Cidades de Papel - John Green.

Título: Cidades de Papel.
Original: Paper Towns.
Autor: John Green.
Editora: Intrínseca.
Nota: 3/5.

Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia. (SKOOB)

Sobre este livro que fala sobre pessoas e metáforas, só tenho poucas palavras a dizer antes de começar a resenha: até quando o livro do Green é ruim, ele consegue ser bom (?). Na verdade, não foi ruim, foi bom... ok, vamos a resenha.

O livro fala sobre Quentin Jacobsen, ou apenas Q. Ele é um adolescente que tem uma paixonite pela sua vizinha e colega de escola, Margo Roth Spiegelman. Seu dia estava sendo perfeitamente normal até que ela entra pela sua janela e o chama para um plano vingativo. Ele aceita e os dois vão pela noite a se aventurar. No dia seguinte, Q. vai para a escola e descobre que a enigmática garota sumiu do mapa. Ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Porém, o quanto mais ele chega perto de encontrá-la, mais percebe o quanto ela é diferente do que ele pensava.

Falei acima que este livro fala sobre pessoas e metáforas, e alguns podem concordar; outros não. Talvez você tenha achado que fale sobre buscas e seu amigo ache que fale sobre rachaduras. Mesmo que tenhamos opiniões parecidas sobre o que se trata o livro, o verdadeiro significado dele não será o mesmo para ambos. Porque eu não consigo ser você e você não consegue ser eu, por mais que sua imaginação possa tentar. Entendeu? Não? Leia o livro. Espera, eu li e nem sei se entendi o que escrevi (?).

Eu achei o livro bom. A narrativa do autor é maravilhosa e cativante, envolve o leitor (pelo menos a mim). É em primeira pessoa, feita pelo Quentin. A trama é interessante, gostei do mistério em volta da garota e das pistas que eles iam descobrindo. O que eu mais gostei foi sobre o lance de cidades de papel e todo o contexto por trás das várias metáforas que estão no livro. Fiquei pensando nisso por muito tempo depois de ter terminado o livro. Não posso contar muito sem dar spoilers, mas posso dizer que é tudo bem genial.

Por que três estrelinhas então? Bom, o livro é interessante, tem uma trama legal, um ‘moral da história’ bacana, mas não é espetacular, é só bom. O final foi o que eu menos gostei, acho que o Green tem problemas com finais de livro. Estava esperando algo mais ‘bum!’, só que não foi bem isso, infelizmente. Algumas partes são mais cansativas de ler, principalmente as partes finais, e eu não entendia o porquê de tanta procura por uma garota que o Q. mal conhece. Sério, a vida é muito curta para desperdiçá-la desse jeito (?).

As personagens não me cativaram por completo. Margo me lembrou muito a Alasca, personagem do livro ‘Quem é você, Alasca?’. Ela é enigmática e faz e fala o que bem entender. Adorei ela no começo do livro com seus planos diabólicos de vingança. Quando ela desaparece, ninguém dá a mínima, pois ela já fez isso antes e acabou voltando, mas Quentin segue as possíveis pistas que ela lhe deixou e começa a busca. Ele é bem mosca morta, sabe? Mas ele ficou muito comprometido a achar sua vizinha e saber o que tinha acontecido. Eles eram amigos na infância, mas depois se distanciaram. Ela é popular e ele é meio loser, então já viu a situação. Ele fica obcecado com isso e seus amigos, nem tanto. Ben só queria ir ao baile com uma garota bonita, não se comprometendo muito a causa. Não gostei dele, muito sem noção e bobão. Ainda tem o Radar, que ajuda muito o Q. com os lances da internet. Ele é mediador de uma enciclopédia on-line, a Omnictionary, e vive acrescentando páginas e corrigindo informações erradas. Dele eu gostei. Os pais dele têm a maior coleção de papais noéis negros. Fiquei com vontade de ir até a casa deles para ver isso.

Poderia ter me casado com a rainha da Inglaterra ou sobrevivido meses à deriva no mar. Mas meu milagre foi o seguinte: de todas as casas em todos os condados da Flórida, eu era vizinho de Margo Roth Spiegelman”.


Resumindo: é bom e divertido de se ler. Recomendo, é claro. Bom, é isso, nada mais a declarar por hoje, beijo, fim.

13 comentários:

Unknown disse...

Gostei da sua sinceridade!
Esse é um livro que está na minha meta!
Só por ser de Green, quero ler!
Beijinhos
Rizia - Livroterapias

Ariane Gisele Reis disse...

Oie Van =)

Por isso adoro suas resenhas! Ultimamente é tanta gente "babando o ovo" em tudo que o Jonh Green escreve que estou ficando cada vez mais desconfiada dos livros dele rs...

ACEDE é lindo, isso é verdade, mas os últimos lançamentos dele não estão me chamando tanto a atenção assim =/

Tenho o ebook desse livro, mas como ele não é minha prioridade vou deixar para ler em outro momento.

Beijos linda;***

Ane Reis.
mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
@mydearlibrary

Unknown disse...

gostei da resenha, fiquei pensando sobre o livro
eu confesso q nunca li nada do autor, apesar de ter acede

Thaís Leocádio disse...

Está na minha lista de leitura para esse ano, recebi da Intrínseca.

bjs

www.ratasdebiblioteca.com

Niii disse...

preciso ler esse livro!
não sei pq estou adiando tanto! *_*
mas estou vendo que grande parte do povo não curtiu tanto essa história!

Caverna Literária disse...

Muito boa a sua resenha! Mas realmente, não sei se eu gostaria muito desse livro, não :/ Eu até já li e gosto de outros livros desse autor, mas nunca consegui achar que nenhum deles fosse tãaao espetacular assim

xx Carol
http://hangoverat16.blogspot.com.br/

(Ava) Amanda V. Almeida disse...

Oi Vanessa, tudo bem flor?
Eu quero ler esse livro por que é John Green :D Achei bem interessante sua resenha e fiquei ainda com mais vontade, vamos ver o que eu acho. E concordo com você, Green até quando ele é ruim ele é bom. Vai saber por que. rsrrs
Abraços,
Amanda Almeida
Você é o que lê

Glaucea Vaccari disse...

Eu só um livro do Green, que foi a Culpa e das estrelas, e gostei bastante, mas não achei extraordinário igual vi muita gente falando. Então quando leio uma resenha dos livros dele sempre fico imaginando se é tudo isso mesmo.
Adorei a sua resenha. Eu tenho vontade de ler esse livro, porque como já disse, gostei bastante da narrativa dele e espero gostar dos outros livros também.
Odeio quando o autor tem preguiça de fazer final hehehe
Bjo

Nana Barcellos disse...

Hey
HAHAHA o menino é mosca morta, euri!

Não gosto de protagonistas assim, prevejo que não vou curtir o Q. e será o segundo protagonista do John Green que não irei gostar HAHA

Adorei a resenha, Van!

bjs
Nana - Obsession Valley

Andressa disse...

Oiee

Adorei a sua resenha mas acho que não iria gostar do livro ... desse autor só li A culpa é das estrelas e não me interessei por nenhum outro ...

Mas enfim deve ter sido dificil chegar a essa conclusão quando o livro agrada mas não muito kkk

Beijos

http://www.livrosechocolatequente.com.br/

Andressa disse...

Gostei da sua resenha mas acho que nao leria esse livro.

Quando o livro se torna cansativo para mim já desanima cotinuar a ler.

Adorei A culpa é das estrelas mas por enquanto não me atrevo a ler outas obras do autor.

Beijos
http://www.livrosechocolatequente.com.br/

Érica Ferro disse...

O que é marcante nas suas resenhas é essa sinceridade rasgada. Digno!

Eu vivo dizendo isso, mas é porque eu realmente acho que nada que John Green escreva se comparará "A culpa é das estrelas" e é por isso que não conseguiremos gostar tanto de um livro dele como gostamos de "A culpa é das estrelas". Ou talvez o livro não seja tão bom mesmo. Sei lá...
Sei que, na minha visão, a obra-prima de John Green é (e sempre será) "A culpa é das estrelas".

Beijo!

Sacudindo Palavras

Janna disse...

Oiii Van...ainda não li esse livro, aliás do John Green até agora só li ACEDE, não senti vontade ainda para ler os outros...gostei da sua resenha, 3 estrelinhas vindo de você já está ótima né?? Ruim quando a personagem não nos agrada...espero ler esse e conhecer o porque de Cidades de Papel.

Beijos

@jannagranado
http://livrospuradiversao.blogspot.com.br

 
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