Título:
Como Ser Popular.
Original:
How to be Popular.
Autora:
Meg Cabot.
Editora:
Galera Record.
Nota:
4/5.
Stephanie Landry poderia ser uma garota comum, cheia de amigos, se não fosse o incidente da Fanta Uva. Desde que derramou - sem querer - refrigerante na saia caríssima da garota mais popular da escola, todo mundo a odeia e ela até virou expressão para gente esquisita ou sem-jeito. Mas agora Steph está decidida a trilhar seu caminho para a popularidade. Com a ajuda de um livro antigo, ela espera mudar a opinião de todos. O problema é que isso pode fazê-la perder os dois únicos amigos dos tempos de "impopularidade"... Será que vai valer a pena? (SKOOB)
Bom,
só tem uma introdução possível para essa resenha, na verdade é mais um alerta
para a população em geral (?). Ai vai: se algum dia você achar um livro que
contém dicas para se tornar popular (que não seja este da Meg, é claro), só
faça um coisa, eu imploro: queime antes que você acabe lendo e sendo
amaldiçoada! Tipo Jumanji ou Zathura, sabe? Medonho, sério.
O
livro conta sobre Stephanie Landry, uma garota que ainda sofre bullying
é lembrada por deixar cair refrigerante de uva olha que pecado, desperdício
em Lauren, a menina mais popular do colégio. Desde então ela é motivo de piadas
como ‘não dê uma de Steph Laudry’ quando alguém faz algo bobo. Que dó! Porém,
um dia ela acha um livro com dicas para alcançar a popularidade e ela o usa. Só
que com toda essa mudança para ser popular e poder chegar perto de sua paixão
secreta (que por sinal é um jogador e é o menino mais popular da escola, tãão
clichê), ela pode acabar perdendo Becca e Jason, seus dois melhores amigos.
Será que realmente vale a pena? Será? Será? (?)
Eu
peguei esse livro e em dois dias já tinha lido. É aquele tipo de livro com uma
trama que já vimos em outros lugares, você sabe o que vai acontecer no final e
já até desconfia com quem a mocinha vai ficar. Então vem a pergunta: ‘porque
então você deu quatro estrelinhas?’. Eu sei que ninguém faz essa pergunta, mas
eu respondo do mesmo jeito. O motivo é que o livro me fez dar risadas e me
mostrar o quanto os livros da Meg ainda conseguem ser bonitinhos, trazendo uma
lição de moral no final. Assumo que os últimos livros que li dela me
desanimaram e quase cheguei a desistir da autora, mas não podia fazer isso!
Ainda tenho que terminar a série da princesa, não posso desistir e agora nem
vou mais (?).
Esse
livro é narrado em primeira pessoa pela Steph e antes de cada capítulo tem como
se fosse um dos conselhos de popularidade do livro que ela encontra. Um
conselho pior que o outro, se querem minha opinião. Como ela pode seguir
aquilo? Muito desespero. Mas pelo menos ela ganha uma lição de moral e tudo
fica bem. Como sempre fica e sempre ficará (?). É uma leitura leve e gostosa,
rápido de ler. Tem poucos momentos que me surpreenderam e acho que o final
poderia ter sido bem melhor, só que no geral foi bem interessante e divertido.
Se um livro me faz rir já é o suficiente para ganhar boas estrelinhas (?) e ser
recomendado. Ninguém gosta de ler livros sérios demais sempre, isso não faz bem
– pelo menos não para mim.
Uma
coisa que me irritou muito foi a Steph.
Ela colocou na cabeça que só sendo popular é que as pessoas iriam ver o quanto ela
é legal e vão parar de brincar com o seu nome por conta daquele acidente. Qual
é o problema dela? Ninguém pode amar a pessoa que ela é? Me irritei, sério. Mas
depois ela melhora e vê que as coisas não são bem assim e que populares não são
tão legais assim. Minhas partes favoritas da Steph eram quando ela falava que
precisava se confessar urgentemente por causa de seus pecados, como olhar o seu
amigo sem camisa pela janela. Do restante dos personagens eu até que gostei. Becca, a amiga, é muito louca. Eu ria
dos surtos dela. Em alguns momentos ela até me lembrou a Sue do seriado The Middle,
sério mesmo. Tem o Jason, o amigo
que antes era um nada e que agora está todo bonitão e a Steph tem até espiado o
pobre coitado pela janela do banheiro, pronto falei como eu já tinha falado
antes, dã. Ele fica nervoso com essa coisa de popularidade dela e eu
concordava com ele. Dos populares tem o Mark,
que é um nada no mundo; a Lauren,
namorada dele e a vítima do refrigerante. Ela ainda odeia a nossa mocinha por
causa disso. As amigas populares dela são engraçadas, gostei.
Queria
ver mais sobre os vários irmãos que a Steph tem, mas eles apareceram pouco. A
mãe dela está grávida e tem uma livraria, que é onde a Steph
trabalha ajudando nas contas. Tem ainda o avô dela que sempre sabe das coisas e
empresta dinheiro para ela – cobrando juros, é claro.
Resumindo:
recomendo, é claro, para todo mundo que gosta de uma leitura leve e divertida.
Quem não gosta? É isso galera, nada mais a declarar, fim.