Perdão, Leonard Peacock - Matthew Quick.

Título: Perdão, Leonard Peacock.
Original: Forgive me, Leonard Peacock.
Autor: Matthew Quick.
Editora: Intrínseca.
Nota: 3/5.
Resenha por: Ju (a irmã).

Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.  (SKOOB)

É aniversário de Leonard Peacock e também, é o dia em que ele irá assassinar o seu ex-melhor amigo e depois se matar, usando a P-38 que seu avô usou para matar um nazista na Segunda Guerra Mundial. Leonard nunca foi um menino “normal”, se assim podemos dizer. Ele não acredita que ser diferente é normal e que por consequência pode ser importante em um futuro próximo.

A história toda consiste em alguns flashbacks e decorre em apenas um dia, aniversário do Leonard. Capitulo por capitulo, você vai entendendo o porquê do protagonista querer assassinar o seu ex-melhor amigo e muitas outras coisas. Confesso que até a metade do livro eu não estava entendendo o ponto em que ele queria chegar, mas foi bem surpreendente no final das contas.

O romance em si não teve muita importância para mim. Eu me foquei mais no personagem principal e o objetivo dele desde o começo do livro. O romance não me comoveu e eu achei que não houve realmente um. De fato, teve uma história em que Leonard conta sobre ele e a Lauren – vulgo “namoradinha” –, mas não foi como se tivesse muita importância na história.

A mãe do personagem, Linda (se eu não me engano), não é uma das melhores também. Alguém que esquece o aniversário do próprio filho e ainda nem da importância alguma para ele, para mim é uma má personagem (ou má mãe). O seu vizinho, Walt, que é um senhorzinho que passa seu tempo fumando e assistindo filmes antigos, foi o melhor personagem para mim. A amizade de Leonard com o seu vizinho é uma das coisas mais legais que tem no livro. Apesar da diferença de idades entre os dois, é bem legal ver os dois tendo uma relação tão legal. Ele também tem uma amizade muito bacana com seu professor de Holocausto, Herr Silverman, que ajuda o personagem desde o começo da história. Com certeza, um dos melhores no livro. O ‘meio’ amigo que Leonard achou na escola, Baback, é chato. Não gostei dele. Fim.

O nosso personagem principal, de quem já falamos, Leonard Peacock, não é um garoto ruim, ele só precisava encontrar a si mesmo, reconstruir seus valores e aprender que tomar escolhas são difíceis. E que em parte dos casos ele foi a vítima de seu ex-amigo, Asher Beal, e agora quer revidar aquilo da pior forma possível.

O autor, Matthew Quick, deixa muito explícito os pensamentos do personagem, que são um tanto quanto estranhos. O personagem passa por poucas e boas no livro, e eu acredito que seja por isso que ele esteja tão determinado e esclarecido consigo mesmo de que ele tem de realizar seu plano.

A história deixa uma mensagem muito legal que é sobre as escolhas que temos de fazer todos os dias, mas não é por uma fase ruim que você precisa dificultar mais ainda com as opções. Apesar de não ter gostado tanto quanto eu achei que iria, o livro é legal e mostra a realidade de um jovem diferente que precisa de algo ou alguém para se apoiar nas horas difíceis.

A trilha sonora para esse livro foi difícil, mas eu cheguei a conclusão de que seria a musica do “Queens of the Stone Age - The Vampyre of Time and Memory”. Espero que tenham gostado. Até a próxima resenha.



Superação - Nick Vujicic.

Título: Superação – Devoções para uma vida absurdamente boa.
Original: Limitless.
Autor: Nick Vujicic.
Editora: Novo Conceito (Selo Novas Ideias).
Nota: 3/5.

Nick Vujicic sabe que não existe esperança maior do que confiar nos planos de Deus para a sua vida. Nascido sem os braços e as pernas, Nick já vivenciou picos de confiança e também já se entregou ao desespero. E ele superou todas as circunstâncias e barreiras físicas ao abraçar sua fé e compreender o amor sem limites e o poder que Deus concede a todas as pessoas. Agora, Nick deseja que você renove a sua esperança. Em 50 reflexões inspiradoras, ele compartilha uma sabedoria eloquente, adquirida da maneira mais penosa, para ajudar você a encarar os obstáculos com serenidade e coragem. Encontre a motivação que buscava para vencer as dificuldades em qualquer área da sua vida: dúvidas sobre a sua fé, problemas de relacionamento, dificuldades no campo profissional, questões ligadas à saúde ou à autoestima. A atitude positiva deste palestrante admirado em todo o mundo e o seu encorajamento baseado na Bíblia irão transformar sua vida e mostrar que você pode superar qualquer limitação, porque Deus não conhece limites. (SKOOB)

Então, eu não escondo que não gosto do gênero autoajuda ou qualquer um que seja parecido, sempre acho que não vai mudar muita coisa na minha vida, falo mesmo. Mas, esse livro chegou aqui em casa junto com os outros lançamentos de Outubro da Novo Conceito e, por ser fininho, acabei pegando para ler o comecinho e me interessei, juro. No fim das contas, eu acabei gostando do livro. Não é quase um milagre? É, eu sei (?).

O livro conta com cinqüenta capítulos, fininhos, cada um com uma motivação, lição e inspiração diferentes. Nick Vujicic é uma lição de vida, sempre motivado a fazer coisas boas pelas pessoas apesar das adversidades que a vida lhe impôs. Esse cara é muito bom, de verdade.

“Você pode não ter ideia do que está à sua frente, mas é melhor agir sobre a vida do que simplesmente deixar que a vida aja sobre você” – Página 49

No começo do livro ele fala que você pode ler um capítulo por dia, como lições diárias e afins. Eu tentei isso no começo, mas sou impaciente e logo comecei a ler tudo para terminar rapidamente. Assim sou eu. Bom, não achei que tem uma pegada tão autoajuda, alguns pontos, claro, mas foi diferente dos outros livros desse gênero que eu até tentei ler. Esse de fato eu terminei, aleluia. Muito interessante ver como ele conseguiu vencer as dificuldades que a vida lhe impôs e transformar isso em algo bom, para ajudar as pessoas ao seu redor a terem uma vida absurdamente boa, como diz no subtítulo do livro.

“Não estava sendo punido. Eu tinha sido feito sob medida, para que as obras de Deus se manifestassem em mim, mesmo que isso significasse que Deus não me daria braços nem pernas!” – Páginas 72

Ele fala muito sobre Deus e sobre como Ele tem planos para cada um de nós, senão o que estaríamos fazendo aqui nesse mundo. Não sou muuuuito religiosa, mas foi muito gratificante poder ler essas partes no livro, me fizeram sentir melhor, de verdade. Acho que quem é ainda mais religioso vai poder admirar o livro de outra forma, sei lá, talvez sim, talvez não (?). As palavras dele são muito inspiradoras através do livro, imagine assistir a ele falando ao vivo. Ele fala que muitas pessoas ficam emocionadas e afins. Deve ter tocante.

“Oro e penso na palavra de Deus, o que me ajuda a saber que Ele está comigo e jamais me abandona. Por meio disso, Ele me ajuda a saber que está comigo. Ele nunca me abandona. Ele não se esqueceu de mim” – Página 70


Resumindo: eu não tenho muito o que falar nessa resenha, por isso ela ficou minúscula. O livro é muito bonito e tocante, de fato é maravilhoso ver o quanto a fé mudou a vida dele para melhor. Acho que nada do que ele alcançou seria possível sem toda essa fé em Deus. Isso foi impressionante. Fico feliz por ter lido esse livro, de verdade. Apesar disso, continuo não gostando de autoajuda e nem nada do gênero. Esse livro foi uma exceção, para o desenvolvimento pessoal (como tem marcado atrás do livro), uma boa exceção, graças. Enfim queridos, é isso, recomendo claro. Nick Vujicic já lançou mais dois livros, ambos publicados pela Novo Conceito também, ‘Uma Vida Sem Limites’ e ‘Indomável’. É isso por hoje, fim.

Longe de Você - Emily Hainsworth.

Título: Longe de Você.
Original: Through to You.
Autora: Emily Hainsworth.
Editora: Galera Record.
Nota: 3/5.

Camden Pike tem uma surpresa ao retornar ao local do acidente que matou Viv, sua namorada: ele encontra uma garota exatamente igual a ela. Nina vem de uma realidade paralela onde Viv está viva – mas não é bem Viv. Mas Cam está disposto a mantê-la ao seu lado. Mas eles fizeram escolhas bastante distintas em suas vidas, e quando Nina revela um segredo perigoso, fica claro que a Viv que Cam amava não é a mesma pessoa que ele reencontra. Mas será que ele conseguirá escolher entre essas duas realidades? (SKOOB)




Esse livro foi um dos lançamentos de Setembro da Galera Record e quando vi a sinopse logo me interessei. O lance é que sou completamente louca por universos paralelos. Fringe me deixou assim. Então, quando vi que o livro abordava um pouco sobre esse assunto, mesmo que fosse mais puxado pro romance e não pra ação e teorias de conspiração (?), resolvi dar uma chance. Resultado: foi uma leitura bem proveitosa.

O livro conta sobre Camden, um garoto que perdeu sua namorada em um acidente de carro, no qual ele também estava. Um dia, enquanto visitava o local do acidente, ele vê uma garota toda verde e transparente chorando, mas ela desaparece. Ele pensa que está louco ou que é uma pegadinha de mau gosto, mas depois descobre que na verdade aquela garota é de uma realidade paralela. Nessa realidade, sua namorada, Viv ainda está viva e logo ele vê a oportunidade deles finalmente ficarem juntos. Só que isso não parece tão certo quanto deveria e, para completar, o portal para essa outra realidade está se fechando, o que faz Cam ter que escolher entre a vida na realidade que conhece ou então ficar com a garota que ama.

Eu gostei desse livro, de verdade. Não foi uma das minhas melhores leituras, mas acho que consegui aproveitar e tirar minhas lições com esse livro, então isso com certeza me deixou feliz. O livro é narrado em primeira pessoa pelo Cam e no começo é tudo muito misterioso. Ele cita ou alguém fala algo sobre o que aconteceu antes do acidente – e sobre o próprio acidente – e isso fica no ar, não é logo explicado, o que me fez ficar cada vez mais curiosa e comecei a me empolgar com a leitura. A escrita da autora é boa e achei a trama muito interessante, porque já disse que adoro esse lance de realidade paralela, mais autores deveriam escrever sobre isso, é fantástico. Começou bem o livro, só que demorou muito para que as coisas fossem se desenvolvendo e quando acontece, parece que tudo passa muito rápido e isso me incomodou um pouco, como se ela tivesse corrido para poder terminar o livro.

O final foi fantástico, eu achei super digno do livro. Ok, assumo que estava esperando e torcendo loucamente para que terminasse assim, então quando de fato aconteceu eu fiquei bem feliz e achei que terminou o livro de uma maneira muito boa. A realidade paralela em que a Viv esta é pouco explorada. Na verdade o livro tem uma trama incrível e a autora poderia ter usado bem mais coisas para enriquecê-la, porém não aproveitou todas – a meu ver. Claro que creio que tenha sido pouco explorado devido as peculiaridades de cada um dos personagens em ambos as realidades, o que dificultava uma interação maior. Só que isso não me fez ficar menos carente de mais ação e aventura pelos mundos! Eu adoro esse tema, simples assim (?).

Cam é um garoto que está desolado pela morte da namorada, se culpando a cada segundo. Para completar, seus pais ainda se separaram e sua mãe está se afundando no trabalho, sobrando pouco tempo para passar com ele. Era realmente sofrido ver como ele estava deprimido com tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, não deve mesmo ser fácil. Durante a trama isso vai se modificando e quando ele descobre que a Viv está viva nessa outra realidade, ele acha que o destino deu uma segunda chance ao amor deles e que dessa vez não vai deixar nada separá-los. A Viv dele, da sua realidade, só conhecemos pelas suas lembranças, então fica difícil compará-la com a da outra realidade, porém no final eu consegui ver muitas semelhanças entre as duas. Esta o ajudou quando ele sofreu um acidente e largou o futebol, ficando sempre ao seu lado. A Viv do lado B tem uma vida diferente, as escolhas que ela fez nessa outra realidade levaram a um final diferente. Eu adoro quando o livro mostra o quanto as escolhas podem mudar a vida de uma pessoa, principalmente quando mostrado em realidades paralelas. Já disse que adoro esse tema? (?).

A menina que ele vê toda verde e transparente no local do acidente não é a Viv, o nome dela é Nina. Ela é toda gracinha e vemos também o quanto a vida dela não está nada fácil daquele lado. No mundo de Cam ele não chegou a conhecê-la, mas do outro lado eles se conhecem. Ainda tem o Mike, que é amigo do Cam, só que ele aparece pouco no livro já que o Cam se distanciou de todo mundo depois do acidente.


Resumindo: o livro é bom, a leitura é proveitosa, alguns pontos poderiam ter sido mais explorados, mas tudo bem. Recomendo, é claro. Bom, é só isso por hoje, fim.

[Playlist] Especial de Aniversário.


Oi gente, é a Ju por aqui e dessa vez não é fazendo nenhuma resenha. No mês especial de 4 anos do blog, eu fiz uma playlist super dance, misturando os gêneros de rock e pop. E claro escolhendo só as melhores para se começar uma boa festa. Na verdade foram apenas as músicas que tinha a palavra birthday (aniversário, em inglês), já que é o mês de aniversário do blog, obviamente. Espero que gostem da playlist, confiram todas as músicas abaixo:

1. Unhappy Birthday – The Smiths.
2. Birthday – Katy Perry.
3. Like It’s Her Birthday – Good Charlotte.
4. It’s My Party – Jessie J.
5. How We Do (Party) – Rita Ora.
6. Birthday – Selena Gomez.
7. Crash Your Party – Karmin.
8. No. 1 Party Anthem – Arctic Monkeys.
9. It’s My Party – Lesley Gore.
10. Let’s Have a Party – Elvis Presley.
11. Birthday – The Beatles.
12. Where Did The Party Go – Fall Out Boys. 



Asylum - Madeleine Roux.

Título: Asylum.
Original: Asylum.
Autora: Madeleine Roux.
Editora: V&R.
Nota: 4/5.

Para Dan Crawford, 16 anos, o New Hampshire College Prep é mais do que um programa de verão – é uma tábua de salvação. Um pária em sua escola, Dan está animado para finalmente fazer alguns amigos em seu último verão antes da faculdade. Mas, quando ele chega no programa, Dan descobre que seu dormitório para o verão costumava ser um sanatório, mais comumente conhecido como um asilo. E não apenas qualquer asilo — um último recurso para criminosos insanos. À medida que Dan e seus novos amigos, Abby e Jordan, exploram os recantos escondidos de sua casa de verão assustadora, eles logo descobrem que não é coincidência que os três acabaram ali. Porque o asilo é a chave para um passado terrível. E existem alguns segredos que se recusam a ficar enterrados. (SKOOB)

Comprei esse livro na Bienal, mas não sabia quase nada sobre ele, foi uma compra julgada pela capa. Não estava com expectativas muito altas e consegui gostar muito mais do que eu achava que iria. Não é ótimo quando isso acontece?

O livro conta sobre Dan Crawford, um garoto que vai para um colégio preparatório para estudar mais, olha que dedicado. O lugar antes abrigava um manicômio. Logo no primeiro dia por lá, uma estranha foto aparece em seu quarto e seu novo colega de quarto fala sobre uma sala estranha que contem mais dessas fotos. Acompanhado de mais dois novos colegas, ele vai até esse local e começa a descobrir que talvez esse lugar tenha sido mais sinistro do que ele pensava, principalmente quando descobre que o local antes abrigava psicopatas e até mesmo, um serial killer. Eis então que coisas estranhas começam acontecer e, coincidentemente, tem uma mera semelhança com os crimes de certo serial killer. É, ta bom, não sou boa com frases de impacto para o final.

Eu estranhamente gostei bastante desse livro, apesar de não ter sido um dos melhores que eu li na minha vida apesar dessa minha nota alta. A narração é em primeira pessoa, pelo Dan, e a trama é bem interessante, porém achei que as coisas foram acontecendo rápido demais, sem dar muita chance para um desenvolvimento mais trabalhado. Isso aconteceu principalmente no começo, o que me fez ficar um pouco perdida. Gostei do tema, principalmente por se passar em um lugar onde antes era um manicômio e tem mil e uma histórias para contar. Me lembrou muito a segunda temporada de American Horror Story e adoro quando consigo relacionar o livro com algum seriado que assisto – mesmo que eu não tenha gostado muito dessa temporada, teve até que umas cenas bem interessantes. Citaram também Mulder e a Scully, os queridos agentes de Arquivo X. Daí eu me apaixonei perdidamente, sou influenciada facilmente por seriados, credo.

Tem muitas cenas que dão um pouco de medo, principalmente pelo fato de que cada capítulo vem acompanhado de fotos medonhas que fazem o livro parecer mais real. Isso me assustou, assumo. Ficava ansiosa, achava que sempre que eles estavam passando por algum lugar abandonado, as luzes iam se apagar ou uma música/risada/voz assustadora começaria ao fundo. As explicações para as coisas estranhas que estavam acontecendo foram um pouco exageradas, só que eu meio que gostei. O final foi um tanto instigante e me deixou com vontade de ler o próximo. Eu gostei do livro, apesar dos pesares e de alguns pontos parecem sem noção, acabei me afeiçoando a ele e acho que isso fez por merecer a minha nota pra ele.

Personagens são bons, apesar de terem sido pouco desenvolvidos, sei lá, tudo parecia meio superficial sobre eles, como personagens de um filme de terror bem tosco, sabe? Mas não era de todo ruim. O Dan é o protagonista e gostei dele. Sempre querendo ir atrás das coisas, sem ter medo, apesar das coisas sinistras que sempre encontrava. Não entendo essas pessoas corajosas em livros/filmes de terror (?). Ele logo vira amigo de Abby e Jordan, que o ajudam nessa busca. Jordan não me agradou muito, ele parecia mudar de ideia facilmente sobre as coisas. Estava sempre com medo de se meter em encrenca e dos pais dele descobrirem que ele estava ali e não onde supostamente deveria estar. Daí quando ele falava isso eu ficava com um pouco de dó. A Abby é meio estranha, o humor dela vivia oscilando, nunca sabia se da próxima vez que o Dan a visse ela seria a Abby alegre ou a raivosa. Tenso.


Resumindo: é uma leitura rápida e que conseguiu me agradar bastante. Tem alguns pontos bem estranhos, mas no geral o mistério conseguiu me prender e li o livro em apenas dois dias. O segundo livro é Sanctum e também está previsto para ser publicado aqui pela editora V&R. É isso por hoje, recomendo sim, fim.



[Lançamentos] Outubro - 2014.


Olá galera o/ Outubro chegou, uhu. Nossa, esse ano está passando incrivelmente rápido, estou pasma. Enfim, trouxe aqui hoje alguns dos lançamentos desse mês pra podermos já começar a reservar o dinheiro pra comprar. Ou então vocês podem comprar pra mim já que é aniversário do blog nesse mês, o meu está quase chegando...Só falando (?). Vamos ao que interessa.








São esses alguns. E ai, por qual vocês estão mais ansiosos? Me contem. Fim.



A Namorada do Meu Amigo - Graciela Mayrink.

Título: A Namorada do Meu Amigo.
Autora: Graciela Mayrink.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 4/5.

Quando voltou das férias de verão, Cadu não imaginava a confusão em que a sua vida se transformaria. Era para ser um ano normal, mas ele entrou em uma enrascada e está correndo o risco de perder a amizade do cara mais legal do mundo. O que fazer quando a namorada do seu amigo vira uma obsessão para você? Os churrascos da turma da faculdade talvez ajudem a esquecer Juliana, e, se depender do esforço do divertido Caveira, não faltarão garotas gente boa para preencher o coração de Cadu. Mas não adianta forçar... Quem consegue mandar no coração? Alice, a irmã de Beto, é só mais uma das dores de cabeça que Cadu tem que enfrentar. A vida inventa cada cilada! (SKOOB)

Estava em busca de um livro que me animasse e acabei com a sugestão desse livro, que foi dada pela Thaila do Felicidade em Livros. Ainda bem que decidi por esse livro, foi uma ótima e surpreendente leitura. Sério, estava precisando de algo realmente bom para mudar o meu humor literário.

O livro fala sobre Cadu. Ele, Beto e Caveira andam juntos desde crianças, tanto que deram o apelido de Os Três Mosqueteiros a eles. Tinha ainda uma menina, a Juliana, mas Cadu e os meninos não gostavam dela e ficaram feliz quando a pobre garotinha teve que mudar de cidade. Eis então que os anos passam e Juliana reaparece, toda linda e namorando o Beto, o melhor amigo dele. Claro que o Cadu fica todo apaixonado quando a vê, mas tenta se controlar devido às circunstâncias (?). Como se isso não fosse problema o bastante, ainda tem Alice, irmã do Beto, que é toda apaixonada por ele. É isso, não achei uma frase de impacto para terminar essa sinopse (?).

Fiquei surpresa por ter gostado tanto assim desse livro, eu geralmente fico cansada desses dramas adolescentes, mas a Graciela soube como conduzir bem a trama, começando pela escolha de fazer o Cadu ser o narrador do livro. Não iria aguentar se fosse uma menina, geralmente essas mocinhas de livros conseguem ser chatas e irritantes, quase como se fosse um dom delas, o que me faz ficar bem irritada. Esse não foi assim, graças. Gostei muito da narração, de toda a trama e até mesmo dos personagens, olha que milagre, pacote completo. Ficava ansiosa para saber o que ia acontecer em cada capítulo e me pegava folheando para pegar algum spoiler sobre algo que eu queria muito saber. Só faço isso, na maioria das vezes, quando a leitura está boa. Então quando acontece é um ponto positivo para o livro.

A única coisa que me desagradou um pouco foi o final. Achei que foi coerente com tudo o que estava se passando na trama e tudo mais, só que não consigo me livrar da sensação de estar esperando por algo a mais. Não foi de todo ruim, mas estava esperando mais. Felizmente isso não conseguiu estragar a bela surpresa que foi essa leitura. Eu li muitos livros em sequência, antes desse, que não foram tão bons, então fico muito feliz quando acabo gostando muito de um, principalmente de um que não esperava gostar tanto.

Adorei o Cadu. Tão gente boa, sempre preocupado com sua amizade com o Beto, mas isso não quer dizer que ele não flertasse com a Juliana. Eu torcia por cenas deles dois juntos e para que as coisas dessem certo para ele no final. Gostei da Ju também, muito decidida e sem fazer muito mimimi. O Beto é legal, só que é um pouco irritadinho delas, principalmente quando estava sendo superprotetor com suas duas irmãs. A Alice foi minha personagem preferida. No início pensei que ela seria uma chata total, mas logo percebi que não seria assim. Ela é total rebelde e não desiste do Cadu, apesar dele viver ignorando as tentativas dela. Ainda tem o Caveira, o outro integrante dos Três Mosqueteiros. Ele era o mais engraçado. Então é isso, pacote completo, como eu falei.


Resumindo: recomendo o livro, claro. Me diverti com ele e fiquei super feliz por ter sido uma leitura super bacana. A autora Graciela Mayrink tem outro livro publicado pela Novo Conceito também, Até eu te Encontrar. É isso galera, nada mais a falar, fim.



O Menino dos Fantoches de Varsóvia - Eva Weaver.

Título: O Menino dos Fantoches de Varsóvia.
Original: The Puppet Boy of Warsaw.
Autora: Eva Weaver.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.

Mesmo diante de uma vida extremamente difícil, há esperança. E às vezes essa esperança vem na forma de um garotinho, armado com uma trupe de marionetes – um príncipe, uma menina, um bobo da corte, um crocodilo... O avô de Mika morreu no gueto de Varsóvia, e o menino herdou não apenas o seu grande casaco, mas também um tesouro cheio de segredos. Em um bolso meio escondido, ele encontra uma cabeça de papel machê, um retalho... o príncipe. E um teatro de marionetes seria uma maneira incrível de alegrar o primo que acabou de perder o pai, o menininho que está doente, os vizinhos que moram em um quartinho apertado. Logo o gueto inteiro só fala do mestre das marionetes – até chegar o dia em que Mika é parado por um oficial alemão e empurrado para uma vida obscura. Esta é uma história sobre sobrevivência. Uma jornada épica, que atravessa continentes e gerações, de Varsóvia à Sibéria, e duas vidas que se entrelaçam em meio ao caos da guerra. Porque mesmo em tempo de guerra existe esperança. (SKOOB)

Assim, livros que tem a Segunda Guerra como alguma parte da trama são muito emocionantes, então sempre fico com receio de lê-los. Não por serem ruins, mas por causa da sensação ruim e de impotência que você sente por saber que aquilo foi em parte real e que ninguém fez nada pra ajudar. Então é complicado. Resolvi então arriscar nesse e ver como seriam esse lance de fantoches (que me dão medo). Vamos à resenha.

O livro fala sobre um menino, Mika, que herdou o grande casaco de seu avô quando ele morreu no gueto de Varsóvia durante todos aqueles acontecimentos que levaram à Segunda Guerra. Não era apenas um casaco qualquer, não, este continha segredos: fantoches, cada um sendo um papel diferente, médico, príncipe, além de alguns retalhos. Logo, Mika vê a oportunidade de usar esses fantoches para alegrar um pouco a vida da sua mãe e das pessoas que estão abrigadas ali no pequeno apartamento onde eles moram no gueto, ou melhor, onde os colocaram por serem judeus. Todo mundo passa então a conhecer esse menino e os seus fantoches, até que um dia um oficial alemão o para na rua e sua vida torna alguns rumos sombrios. Daí vemos o quanto os fantoches vão sendo importantes na vida de cada uma das pessoas, desde aquela época até bem depois, provando que a esperança é a última que morre. Que lindo.

Eu gostei do livro, de verdade. O tema da guerra foi explorado de uma maneira diferente do que nos livros que eu já tinha lido, mas não deixou de ser menos sofrido. A trama é bem feita, com bons personagens e dividido em várias partes, dependo do que está se passando naquele momento. Achei muito interessante o fato dos fantoches e de ver o quanto uma coisa tão simples acaba sendo tão especial nos momentos que mais precisamos. As pessoas se divertiam com o show daqueles bonequinhos, aproveitando aquele pequeno momento de esperança e felicidade que se permitiam, antes de voltar ao duro mundo real da Guerra. Isso foi muito bonito e tocante, eu realmente nem sei o que falar sobre isso. Porém, a trama começa a desandar um pouco. Depois de algum tempo as coisas vão ficando cansativas, sério, não queria usar essa palavra, mas foi o que eu senti. A leitura parecia se arrastar e quando estava chegando perto das páginas finais eu fiquei aliviada, sério. O começo é muito bom, vamos vendo Mika com seus fantoches que herdou do avô, sabendo como utilizá-los para fazer um show e deixar as pessoas felizes, tudo isso foi muito interessante. As partes em que os oficiais chegavam e maltratavam as pessoas eram cruéis, eu ficava apreensiva sempre que alguma parte assim estava no livro por saber que pessoas passaram por isso de verdade. Isso é muito tocante, eu tento separar as coisas na hora de ler, mas nem sempre dá certo.

A parte cansativa ocorre no meio do livro, mais ou menos. Tem bastante coisa acontecendo, mas eu não sei, senti que estava ficando cansada. Talvez não fosse o momento pra essa leitura, sei lá, acredito que para gostarmos de alguns livros eles precisam ser lidos em momentos certos. Mas, apesar desse pequeno detalhe, nem toda a minha leitura conseguiu de fato ser atrapalhada, então achei o livro bom, com detalhes interessantes e com uma trama muito bonita de esperança e simplicidade. Eu tenho um pouco de medo de fantoches, manequins (culpa de Supernatural, eu acho) e coisas que possam ser usadas em filmes de terror macabro e me deixarem acordadas à noite, só que eles pareciam ser tão bonitinhos e o jeito com que eles eram tratados no livro parecia que todos eram de verdade, e não manipulados por alguém. Deu medo, um pouco, mas foi legal.

O Mika é um menino muito corajoso e com um bom coração. Sempre que podia ia ao hospital ou no orfanato que tinha lá no gueto e se apresentava para as crianças que ali estavam, desamparadas, algumas a beira da morte. Foi de cortar o coração de verdade, estou muito sentimental (?). Quando o oficial o parou na rua e a vida dele tomou um rumo totalmente diferente, eu fiquei com medo de que o livro fosse ficar um tanto chato, mas continuou bem e a autora soube como lidar com todas essas informações novas. Eu gostei. Tem a Ellie, que é uma das meninas que vai morar com a família lá no apartamento do Mika e da mãe, ela o ajuda com os fantoches e, claro, é a paixonite do nosso protagonista. Ela é bem intensa e não consegui gostar dela tanto quanto queria, mas teve sua parte de importância no livro, então ta bom. Ainda tem o soldado, o Max, mas não posso falar muito sobre ele e sua importância na trama, então vou apenas deixar o nome dele aqui (?).


Resumindo: é um bom livro, com uma boa lição, porém não consegui fazer com que minha leitura fosse tão proveitosa assim. Mesmo assim recomendo, claro, você pode gostar mais do que eu ou gostar menos, também pode acontecer, 50%. Então é isso por hoje, fim.



Aniversário de 4 anos do This Adorable Thing + Promoção.


Hoje vai ser uma festa, bolo, guaraná, muitos doces pra você...”
Sim, hoje é dia de tudo isso e muito mais, porque é o aniversário de 4 anos do blog! Uhu, ta ficando velho. Sinceramente, é meio clichê dizer isso, mas eu não esperava chegar tão longe com o blog, de verdade. Eu geralmente me canso das coisas facilmente, porém, felizmente, não foi o caso do blog.

Outra coisa clichê que vou fazer é agradecer todos vocês, caros leitores que estão aqui lendo esse post e que sempre aparecem para comentar. Muito obrigada, de verdade. Conheci pessoas maravilhosas durante esses quatro anos, então estou muito agradecida a mim mesma por no dia 10/10/10 (olha, que coisa maravilhosa essa data, eu sou boa na escolha dos dias, ta louco) ter criado coragem e feito esse blog literário. Obrigada por tudo, blogueiros, amigos, seguidores, editoras parceiras e, um mais especial, as meninas do clube do livro, ae o/ Um super obrigada especial também pra minha irmã e colaboradora de blog, a Ju, que sempre me aguenta falando as baboseiras que queria colocar no blog e ela sempre acaba vetando as ideias ainda bem. E, por último (prometo), a Rachel, do Corujando, que SEMPRE escuta (também) as minhas ideias e me dá apoio, mesmo de longe. E é isso, ta bom já, mesmo se eu não falei o seu nome, acredite, se comenta aqui no blog eu sei quem você é e saiba que sou muito agradecida.

Mas aposto que ninguém quer saber disso, estão a se perguntar: ‘cadê a promoção de aniversário?’. Bom, apesar do blog que é o aniversariante e ele que devia estar pedindo presentes... eu vou fazer uma promoção, pronto. Faz tempo que não faço, mas aqui está a de aniversário. É pouco, eu sei, mas é uma promoção de qualquer jeito.Então ‘bora participar e torcer loucamente para ganhar.

REGRAS:
- Serão dois livros sorteados para apenas um ganhador.
- Os livros sorteados serão A Minha Vez de Brilhar e Perdendo-me.
- Participar pelo ‘formulário’ aqui embaixo. A primeira entrada é livre, para as extras precisa conferir cada uma delas. Vocês já sabem.
- Seguir o Facebook do blog.
- Seguir o blog no GFC.
- Deixar um comentário aqui no post falando que está participando.
- Chance extra #1: seguir o blog no Twitter.
- Chance extra #2: colocar o tweet 1 vez ao dia a frase que vai estar no formulário abaixo, também.
- A promoção é válida do dia 10/10/2014 até o dia 10/11/2014 às 23:59. O resultado provavelmente sairá no dia seguinte ou na semana em questão, depende (?).
- Se o ganhador não cumprir as regras ou não mandar os dados, um novo será sorteado. O ganhador tem 3 dias para me enviar os dados para envio dos livros.
- Tenho 45 dias para enviar o prêmio e não me responsabilizo por extravios do correio, nem se o prêmio voltar pra mim (não enviarei novamente) caso a pessoa não estava para receber ou porque passou dados errados e afins.
- Ter endereço de entrega no Brasil.


a Rafflecopter giveaway

Acho que é isso pessoal. Nesse mês de outubro vou tentar trazer posts bem especiais devido ao aniversário do blog. É isso por hoje, felicidades pro blog, uhu, participem da promoção e fim.


Cidade dos Ossos (Os Instrumentos Mortais #1) - Cassandra Clare.

Título: Cidade dos Ossos (Os Instrumentos Mortais #1).
Original: City of Bones.
Autora: Cassandra Clare.
Editora: Galera Record.
Nota: 5/5

Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria (SKOOB).

Terminei esse livro faz uns dois ou três meses já, porém só agora meus sentimentos por ele conseguiram se acalmar o bastante para que eu pudesse escrever essa resenha. Tinha visto muitos comentários positivos a respeito desse livro e o tinha faz algum tempo na minha estante e paguei apenas 4,90 por ele, adoro falar isso, com capa brilhante e tudo, só que nunca tinha tido coragem pra lê-lo. Eis então que resolvi ter coragem e fui pra leitura. Aqui está como eu me apaixonei perdidamente por esse livro e também, admito, pelo Jace.

O livro conta sobre a Clary, uma garota que levava uma vida normal (sempre assim) até que ela resolve ir a boate Pandemônio com seu amigo chato Simon e tem então seu primeiro ‘encontro’ com Jace e outros Caçadores de Sombras. Eis então que ela descobre ter o dom da Visão e se vê dentro desse novo e estranho mundo que ela descobriu. Como se não bastasse, a mãe dela desapareceu e a própria Clary ainda foi atacada por um demônio. Todos querem saber, inclusive ela mesma, porque tanta atenção voltara para ela logo agora. É isso, ficou melhor do que eu pensava que ficaria.

Posso pular toda a parte que falo do livro e passar logo pros personagens? Não, não posso, confirmei aqui (?). Começando do início. Não esperava gostar tanto desse livro assim, assumo. Geralmente quando é muito paparicado, fico com um pé atrás, acho que quase todos ficam, é normal. Acho que fiquei ainda mais com medo, porque li Anjo Mecânico antes e não gostei muito desse livro, então achei que não iria gostar dessa outra série relacionada. Porém, quando comecei a ler, não conseguia mais parar, me vi viciada em um livro e apaixonada pelo mocinho depois de muito, MUITO, muito tempo sem que isso acontecesse. Principalmente de uma série. Achei a trama muito interessante e conseguiu juntar todos esses seres sobrenaturais estranhos, porém sem ficar tão esquisito como em alguns outros livros que eu já li. Conseguiu apesar de tudo criar uma mitologia própria do livro, então gostei disso. O ritmo do livro é muito bom, sempre com muita ação e algum romance também, porque não. Eu adorei, não consigo expressar direito o quanto eu amei esse livro. Deveria ter lido antes, com certeza, estou arrependida. Mas antes tarde do que nunca.

Minha irmã me preparou para a bomba que ia acontecer perto do final, mas eu achava que era coisa pouca, sabe? Daí eu estava enganada. Ainda não estou assimilando essa história direito, no momento eu fiquei bem histérica e falei ‘PORQUE Ó CEUS, POR QUÊ?’. Sabe, coisa básica que todo leitor já passou na vida quando algo desse tamanho acontece na vida dos personagens do livro em questão. Por causa dessa virada tamanha que aconteceu no final do livro, e pela qual eu não estava esperando e nem preparada, eu não tinha consegui escrever essa resenha sem sofrer ou ficar indignada. Isso nunca aconteceu com meu casal preferido, algo inédito, mas já era de se esperar, sempre que eu gosto de um casal tem alguma coisa que os impede de ficar juntos até os próximos livros. Mas nunca isso, né? Faz o favor Cassandra, espero que seja resolvi todo esse drama nos próximos livros, que eu ainda preciso ler, estou providenciando (?). Sou toda atrasada com séries, já me conformei com isso. Enfim, é tudo muito bom, eu gostei de tudo, acrescente todos os elogios possíveis aqui e pronto (?). Preciso ainda falar da Idris, que é a cidade, o lar, deles. Sempre que eles falavam desse lugar, eu me lembrava do Doctor, de Doctor Who falando do planeta dele. Viu, relacionei com um dos meus seriados preferidos, tinha como não amar esse livro?

Personagens, chegou Vou falar da Clary primeiro, a nossa protagonista. Eu gostei bastante dela, achei que foi bem desenvolvida e que tem muita garra e coragem. Ela é uma baita de uma mocinha, não fica chorando aos quatro cantos e não deixa os outros fazerem tudo por ela, ela enfrenta. Adorei a Clary, de verdade. Porém fico agradecida pelo livro ser narrado em terceira pessoa e não por ela, de verdade, acho que se fosse assim eu poderia gostar menos dela. Ou não, sei lá. Enfim, gostei de ver como ela foi se introduzindo nesse novo mundo e aos poucos descobrindo mais sobre o seu papel nele. Achei digno. Ela tem um amigo, o Simon, que eu simplesmente não gostei. Sempre tem algum que eu não gosto nessas séries e nesta é o Simon, por enquanto. Ele é muito prestativo e está sempre ajudando a Clary, porém não consigo não odiá-lo um pouco, mesmo sem um motivo muito aparente pra isso. Acho que ele ainda terá um potencial muito bom na série e talvez eu venha a gostar dele, ou talvez a odiá-lo ainda mais. Tudo por acontecer em séries de livros, queridos, essa é a vida literária. Esqueci de falar do Instituto, que é tipo uma escola/casa/proteção/tudoemum onde os Caçadores de Sombra moram. É lá que estão os dois irmãos gracinhas, Isabelle e Alec. Eu adorei os dois, apesar de serem um tanto importunos em alguns momentos. A Isabelle é girl Power, a única menina ali no meio (agora não mais porque a Clary está se intrometendo) e ela é sensacional. Eu a adoro, pronto. O Alec é meio drama Queen, principalmente em relação a Clary e o Jace estando sempre juntos, já que ele é o parceiro dele e blábláblá. Não quero revelar muitas coisas pra não estragar sua leitura, caso você ainda não tenha lido. Preciso ainda citar o magnífico Magnus Bane. Eu nem sei o que falar dele, só sei amar, pronto, ta explicado .

Ta faltando alguém, né? Eu sei. O Jace é o nosso mocinho, nem tão bonzinho assim, e eu simplesmente amei loucamente o personagem . Isso é algo que vocês não veem muito por aqui, geralmente os mocinhos não chegam a esse nível de amor que o Jace chegou. Ele é um Caçador de Sombras, caça demônios, e vive jogando seu charme e sarcasmo para todos os lados. Eu acho que foi todo esse lado sarcástico que me fez gostar tanto assim do personagem. Algumas vezes ele chega até a ser irritante de tão sarcástico, mas isso não me fez amá-lo menos, pronto. Enfim, meu personagem favorito. Espero que não me irrite com ele no segundo livro e que não tenha a famosa ‘Maldição do Segundo Livro’, que parece se alastrar bastante. Oremos, eu pelo menos irei (?).


Resumindo: incrível, super recomendo essa série. Eu na verdade recomendei pra minha amiga Brenda e ela adorou o livro. Eu falei que era bom e é muito bom mesmo. Se ainda não leram, leiam. Sei que nem todos vocês são atrasados com séries como eu. Enfim, é isso, a resenha ficou enorme, vou encerrando por aqui, fim cheio de corações essa resenha.



 
Layout de Giovana Joris