDA                       ITÁLIA




                        HUNGRIA                         ALEMANHA                   FRANÇA


UK

E ai, qual sua favorita? Eu adorei essa de Portugal porque é a mais diferente de todas. A da UK me dá medo, sério, mais do que a nossa. É isso por hoje. Fim.

Colin Fischer - Ashley Edward Miller e Zach Stentz.

Título: Colin Fischer.
Original: Colin Fischer.
Autores: Ashley Edward Miller e Zach Stentz.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 2,5/5.

Resolvendo o crime. Uma expressão facial por vez. O ano letivo de Colin Fischer acabou de começar. Ele tem cartões de memorização com expressões faciais legendadas, um desconcertante conhecimento sobre genética e cinema clássico e um caderno surrado e cheio de orelhas, que usa para registrar suas experiências com a MUITO INTERESSANTE população local. Quando um revólver dispara na cantina, interrompendo a festinha de aniversário de uma das garotas, Colin é o único que pode investigar o caso. Está em suas mãos provar que não foi Wayne Connelly, justamente aquele que mais o atormenta, que trouxe a arma para a escola. Afinal de contas, a arma estava suja de glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê… (SKOOB)

Pra começo de resenha (?), quero logo avisar que se eu digitar Fisher ao invés de Fischer, é um erro do meu teclado e meu problema com troca/esquecimento/adição de letras nada tem a ver com isso (?). Sério, acho que todas as vezes que escrevi o nome desse livro, acabei por escrever errado. Mas não é nada disso que vocês querem saber, então vamos a resenha.

O livro fala, obviamente, sobre um garoto chamado Colin Fischer. Ele não gosta que o toquem e não consegue reconhecer as expressões faciais das pessoas sem seus cartões correspondentes a cara uma delas. Colin tem , mas não acho que esse tenha sido o foco do livro e sim o quanto ele é um bom detetive (??). Eis que tudo estava bem na vida dele até que um dia ele estava na cantina da escola enquanto estava tendo uma festinha de aniversário, uma arma foi disparada. Colin então vai tentar sair da sua zona de conforto e descobrir esse mistério super digno de Sherlock Holmes.

Tinha tudo para gostar desse livro, mas...não rolou, não foi dessa vez, quem sabe na próxima. O livro é narrado em terceira pessoa, sendo que sempre no começo de cada capítulo tem um breve ‘texto’ narrado pelo Colin (eu creio). A narrativa é boa, condiz com a premissa do livro e achei isso bom. A trama é interessante, gosto de mistério e me vi gostando de ver o Colin enfrentando barreiras para decifrar todo esse caso. Só que algo de especial que eu via no começo do livro acabou se perdendo do meio até o final, não sei o que foi, só sei que é isso ai (?). Não é uma leitura ruim, 2,5 é metade de 5,0, então está de bom tamanho dado do fato de que só gostei de metade do livro. Não é? (?) O final foi meio blé, mas acabou por deixar algumas pontas soltas e isso me faz crer que tenha mais livros. Essas ‘pontas soltas’ me deixaram curiosa, então apesar dos pesares, creio que leria se tiver uma continuação.

Os pontos positivos são as várias partes engraçadas já que o Colin não consegue entender muitas vezes as ironias ou brincadeiras que os colegas fazem. Depois ele vai ficando mais ligado em tudo isso. Também gostei de como a doença que o protagonista tinha não acabou dominando por completo a trama, já que fui pensar que ele poderia ter essa síndrome um pouco antes de ser anunciado no livro. Gostei também da resolução do mistério, assumo que não estava esperando por isso, porém não gostei de não terem explicado exatamente tudo sobre isso. Apesar de eu te gostado até das pontas soltas, ao mesmo tempo queria mais explicações, que loucura a minha opinião sobre esse livro, são tantas emoções quando eu estou aqui vivendo esse momento lindo (?).

O Colin é um menino que adora um mistério, tem sempre tudo organizado, não gosta de toques e não expressa muitos sentimentos. Foi tão interessante como ele se engajou no mistério da arma e tentou provar que não foi Wayne, o menino que sempre o importunava, que trouxe esta arma para a escola. É bacana ver como os fatos vão se juntando na mente dele de acordo com as pistas novas que ele descobre. Os pais dele acabam pegando mais leve com ele em algumas ocasiões, o que desagrada o irmão mais novo, Danny. Eles são uma família bacana e estão sempre a ouvir as longas histórias de Colin sobre coisas aleatórias, como tubarões. Menos Danny, é claro, que sempre tem algo a dizer/fazer para atormentar o irmão, que na maioria das vezes nem se sente atormentado e continua sua vida.

Tem o Wayne, o menino que Colin quer livrar da culpa. Ele ainda me parece estranho, não sei o que pensar dele, só sei que algo não está certo (?). Tem mais alguns garotos que vivem a fazer brincadeiras bobas com o Colin, mas nada tenho a falar deles. A Melissa é a menina que fazia aniversário no dia em questão. Diria que o Colin tem uma quedinha por ela na medida do possível e ela gosta dele também, como amigo pelo menos, não sei se mais que isso.


Resumindo: não foi um livro que me agradou por completo, mas pelo menos me divertiu um pouco, então não foi uma leitura desperdiçada, só que não inteiramente proveitosa. Se quiserem ler, eu recomendo oras, não vou impedir ninguém de ler o livro, é óbvio. Enfim, é isso, já escrevi muitas bobagens por hoje, até mais. Fim.

 
Layout de Giovana Joris