Título: A
Seleção.
Original: The
Selection.
Autora:
Kiera Cass.
Editora:
Seguinte.
Nota:
2/5.
Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar. (SKOOB)
Eu
já tinha começado a ler esse livro há algum tempo, porém só consegui/resolvi
terminá-lo recentemente. Sei que todo mundo gosta desse livro, mas eu realmente
não consegui encontrar o charme dele. Uma pena, a capa é tão bonita (?).
O
livro conta sobre um mundo meio distópico, eu creio, no qual os Estados Unidos
é agora Estado Americano da China
depois de umas brigas e tensões que aconteceram. Enfim, a sociedade foi
dividida em castas de um (os nobres) a oito (mendigos) e cada uma delas tem uma
função específica para desempenhar. America
Singer, a protagonista, é da casta Cinco, que é dos
artistas-desse-gênero-eu-creio-problemasdememorizaçao. Ela se vê diante de um
reality show (?) muito bacana chamado ‘Quem
quer casar com o príncipe?’, MENTIRA, é só Seleção mesmo para que o
príncipe escolha uma pretendente, já que não ta fácil pra ninguém achar a
metade da laranja. America se inscreve forçada, é claro, já que ela tem uma
paixão secreta e o nome dele é Aspen.
Porém, o coitado é de uma casta inferior e eles não podem ficar juntos, todos
choram. Enfim, ela se inscreve e acaba selecionada, olha que surpresa. É então
que tudo muda na vida dela, fim (?).
Vou
começar pedindo que me perdoem pela sinopse estranha, mas é assim que eu vejo o
livro (?). Enfim, começando do começo agora, o livro é narrado em primeira
pessoa pela querida protagonista America Singer. Ela é sofrível, mas isso eu conto depois. A narrativa é boa, a autora
escreve bem, gostei. A trama é interessante, assumo, apesar de não curtir tanto
distopia. Esse livro na verdade está mais para conto de fadas do que para
distopia. Não sei se isso vai mudando no segundo livro, mas foi a minha
impressão nesse primeiro volume.
Eu
gostei do começo do livro, de como foram acontecendo às coisas e das aventuras
dela lá no palácio real junto com suas concorrentes. Achei interessantes as
castas, apesar de não conseguir me lembrar de cada uma delas, e de como cada
uma representava uma profissão/função específica na sociedade. Gostei do
relacionamento dela com a família apesar dos pesares e sofri um pouco com ela
quando seu nome foi selecionado. Estava tudo muito bacana no livro, nada tinha
estragado a minha leitura e caminhava para pelo menos as três estrelinhas, até
que aconteceu um fato próximo do final que me deixou louca da vida. Sabia que
algo assim deveria acontecer para dar mais ‘emoção’ para a trama, mas não
significa que eu fiquei com menos raiva. Tem dois tipos de raiva que eu vou
passar a chamar pelos nomes de dois livros distópicos que eu li e passei raiva:
(1) a raiva que de tão raivosa é boa, ou também conhecida como Em Chamas, já
que eu passei raiva com o final desse livro; e (2) a raiva que de tão raivosa
interfere na sua leitura, ou também conhecida como A Seleção. Viu, dois tipos
de raivas distópicas, eu digo que tenho problemas com livros distópicos.
Senti
falta também de mais política nesse livro, apesar de ter uma coisinha ali e
outra aqui, mas nada que me fizesse completamente satisfeita, infelizmente. Não
foi de todo uma leitura ruim, já que me diverti com algumas coisas que
ocorreram na casa antes do incidente que interferiu na minha leitura. É uma
coisa boba que me deixou irritada, mas é assim que é minha triste vida
literária, fazer o que.
America é
muito estressante. Ela não sabe o que quer da vida, está ali porque se
inscreveu para agradar a pobre mãe e tudo mais. Não consegui gostar dela e nem
de suas ações, a achei bem sofrível, principalmente depois do incidente. Espero
conseguir gostar mais dela no próximo livro, se eu o ler. Apesar disso,
acredito que ela ainda fará algo de bom e importante, porque senão não seria a
protagonista. Ou não, sei lá, não duvido mais de protagonistas, tudo farinha do
mesmo saco ultimamente. Maxon, o
príncipe carente, não é de todo tão ruim. Acabei gostando do jeito dele, apesar
de que não sou Team Maxon. Na verdade
não sou Team Nada, sofrível. Ele é
meio por fora do que acontece no país, porém é bem amável com todas as
concorrentes. Claro que a preferida dele logo se torna a America, já que ela é
a principal. Gostei deles juntos como um casal, mas ela não merece ser a
escolhida não, pronto falei. Tem o Aspen,
o amorzinho secreto da America que é da casta Seis. Então, não gostei nenhum
pouco dele, nada, necas, nothing,
zero (?). Então, sabem o que isso significa? Que ele provavelmente vai ficar
com a America no final, já que é sempre o cara que eu gosto menos que vive
feliz para sempre com a mocinha.
Ainda
vale citar a Celeste, que é uma das
concorrentes pela coroa/príncipe/realeza/Um (?), uma menina totalmente
detestável. Sério, descartem-na logo desse reality.
Outra menina é a Marlee, que é amiga
da America. Ela é bacana e simpática, eu torceria para ela caso fosse um reality de verdade e se eu assistisse a
realities (?). A última, prometo, personagem que vale a pena citar é a May, irmã da America. Ela é uma
gracinha, adoro as cartas dela para a irmã mais velha.
Resumindo:
não curti o livro por diversos motivos e principalmente pelo Incidente (?), mas
recomendo caso você queria ler, talvez acabe gostando mais do que eu e não
ligando para esse acontecimento que me deixou raivosa. É isso por hoje, fim.
4 comentários:
Eu confesso que estou com receio de ler esse livro porque taaaaanta gente elogia, mas eu já não estou mais suportando personagens mimizentas e sem sentido. O que, pra mim, parece que a America será. Espero que pelo menos a história me agrade mais do que a você. KKKK
Beijos,K.
Girl Spoiled
http://girlspoiled.blogspot.com.br/
Eu achei impossível não querer ler essa série depois de todos esses comentários positivos que tenho lido pela internet.
Vou dar uma chance e espero gostar mais do que você.
Beijos.
Oi Vanessa!
Eu também queria ler esse livro só pela capa, acho tão linda! Pena que ele te decepcionou... Mas ainda quero ler.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Oi flor,
Então tenho esse livro aqui em casa para ler e realmente ele me deixa curiosa ainda mais com essa história das castas agora. E uma pena voce nao ter curtido a leitura espero que eu tenha mais sorte. Veremos.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
http://leiturakriativa.blogspot.com.br/
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