Título:
Invocação (Darkest Powers #1).
Original:
The Summoning.
Autora:
Kelley Armstrong.
Editora:
Novo Século.
Nota:
3/5.
Tudo o que Chloe Saunders desejava era uma vida normal, como a de qualquer outra adolescente: ir à escola, fazer amigos e, quem sabe, conhecer um garoto. Mas quando ela começa a ver espíritos, e se comunicar com eles, percebe que sua vida jamais será como a das outras garotas. Em pouco tempo, os fantasmas estão por toda parte, exigindo sua atenção. Após seu primeiro surto, Chloe é enviada a uma instituição para crianças problemáticas. A principio, a Casa Lyle parece razoável, mas assim que conhece os demais internos – o charmoso Simon e seu sinistro e nada sorridente irmão Derek, a antipática Tori e Rae, que tem uma “quedinha” por fogo – Chloe começa a achar que algo estranho e ameaçador os reúne ali. Algo além de crianças com problemas comportamentais. E eles estão prestes a descobrir que a Casa Lyle não é mesmo um lar como outro qualquer... (SKOOB)
Esse
foi o terceiro livro que eu li na Maratona
Literária que participei. Minha fé estava nele, sabe? Os dois primeiros
livros que eu li não foram nada bons, então eu necessitava que esse fosse pelo
menos razoavelmente satisfatório. Não posso dizer que não foi, porém esperava
um pouquinho mais dessa trama que tem muito potencial. Roda a vinheta (?) que
vai começar a resenha.
O
livro conta sobre uma adolescente chamada Chloe
Saunders. Estava tudo razoavelmente normal na vida dela, na medida do
possível, até que um dia ela surtou na escola após ver um fantasma, ou o que
ela achava que era um fantasma. Após esse episódio, o pai e a tia dela resolveram
mandá-la para uma instituição que cuida de crianças problemáticas, a Casa de Lyle, lindo nome. Lá ela
conhece os demais internos e logo começa a suspeitar de que talvez aquele lugar
seja algo mais estranho e assustador do que ela pensa.
É
bom, na medida do possível. A narrativa é feita em primeira pessoa, sendo a
nossa narradora a personagem principal, Chloe. Ela não é de ficar de mimimi e vai direto ao ponto, então isso
foi uma das coisas que me agradaram. A trama é boa, eu adoro esse lance
sobrenatural de fantasmas, instituições para pessoas problemáticas, pessoas
problemáticas, então eu realmente estava feliz com essa minha escolha de
leitura. No começo as informações são jogadas para o leitor, fiquei até um
pouco confusa, tudo aconteceu muito rápido e, apesar de gostar disso, ficou
estranho. Tinha a sensação de que a autora escreveu tudo correndo para enfim
chegar logo a parte da menina lá na instituição, enquanto ela poderia ter
trabalhado mais essa parte inicial. Aos poucos vamos descobrindo mais sobre
essas visões da Chloe e porque ela foi parar nessa casa, será que ela está
mesmo vendo fantasmas ou é só uma doença mental, como os psicólogos da Casa de Lyle acham? Então eu gostei
disso, dela explorar as possibilidades dessa condição dela e aos poucos
introduzir elementos que acabem a levando na direção da verdade. Nossa, que
linda essa frase.
Fiquei
um pouco carente de mais explicações, achei que a autora quis colocar coisas
mais superficiais nesse livro e deixar as respostas para os próximos, já que é
uma trilogia. Mas mesmo assim senti falta de algo mais, não sei. Creio que nem
os personagens tinham essas respostas que eu estava querendo, enfim, sou meio
apressada. O rumo que a trama levou até o final não me agradou tanto, alguns
pontos poderiam ter sido tirados, apressado mais os acontecimentos e tudo mais.
Como eu disse, sou apressada. O final foi bom, de verdade. Estava esperando uma
coisa e no final a autora fez outra. Apesar de eu já estar esperando algo
assim, ela acabou me surpreendendo quando eu estava achando que a trama não
ficaria mais animada, então ta valendo (?).
A
habilidade da Chloe poderia ter sido
mais explorada. Fiquei esperando mais explicações sobre isso e todo o mundo
novo em que ela se vê inserida, porém creio que só vá encontrá-las no próximo
livro. Isso me irrita um pouquinho, normal. Tem diversas partes em que podemos
ver o que ela faz e como entra em contato com esses fantasmas, apesar de ela
ainda estar se aperfeiçoando nisso. A personagem aceitou tudo numa boa, fiquei
até surpresa com isso, pensei que ela ia ficar paranoica, eu ficaria se bem
que eu já sou. Isso me incomodou um pouco também, sou muito incomodada, mas
depois superei. A Chloe é corajosa, no início ela fica espantada com esse lance
de fantasmas, mas depois que percebe o que pode fazer, tudo ocorre as mil
maravilhas, apesar de poucos fantasmas aparecerem de fato no livro. Gostei
dela, não ficou de mimimi, tentava de
tudo para descobrir as coisas, brigava mesmo com o garoto medonho da
instituição, então pelo menos a protagonista não foi um ponto fraco no livro,
não a meu ver. Apesar de ter dois garotos na jogada e um gancho pra um
triângulo amoroso, o romance passa longe desse livro. Não me incomodou tanto,
acho que até gostei, ultimamente os triângulos amorosos tem me entediado um
pouco, sempre a mesma coisa, inovem! Enfim, tem o Derek, que é super sinistro e parece sempre estar de mal humor.
Apesar disso, ele se mostra bem disposto a ajudar a Chloe quando necessário. O
irmão dele, apesar de não serem irmãos de sangue, Simon, também está lá na instituição. Ao contrário de Derek, Simon
é todo charmoso e sorridente, sempre disposto a conversar com a Chloe e jogar
seu charme. Às vezes achava que isso era um tanto forçado da parte dele, mas
acho que o coitado é assim mesmo, sempre de bom humor.
Como
sempre, tem aquela menina chata que irrita a mocinha. Nesse livro é a Tori, que se acha a rainha do lugar e
se irrita quando Chloe chega, fazendo com que tudo ‘gire’ em torno dela. Sempre
assim com as novatas. Ainda tem a Rae,
que tem uma obsessão pelo fogo. Ela é divertida, ajuda a Chloe nas suas missões
loucas. Gostei dela. Ainda vale ressaltar a loucura que é a Casa de Lyle. Não literalmente, já que
o local tem suas regras, aulas, as atividades sempre monitoradas. Mas,
obviamente, tem toda uma história por trás disso tudo e me parece bem sinistra.
Então fiquei curiosa para descobrir mais, acho que terei de ler os dois livros
restantes.
Resumindo caros leitores:
eu gostei do livro na medida do possível. Teve alguns pontos que me deixaram
entediada e confusa, porém no geral foi um livro bom. Conseguiu, ao menos,
salvar a minha maratona literária. Recomendo, claro, mas não vá esperando muita
coisa logo nesse primeiro livro, é mais como uma introdução, eu creio. A
trilogia Darkest Powers já tem todos
os livros publicados aqui pela Novo
Século, sendo Despertar e Confronto, respectivamente, o segundo e
terceiro livro. É isso por hoje queridos, até mais, fim.
4 comentários:
Oi Vanessa,
Eu gosto do gênero Sobrenatural, mas li poucos livros onde a protagonista pudesse se comunicar com fantasmas, sem falar que fiquei curiosa para saber mais sobre a instituição para onde ela foi mandada, e o melhor de tudo a trilogia já foi toda lançada o que facilita a leitura, então sem dúvida se surgir uma oportunidade vou querer conferir essa trilogia.
*bye*
http://loucaporromances.blogspot.com.br/
Eu nunca tinha parado para ler alguma resenha desse livro, porém eu gostei da premissa, e talvez eu o leia em breve :)
Beijos, Paradoxo Perfeito
Sacanagem, agora eu quero saber afinal se ela é doida ou se pode ver mesmo! Pela sua resenha, a história me lembrou bastante "A Desconstrução de Mara Dyer", que tem a mesma premissa, mas sem triângulo amoroso *graças*. Só pelo fato de parecer ter coisas a mais assombrando o lugar, já imagino que ela tenha a habilidade mesmo. Dificilmente os autores optam por deixar o personagem ser problemático com razão haha
xx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Tem post novo no blog, vem conferir!
Oi Vanessa,
Não fiquei muito empolgada com o livro, mas parece uma história legal, cmoo vc mesmo disse p n empolgar, melhor n criar expectativas né? Rsrsrsr!
www.leituravipblog.com
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