Título:
Métrica.
Original: Slammed.
Autora: Colleen Hoover.
Editora: Galera Record.
Nota: 3/5.
O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor. (SKOOB)
Eu
preciso começar essa resenha admitindo que eu estava errada sobre este livro.
Pensei que fosse ser parecido com outro livro que eu li e me traumatizou.
Apesar de não ter morrido de amores por esse livro, não foi tão ruim quanto eu
achava que era. Então é isso, vamos a resenha.
O
livro conta a história de Lake, uma
garota que acabou de ser mudar (junto com sua mãe e irmão mais novo) para o Michigan após a morte de seu pai. Ela
acha que tudo será uma chatice, mas isso muda quando ela conhece o seu charmoso
vizinho Will. Eles logo sentem que
há uma atração inegável entre os dois, mas será que o destino vai ser bonzinho
com eles? Será? Claro que não, senão a autora não teria escrito esse livro (?).
Foi
na média essa leitura. A narrativa é feita em primeira pessoa pela Lake e ela é
chata, mas vou fazer sobre isso depois. O livro é curtinho e rápido de ler.
Gostei do começo e de todo o trama da protagonista com a mudança e a perda do
pai, porém depois que começa todo o trama dos dois não poderem ficar juntos e talz, as coisas vão ficando um pouco
maçantes. Eles sempre sofriam, sofriam e sofriam. Às vezes parecia que nunca
acontecia uma coisa nova nos capítulos que eu estava lendo, era sempre a mesma
coisa. Então faltou um pouco mais de ‘ação’. Teve um ‘bam’ na segunda parte do livro, mas acho que isso só conseguiu
estragar a minha leitura. Tantos caminhos para essa trama surgiram na minha
cabeça enquanto eu estava lendo, só que nenhum realmente aconteceu no livro,
então isso também pode ter sido o motivo pelo qual eu não gostei tanto do
livro.
Tem
muitas partes sobre poesia no livro, ou melhor dizendo, slam. Eu sou uma chata, vocês já sabem disso, então não ficaram
surpresos quando eu dizer que não gostei desse lance. Era um tipo de poesia (eu
acho, não sei descrever essas coisas) em que a pessoa expressa uma emoção que
está sentindo e todo mundo chora. A Lake sempre descreve o quanto é lindo e o
quanto ela ficou emocionada. Mas eu não achava nada disso, enfim. Outro
problema que eu encontrei foi o final. Terminou de um jeito corrido, sabe?
Poderia ter sido bem mais elaborado para poder fechar a trama de um jeito
bacana.
Sei
que estão pensando que eu odiei tudo e não sabem como eu ainda consegui
classificar como três estrelinhas. Teve dois personagens que fizeram a minha
leitura digna dessa nota: Kel e Caulder. Eles são os fofinhos irmãos
mais novos (acho que eles têm nove anos se eu não me engano) de Lake e Will,
respectivamente. Os dois estão sempre juntos brincando e fazendo arte, é claro.
Para mim, eles foram os personagens mais importantes do livro. É por conta de
Caulder, indiretamente, que Lake e Will não podem ficar juntos e Kel... bom,
ele é engraçado e às vezes começa a falar de trás pra frente do nada. Outra
pessoa bacana foi a Eddie, ela é a
nova amiga de Lake na escola e sempre fala o que dá na telha. A achei super
sincera e com um astral ótimo. Ela é tipo Sherlock
Holmes também, sempre percebe as coisas ao seu redor e desaparece do nada,
como a Lake fala nas partes em que está com ela. A mãe da Lake também tem uma
participação fundamental na trama e dá os melhores conselhos para a filha.
Já
o casal principal é complicado. O Will
é um cara maneiro que cuida do seu irmão mais novo e é vizinho de Lake. Ele é
responsável, inteligente, porém é um pouco estressado demais em alguns momentos
e isso não me agradou. Não é o tipo de mocinho do qual eu gosto, uma pena. Mas
pelo menos ele consegue ser mais legal do que a Lake, a menina do choro. Sim, ela chorou e sofreu bastante nesse
livro. Eu entendo o sofrimento dela, só foi meio entediante ficar lendo sobre
isso. Gostei das partes em que ela se lembrava do pai e nas quais ela ficava
com sua família. Ela foi responsável e aceitou bem algumas coisas, mas mesmo
assim acabei não indo com a cara dela (infelizmente).
“- Layken! – ele grita, quando estou prestes a entrar em casa. Eu me viro de frente para ele, que está parado perto do carro – Que a força esteja com você! – Ele ri e entra no carro enquanto eu fico parada, olhando para as pantufas do Darth Vader que ainda estão nos meus pés. Maravilha.” (página 24).
Resumindo:
apesar de todos os defeitos que eu encontrei, não foi uma leitura tão ruim
quanto eu esperava. Recomendo para quem gosta de leituras um pouco mais
dramáticas (?) e quer um livro rápido de ler. Eu não sei se é uma série, porque
sou desinformada, mas vocês podem me informar ai nos comentários o que é uma
maneira bem cara de pau para pedir que vocês comentem. É isso, creio que
nada mais tenho a dizer, fim.