Retrospectiva Literária 2012.


Olá o/ Então, eu vi esse post lá no blog da Ane e resolvi fazer essa retrospectiva - ninguém me indicou nem nada, estou fazendo de intrometida. Adoro fazer essas coisas, mas nunca sei direito o que falar, então me perdoem se eu parecer responder a mesma coisa para várias perguntas. Não sou muito criativa.

Vamos lá!

Retrospectiva Literária 2012.

1. O romance que me fez suspirar.
Então, assumo que não li muitos romances esse ano, então é provável que eu não tenha suspirado muito com os livros. Uma pena, vou tentar ler um romance logo no começo do ano. Eu disse tentar.

2. A saga que me conquistou.
Li o segundo da série "Os Heróis do Olimpo" do Rick Riordan e estou cada vez mais apaixonada por esta. Preciso imediatamente do terceiro livro.

3. O livro que me fez refletir.
Acho que "Tão Mais Bonita" da Cara Hoffman. Apesar de não ter caído de amores pelo livro, me fez refletir sobre a sociedade em que vivemos e coisas do tipo.

4. O livro que me fez rir.
O da Lola e o Garoto da Casa ao Lado, com certeza. Chorei de rir com esse livro, muito divertido.

5. O livro que me fez chorar.
A Culpa é das Estrelas, sem mais. Ainda não consigo pensar nesse livro sem que meu coração quebre em pedacinhos.

6. O melhor livro de fantasia.
Eita, agora me pegou. Eu não sei, sinceramente, acho que nenhum. Olha que triste.

7. O livro que me decepcionou.
Belo Desastre, claro. Essa leitura foi sofrível para mim. Esperava gostar, já que vi tantos elogios, mas acabou sendo ruim.

8. O livro que me surpreendeu.
Não me lembro de muitos, acho que nenhum. Será? Minha memória está fraca e meu ano literário foi sofrível.

9. A frase que não saiu da minha cabeça.
"Tentei ler o livro novamente, antes de dormir. Não gostei da história, mas continuei a ler pelas mesmas razões que uma pessoa continua a fazer algo de que não gosta muito: você se sente mal por não tentar mais um pouco, afinal de contas já leu o bastante pra desistir agora, e fica achando que as coisas vão melhorar". É do livro Um Lugar para Ficar. Achei incrível essa frase, sem mais.

10. O casal perfeito.
Só perguntas difíceis, credo. Ah, acho que meu casal perfeito ainda continua sendo Nora e Patch, de Hush Hush. Adoro eles, tem como não adorar?

11. O (a) autor (a) revelação:
Eu ainda não li o livro dela, mas acho que é a Samanta Holtz. A conheci esse ano e ela é simplesmente demais. O Pássaro está entre as minhas leituras para as férias, espero poder ler e depois conto o que eu achei.

12. O melhor livro nacional.
Eu li poucos livros nacionais esse ano, então não sei realmente o que responder. Na verdade eu acho eu não sei o que responder em nenhuma, triste.

13. O melhor livro que eu li em 2012:
A Culpa é das Estrelas, de novo. Foi maravilhosa essa leitura para mim, com certeza a melhor.

14. Li em 2012:
60 livros (contando com o que eu estou lendo agora e quase terminando), ultrapassei minha meta para esse ano que era 50. Uhu!

15. A minha meta literária para 2013 é:
Vou de 50 livros novamente, sempre arrisco nesse número. Espero poder ler mais do que esse ano, mas não creio que passarei disso. Mas vou tentar.

É isso ai pessoal o/ Esse é o último post do ano, então quero desejar um Feliz 2013 para todos vocês, que esse ano seja recheado de coisas boas.

O Pesadelo - Lars Kepler.

Título: O Pesadelo.
Traduzido de: The Nightmare.
Autor: Lars Kepler.
Editora: Intrínseca.
Nota: 2/5.

Após conquistar os leitores em O hipnotista, o detetive Joona Linna está de volta em O pesadelo. Best-seller internacional, o thriller policial de Lars Kepler foi aclamado por público e crítica em dezenas de países. Agora, o autor nos deixa sem fôlego com um novo quebra-cabeça, cujas peças o detetive mais carismático, intuitivo e obstinado da Suécia precisa encaixar. Tudo começa quando a polícia descobre o corpo de uma jovem dentro uma lancha à deriva no arquipélago de Estocolmo. Seus pulmões estão cheios d’água e os médicos legistas afirmam que ela morreu afogada. No entanto, o barco está em perfeito estado e o corpo e as roupas da mulher estão secos. No dia seguinte, um alto funcionário do governo sueco aparece enforcado em seu apartamento. Ele flutua no ar enquanto uma enigmática música de violino ressoa por todo o ambiente. Tudo indica que foi suicídio, mas o salão tem pé-direito alto e não há nenhum móvel em volta no qual ele possa ter subido. Encarregado de desvendar os dois mistérios, o detetive Joona Linna tenta estabelecer um vínculo entre esses acontecimentos que, à primeira vista, não têm relação. Ao descrever o curso vertiginoso de eventos para os quais a lógica é um mero prelúdio, o mais assustador em O pesadelo não são seus crimes horripilantes, mas a psicologia obscura de seus personagens, que mostram como somos todos cegos a nossas próprias motivações. (SKOOB)

Olá pessoas o/ Como passaram o Natal? Espero que muito bem. Estou aqui com mais uma resenha. Eu sei que apesar de ser um blog literário tenho que inovar e não postar só resenhas, mas elas estão aos montes aqui. Prometo que o próximo não será de resenha. Enfim, a resenha de hoje é do livro O Pesadelo como já puderam perceber. Li o primeiro livro desse casal (o nome é um pseudônimo para um casal sueco), que foi "O Hipnotista', e acabei gostando apesar de alguns detalhes. Esperava gostar desse também, mas não foi exatamente o que aconteceu.

O livro começa com duas mortes. A primeira é de uma garota encontrada num barco afogada. Porém suas roupas não estavam molhadas e o barco em boas condições. A outra é de um executivo encontrado enforcado em sua própria casa, porém parecia ser impossível a chance de ser suicídio. O detetive Joona Linna está novamente nesse livro e vai tentar resolver esses casos, por mais impossíveis que possam parecer.

Então, nem sei como começar falando desse livro. Apesar de ter gostado do outro livro (não é bem uma continuação, só o mesmo detetive que aparece e alguns outros, enfim), não tinha muitas expectativas para esse. Na verdade é difícil eu ter expectativas para livros policiais, geralmente eu os deixo me surpreender. O começo desse foi bem interessante. A descoberta dos corpos e a primeira impressão do detetive sobre os casos. Entretanto, foi só por isso que mereceu minhas duas estrelinhas, já que o resto do livro foi sofrível. Achei que teve muita enrolação, capítulos desnecessários e o desfecho final totalmente previsível - pelo menos para mim.

Faltou emoção, ação e surpresa. Antes da metade do livro já sabia quem seria o possível assassino. O tema também não me agradou muito, falou sobre exportação de munições e afins. Sei lá, não curti. Outra coisa que não gostei foi o fato de sempre incluírem algum conteúdo sexual. Sempre. Seja uma palavra, uma foto, sei lá. Não fica bem em todo livro isso - nesse não ficou, pelo menos para mim.

Os personagens são totalmente sem graça. Acho que o autor não se aprofunda muito neles e acaba ficando um tanto superficial. Não consigo me apegar a eles, por isso nem tenho direito o que falar. O detetive Joona é bem determinado, mas acho que ele sempre tem as respostas para tudo por mais louco que ele seja. Gente, ele não é Poirot nem Sherlock, não dá para ser assim. Simples. Não gosto dele, muito exibido para o meu gosto.

Resumindo: me decepcionou totalmente. Não digo que foi a decepção do ano pois li vários livros ruins esse ano - 2012 não foi tão elegante assim para mim, que pena. Enfim, se quiserem ler é só tentar a sorte, talvez acabem gostando. Resenha pequena, mas não sabia mais o que falar sobre esse livro, acho que o que eu escrevi foi o suficiente. É isso pessoal, fim.

Noite Infeliz - Seth Grahame-Smith.

Título: Noite Infeliz.
Original: Unholy Night.
Autor: Seth Grahame-Smith.
Editora: Intrínseca.
Nota: 3/5.

Uma das cenas mais icônicas da história: três homens montados em camelos chegam a uma manjedoura carregando ouro, incenso e mirra como presente a um bebê. Na vastidão do céu do deserto, uma estrela brilha intensamente. Um momento de serenidade e graça. Uma noite feliz. Mas quem eram os Três Reis Magos? A Bíblia quase não fala deles. Seus nomes sequer são mencionados. O registro histórico é impreciso. Por que achamos que eles eram reis vindos do leste? E se fossem ladrões sanguinários da pior espécie, fugindo pela Judeia e esgueirando-se na escuridão da noite? A escrita habilidosa de Seth Grahame-Smith mistura fatos históricos a uma atmosfera de mistério para criar uma trama épica: os chamados "Três Reis Magos" são liderados pelo enigmático criminoso Baltasar - o infame "Fantasma da Antioquia". Homens que escaparam da brutal prisão de Herodes e foram parar, por acaso, na famosa manjedoura do Rei recém-nascido. A última coisa de que Baltasar precisava era perder tempo com José, Maria e o filho do jovem casal. Porém, quando os guardas de Herodes começam a matar bebês primogênitos na Judeia, o ladrão não tem alternativa senão ajudar a família a chegar ao Egito. Assim começa uma história sombria e selvagem, protagonizada por figuras bíblicas como Pôncio Pilatos e João Batista, em que a magia dá lugar à perversidade humana.  (SKOOB)


Eu não sei nem por onde começar essa resenha. Na verdade sei sim: sobrevivemos ao fim do mundo, palmas para nós. Adoro esse tema, deveria ter mais livros sobre fim do mundo. Continuando: não tinha expectativas para esse livro, na verdade eu nem sabia muito sobre ele antes da Intrínseca lançá-lo. Enfim, eu li um livro do autor ("Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros", que é uma lindeza sem fim) e pensei que seria divertida essa outra leitura. Foi mais ou menos. Vamos à resenha.

O livro fala sobre a tal da Noite Feliz, onde o menino Jesus nasceu em uma manjedoura e blábláblá. Bom, reza a lenda de que Três Reis Magos foram até o menino e deram presentes. Mas quem são eles? De onde vieram? Que tipo de homem eles era? Nessa trama o líder deles é Balthazar, conhecido também como Fantasma da Antioquia. Ele e os outros acabaram de fugir da prisão de Herodes. A última coisa que eles precisavam era perdem tempo com aquele casal e o seu filho, mas mesmo assim eles ajudam. E é nesse ponto que a história deles complica mais ainda. (Péssima sinopse, melhor ler a original mesmo)

Ainda não sei o que falar sobre esse livro. Vamos começar com o básico do básico. A narrativa é em terceira pessoa, então podemos ver não só os protagonistas, mas também as outras pessoas que estão envolvidas na trama. A escrita do autor é adorável e te deixa preso ao livro. Mesmo que eu estivesse cansada queria ler mais e mais. Porém o que me deixou um pouco entediada foi a sensação de já saber essa história. Digo, tem zilhões de filmes sobre o tema. Então eu meio que já sabia onde ia parar tudo isso, mesmo que o livro se concentre mais no Balthazar do que no bebê, Maria e José.

Gostei do fato de que a cada começo de capítulo foi incluída um trecho da Bíblia e que tinha a ver com o que ia acontecer. Tem poucos capítulos também e cada um deles é dividido em partes, sendo estas curtinhas e rápidas de ler. O livro é curtinho, creio que demorei uns dois dias para ler. Eu acho, nunca conto direito.

Um ponto positivo é que tem muita ação. O que é bem óbvio já que eles estão fugindo – apesar de já sabermos que eles conseguem escapar. Tem muito sangue e cenas desse tipo. Eu simplesmente adorei. Essas batalhas cheias de sangue foram o que mais me prenderam no outro livro dele que eu li, então fiquei satisfeita que essa parte foi incluída nesse novo livro.

Vale ressaltar que adorei a capa e a textura dela. Por dentro tem um mapinha para sabermos onde eles estão e como é tudo muito longe. Eu tinha dó deles, não foi fácil a jornada, muito sol e inimigos rondando.

Fala muito também sobre fé. O Balthazar não acredita em nada, já perdeu a fé faz muito tempo. Já a Maria é muito crente e os dois vivem discutindo sobre isso. Assumo que as partes mais divertidas são quando eles estão brigando, mesmo pela coisa mais boba. Bom, foi divertido para mim. Não vou falar mais sobre os personagens. Apesar de eles serem diferentes dos que aparecem na história bíblica, não me sinto muito legal falando sobre eles. Tudo pode ser usado contra mim um dia, então prefiro me manter calada.

Mas do Balthazar eu posso falar uma coisinha: ele é muito ninja, sério. Ninguém quer esse cara como um inimigo. Medo.

Pelas três horas seguintes, três reis magos dormiram em um estábulo apertado junto de seu ouro e de seu incenso, as feridas tratadas com mirra. José, Maria e o menino dormiram do outro lado, de frente para eles. Em silêncio. Todos sob a estrela de Belém”. (Página 90)

Resumindo: eu gostei do livro, mas me deixou um pouco entediada. No começo era tudo muito bacana, mas depois foi ficando cansativo. Apesar de tudo, eu recomendo se você gosta das batalhas sangrentas, fale a pena. É isso ai pessoal. Provavelmente esse é meu último post antes do Natal, então quero desejar para vocês um ótimo Natal. Espero que vocês estejam juntos com quem amam e ganhem muitos presentes. Fim. 

Tudo o que Ela Sempre Quis - Barbara Freethy.

Título: Tudo o que ela Sempre Quis.
Original: All she ever wanted.
Autora: Barbara Freethy.
Editora: Novo Conceito.
Nota: 3/5.


A busca por um terrível segredo pode não ser a melhor opção. Ela era a melhor amiga deles, ou assim eles pensavam — até anos mais tarde, quando seus segredos os levam a uma perigosa busca pela verdade sobre quem ela realmente fora... e por que morrera... Dez anos atrás, em uma festa louca, a linda e estonteante Emily caminhava para sua morte, deixando seus três melhores amigos e suas "irmãs" — Natalie, Laura e Madison — devastados. Nenhum deles esquecera aquela noite — ou o papel que cada um teve na morte de Emily, a culpa que os persegue e a perda que ainda sofrem. Agora, um escritor desconhecido entra na lista dos livros mais vendidos com um romance similar à história deles. Quem é ele? Como ele sabe os detalhes íntimos de suas vidas? E por que ele está acusando um deles como assassino? Quando eles começam a desvendar a verdade sobre a amiga em comum, irão redescobrir um amor que ela perdeu há muito tempo e descobrir segredos que vão mudar sua vida para sempre... (SKOOB)

Quando eu li a sinopse desse livro me lembrei muito de um seriado americano do qual eu gosto. Então, é óbvio, queria muito lê-lo e minhas expectativas eram boas. Entretanto, nunca é bom ter boooooas expectativas. Eu nunca aprendo, qual é o meu problema? E eu também sei que só tem resenha nesse blog ultimamente, mas é que elas estão atrasadas, então já viu. Prometo que vou pensar em mais novidades para o ano que vem se o mundo não acabar, é claro.

O livro conta sobre quatro amigas. Uma delas já não está mais entre nós. Há dez anos, em uma festa muito louca, Emily acabou caminhando para o mundo dos mortos. Bateu as botas. Suas amigas, Natalie, Laura e Madison ficaram devastadas. Depois daquela noite cada uma seguiu o seu rumo, sem se falarem por um longo tempo. Entretanto, um livro lançado recentemente parece conter uma trama semelhante a vida das amigas. Quem é esse escritor? Como ele sabe tantas coisas da vida delas? E porque está falando que uma delas é acusada do assassinato da amiga quando declaram que foi um suicídio? Tudo muito estranho. Então, as amigas partem em busca pela verdade, sobre quem era a Emily de verdade e o que aconteceu no dia em que ela morreu. Isso vai dar em coisa boa, já sabem, né?

Primeiro quero começar falando sobre o nome do livro. Durante a trama essa frase é dita algumas vezes e pode até fazer um pouco de sentido, mas ainda é muito estranho para mim. Não é uma tradução mal feita, o original é igual. Não curti. Poderia ter um título melhor. Enfim, isso não interessa. Como disse antes, me lembrou muito um seriado Pretty Little Liars, fala sério, igualzinho e acabei criando algumas expectativas para o livro. Li muito rapidamente, em dois dias já tinha acabado. O começo é bem interessante. Descobrimos o livro, o escritor misterioso e um pouco sobre o que a Natalie e as meninas se lembram do passado e, especialmente, daquela noite trágica. Só que com o passar da trama vai se focando muito no romance da Natalie e do Cole, o irmão da Emily. Eles namoravam antes da menina morrer, mas depois todos culparam Nat (para simplificar, que nome grande) eles acabaram se distanciando e nunca mais se falaram. Resumindo, eles se encontram novamente em um dia e por conta do estranho livro se reaproximam. Nem é spoiler dizer que acaba rolando um romance em entres, de novo. Continuando, acaba se focando muito neles e o mistério em si acaba ficando distante.

Poderia ter menos páginas. Tem 320, mas acho que pelo menos umas 190 são de enrolação. Falo mesmo. A autora poderia ter simplificado muito as coisas. Alguns capítulos eram inúteis. Porém isso é só minha opinião, nada contra a autora, por favor. A revelação final foi muito tosca, não gostei. Me surpreendeu um pouquinho, mas achei sem graça. Poderia ter sido bem melhor.

O livro ganhou três estrelinhas pelo começo bom e, apesar dos pesares que eu já citei, me manteve presa até o final. Por mais entediada que eu já estava em algumas partes.

Não gostei dos personagens também, todos chatos. A Natalie é uma ‘mimimi’. Apesar de ela ter ido a fundo e procurado saber o que realmente poderia ter acontecido com a sua amiga, não curti ela. Achei sem graça e chata. A Laura no começo é um tanto boba e depois acaba melhorando, indo atrás dos seus sonhos e não ficando só na cola do marido. Não gostei dela também. A única que despertou meu interesse foi a Madison. Ela é a mais bad girl da turma e parece ser a única que realmente conheceu um lado diferente da Emily. Ela tem atitude e não desiste fácil não. Gostei mais ou menos. Ganhou alguns pontinhos comigo. O Cole é um chato e apesar da protagonista estar sempre ressaltando (apesar do livro sem em terceira pessoa) o quanto ele é bonito, não consegui imaginá-lo desse jeito. Um chato. Ainda tem mais dois personagens, mas também não gostei deles então nem vou comentar nada.

Resumindo: eu até recomendo já que o livro me prendeu apesar de tudo. Não é um livro que eu releria para todo o sempre, mas é um bom passatempo. É isso galera. Fim.

O Primeiro Dia - Marc Levy.

Título: O Primeiro Dia.
Original: Le Premier Jour.
Autor: Marc Levy.
Editora: Suma de Letras.
Nota: 2/5.

Ambiciosa e apaixonada, a arqueóloga Keira comanda uma escavação no Vale de Omo, na Etiópia – e, quando uma tempestade de areia destrói o local, se vê obrigada a retornar à Europa. Mas traz consigo um estranho pingente, que recebeu das mãos de um menino etíope. Em Londres, disputando uma bolsa de pesquisa, seus caminhos se cruzam com o de Adrian, um renomado astrônomo – e seu ex-caso, de muitos anos atrás. Numa visita ao apartamento dele, ela esquece lá o pingente, acendendo em Adrian tanto o interesse científico pela origem do artefato quanto o amoroso por sua dona. Logo se tornará claro para o casal que eles não são os únicos interessados no pingente, e que há gente disposta a tudo para consegui-lo. Keira e Adrian partem numa viagem que os levará a vários continentes, seguindo mapas traçados a partir das estrelas e pistas enterradas no solo. E sua meta é achar a resposta para perguntas que intrigam a todos desde o início dos tempos. (SKOOB)


Eu nem sei o que começar a falar desse livro na resenha. Não esperava muito dele, para ser sincera, mas mesmo assim acabou me desapontando. Talvez minha pessoa esteja muito criteriosa com os livros ultimamente – o que eu acho que estou. Que seja, vamos logo ao que interessa.

O livro conta sobre duas pessoas em especial. Adrian é um astrônomo e procura pela estrela ‘mãe’, aquela que foi a primeira a brilhar em todo o céu. Keira é uma arqueóloga e sua meta é descobrir o fóssil do primeiro humano que caminhou sobre a Terra. Entretanto, um pingente dado a ela por um garotinho vai unir os dois e levá-los a uma aventura surpreendente em busca das perguntas que eles tanto querem respostas.

Bom, por onde começar? A narrativa é em primeira pessoa quando o capítulo se foca no Adrian, sendo ele quem narra. Nos outros em que o foco se torna as demais personagens, é em terceira pessoa. A trama do livro é muito complexa. Não me considero uma pessoa burra, eu sei de tudo um pouquinho, mas esse livro me fez acreditar que meu QI é zero. Tudo o que eles falavam sobre as estrelas me confundiam muito. Eu adoro estrelas, entretanto não me interesso muito por elas como um objeto de estudo. Pode ser que devido a isso tudo o que o Adrian explicasse sobre elas fazia a minha cabeça rodar, rodar e rodar. Não consegui entender tudo, apenas alguns meados. Talvez o livro seja apenas para pessoas com mais capacidade intelectual do que eu. Ou não, talvez o linguajar seja muito técnico e só as pessoas dessa área conseguem entender tudo. Se vocês já leram me contem suas experiências nos comentários.

Apesar disso, o mistério todo que os envolve sobre o estranho pingente, e toda a ligação que ele possa ter com o início dos tempos, foi bem interessante. As pessoas de todo o mundo conspirando sobre isso e falando em enigmas que me deixaram bravas. Muitas perguntas são lançadas no livro, mas poucas respostas chegam. Isso sempre me deixa com raiva. Não me entendam mal, adoro um mistério, só que adoro as respostas também. Elas nunca vêm no primeiro livro. Raramente.

Uma coisa que achei bacana foi o monte de lugares diferentes que a trama se passa. Em Paris, depois Londres, Etiópia, China e assim vai indo. Os capítulos não têm numeração (tipo ‘capítulo um – a cidade em chamas’), são apenas iniciados com o nome do lugar em que está se passando aquilo. Também devo citar que tem uma grande pitada de ação. O pessoal que tenta esconder o segredo do pingente vai pra cima deles em vários momentos. O casal principal faz o que pode para se aguentar firme e forte enquanto pode. Gostei.

Falando dos pombinhos, eles não chegam a ser bem um casal. Claro que tem um romance e eles passam algum tempo juntos, mas não é meloso. Nem teria como ser quando os dois estão atrás de um mistério e fugindo de pessoas malucas que tentam pegá-los. Adrian é muito sem sal, igual a Keira. Acho os personagens bons, eles são inteligentes e vão contra todos para descobrir as respostas do que procuram. Entretanto não me agradaram e creio que isso pode ter dificultado minha leitura também. Apesar de eu raramente gostar muito de uma personagem, estou acostumada a seguir a leitura mesmo que eles me desagradem, mas dessa vez foi tenso. Sério mesmo. Espero que melhorem no segundo livro. Tem vários outros personagens, só que os dois principais merecem um destaque aqui. O restante é todo suspeito, não confio em ninguém.

Resumindo: uh, não sei se recomendaria, mas sempre tem as pessoas teimosas que querem ler apesar da opinião dos outros. Então, se quiser ler, leia. Se não quiser ler, não leia. Tão simples, nem sei por que estou falando isso. “O Primeiro Dia” tem sua continuação no segundo livro, “A Primeira Noite”. Eles pularam a tarde, mas vamos relevar. Fim.

Leviatã: A Missão Secreta - Scott Westerfeld.

Título: Leviatã - A Missão Secreta.
Original: Leviathan.
Autor: Scott Westerfeld.
Editora: Galera Record.
Nota: 4/5.

Scott Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra Mundial em uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com aparatos mecânicos movidos à vapor e darwinistas usam imensos animais geneticamente modificados, e adaptados para a batalha. Alek Ferdinand, príncipe do império austro-húngaro, está sem saída. Perdeu seu título e o apoio do povo, restando apenas um imenso ciclope Stormwalker e um grupo leal de homens. Por outro lado, Deryn Sharp é uma jovem plebeia que se disfarça de homem para ingressar na Força Aérea Britânica. Os caminhos dela e de Alek se cruzarão de maneira inesperada, levando-os a bordo do Leviatã para uma viagem que mudará suas vidas. (SKOOB)

Não, eu asseguro para vocês que esse livro não tem nada a ver com a sétima temporada de Supernatural. Eu sei, sempre penso nisso toda vez que vejo esse título. Mas não tem nada a ver. Para falar a verdade, não esperava nada desse livro e acabei me surpreendendo. Viu, é bom não ter expectativas. Que orgulho de mim mesma.

O livro é uma narrativa steampunk (que confesso, não conhecia muito) e envolve ficção com alguns fatos reais. A Primeira Guerra Mundial está quase para começar. Há dois lados envolvidos nisso: os mekanistas, que tem máquinas super potentes que fazem de tudo, e os darwinistas, munidos com seus animais mutantes maravilhosos. Alek Ferdinand é o príncipe do império austro-húngaro, que é mekanista e mesmo assim se vê sendo perseguido por seus 'aliados'. Deryn Sharp é apenas uma pobre menina querendo entrar para a Força Aérea Britânica, onde só os meninos são aceitos. Onde os caminhos dele se cruzam? A bordo do Leviatã, onde farão uma viagem totalmente inesperada e cheia de surpresas.

Como eu disse ali no começo, o livro me surpreendeu apesar de não ser completamente o meu estilo. Eu sabia um pouco sobre o que se tratava o livro, mas não criei nenhuma expectativa. Li o outro livro do autor, "Feios", e acabei não gostando muito, entretanto resolvi dar uma chance para ele com esse livro. A narrativa é em terceira pessoa e, como já disse, mistura um pouco de ficção do dados reais. Os capítulos se intercalam entre mostrar o lado do Alek e depois no outro sobre a Deryn, até que eles se encontram e tudo fica junto e misturado. Perdeu uma estrelinha comigo pois achei que demorou um pouco para 'engrenar' a trama e fiquei confusa com algumas coisas (sempre fico, o problema sou eu mesmo). Mas de resto foi tudo muito bom. Muitas aventuras e tem uns desenhos super lindos que ilustram tudo perfeitamente.

Sou totalmente team darwinistas, só para esclarecer os possíveis elogios exageros para esse lado da guerra. Os animais modificados por eles são fantásticos e tudo o que eles fazem... poderia ser verdade. Fiquei com um pouco de invejinha deles por conta desse avanço, mas tudo bem. Os mekanistas têm máquinas potentes, só que não conseguiu me encantar. Acho que os dois deveriam se unir e formar animais mecânicos (?) para todo o sempre.

O final me intrigou demais. É uma trilogia, então já esperava que o final fosse assim, mas mesmo assim. Tem mil e uma ideias passando pela minha cabeça agora sobre o que é todo esse mistério. Eu tenho uma alternativa na qual eu aposto forte, porém ainda não sei o que pensar e nem posso dizer aqui para não soltar spoilers. Já estou a espera do segundo livro, tomara que não demore muito. Outra coisa que eu deveria comentar: a capa é linda, super adorei as partes em alto relevo e afins. Muito bonita mesmo.

Os personagens não me cativaram muito já que meus remédios acabaram e minha síndrome resolveu aparecer. Digo, eles são interessantes, mas nada me fez adorá-los. O Alek é um moleque mimado no começo. Seus pais morreram e ele se vê sozinho no mundo, apenas com alguns fiéis seguidores dos seus pais e uma máquina enorme para ajudá-los a fugir. Durante o decorrer do livro ele vai aprendendo mais sobre o que está acontecendo e amadurecendo, sendo extremamente necessário em várias partes do final do livro. Fez algumas coisas muito burras, mas eu ainda tenho fé nele. A Deryn é uma girl on fire. Ela vai atrás do que quer, mesmo que algumas mentirinhas básicas tenham que ser contadas no meio do caminho. Achei ela bem mais interessante do que o Alek, então acabei gostando um pouco mais dela. Outros personagens aparecem na história, é claro, mas preferi falar apenas deles dois. Não preciso falar mal de todos, né? Só saibam que eles são importantes e desempenham um papel na história, nenhum é tão inútil assim.

Resumindo: o livro é surpreendente e eu gostei, espero pelo segundo volume para saber quais as outras aventuras que esperam por eles. É isso ai, fim.

A Ascensão dos Nove - Pittacus Lore.

Título: A Ascensão dos Nove.
Original: The Rise of Nine.
Autor: Pittacus Lore.
Editora: Intrínseca.
Nota: 5/5.

Antes de encontrar John Smith, o Número Quatro, eu estava sozinha, lutando e me escondendo para continuar viva. Juntos, somos ainda mais poderosos. Mas isso só vai durar até precisarmos nos separar para localizar os outros. Fui até a Espanha em busca da Número Sete e encontrei mais do que esperava: um décimo membro da Garde, que conseguiu escapar vivo de Lorien. Ella é mais jovem que o restante de nós, mas igualmente corajosa. Agora estamos à procura dos outros — de John inclusive. (SKOOB)



Eu adoro essa série, mas é sempre uma surpresa para mim quando os livros são lançados. Nunca sei do nome ou quantos mais livros terão. Sou totalmente desinformada, acho que já sabem disso. A única coisa que eu quero é que não acabe nunca, porém sabemos que tudo tem um fim, então espero que os próximos livros continuem tão majestosos como esses três ("Eu Sou o Número Quatro", "O Poder dos Seis" e esse) são. Só isso.

Essa resenha poderá ter spoilers para quem não leu os dois primeiros livros. Leia por sua própria conta e risco.

Bom, o livro começa algum tempinho depois de onde o último terminou. Sam foi sequestrado. O Quatro encontrou o número Nove e a Seis foi ao encontro da Sete - onde acabou encontrando a Dez também. Enfim, eles ainda estão tentando ficar fora de perigo e achar um ao outro - já que juntos eles são mais fortes agora que o feitiço foi quebrado. Entretanto, nada será tão fácil como eles pensam. Nunca é.

Dei uma lida no segundo livro para recapitular algumas ideias antes de ler esse, nunca me lembro de nada mesmo. O pessoal não deveria demorar para lançar livros quando são em série. Enfim, voltando ao que realmente interessa. O livro é ótimo. Eu nem sei mais o que falar dessa série de tão boa que ela é. Tem ação, pessoas morrendo, um romance básico e extraterrestres. Tipo, adoro tudo o que tem nessa trama, ponto final. Esse terceiro volume foi narrado em primeira pessoa pela Seis, pela Sete e pelo Quatro. O que difere a narrativa deles são as fontes das letras usadas na narração, mas confesso que nesse fique um pouco confusa entre as letras da 6 e a do 4. Com certeza é só um problema meu, sou extremamente problemática. Esses diferentes pontos de vista são muito interessantes. Eu sou suspeita para dizer, pois adoro narrativa em primeira pessoa, mas simplesmente amo. Acho que no próximo mais um número deverá narrar. Só espero que eles achem fontes de letras o suficiente para todos os números Q

Um fato que eu acho super positivo: o autor não tem medo de colocar os personagens em situações totalmente perigosas. Eles estão sempre metidos em alguma confusão e você nunca acha que eles serão capazes de sair dessa. Eu sempre acho que alguém vai acabar morrendo - alguns morrem. Muita ação, muitos poderes loucos sendo usados e pessoas se ferindo. Não consigo expressar o quanto eu amo essa série devo estar parecendo uma psicopata agora, mas tudo bem. Nenhum ponto negativo, pelo menos eu não encontrei. Acho que é tudo surpreendente, nunca sei o que esperar. Essa resenha se resume em poucas palavras: só tenho elogios ao livro. Tudo acontece em tão poucas páginas e fica... perfeito.

Não sei mais o que esperar dos próximos, só tenho certeza de que ainda terá muita ação e de que os nossos numbers favoritos ainda terão muito o que enfrentar para voltar ao planeta deles. Isso se eles conseguirem, nunca se sabe, tudo é possível. Tudo mesmo, sério.

Eu já falei muito do Quatro/John por aqui, mas vamos lá de novo. Eu o adoro, mas ele consegue ser um completo babaca tem horas. MEU, LARGUE MÃO DE SER BABACA! Pronto, desabafei. Nesse livro ele teve a capacidade de me irritar em várias partes. Meu personagem favorito ainda é o cachorro. Sei que ele não é um cachorro propriamente dito, mas essa é minha forma favorita dele (assim como a do Quatro/John). Nesse livro ele tem um novo parceiro, já que o Sam foi capturado, que é o Nove. Um irritante, chato, arrogante e, apesar de tudo, conseguiu 'quebrar' um pouco toda a chatice do Quatro. Ele é bem treinado e ajudou muito ele nesse livro, então apesar da minha opinião sobre ele, o Nove veio a calhar na história.

A Marina/Sete é uma gracinha. Eu adoro ela e toda sua fofura. O poder de cura dela é simplesmente o melhor desse livro. Todo mundo se fere e ela está bem ali, pronta para ajudar. É tipo um 911 da vida, sabe? Gosto disso. Também tem a número Dez que achei uma graça também. Ela ainda é novinha e apareceu já no outro livro, mas acho que gostei mais dela nesse livro. A Sarah ainda me dá nos nervos, não vejo a hora dela ir dessa para a melhor. Outro número que aparece é o Oito, que é super arrogante e metido. Não curti ele, simplesmente isso. Vou esperar pelo próximo livro para dar minha opinião final. E por último o vilão, Setrakus Rá. Gente, esse cara é muito do mal, ele é amigo do demônio. Sério, fiquei com medo dele. Acho que o pessoal está totalmente enrascado.

Só mais uma coisa antes de acabar: eu não queria ser um Cêpan, eles não têm sorte na vida.

Resumindo: se você ainda não começou a ler essa série, comece agora. Não tem desculpas depois dessa resenha que só enche o livro de elogios. Acho que falei até coisas sem nexo, mas é que não consigo expressar o quanto eu gosto dessa série a acho um máximo. Leiam e saberão. É isso, fim.

Promoção de Ano Novo.



Dá para acreditar que já estamos no final de mais um ano! Passou muito rápido não é? E para garantir que o seu 2013 vai começar como pé direito, os blogs do Clube do Livro de Sorocaba se uniram novamente e trazem para vocês uma super promoção.

Confira com é fácil ganhar e participe!

 • Promoção – Ano Novo Premiado.

prêmios:
- 1 Kit Conselho de Amiga
- 1 Kit Do seu Lado
- 1 Kit Postais do Coração
- 1 Kit Romeu Imortal
- 1 Livro Julieta Imortal + Brindes
- 1 Livro O Reino + Brindes
Prêmio Extra: 1 Kit de Esmaltes DOTE.

• Informações.
- Não esqueça de ler o Terms &Conditions que está incluso no Rafflecopter.
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil.
- A promoção vai de 05 de dezembro a 05 de janeiro.
- Será apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo.
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma.
- O sorteado será anunciado neste post após o dia 05 de janeiro de 2013.
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado. 
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado.
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase: "Ano Novo Prêmiado só com o #vamoslerumlivro e a @Novo_Conceito"


Rafflecopter: a Rafflecopter giveaway

ATUALIZADO:
Então gente, o sorteio já acabou e a ganhadora foi a Fernanda! Parabéns para ela, que faça um bom proveito dos livros. E se você não ganhou, nada de desanimar, hein?

 
Layout de Giovana Joris