Impecáveis - Sara Shepard.

Título: Impecáveis.
Original: Flawless.
Autora: Sara Shepard.
Editora: Rocco.
Nota: 3/5.

Spencer roubou o namorado de sua irmã. Aria ficou com o coração partido em relação ao seu professor de Inglês. Emily começou a gostar de sua nova amiga Maya. . . tanto quanto de seu amigo. A obsessão de Hanna pela aparência impecável está lhe fazendo mal. E seu segredos mais terríveis ainda é tão escandaloso que a verdade iria arruina-las para sempre. (SKOOB)




Oi gente o/ Sim, estou viva e não, não desisti do blog. É que as provas estão chegando, dai já sabem, né? Mas enfim, vamos a mais uma resenha. Eu já li esse livro faz tanto tempo, mas só agora resolvi postar a resenha. Sou totalmente sem noção. Enfim, essa série tem tantos livros, acho que não vou terminar de comprar e ler nunca. Complicado, realmente. Mas vamos ter perseverança. E só para avisar, essa resenha pode conter spoilers do livro anterior, Maldosas. Ou não, eu acho que não coloquei nenhum spoiler, mas sempre coloco esse aviso, vai que.

O livro começa da onde o primeiro parou – é claro. Elas descobrem que a A não é a Alison como elas esperavam, já que o corpo da garota é finalmente encontrado no final de Maldosas. Elas continuam cheias de segredos e tentando entender quem sabe tudo sobre a vida delas e ficam mandando mensagens as ameaçando. E, assim como na série de TV, não vai ser nada fácil. Nunca é.

Nem sei o que falar desse livro. Foi uma leitura agradável e tranquila. A narrativa da autora é boa, sem confusões. Cada capítulo é focado em uma das garotas principais e eles não são tão grandes. Capítulos pequenos são as melhores coisas do mundo, pelo menos para mim. Também gosto de que cada capítulo tem um nome. Ok, às vezes é um nome muito tosco, mas mesmo assim eu acho interessante esse fato. Tem livros que ficam bem sem nome nos capítulos (?), outros ficam melhor (??).

Acho que o meu grande problema com essa série de livros é que eu assisto ao seriado, Pretty Little Liars, e algumas coisas ficam bem previsíveis. Não é tudo igualzinho, tem sim certas surpresas e nos livros os fatos acontecem mais devagar. É mais enrolado do que na série de TV, juro.

As personagens ainda não estão tão ligadas umas as outras novamente e eu detesto isso. Gosto delas quando estão juntas, como amigas, como um time. Isso ainda não aconteceu por completo até esse volume e, tudo bem, eu até entendo. Só não me agrada muito. Minha favorita é a Spencer. Ela é tão centrada e sempre quer ir a fundo das histórias. A Emily é uma mosca morta, Aria é estranha e a Hanna não é tão divertida (quanto na série). Não são personagens cativantes, nada nelas me faz achá-las interessante. São apenas quatro garotas cheias de problemas, como uma amiga morta e segredos para dar e vender.

A “A” é a pessoa mais legal dos livros (e da série também, sei que não deveria misturar, mas é inevitável. Eu sempre tenho que comparar). Eu tenho medo dela e ainda não sei quem está por trás de tudo isso. O livro também não nos fornece tantas pistas sobre a identidade, nem sobre quem poderia ter matado a Alison. Eu disse para vocês, acho bem mais enrolado do que o seriado.


Resumindo essa resenha incrivelmente pequena e chata: não sei se devo continuar acompanhando a série de livros. Foi uma boa leitura e me surpreendi em alguns momentos, mas não é como se eu amasse e coisas assim. Vou pensar sobre o assunto ou não. Tem vários outros livros dessa série já lançados aqui no Brasil pela editora Rocco, não sei quanto são no total, e o terceiro volume é Perfeitas. É isso, fim.

Todo dia - David Levithan.

Título: Todo Dia.
Original: Everyday.
Autor: David Levithan.
Editora: Galera Record.
Nota: 3/5.

Neste novo romance, David Levithan leva a criatividade a outro patamar. Seu protagonista, A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor. (SKOOB).

Eu nem sabia o que esperar desse livro. Li o livro desse autor em parceria com o John Green e não gostei muito, mas acabei dando uma chance porque eu sou uma pessoa muito legal – apesar de achar que as pessoas não acham isso que eu acho (?). Enfim, não foi uma leitura perdida, porém foi bem diferente. É, diferente é a palavra (?).

O livro conta sobre A não, não estou falando sobre PLL, juro, que não tem corpo só para ele e todo dia se encontra em um corpo/hospedeiro diferente. Esses hospedeiros podem ser gordos, magros, normais, doentes, feios, mas sempre são na faixa etária na qual A está. A já está acostumado com isso, portanto nunca se envolve demais com a vida da pessoa e nem se importa se é homem ou mulher. Eis então que ele se encontra no corpo de Justin e conhece a querida da namorada dele. E adivinha? A se apaixona loucamente por ela. Porém, como ficar com ela se a cada dia se encontra em um corpo diferente? Leia o livro e descubra, há (?).

Vi algumas pessoas classificando esse livro super bem, mas não criei expectativas. Mesmo assim o livro deixou a desejar, infelizmente. A leitura é rápida e fácil, li praticamente tudo em um dia. Eu adorei a capa, não é super linda, mas eu realmente gostei dela. A trama é diferente dos outros livros que eu já li, portanto tudo era muito novo pra mim. Na verdade eu nem sabia muito sobre esse livro antes de chegar aqui em casa, então expectativas não foi o meu problema mesmo. A narrativa é em primeira pessoa e é feita por A, que é o protagonista da história. Eu senti falta de explicações sobre as condições do protagonista, mesmo sabendo que nem ele entendia o que era. Eu preciso de explicações, sabe? Senão fico tendo umas teorias muito loucas na minha cabeça. Sério, uma pior que a outra. Os autores não deviam fazer isso conosco.

Mas isso não foi o que comprometeu a minha leitura, mas sim todo o ‘mimimi’ que tem. Eu não suporto isso. Tolero em alguns livros quando a trama consegue me envolver e talz, mas nesse eu não consegui me envolver. Tem muito disso por todo o livro e não gostei. Parecia que eu estava lendo a mesma coisa em todo o capítulo. ‘Mimimi’ não posso ficar com ela, ‘mimimi’ ela não respondeu meu e-mail, ‘mimimimimimimimi’ (??). Vocês provavelmente acham que eu sou a pessoa mais sem coração nesse momento, né? Sinto muito, mas isso foi o que eu senti com a leitura e acabei não gostando muito.

O final foi bonitinho e tudo mais, porém poderia ter sido melhor. Senti falta de mais partes interessantes. Ficava até chato em todo capítulo A falando da vida da pessoa em que ele estava e blábláblá. No começo era bem divertido, só que depois do meio do livro eu já estava cansada. Isso acabou deixando o livro um pouco cansativo, apesar desse lance do protagonista de parasitar (?) os outros ser até que interessante. Também achei bacana a trama de A, sem todo o romance e mimimi, mostrando o quanto é difícil se adaptar quando se tem tantas versões de sei mesmo, e como ele tenta não se intrometer e modificar a vida da pessoa em que se encontra.  Acabei dando três estrelinhas porque a leitura até que foi agradável e também por conta do livro ter uma das histórias mais sem-pé-nem-cabeça que eu já li, então valeu a criatividade.

Personagens foi um negócio complicado nesse livro. Tive dó de A, sempre lutando para ser uma pessoa nova a cada dia e ainda tentando não se perder no meio disso. Eu já teria ficado entediada de mudar assim tantas vezes. Eu até que gostei dele/dela. Fiquei um pouco irritada quando ele interferia na vida das pessoas e ia igual um louco atrás da pobre Rhiannon. Achei super digno o que A fez no final e até fiquei orgulhosa por esse ato. Pois é, sinto orgulho dos personagens, é tão bom (?). A não sabe por que troca de corpo todo o dia, como um sem terra (no caso um sem corpo), só sabe que isso acontece desde que ele era pequeno. É uma pessoa que passou a vida inteira sendo assim e nem sabe quem, ou o que, é. Eu não agüentaria, sou fraca demais (?). 

Rhiannon é uma garota forte. No começo não botava muita fé nela, mas depois acabou se mostrando uma ótima mocinha – tirando os mimimi’s ocasionais. Ela tem um namorado super mala, o Justin, e é uma garota super fofa. Isso acontece muito, não é? Enfim, a achei super digna e não posso fazer mais comentários sem que dê muito spoilers. O romance deles é complicado devido a essa condição de A, então eles acabam dando um jeito de se conversar mesmo com as dificuldades pelo caminho. Não gostei muito deles como um casal, mas enfim.


Resumindo: é uma leitura agradável e rápida, tem umas boas reflexões e frases bem interessantes. Porém acabei não conseguindo gostar taaanto assim, o que é uma pena. Mesmo assim recomendo já que gosto é gosto (?). É isso ai galera. E só queria avisar que não vou postar nada da Bienal mesmo porque eu não vou e isso dói meu coração, espero que entendam (????). Ano que vem eu posto (?). Acabou, tchau, fim.

 
Layout de Giovana Joris